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Estruturas de

Concreto Armado

Eng. Marcos Luís Alves da Silva


luisalves1969@gmail.com
1
Conteúdo Programático - CP 03
“Cálculo de elementos lineares
à flexão pura”

2
3
4
03.1 Objetivos

5
6
Conceito: a flexão de um elemento
estrutural linear caracteriza-se pela atuação
de momentos fletores, que produzem
tensões normais na seção transversal e a
sua rotação.

7
Conforme os esforços solicitantes que atuam na seção
transversal, além do momento fletor, a flexão pode ser
classificada em:
 Flexão pura: quando se considera apenas o
momento fletor (M) solicitando a seção, que fica
sujeita somente a tensões normais.
 Flexão simples: quando atuam conjuntamente o
momento fletor e a força cortante (M; V), produzindo
tensões normais e tangenciais na seção.
 Flexão composta: quando atuam conjuntamente o
momento fletor e a força normal (M; N), produzindo
tensões normais na seção.

8
Quando o plano solicitante contém um dos eixos
principais de inércia da seção transversal do elemento
linear, a flexão é denominada plana, normal ou reta,
caracterizada por momentos fletores que produzem
rotação apenas em relação ao outro eixo principal da
seção. Em caso contrário, tem-se a flexão oblíqua.
Conforme a classificação da NBR 6118 => 14.3.1,
apresentada no item 3.2 deste texto, denominam-se
vigas os elementos lineares ou barras em que a f1exão
é a solicitação preponderante e o comprimento
longitudinal supera em, pelo menos, três vezes a maior
dimensão da seção transversal.

9
Dessa forma, observada a esbeltez l/h>3, admite-se
que o dimensionamento da armadura de flexão de uma
viga de concreto armado seja feito considerando o
efeito isolado dos momentos fletores, ou seja, como
se as seções estivessem sob flexão pura. O cálculo
da armadura transversal de combate ao cisalhamento
causado pela força cortante é feito em etapa
posterior, também em processo isolado, já conhecida
a armadura de flexão da seção.
Conforme a classificação da NBR 6118 => 14.3.1,
apresentada no item 3.2 deste texto, denominam-se
vigas os elementos lineares ou barras em que a f1exão
é a solicitação preponderante e o comprimento
longitudinal supera em, pelo menos, três vezes a maior
dimensão da seção transversal. 10
11
03.2 Conceitos preliminares

12
A Figura a seguir mostra o esquema de ensaio à
flexão de uma viga de concreto armado, em que se
aplicam forças iguais e simétricas em seu eixo, em
estágios crescentes de carga até a ruptura da peça.
Esse dispositivo de ensaio, conhecido como "ensaio
de Stuttgart", tem a vantagem de permitir,
simultaneamente, a observação do comportamento da
viga sob flexão pura (trecho entre as cargas simétricas)
e flexão simples (trecho entre a carga e o apoio,
denominado "vão de cisalhamento ou de corte“:

13
14
15
16
Assemblage dune cage en acier
17
Coulée dune poutre en béton armé
18
Rupture en flexion d'une poutre surarmée
19
Rupture par flexion poutre sous-armée
Quando uma viga de concreto armado é submetida a
um ensaio como o da Figura 5.1, em cada estágio de
carregamento podem ser medidas ou estimadas
diversas grandezas, como as deformações absolutas e
específicas no concreto e na armadura, flechas,
rotações, etc. Da observação desses ensaios, à
medida que o carregamento assume valores
acrescentes até atingir a ruptura, podem ser
identificadas algumas fases bem definidas no
comportamento da viga, que foram denominadas
"estádios" na literatura técnica brasileira.

20
A Figura 5.2, a seguir, mostra os três estádios
característicos da flexão pura, com as respectivas
distribuições de tensões normais (mostradas à direita
da figura), na seção transversal de concreto armado (à
esquerda da figura) retangular no exemplo e com uma
área de aço à tração As.

21
As figuras a seguir, mostram os três estádios
característicos da flexão pura, com as respectivas
distribuições de tensões normais (mostradas à direita
da figura), na seção transversal de concreto armado (à
esquerda da figura) retangular no exemplo e com uma
área de aço à tração As.

