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Lei Penal no Tempo: A lei penal começa a vigorar na data expressa em seu
bojo. Em caso de omissão, ela começa a vigorar quarenta e cinco dias após sua
publicação, no País, e em três meses no exterior (Vacância da Lei). A revogação
da Lei Penal se opera com a edição de nova lei, e sua revogação pode se efetivar
total (ab-rogação) ou parcialmente (derrogação). A lei penal pode ser temporária
(com prazo fixado de vigência), ou excepcional (criada para ser aplicada em
evento emergencial ou furtivo).
Aplica-se também a Lei Penal Brasileira nos atos praticados por, ou contra,
brasileiros no exterior, sem prejuízo das previsões contidas no artigo 7º do CPB.
Aquele que, de qualquer modo, concorre para o crime incide na pena a este
cominada, na medida de sua culpabilidade.
DAS PENAS
quando a pena máxima aplicada não for superior a quatro anos, ou igual ou
inferior a um ano.
MEDIDAS DE SEGURANÇA
Logo, as Medidas de Segurança não são penas, e, sim, sanção penal de caráter
preventivo e curativo, pretendendo evitar que o autor de algo tido como infração
penal, inimputável ou semi-imputável, mostrando periculosidade, volte a cometer
outro delito penal.
Retroatividade de Lei – (Artigo 107, inciso III) – A criação de lei nova, que
deixa de considerar como crime conduta anteriormente considerada delituosa,
extingue a punibilidade pela aplicação do princípio do “abolitio criminis”, contido
no artigo 2º do CPB (que trata da lei penal no tempo).
A prescrição da pena de multa ocorrerá em dois anos, quando a multa for a única
cominada ou aplicada.
Perdão judicial – (Artigo 107, inciso IX) – Configurado o crime (de lesão
corporal culposa – sem intenção), pode o juiz conceder o perdão judicial. O
perdão pode ser concedido de ofício pelo juiz, ou em razão de requerimento feito
pelas partes.
Perceba que o art. 312 do CP, apesar de fazer expressa menção ao termo, não
o conceitua e, sem esta definição, é inviável a incidência do dispositivo.
São considerados funcionários públicos, para fins penais, quem exerce cargo,
emprego ou função pública.
cargos públicos: são as mais simples e indivisíveis unidades de competência
a serem expressadas por um agente, previstas em um número certo, com
denominação própria, retribuídas por pessoas jurídicas de direito público e
criadas por lei.
PECULATO – CP 312:
Vem de peculatu – pecus: gado – em certa época foi o gado a base das
fortunas.
2. Sujeitos.
Ex: funcionário que usa um trator público em sua casa e depois devolve.
2. Sujeitos:
2. Sujeitos:
2. Sujeitos.
2. Sujeitos
2. Sujeitos:
CONCUSSÃO – CP 316
2. Sujeitos
8. Causa de aumento de pena. Está prevista no §1º do art. 317 do CP, configura
a chamada corrupção exaurida (A pena é aumentada de um terço, se, em
conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de
praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional).
Para configurar a prática do delito previsto no art. 318 do CP, é necessário que
o funcionário público esteja investido na função de fiscalizar a entrada e a saída
de mercadorias do território nacional.
DA PREVARICAÇÃO – CP 319
2. Sujeito
b) Passivo. O Estado
A prevaricação militar está prevista no art. 319 do CPM e é punida com pena
de 6 meses a 2 anos. Verifica-se então que a diferença principal entre as duas
tipificações do delito está na pena aplicada.
3. Sujeitos
b) passivo. O Estado
3. Sujeitos
a) ativo. Funcionário público
Pela Lei 8112/90, constitui o abandono a ausência intencional por mais de trinta
dias consecutivos.
a) ativo: somente funcionário público nomeado, porém sem ter tomado posse;
na segunda hipótese, há de estar afastado ou exonerado.
b) passivo: Estado.
2. Sujeitos
3. Elemento subjetivo do tipo. O dolo, não existe a forma culposa, nem se exige
elemento subjetivo do tipo específico.
DO ABUSO DE AUTORIDADE
O particular pode responder por abuso de autoridade desde que cometa o crime
juntamente com uma autoridade e, desde que, saiba da qualidade de autoridade
do comparsa.
Pessoa jurídica pode ser vítima de abuso de autoridade. Só que além desse
sujeito passivo principal ou imediato, temos um sujeito passivo mediato ou
secundário; b) Sujeito passivo mediato ou secundário – É o Estado. Porque o
abuso de autoridade significa sempre uma irregular prestação de serviço público.
O STJ decidiu que se o juiz militar arquiva inquérito por abuso de autoridade, é
cabível a impetração de mandado de segurança pelo MP estadual/federal. A
decisão de arquivamento proferida pelo juiz militar incompetente subtrai do MP,
como titular da ação penal, o direito de formar a opinio delicti e ajuizar ou não a
ação penal.
Por que a Justiça Militar não julga esse crime? O crime de abuso de autoridade
não é crime militar, pois não está previsto no Código Penal Militar. Entretanto,
havendo concurso de crimes entre crime militar e crime de abuso de autoridade,
haverá separação de processos (art. 79, I, CP)
A lei 9.459 de 15 maio de 1.997 além de criar novas categorias para a “lei de
racismo”, também acresceu ao artigo 140 do Código Penal, o parágrafo terceiro,
criando com isso a figura da injúria qualificada, in verbis:
O parágrafo terceiro do art. 140 do Código Penal ainda sofreu nova alteração no
ano de 2.003, com a Lei nº 10.741, quando então foram incluídas duas novas
categorias, pessoa idosa ou portadora de deficiência, passando a vigorar da
seguinte forma:
No crime defino na Lei nº 7.716/89 a ofensa é dirigida a toda uma raça, a qual é
caracterizada por um fato pejorativo, por sua vez, na injúria qualificada do
parágrafo terceiro do Código Penal, a ofensa é direcionada a honra subjetiva do
indivíduo, ofensa esta que é agregada à raça, cor, etnia, religião ou origem.
Esta do ponto de vista antropológico é uma categoria social, ou seja, mesmo que
biologicamente não haja evidências da existência de grupos raciais humanos, os
grupos sociais dividem a humanidade e as sociedades a partir de traços
fenotípicos.
A religião é toda crença, e aqui cabe fazer uma observação, o ateísmo não está
abrangido pela “lei de racismo”, vez que não é uma religião, mas uma filosofia
de vida.
Por fim, está a figura da procedência nacional, a qual deve ser vista de modo
ampliativo, devendo não ser entendida apenas a nacionalidade do indivíduo,
mas também sua origem regional.
Deste modo, após traçarmos os aspectos históricos e analisarmos cada uma das
categorias abrangidas pela “lei de racismo”, importante se faz a análise do art.
20 desta lei, o qual diz:
Não obstante nossa posição há autores que defendam ainda a inclusão da etnia
no rol dos crimes imprescritíveis, por entenderem que a etnia está ligada
intrinsecamente ao conceito de raça.