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A GRAÇA E O AMOR DE DEUS

Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a
graça (Rm 5.20).

Esse versículo da Carta de Paulo aos Romanos coloca em cheque os conceitos religiosos de
muitas pessoas.

O religioso pensa que Deus deve gostar mais dos “bonzinhos”, dos “santinhos”, que Deus deve
derramar mais do Seu amor e da Sua graça sobre quem merece mais.

Mas a Bíblia diz o oposto: onde havia mais pecado, Ele derramou mais da Sua graça. A palavra
“abundar” significa “ter algo sobrando, saindo pelas beiradas”.

Se há na sua vida uma grande quantidade de pecado, quero lhe dar uma boa notícia: há uma
quantidade ainda maior da graça do Senhor disponível para você.

Deus é gracioso. Nós falamos muito da graça, mas nem todos compreendem o seu significado.
As palavras tendem a perder o seu sentido com o uso excessivo.

A palavra “caridade”, por exemplo, originalmente significava “o amor mais profundo de


Deus”, mas hoje não passa de “esmola”. Renove o sentido da palavra graça em seu coração.

1. O QUE É A GRAÇA
Philip Yancey é um escritor e jornalista cristão americano disse: “Graça significa que não há
nada que eu possa fazer para Deus me amar mais e graça significa também que não há nada
que eu possa fazer para Deus me amar menos”.

Segundo essa definição, nada, nem entregar o próprio corpo para ser queimado, fará com que
você seja mais amado por Deus.

E, mesmo que você cometa o pecado mais terrível, o amor d’Ele por você permanecerá
inalterado.

Você faz bem em querer agradar a Deus. Mas nada do que você fizer mudará o amor d’Ele por
você. Você não precisa correr e se esforçar para conseguir o favor de Deus.

Deus já está sorrindo para você. É a graça de Deus que qualifica você. Graça é uma coisa louca
mesmo, é para quem não merece.

A definição teológica de graça é “favor imerecido”, é Deus dando e fazendo tudo para quem
não merece nada.
Os romanos interpretaram mal o conceito bíblico de que, onde abundou o pecado,
superabundou a graça de Deus.

Logo, eles concluíram que, se há mais graça onde há mais pecado, então quanto mais se pecar,
mais graça se receberá.

Mas Paulo quis dizer que, se você tropeçar ou falhar, sua falta não mudará o amor de Deus.

Ele continuará com os olhos voltados para você, com a mão estendida e o coração escancarado
para perdoá-lo.

Sempre ouço irmãos dizendo: “Ah, você não sabe quem eu sou! Você não sabe o que eu fiz!”.

Eu não sei quem você é, eu sei quem Deus é; eu não sei o que você fez – e nem me interessa
muito –, mas eu sei o que Jesus fez e continua fazendo.

A Sua graça está estendida a nós.

Precisamos ser o povo da graça, que é gracioso, que é generoso, que estende a mão, que dá
gratuitamente, que não cobra, que não exige merecimento nenhum, o povo que está com o
braço estendido para quem quer que seja, não importando a condição em que venha.

Não vemos nos Evangelhos Jesus usando a palavra “graça”, mas Ele a viveu e a expressou
completamente.

Um judeu jamais encostaria em um leproso, para não ser imundo cerimonialmente, mas Jesus
curou o leproso impondo a mão.

Uma prostituta jamais tocaria em um sacerdote ou fariseu, mas Jesus deixou que ela lavasse
os Seus pés com suas lágrimas.

Jesus ia a banquetes nas casas de políticos corruptos, comia com pecadores. Ele era amigo de
pecadores. Ele é seu amigo também. É por isso que Ele é nosso amigo.

É por isso que Ele pôde morrer por nós, porque Ele é amigo de pecadores. Ele mesmo disse
que ninguém tem maior amor do que este: dar a vida por outro amigo.

Ele deu a vida por você, que é pecador. Isso é graça.

Nós merecíamos a condenação, mas Ele veio e nos deu algo que jamais mereceríamos. Essa
graça nos atinge e também atinge a Deus.