22
A seção sofre rotação em virtude do momento fletor M,
passando da posição indeformada a-a para a’-a’, como
mostra a parte central da Figura 5.2 (corte
longitudinal). Admite-se que a seção permanece
plana até a ruptura da peça, conhecida como
hipótese de Bernouilli. O concreto comprimido sofre o
encurtamento específico ecc e o aço tracionado o
alongamento est.

23
24
25
26
Estádio Ia (peça não fissurada)
Corresponde à fase inicial do ensaio, para valores do
momento fletor não muito elevados M1. As tensões
normais em cada ponto da seção têm variação linear
com sua distância à linha neutra: na zona de tração, a
tensão máxima a, é inferior à resistência à tração do
concreto, e a tensão máxima na zona comprimida, a ,
está ainda longe de atingir a resistência à compressão
do sc concreto.

27
28
Estádio Ib (aparecimento iminente de fissuras)
Com o aumento nos valores de carga, ao final do
estádio I, antes do concreto esgotar sua resistência à
tração e ser iminente o aparecimento da primeira
fissura, o concreto sofre plastificação na zona de
tração, isto é, deixa de haver resposta linear tensão
- deformação no concreto tracionado.

29
30
Estádio II (peça fissurada)
Corresponde à fase de cargas em que o concreto
esgota sua resistência à tração, passando as tensões
normais de tração a ser absorvidas apenas pela
armadura longitudinal. O momento fletor MII é resistido
pelo binário constituido pelas resultantes de tensões de
compressão no concreto, Rcc ,e de tração no aço, Rst.
Apesar de a peça já estar fissurada, o aço tracionado,
com ss < fyd, e o concreto comprimido estão ambos
na fase elástica.

31
Estádio II (peça fissurada)
Corresponde à fase de cargas em que o concreto
esgota sua resistência à tração, passando as tensões
normais de tração a ser absorvidas apenas pela
armadura longitudinal. O momento fletor MII é resistido
pelo binário constituido pelas resultantes de tensões de
compressão no concreto, Rcc ,e de tração no aço, Rst.
Apesar de a peça já estar fissurada, o aço tracionado,
com ss < fyd, e o concreto comprimido estão ambos
na fase elástica.

32
33
Estádio III (iminência de ruptura por flexão)
Para haver aproveitamento integral da capacidade
resistente dos materiais, a ruptura da peça, ao atingir o
estado limite último, deve ocorrer com o
esmagamento do concreto à compressão e o
escoamento do aço à tração.

34
Estádio III (iminência de ruptura por flexão)
Dimensionar uma peça à flexão no ELU significa
estabelecer uma margem momento último de ruptura
(também chamado momento de cálculo ou de projeto)
deve ser igual ao momento característico (ou de
serviço) majorado por um coeficiente de majoração
preestabelecido: MIII = Md = gf x Mk.

35
36
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38
39
03.3 Modos de ruptura à flexão pura

40
A ruptura de um elemento linear de concreto armado à
flexão pura depende, basicamente, da área da
armadura longitudinal de tração, das dimensões da
seção e das resistências do concreto e do aço,
podendo ocorrer num dos modos seguintes:

41
42
43
Rupture par flexion poutre sous-armée
44
45
Rupture en flexion d'une poutre surarmée
46
Betonkonstruktioner-varsletBrud-720p.mov
47
48
49
03.4 Dimensionamento das seções à
flexão pura no estado limite ultimo

50
03.4.1 Hipóteses básicas

51
52
53
54
55
56
57
58
59
03.4.2 Domínios de deformações das
seções no estado limite últimos

60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
03.4.3 Seções retangulares com
armadura simples no estado limite
último

72
03.4.3.1 Princípios

73
74
75
76
77
03.4.3.2 Compatibilidade de
deformações do aço e do concreto

78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
03.4.3.3 Equilíbrio de esforços

