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DE
CRÉDITO
SUMÁRIO
2 – CONCEITO.................................................................................................................................
3 – PRINCÍPIOS...............................................................................................................................
3.1. Literalidade
..........................................................................................................................................................
3.2. Cartularidade
..........................................................................................................................................................
3.3. Autonomia
..........................................................................................................................................................
3.4. Abstração
..........................................................................................................................................................
3.5. Independência
..........................................................................................................................................................
4 – NATUREZA JURÍDICA...............................................................................................................
5 – CLASSIFICAÇÃO......................................................................................................................
2
5.2.1. Públicos
..........................................................................................................................................................
5.2.2. Privadas
..........................................................................................................................................................
5.3.1. Nominativos
..........................................................................................................................................................
5.3.2. à Ordem
..........................................................................................................................................................
5.3.3. Ao Portador
..........................................................................................................................................................
6 – CRIAÇÃO E EMISSÃO..............................................................................................................
7 – ATRIBUTOS...............................................................................................................................
7.1. Aceite
..........................................................................................................................................................
7.1.1. Conceito
..........................................................................................................................................................
7.2. Endosso
..........................................................................................................................................................
7.2.1. Conceito
..........................................................................................................................................................
7.2.2. Figuras
..........................................................................................................................................................
7.2.3. Classificação
..........................................................................................................................................................
3
7.2.3.2.1. Endosso-mandato ou endosso-procuração
..........................................................................................................................................................
7.3. Aval
..........................................................................................................................................................
7.3.1. Conceito
..........................................................................................................................................................
7.3.2. Figuras
..........................................................................................................................................................
8 – PROTESTO................................................................................................................................
8.1. Conceito
..........................................................................................................................................................
9 – LETRA DE CÂMBIO...................................................................................................................
10 – NOTA PROMISSÓRIA..............................................................................................................
11 – CHEQUE...................................................................................................................................
4
12 – DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.................................
14 – LEGISLÇÃO.........................................................................................
17 – BIBLI
OGRAFIA ...................................................................................
O tempo é o prazo concedido pelo credor ao devedor para saldar o seu débito.
1
BORGES, João Eunápio. Títulos de Crédito. 2. ed., 9. tiragem. Rio de Janeiro: Forense, 1983, p. 7.
2
REQUIÃO, Ruben. Curso de Direito Comercial. 18. ed., São Paulo: Saraiva, v.2, 1992, p. 290.
3
Cf. BORGES, João Eunápio, Op. cit., p. 7.
5
Ao direcionar a economia monetária a creditória, ampliou-se, decididamente, o
conceito de troca.4 Mas, assim como a troca não gera mercadorias, o crédito não cria capitais,
já sustentava Stuart Mill, pois o crédito redunda na permissão para se usar do capital alheio, o
que, naturalmente, permite um melhor aproveitamento e disseminação deste capital.
2. CONCEITO
4
ALMEIDA, Amador Paes de. Teoria e Prática dos Títulos de Crédito. 12. ed., São Paulo: Saraiva, 1989,
p. 2.
6
O conceito mais difundido e mais aceito, considerados por alguns perfeito 5 é o de
César Vivante, segundo o qual:
A conceituação de Vivante para títulos de créditos é tão boa que vários países a
incorporaram em suas legislações, positivando-a, o próprio Brasil, em seu Projeto de Código de
Obrigações, a perfilha no art. 899.7
3. PRINCÍPIOS
3.1. A LI TE RALI DADE . Vale no título apenas o que nele está escrito. É o
conteúdo, a extensão e a modalidade do direito nele consubstanciado. É decisivo
exclusivamente o teor do título.
5
REQUIÃO, Rubens, Op. cit., p. 291.
6
VIVANTE, César. Tratt. Di Dir. Comm., 5. ed., v. 3, p. 123, Apud MARTINS, Fran, Títulos de Crédito.
3. ed., Rio de Janeiro: Forense, v. 2, 1992, p. 6.
7
BORGES, João Eunápio, Op. cit., p. 11.