Ela muda a maneira de Deus fazer as coisas, ela altera a lógica dos homens.

No dia em que o homem pecou, Deus ficou em um dilema. Deus é justo, e a Sua justiça diz:
“O homem deve morrer”. Mas Deus é amoroso, e Seu amor diz: “Eu quero salvar o homem”.
Todavia, o amor não pode contradizer a justiça. Mas houve um dia, lá na cruz do Calvário, que
a graça e a justiça se encontraram e se beijaram.

A graça de Deus, o Seu amor, que Ele tanto quis expressar ao homem, se encontrou com a Sua
justiça lá na cruz.

Na cruz, a justiça de Deus foi satisfeita: o homem Jesus morreu a morte de todos os homens.
Assim, a Sua justiça foi satisfeita, mas sem negar o Seu amor.

Que você possa entender o quanto você é amado! Deus o ama você com eterno amor (Jr 31.3).
Quando você conhece a graça de Deus, você não quer fazer coisas para conquistá-lO.

Antes, você fica constrangido com tanto amor e deseja mostrar gratidão, você quer retribuir,
mostrar que também O ama.

Este é o verdadeiro cristianismo: o desejo de corresponder ao amor de Deus.

2. A GRAÇA E A LÓGICA DE DEUS


Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a
graça (Rm 5.20).

Todos sentem que, diante da injustiça, algum preço tem de ser pago.

Um estuprador de criancinhas não pode simplesmente sair livre; um assassino não pode
simplesmente dizer: “sinto muito”.

A graça é baseada no preço que Jesus pagou na cruz. E, porque já foi pago, Deus não cobra
coisa alguma. A graça de Deus altera Sua matemática.

Pela lógica, onde há mais erro, mais injustiça e mais crime, precisa haver mais polícia, mais
punição, mais castigo.

Mas a graça não é humana, não é deste mundo. A graça veio do céu, ela desceu com Jesus.
Jesus é a encarnação da graça de Deus, do amor de Deus por nós.

Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus
Cristo (Jo 1.17).

O filme O Último Imperador conta a história do último imperador da China.

Narra o filme que, em sua infância, se o imperador fizesse algo errado, ele não poderia ser
castigado. Então, um servo apanhava em seu lugar. A mesma coisa aconteceu conosco.

Nós havíamos pecado, mas Jesus Se fez servo e sofreu a punição em nosso lugar. Ele Se fez
servo para fazer de você um filho do imperador.

Se você nasceu de novo, você agora é filho do imperador.


A PARÁBOLA DA OVELHA PERDIDA
Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E murmuravam os
fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles. Então, lhes propôs
Jesus esta parábola: Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo
uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até
encontrá-la? Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E, indo para casa, reúne
os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha
perdida. Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende
do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento (Lc 15.1-7).

Jesus sempre mostrou muito maior simpatia por pessoas honestas. Pecadores, sim, mas
pecadores que honestamente assumiam seus erros e procuravam mudança.

Ele rejeitava os fariseus certinhos, bonitinhos, santinhos, enganando a si próprios (e tentando


enganar a Deus), pensando não ter erros.

A graça de Deus foge completamente da nossa visão comercial. Ninguém deixaria noventa e
nove ovelhas no deserto para buscar apenas uma que se perdeu.

Enquanto estivesse procurando a ovelha perdida, um lobo ou um ladrão viria e levaria as que
ficaram. Mas essa não é a lógica de Deus.

Jesus, o bom pastor, está atrás dessa ovelha perdida.

Se você fosse o único pecador na face da Terra, Jesus ainda assim viria morrer em seu lugar,
porque Ele o ama e o conhece pelo nome.

Você consegue perceber esse amor em sua vida? Quando conseguimos compreender esse
amor, ele nos cura e altera completamente nossa vida.

A OFERTA DA VIÚVA
Assentado diante do gazofilácio, observava Jesus como o povo lançava ali o dinheiro. Ora,
muitos ricos depositavam grandes quantias. Vindo, porém, uma viúva pobre, depositou duas
pequenas moedas correspondentes a um quadrante. E, chamando os seus discípulos, disse-
lhes: Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram
todos os ofertantes. Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua
pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento (Mc 12.41-44).