89
90
91
92
93
94
95
96
03.4.3 Considerações práticas sobre o
dimensionamento

97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
03.5 PRESCRIÇÕES DA NBR 6118

108
03.5.1 Largura mínima da seção
transversal

109
110
03.5.2 Disposição das armaduras na
largura da viga

111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
Excerto da NBR 6118:

122
03.5.3 Armadura longitudinal mínima

123
124
125
126
127
03.5.4 Armadura longitudinal máxima

128
129
Excerto da NBR 6118:

130
Classe de agressividade ambiental

131
Excerto da NBR 6118:

132
Excerto da NBR 6118:

133
Excerto da NBR 6118:

134
Exemplo 5.8.1, página 216:

Verificar o domínio em que pode ser efetuado o


dimensionamento à flexão de uma seção retangular, com
bw=150mm e d=400mm, sujeita a um momento fletor de
serviço M = 50kN.m. Admitir o concreto com resistência
fck = 20MPa e a armadura de aço CA-50, sendo a classe de
agressividade ambiental da estrutura e CAA I.

135
Exemplo 5.8.1, página 216:
a) Parâmetros da seção transversal
Msd  g f .M  1,4 x50kN .m  70kN .m  70.10 N .10² cm
3

 1kgf 
Msd  70.10 N .10²cm  
3
  7  10 kgf .cm
5

 10 N 
f ck 20 MPa 10kgf / cm²
f cd    14.3MPa   143kgf / cm²
1,4 1,4 1MPa

f yk 500 MPa
f yd    435 MPa  4350 kgf / cm²
1,15 1,15
136
Exemplo 5.8.1, página 216:

b) Coeficientes adimensionais e domínio de dimensionamento

Md
Md  kmdbwd f cd  kmd
2

bwd 2 f cd

Md 7 x105 kgf .cm


kmd  2
 2
bwd f cd 15cmx (40cm) x143kgf / cm²

kmd  0,204

137
Exemplo 5.8.1, página 216:
b) Coeficientes adimensionais e domínio de dimensionamento

kx  1,25  1,917 0,425  kmd

k x  1,25  1,917 0,425  0,204

k x  0,349

138
139
Exemplo 5.8.1, página 216:

140
Exemplo 5.8.1, página 216:

141
Exemplo 5.8.1 página 216:
c) Cálculo da armadura

k x  0,349  k z  1  0,4k x  1  0,4 x0,349  0,860

A área de aço pode ser obtida da expressão:

Md 7  105 kgf .cm


As   As 
k z ds sd 0,860  40cm  4350 kgf .cm2

As  4,68cm²

142
Excerto da NBR 6118:

143
144
Exemplo 5.8.1, página 216:

Da Tabela 5.3, escolhem-se as áreas de aço mais próximas e


imediatamente superiores à calculada, obtendo-se as opções 4f12,5
= 4,91 cm² ou 6f10 = 4,71 cm². Sendo a classe de agressividade
ambiental CAA I, o cobrimento mínimo de concreto para momentos
positivos é Cnom = 25 mm.

Para estribos de bitola 5mm, a armadura em uma camada não é


viável, por ser insuficiente a largura da viga, restando as seguintes
opções, ambas com armadura em duas camadas.

145
Exemplo 5.8.1, página 216:

Para f12.5mm, teremos:


22,5
  5% h  10% h  ok!
452 ,5

146
Exemplo 5.8.1, página 216:

Para f10mm, teremos:


20
  4,4%h  10%h  ok!
450

147
Exemplo 5.8.2 página 216:

No exercício anterior, verificar qual a máxima redução


possível na altura útil da seção para que a peça não seja
superarmada.

