Sei sulla pagina 1di 5

OAB/PR

2007/2 - QUESTÃO 01:

Felipe, casado com Sandra pelo regime da comunhão universal de bens,


decide se separar. Ocorre que o patrimônio do casal é composto pelo
imóvel em que residem além de cinco automóveis. Um deles é utilizado
freqüentemente por Sandra, e os outros quatro são valiosos veículos
esportivos, guardados como verdadeiras jóias na grande garagem do imóvel
do casal. Os veículos correspondem a cerca de 70% do patrimônio do casal.
Felipe, então, entra em contato com seu irmão Fernando e lhe propõe a
celebração de um contrato de compra e venda dos automóveis. Fernando,
porém, nada pagaria a Felipe: limitar-se-iam à celebração do contrato, de
modo que, quando se consumasse a separação entre Felipe e Sandra,
Fernando restituiria os veículos ao irmão. O contrato é celebrado em 10 de
abril de 2007, e Fernando assina, desde logo, os recibos de transferência
dos automóveis, recibos estes que ficam na posse de Felipe, para que, após
a separação, proceda-se o registro administrativo da nova transferência em
favor de Felipe. Ocorre que Felipe, imprudente, deixa os recibos de
transferência firmados por Fernando no cofre de casa — do qual, supõe,
sua esposa não teria o segredo. Sandra, já desconfiada dos negócios do
marido, descobre o segredo do cofre e encontra os recibos de transferência.
Diante dos fatos narrados, responda, justificadamente: A) Qual seria o
fundamento de direito material da eventual demanda cabível para que
Sandra obtenha a desconstituição do negócio e a restituição dos veículos?
B) A hipótese é de nulidade ou de anulabilidade? C) Qual o prazo para a
eficaz propositura da demanda cabível?

2007/1 - QUESTÃO 02:

Fábio e Helena vivem em união estável há dois anos. Ambos têm interesse
em adotar um bebê. Fábio tem 19 anos de idade e Helena tem 17 anos de
idade. Conversando com um amigo, Fábio e Helena são desencorajados a
adotar, uma vez que, segundo o interlocutor do casal, somente as pessoas
casadas podem adotar em conjunto. Além disso, a lei não autoriza, em
hipótese alguma, a adoção por menores de 18 anos, o que não permitiria a
adoção por Helena. Por derradeiro, a diferença de idade entre adotante e
adotado deveria ser maior do que 18 anos, o que também impossibilitaria
que Helena obtivesse a adoção. Pergunta-se: as informações prestadas ao
casal estão corretas? Por quê? Justifique e fundamente a resposta.
2006/3 - QUESTÃO 03:

Um homem, que acabara de ficar viúvo, apresenta-lhe um testamento, do


tipo cerrado, que a falecida esposa deixou. O homem pretende contratá-lo
para as providências do inventário e, para isto, você colhe as informações
necessárias, examina com cuidado o documento e, achando-o conforme,
presta todos os esclarecimentos sobre o procedimento a ser feito. De posse,
então, da procuração, você começa a atuar na solução da causa do cliente.
Considerados estes fatos, pergunta-se: a) Qual é a condição indispensável
para a execução do testamento? b) Qual é o tipo de procedimento deve ser
adotado para viabilizar a execução do testamento? c) Qual é a finalidade
precípua da medida a ser adotada no interesse de seu cliente? Justifique e
fundamente sua reposta.

2006/2 – QUESTÃO 04:

Brás Cubas tinha 74 anos, era solteiro, não tinha filhos nem outros
descendentes ou ascendentes, e expirou em sua bela Chácara de Catumbi às
duas horas da tarde de uma sexta-feira (dia 25) do mês de agosto de 2006,
deixando um patrimônio de R$ 300.000,00. Em testamento público,
formulado de modo a atender a todos os requisitos legais de validade,
nomeou como legatário Assis Machado, a quem deixou todos os direitos
sobre sua invenção devidamente patenteada, o famoso “Emplasto Brás
Cubas”. Brás Cubas deixou um único irmão, Quincas Borba. Assis
Machado, a seu turno, é pai de Bento Casmurro Machado. Descobriu- se,
porém, que Brás Cubas foi dolosamente envenenado por Assis Machado, o
que lhe causou um problema respiratório agudo e sua morte. Perguntase: a)
Sob que fundamento seria possível afastar o direito de Assis Machado à
sucessão de Brás Cubas? b) Qual o prazo para a propositura da ação
cabível? c) Trata-se de prazo prescricional ou decadencial? d) Quem se
beneficiará da eventual perda dos direitos sucessórios por parte de Assis
Machado: Bento Casmurro Machado, Quincas Borba ou ambos? Por quê?

2006/1 – QUESTÃO 05:

Antonia, viúva de Manoel, contrai segundas núpcias com Joaquim, no dia


31 de outubro de 2005, após regular procedimento de habilitação. Do
casamento entre Antonia e Manoel nasceram Manoel Júnior e Antonieta.
Ocorre que Antonia, quando casou com Joaquim, ainda não havia realizado
o inventário dos bens de Manoel. Considerando apenas os fatos narrados,
pergunta-se: O casamento entre Antonia e Joaquim é nulo? Por quê? Qual o
regime de bens aplicável, como regra, a casos como o narrado acima? A
resposta deve ser justificada, inclusive com a menção dos dispositivos
legais aplicáveis.