A graça tem uma matemática diferente. Jesus estava olhando as pessoas ofertando no
gazofilácio.

Algumas lançavam grandes ofertas, mas veio uma viúva e colocou lá dentro duas moedas.
Ele disse que a viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes.
Imagine como se sentiram os grandes doadores! Todavia, Deus não olha o valor absoluto do
que é material, mas o valor que aquilo tem para nós.

A graça de Deus nos ensina que nada que diz respeito a nós é tão grande que Deus não possa
fazer, mas também que nada é tão pequeno que não seja importante para Ele.

Deus se importa com o sapato que você calça, com a roupa que você veste. Ele se importa com
o seu trabalho e mesmo com o carro que você dirige.

Deus se importa se você fica doente, se importa se você passa necessidade. Ele se importa com
tudo que diz respeito à sua vida.

Porque se nós, que somos maus, damos importância a tudo que diz respeito aos nossos filhos,
muito mais Deus cuidará dos Seus próprios filhos.

Eu tenho uma filha e tive que aprender a valorizar tudo o que ela valoriza. Como homem, não
ligava para a maioria das coisas de menina, mas hoje valorizo até um prendedor de cabelo.

A questão é que, se é importante para ela, então é importante para mim também.

Não é para meu uso, pois nem cabelo para usar prendedor eu tenho – e cada dia tenho menos
–, mas, se é importante para elas, é importante para mim também.

Há algo que é importante para você? Saiba que é importante para Deus também.

Alguns religiosos dizem: “Não fique incomodando Deus com essas coisinhas insignificantes”.
Mas essa postura é maligna.

Deus tem prazer em ouvir você orar a respeito das suas coisas, em ouvir suas histórias e ajudar
em suas lutas.

Ora, eu, como pai, tenho prazer de ver a minha filha estudar na escolinha. Ela fica ansiosa no
dia. Mas jamais desvalorizo sua luta, porque é algo importante para ela.

Deus age da mesma forma conosco.

Deus não é apenas Deus, Ele é o nosso pai. Você pode chamá-lO de pai, você pode dizer: “Pai,
é o seguinte, eu estou com medo de fazer a prova de matemática”.

Então, o pai responde: “Vamos estudar juntos, vamos desenvolver essas equações”. Não
importa o que você tem passado, não importa se as pessoas dizem que algo é insignificante.

A graça de Deus é do tamanho da sua necessidade.

É maravilhoso chamar Deus de pai, é mais que retórica teológica, é mais do que uma expressão
bonita para ser usada em orações solenes. É um fato.
Conheço pessoas que oram o Pai Nosso todos os dias, mas quantas percebem de fato que têm
um pai que cuida delas?

Quantas descansam na graça, na generosidade e na abundância da casa desse pai? Quantas se


sentem aconchegadas em saber que estão juntas do pai?

3.UM DEUS QUE NÃO DESISTE


Quantas vezes temos nos prostituído espiritualmente? Quantas vezes temos nos desviado? Mas
Jesus não desiste, a graça d’Ele sempre vem atrás de nós.

O homem pode estar arrebentado, prostituído, doente, viciado. Mas Ele sempre diz: “Vem
assim mesmo, eu vou cuidar de você. Vou mudar você!”.

Deus nos aceita em qualquer circunstância.

Até a conversão nos parece uma grande loucura. Imagine um jovem de dezessete anos. Você
prega para ele, mas ele rejeita Jesus porque está novo ainda, quer deixar para mais tarde.

Esse jovem desperdiça sua vida no pecado e só vem aos 30, 40, ou até aos 80 anos. Nessa hora,
quando está no fim da sua vida, alguém lhe diz: “Por que você não vem para Deus agora?”.

Ele pensa consigo: “Minha vida já acabou mesmo, não tenho mais nada a perder”. Se você
fosse Deus, você o aceitaria? O que você faria?