Sabemos que:

148
Exemplo 5.8.2 página 217:

Md
d min  kd lim
bw  f cd

7  105 k gf .cm
d min  1,768   31,9cm
15cm  143k gf / cm²

149
Exemplo 5.8.2 página 217:

150
Exercício 1

Cálcular a altura útil (d) e a área de aço (As) para seção


retangular, considerando concreto C25, aço CA-50, bw =
30 cm, Mk = 210 kN.m, kx= kx23 (uso racional dos
materiais).
3,5
k x 23   0,259  k z  0,896  kd  2,517
3,5  10
Md
d min  kd lim
bw  f cd

151
Exercício 1

Md
d  kd
bw  f cd

294 .000 N  m
d  2,517
25 MPa 10k gf 10 N
0,30m   1MPa  2

1,4 cm 1k gf

d  58,96cm  d  59 cm  h  59  3  62 cm

152
Exercício 1
1kgf 100 cm
294 .000 N   1m 
Md 10 N 1m
As   As 
k z ds sd 0,896  62 cm  4350 2
kgf
cm
As  12,17cm  7f16mm  bs  24cm  23,2cm  1camada!
2

153
Exercício 2

Cálcular a altura útil (d) e a área de aço (As) para seção


retangular, considerando concreto C25, aço CA-50, bw =
30 cm, Mk = 210 kN.m, kx= kx34 (seção normalmente
armada ou balanceada).
3,5
k x 34   0,628  k z  0,749  kd  1,768
3,5  2,07
Md
d min  kd lim
bw  f cd

154
Exercício 1

Md  g f .M  1,4 x 210 kN.m  294 kN.m

f ck 25 MPa
f cd    17,9 MPa  179 kgf / cm²
1,4 1,4

f yk 500 MPa
f yd    435 MPa  4350 kgf / cm²
1,15 1,15

155
Exercício 2

Md
d  kd
bw  f cd

294 .000 N  m
d  1,768
25 MPa 10k gf 10 N
0,30m   1MPa  2

1,4 cm 1k gf

d  41,42 cm  d  42 cm  h  42  3  45cm

156
Exercício 2

Md  g f .M  1,4 x 210 kN.m  294 kN.m

f ck 25 MPa
f cd    17,9 MPa  179 kgf / cm²
1,4 1,4

f yk 500 MPa
f yd    435 MPa  4350 kgf / cm²
1,15 1,15

157
Exercício 2
1kgf 100 cm
294 .000 N   1m 
Md 10 N 1m
As   As 
k z ds sd 0,749  42 cm  4350 2
kgf
cm
As  21,49cm2  7f 20mm  bs  24cm  26cm  2camadas!

158
Exercício 5.9 AUTO-AVALIAÇÃO

5.9.1.1 Uma viga tem seção transversal retangular 20 x


50 cm². Considerando a estrutura na classe de
agressividade ambiental fraca (CAA I) e o concreto com
resistência fck = 20 MPa, determinar as armaduras de
f1exão para resistir ao momento de serviço de 100
kNm, para os aços CA-25, CA-50 e CA-60.

159
Exercício 5.9.1, página 222:
a) Parâmetros da seção transversal

Msd  g f .M  1,4 x100 kN.m  140 kN.m

 1kgf 
Msd  140.000 N .m     14.000kgf .m
 10 N 

f ck 20 MPa 10kgf / cm²


f cd    14.3MPa   143kgf / cm²
1,4 1,4 1MPa

160
Exercício 5.9.1, página 222:
a) Parâmetros da seção transversal

Msd  g f .M  1,4 x100 kN.m  140 kN.m

 1kgf 
Msd  140.000 N .m     14.000kgf .m
 10 N 

f ck 20 MPa 10kgf / cm²


f cd    14.3MPa   143kgf / cm²
1,4 1,4 1MPa

161
Exercício 5.9.1, página 222:
a) Parâmetros da seção transversal

a.1) Para o aço CA-25:


f yk 250 MPa
f yd    217 MPa  2170 kgf / cm²
1,15 1,15
a.2) Para o aço CA-50:
f yk 500 MPa
f yd    435 MPa  4350 kgf / cm²
1,15 1,15
a.3) Para o aço CA-60:

f 600 MPa
f yd  
yk
 522 MPa  5220 kgf / cm²
1,15 1,15 162
Exercício 5.9.1, página 222:

b) Coeficientes adimensionais e domínio de dimensionamento

kmd  0,258

Para o aço CA-25  armadura simples!