2006/1 – QUESTÃO 06:

José casou-se com Maria em 20 de fevereiro de 2005, pelo regime da


participação final nos aqüestos. José, quando da celebração do casamento,
já era proprietário de um bem imóvel. Maria, por sua vez, quando do
casamento, já era proprietária de cinco bens imóveis. Durante casamento,
em 20 de agosto de 2005, nasceram quadrigêmeos, Luiz, Luíza, João e
Joana, filhos de José e Maria. Em 20 de janeiro de 2006, José faleceu.
Nenhum bem foi adquirido no curso da sociedade conjugal, permanecendo
os cônjuges, até o falecimento de José, apenas com os bens que levaram
para o matrimônio. Quando do falecimento de José, o bem imóvel de que já
era proprietário antes do casamento, valia R$ 60.000,00 (sessenta mil
reais). Os bens imóveis de propriedade de Maria valiam R$ 30.000,00
(trinta mil reais) cada um. Pergunta-se: Quanto caberá à Maria a título de
participação final nos aqüestos? Quanto caberá a cada um dos herdeiros a
título de herança? A resposta deve ser justificada, inclusive com a menção
dos dispositivos legais aplicáveis.

2005/2 – QUESTÃO 07:

Quando Gregor Samsa acordou de sonhos intranqüilos, percebeu que seu


casamento havia se transformado em um tormento monstruoso. Por isso, no
dia 12 de dezembro de 2004, deixou o lar conjugal, onde continuaram
residindo sua esposa Leni e seus 4 filhos, Ocorre que, em 12 de janeiro de
2005, um mês depois de sua separação de fato, Gregor veio a falecer,
deixando quatro filhos, todos havidos durante o casamento:
Franz, Kafka, Frieda e Klamm. Na data do falecimento de Gregor, o
patrimônio deste consistia exclusivamente em: 1) um apartamento na Rua
do Castelo, no valor de R$ 100000,00 (cem mil reais) - calculado na data
do falecimento -, adquirido por meio de contrato de compra e venda em 15
de dezembro de 1999 e; 2) uma grande área de terras na cidade de K. no
valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) - calculado na data do falecimento
-, adquirido antes do casamento com Leni, ambos os bens registrados em
nome de Gregor. Na data do falecimento não havia qualquer bem adquirido
em nome de Leni. Sabendo que Gregor e Leni eram casados pelo regime da
comunhão universal de bens, e supondo que o falecido não deixou qualquer
dívida e que seu enterro foi pago por meio do seguro-funeral, responda: a)
à luz do Código Civil brasileiro, Leni é herdeira de Gregor Samsa? Por quê
(a fundamentação deverá contemplar expressamente o(s) artigo(s) do
Código Civil sobre a matéria)? b) Calcule o valor do quinhão (em reais)
que caberá a cada um dos herdeiros.

2005/1 – QUESTÃO 08:

1) Antônio, viúvo desde janeiro de 2000, é pai de Bruno, Cláudio, Daniela


e Ernesto. Em 15 de janeiro de 2001, Antônio realizou testamento público,
na forma da lei, no qual dispôs o seguinte: a seu filho Bruno deixa metade
da denominada parte disponível de seu patrimônio; a Fábio, seu melhor
amigo, deixa o terreno situado na Rua dos Anzóis, n° 77, Bairro Ribeirinho,
na cidade de Rio Claro; a sua filha Daniela, deixa as jóias da família.
Declara que todas as disposições testamentárias se referem à parte
disponível da herança. Declara, ainda, deserdado o filho Cláudio, sob o
fundamento de que este não se casou com a mulher por ele indicada, filha
de um grande amigo da família. Nessa data, o terreno da Rua dos Anzóis
valia 60 mil reais, as jóias valiam 8 mil reais e o patrimônio total de
Antônio era de 300 mil reais. Antônio morre em 12 de janeiro de 2004.
Sabendo-se que o valor total do patrimônio de Antônio na data de sua
morte era de 160 mil reais, já incluidos aí o terreno situado na Rua dos
Anzóis, que na data da morte de Antônio valia 70 mil reais, e as jóias de
família, que na mesma data valiam 10 mil reais, responda: a) Qual valor ou
fração da herança caberá a cada filho do falecido? b) E válida a deserdação
de Cláudio? Por quê? c) Todas as disposições testamentárias serão
juridicamente eficazes? d) Os legados deverão ou não ser entregues aos
respectivos legatários? Explique e fundamente completamente sua resposta.

2004/3 – QUESTÃO 09:

Em 15 de outubro de 1970. Maria encontrou, na porta de casa, um cesto


com um bebê. Piedosa. Maria logo se afeiçoou pela criança, e decidiu
registrá-la como seu próprio filho sem qualquer das formalidades inerentes
à adoção. A criança, deu-se o nome de Bernardo. Em 1975, Maria se casa
com Antônio e tem, em 1977, um casal de gêmeos, seus filhos
consangüíneos, chamados Cláudio e Débora. Ao longo da vida, Maria
sempre tratou os três filhos igualmente, sem fazer distinção entre Bernardo
e os filhos consangüíneos. Perante o meio social em que vivia a família,
todos acreditavam que Bernardo era, realmente, filho de Maria. Em 10 de
janeiro de 2004 Maria faleceu. Cláudio, então, convence Bernardo a fazer
um exame de DNA, que comprova cabalmente não ser Bernardo
descendente genético de Maria. Poucos dias depois, munidos do exame em
DNA, Cláudio, Débora e Antônio propuseram ação declaratória de nulidade
do registro civil de Bernardo, sustentando a falsidade do dado relativo à
maternidade. Visam, com isso, desconstituir o direito à herança. Qual a
defesa de direito material que pode ser argüida em favor de Bernardo?
Fundamente plenamente sua resposta.

Potrebbero piacerti anche