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938/81
Introdução:
1. Conceito:
2. Objetivo:
A Política Nacional do Meio Ambiente tem como objetivo tornar efetivo o direito de
todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, como prevê o princípio matriz contido
no caput do art. 225 da Constituição Federal. E por meio ambiente ecologicamente equilibrado
se entende a qualidade ambiental propícia à vida das presentes e das futuras gerações.
Dessa maneira, o objetivo geral da Política Nacional do Meio Ambiente está dividido em:
Preservação,
Melhoramento,
Recuperação do meio ambiente.
Por sua vez, os objetivos específicos estão disciplinados pela lei em questão de uma forma
bastante ampla no art. 4º da Lei em comento:
3. Instrumentos:
Em relação às águas, a Resolução n.º 357 de 2005, classifica as águas em: doce, salgada
e salina. Esta classificação tem por objetivo dar destinação ao uso da água fixando os critérios
de uso, que são estabelecidos pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Quanto à
qualidade dos ruídos, a Resolução n.º 1 de 1990 do CONAMA, deu validade à NBR n.º 10.152
da ABNT, que avalia a intensidade dos ruídos em áreas habitadas, onde deverá ser obedecido
o interesse à saúde e ao sossego público.
Como instrumento da PNMA, o AIA tem caráter preventivo para assegurar que um
determinado projeto, possível de causar danos ambientais seja analisado, levando-se em
consideração as probabilidades de causar impactos ao meio ambiente e que o potencial dano
seja levado em consideração para o processo de aprovação de licença ambiental. Os
procedimentos devem garantir a adoção de medidas de proteção em caso de aprovação para
implantação do empreendimento.
“Art. 1º Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições: [...]
III. Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais
relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou
empreendimento, apresentado como subsídio para a análise de licença requerida, tais como:
relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar,
diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e análise
preliminar de risco.[...]
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) foi instituído dentro da Política Nacional do Meio
Ambiente, por meio da Resolução CONAMA, n.º 001/86 de 23 de janeiro de 1986. É
documento técnico, onde são avaliadas as consequências para o ambiente decorrentes de um
determinado projeto. Nele encontram-se identificados e avaliados de forma imparcial e
técnica os impactos que um determinado projeto poderá causar no ambiente, assim como
apresentar medidas para minimizar os possíveis impactos.
III – Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos,
denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia
hidrográfica na qual se localiza;
Todas essas exigências para o EIA, são de suma importância e devem fazer parte do
Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), para que não sejam levantadas possíveis nulidades.
O RIMA deverá ser divulgado, apresentando as conclusões para que sejam discutidas
junto à população em audiência pública, que permite o esclarecimento de dúvidas e a
apresentação de opiniões da sociedade, principalmente as pessoas do lugar afetado pelo
empreendimento.
O Licenciamento Ambiental já havia sido previsto na Lei n.º 6.938/81, em seu artigo 9º,
inciso IV, como um dos Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente. A Resolução
CONAMA 237/97, definiu que o órgão do SISNAMA é que verificará quando da necessidade
das licenças ambientais específicas de acordo com a natureza, características e peculiaridades
das atividades ou empreendimentos a serem realizados, que tenham potencial para interferir
no meio ambiente.
O Licenciamento Ambiental é ato complexo que envolve vários agentes e deve ser
precedido do EIA/RIMA, que constatará a significância do impacto que será causado pelo
empreendimento.
Toda a atividade que possa gerar algum dano ao meio ambiente, terá como requisito o
licenciamento ambiental. Essas atividades estão elencadas nos anexos da Resolução CONAMA
n.º 237/97.
A ausência de licença caracteriza crime previsto na Lei n.º 9605/98, que dispõe sobre
as sanções penais e administrativas para as condutas lesivas ao Meio Ambiente. A
competência para a concessão das licenças ambientais é dos órgãos que compõem o
SISNAMA, descritos no artigo 6º, da Lei n.º 6.938/81.
Pode-se verificar que as auditorias ambientais são realizadas por diversos motivos, não
somente como anteriormente para assegurar adequação às leis ambientais, evitando punições
ou imposições de indenizações. São hoje recomendadas em caráter regular e sistemático com
a finalidade de auferir o desempenho ambiental das instituições públicas ou privadas, haja
vista a imagem veiculada dos produtos e serviços fazer frente à população.
Para que a PNMA tenha consistência, é necessário que seus instrumentos sejam peças
práticas e desempenhem seus papéis específicos. Os instrumentos foram criados, acreditando-
se ser o caminho a trilhar para a consecução da finalidade da política nacional que é a
sustentabilidade ambiental. Resta verificar se esses instrumentos são deveras eficazes.
Conclusão:
Referências