Domínio 3
Para o aço CA-50  armadura simples!
Domínio 3

Para o aço CA-60  armadura simples!


Domínio 3 163
164
Exercício 5.9.1, página 222:
b) Coeficientes adimensionais e domínio de dimensionamento

kx  1,25  1,917 0,425  kmd

k x  1,25  1,917 0,425  0,258

k x  0,467

165
Exercício 5.9.1, página 222:
c) Cálculo da armadura

k x  0,467  kz  1  0,4k x  1  0,4 x0,467  0,813

c.1) Para o aço CA-25:

A área de aço pode ser obtida da expressão:

Md 14000 kgf .m
As   As 
k z ds sd 0,813  0,45m  2170 kgf .cm2

As  17,62cm²  9f16mm  18,1cm²  bs  30,4cm


166
Exercício 5.9.1, página 222:
c) Cálculo da armadura

k x  0,467  kz  1  0,4k x  1  0,4 x0,467  0,813

c.2) Para o aço CA-50:

A área de aço pode ser obtida da expressão:

Md 14000 kgf .m
As   As 
k z ds sd 0,813  0,45m  4350 kgf .cm2

As  8,79cm²  8f12.5mm  9.82cm²  bs  24cm


167
Exercício 5.9.1, página 222:
c) Cálculo da armadura

k x  0,467  kz  1  0,4k x  1  0,4 x0,467  0,813

c.3) Para o aço CA-60:

A área de aço pode ser obtida da expressão:

Md 14000 kgf .m
As   As 
k z ds sd 0,813  0,45m  5220 kgf .cm2

As  7,33cm²  10f10mm  7,85cm²  bs  28cm

168
Dúvidas ?????

169
Exercício 5.9 AUTO-AVALIAÇÃO

5.9.1.3 Determinar os valores da altura útil e


respectivas áreas da armadura de flexão, de modo que
uma seção retangular de largura bw = 50cm resista a
um momento f1etor de serviço de 1.500 kN.m, para
concreto com fck = 25 MPa e aço CA-50, para duas
condições: a) uso mais racional dos materiais; b) seção
normalmente armada.

170
Exemplo 5.9.3 página 222:
a.1) Cálculo da altura mínima para o uso mais racional

Md
d min  kd lim
bw  f cd

 1000 k gf 
1,4  1.500 k Nm   
d min  2,517   10k N 
25  10k gf / cm² 
0,5m  MPa   
1,4  1MPa 

d min  48,50cm
171
172
Exercício 5.9.3, página 222:
a.2) Cálculo da armadura para uso mais racional

k x  0,259  k z  0,896

Para o aço CA-50:

A área de aço pode ser obtida da expressão:


1000 k gf
1,4  1.500 k Nm 
Md 10k N
As   As 
k z ds sd 0,896  0,485m 
500 MPa 10k gf / cm²

1,15 1MPa

As  111,15cm²  9f 40mm  113,1cm²  bs  68cm


173
Exemplo 5.9.3 página 222:
a.2) Cálculo da altura mínima para seção normalmente armada

Md
d min  kd lim
bw  f cd

 1000 k gf 
1,4  1.500 k Nm   
d min  1,768   10k N 
25  10k gf / cm² 
0,5m  MPa   
1,4  1MPa 

d min  34,07cm  d adotado  35cm


174
Exercício 5.9.3, página 222:
a.2) Cálculo da armadura para seção normalmente armada

k x  0,628  k z  0,749

Para o aço CA-50:

A área de aço pode ser obtida da expressão:


1000 k gf
1,4  1.500 k Nm 
Md 10k N
As   As 
k z ds sd 0,749  0,35m 
500 MPa 10k gf / cm²

1,15 1MPa

As  184,25cm²  15f 40mm  189,00cm²


175
Dúvidas ?????

176
Exercício 5.9 AUTO-AVALIAÇÃO

5.9.1.4 Dimensionar a armadura de flexão de uma viga


de seção retangular, 40 x 175 cm², concreto com fck =
30 MPa e aço CA-50, para um momento característico
M = 2.500 kN.m, supondo a classe de agressividade
ambiental muito forte (CAAIV).