Mas nós não somos Deus. Só há um Deus e esse Deus é gracioso. Aquela pessoa aceita a Jesus
e o Senhor a recebe com os braços abertos, dizendo: “Por oitenta anos, eu o esperei”.

Deus sabe que essa pessoa está vindo só porque tem medo do inferno, mas Ele a aceita assim
mesmo, porque a ama tanto. Essa é a graça de Deus.

Eu sirvo a Deus porque essa graça me conquistou. Eu amo o Senhor. Eu amo a Sua presença.
Eu amo o Seu amor.

Para mim, não há gozo maior que Sua unção e Sua voz suave sussurrando ao meu coração. Eu
amo Sua Palavra, Suas promessas, Sua vida residente em mim. Eu amo o Senhor.

O que eu quero é Ele. Eu quero estar ligado à Sua divindade, enxertado n’Ele, bebendo d’Ele,
comendo d’Ele.

Sua graça me fascina, é amor demais, está acima do que a lógica humana pode aceitar.

Gosto de pensar que meu destino era a condenação, mas Ele me trouxe para Sua festa.

Nós não merecemos nada, mas Sua graça nos alcançou. Há uma história interessante e muito
peculiar que ilustra esse aspecto da graça de Deus.
Um casal estava com o casamento marcado. Eles reservaram um grande salão para a festa
do casamento e contrataram um buffet famoso para servir a comida. Pagaram tudo
antecipadamente. Alguns dias antes do casamento, porém, o noivo ficou em dúvida e resolveu
não se casar mais.
A noiva foi até o bufê para desfazer o contrato, mas o dono do bufê não aceitou, porque já
estava tudo preparado. “No dia marcado, haverá uma festa, ou então você pega todo o
material da festa e leva para a sua casa”, disse ele. Aquela moça resolveu fazer algo inusitado,
decidiu usar aquela festa para falar de Jesus. Ela tinha reservado um bufê muito rico, os
garçons serviriam com fraque e gravata borboleta. Os talheres eram de prata e o lugar, muito
elegante.
Ela saiu, convidou todos os mendigos, abandonados, rejeitados e os que perambulavam pelas
ruas para que fossem à sua festa. No dia da festa, os garçons nunca tinham visto tantos
miseráveis reunidos e os mendigos nunca haviam comido tão bem na vida, com talheres de
prata, servidos por garçons vestido de fraque. O mesmo contrato que não permitia pegar o
dinheiro de volta, obrigava os garçons a servir qualquer convidado que estivesse ali.

Foi exatamente o que Jesus fez. Nós não merecíamos estar na festa, mas Ele colocou os
melhores talheres e a melhor comida diante de nós e nos convidou para a melhor festa.

É disso que o coração de Deus está cheio. Nós precisamos sair e convidar as pessoas para
virem festejar com o Senhor, porque o nosso Deus já preparou a ceia.

Eu quero desafiá-lo a se ver naquela ovelha perdida que o pastor foi atrás.

Seja como aquele filho pródigo que gastou tudo dissolutamente, mas que foi aceito de volta
pelo pai. Você é amado de Deus.

No seu evangelho, João não menciona o seu próprio nome. Todas as vezes que ele tem que se
referir a si mesmo, ele diz “aquele discípulo que Jesus amava” (Jo 13.23; 20.2; 21.7; 21.20).

João não se identifica como sendo apóstolo, o discípulo de Jesus ou o autor do evangelho. Ele
apenas diz: “Eu sou aquele que Jesus amava”.

E quem é você? Tenha a mesma resposta de João: “Sou aquele que Jesus ama”.

O amor romântico é a experiência mais próxima da graça pura de Deus. É aquela situação em
que alguém sente ser a pessoa mais desejável, mais atraente, mais companheira do planeta.

Ele sabe que alguém fica acordado à noite pensando nele. Alguém que lhe perdoa antes que
peça, que organiza sua vida em torno da dele.

Alguém que lhe ama exatamente como ele é. Assim são o amor e a graça de Deus.

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