8
BORGES, João Eunápio, Op. cit., p. 13.
7
posições se apresentam, uma que entendem que o documento (título) incorpora o direito. 9,
entretanto, a tal entendimento se contrapõe Vivante 10, segundo o qual o título de crédito se
assenta, se materializa em um documento (cártula), sendo que para o exercício do direito
resultante do crédito impõe-se a apresentação do documento. Destarte, para se exigir ou
exercitar qualquer direito oriundo do título de crédito, faz-se mister a apresentação do
documento.
A inoponibilidade das exceções do titular está disposta no art. 104 do C.C., eis
que, a validade do negócio jurídico requer agente capaz, objeto lícito, possível, determinado ou
determinável e forma prescrita e não defesa em lei.
Desta feita, é que, por via da inoponibilidade das exceções, a autonomia pode ser
estudada sob dois aspectos.13
Num primeiro aspecto, é o que trata da oponibilidade pessoal que PODE ocorrer
entre o portador do título e o devedor. Parece razoável a posição de João Eunápio Borges,
9
Idem, p. 12. ALMEIDA, Amador Paes, Op. cit., p. 10.
10
Também endossado por Rubens Requião.
11
Cf. ALMEIDA, Amador Paes, Op. cit., p. 10. REQUIÃO, Rubens, Op. cit., p. 291. BORGES, João
Eunápio, Op. cit., p. 16. MARTINS, Fran, Op. cit., p. 13.
12
Cf. MARTINS, Fran, Op. cit., p. 17 e REQUIÃO, Rubens, Op. cit., p. 296.
13
BORGES, João Eunápio, Op. cit., p. 14-6.
8
segundo a qual nenhum título é criado despropositadamente, sem nenhum nexo causal.14.
Assim sendo, o devedor do título poderá opor-se ao pagamento por exceções pessoais.
Também poderá, em qualquer caso, opor-se por defeito de forma do título ou por má-fé do seu
adquirente, visando prejudicar o devedor, devidamente comprovado, na última hipótese.
3.4. A ABS TRAÇÃO . O título não se liga á causa que lhe deu origem. Decorre
do fato que gerou o título estar desvinculado dele, cumpri-nos ressaltar que “a obrigação
abstrata ocorre apenas quando o título está em circulação, isto é, quando põe em relação duas
pessoas que não contrataram entre si, encontrando-se uma em frente da outra, em virtude
apenas do título.”16Exemplo de títulos não abstratos são a duplicata antes de aceita, pois se
liga a venda mercantil ou a prestação de serviço que lhe deu origem, e a nota promissória
vinculada a contrato.
3.5. A I NDEP E NDÊ NCI A . O título basta em si mesmo, ou seja, é per se stante,
sem necessidade de outro documento para completá-lo (compiutezza)17-A. São exemplos a letra
de câmbio e nota promissória. Ao contrário, dependentes, são a ação de uma S. A., que se liga
ao seu estatuto e a cédula de crédito rural, ligada à Lei Orçamentária.
14
A hipótese levantada pelo Prof. Fran Martins, (Op. cit., p. 14), segundo a qual se emite uma lera de
câmbio em seu próprio favor e, com o seu aceite, a faz circular, recebendo de um terceiro a quantia nela
expressa, naturalmente por via de endosso, parece-nos que nada mais é do que um mútuo garantido pelo
título. Sendo assim, o nexo causal é um contrato de mútuo, que nos termos do art. 1.262, do Código Civil,
é um contrato gratuito, salvo expressa disposição contratual em contrário.
15
MARTINS, Fran, Op. cit., p. 18.
16
REQUIÃO, Rubens, Op. cit., p. 292.
17-A
BULGARELLI, Waldirio, Op. cit. p. 56
17
MARTINS, Fran, Op. cit, p. 15-7.
9
Atualmente, inclinam-se a doutrina e a jurisprudência no sentido de não haver
novação do crédito anterior por via cambial. (Carvalho de Mendonça, Rubens Requião, Paulo
Lacerda, Saraiva e Arruda, bem como o STF.)
10