177
Exercício 5.9.1.4, página 222:

a) Majoração dos esforços

Msd  g f .M  1,4 x 2.500 kN.m  3.500 kN.m

 1.000kgf 
Msd  3.500kN.m     350  10 kgf .m
3

 10kN 

178
Exercício 5.9.1.4, página 222:
b) Minoração das resistências

b.1) Concreto

f ck 30 MPa 10kgf / cm²


f cd    21,4 MPa   214 kgf / cm²
1,4 1,4 1MPa

b.2) Aço
f yk 500 MPa
f yd    435 MPa  4350 kgf / cm²
1,15 1,15

179
Exercício 5.9.1.4, página 222:

c) Coeficientes adimensionais e domínio de dimensionamento


Considerando d1=8,5cm,

d  h  d1  175  8,5  166,5cm

Md
Md  kmdbwd f cd  kmd
2

bwd 2 f cd

Md 350.000kgf .m
kmd  
bwd f cd 0,40m  (166,5cm)2 x214 kgf / cm²
2

kmd  0,147 180


Exercício 5.9.1.4, página 222:

kx  1,25  1,917 0,425  kmd

k x  1,25  1,917 0,425  0,147

k x  0,240

k z  1  0,4k x  1  0,4 x0,240  0,904

181
Exercício 5.9.1.4, página 222:
d) Cálculo da armadura

A área de aço pode ser obtida da expressão:

Md 350 .000 kgf .m


As   As 
k z ds sd kgf
0,904  1,665m  4350 2
cm

As  53,46cm²  11f 25mm  54.01cm²

bsdisp  400 mm  100 mm  10mm  290 mm  29cm

bsmín  27.5cm  6f 25  duas.camadas


182
Exercício 5.9.1.4, página 222:
c) Cálculo da armadura
A área de aço pode ser obtida da expressão:
Md 350 .000 kgf .m
As   As 
k z ds sd kgf
0,904  1,665m  4350 2
cm

As  53,46cm²  11f 25mm  54.01cm²

Asmín  0,173%  40cm  170cm  11,76cm²

bsdisp  400 mm  100 mm  10mm  290 mm  29cm

bsmín  27.5cm  6f 25  duas.camadas 183


Exercício 5.9.1.4, página 222:

6  4,91cm²  12,5mm  5  4,91cm²  62,50mm


yCG 
54,01cm²
35,2mm
yCG  35,2mm yCG   100  2,01%  10% 
184 ok!
1750 mm
185
03.6 CÁLCULO DE SEÇÕES
RETANGULARES COM ARMADURA
DUPLA

186
03.6 Fundamentos de cálculo

187
03.6 Fundamentos de cálculo

No cálculo de uma viga de concreto armado com


armadura simples, quando se obtém o coeficiente
do momento kmd > kmdlim (o mesmo que kx >
kxIim ou d < dlim), esse cálculo teria de ser feito no
domínio 4, o que não é conveniente, pois o
dimensionamento resultaria em uma peça
superarmada. Uma primeira alternativa seria
aumentar a altura da viga, para situar o cálculo nos
domínios 3 ou 2, como seção subarmada.

188
03.6 Fundamentos de cálculo
Caso a altura da viga não possa ser aumentada, por
restrições do projeto de arquitetura, pode-se adotar
a opção de reforçar a zona comprimida de concreto,
com a colocação de uma armadura de compressão.
Para o cálculo da seção, o momento fletor de
cálculo, Msd, é dividido em duas parcelas:

189
03.6 Fundamentos de cálculo

190
03.6 Fundamentos de cálculo

191
03.6 Fundamentos de cálculo

192
03.6 Fundamentos de cálculo

193
03.6 Fundamentos de cálculo

194
03.6 Fundamentos de cálculo
03.6.1 Limite de emprego para armadura dupla

195
Exemplo 5.8.3, página 218:

O diagrama de momentos fletores de uma viga


continua, de seção retangular constante, apresenta os
valores de momentos máximos positivo e negativo de 50
kN.m e 75 kN.m, respectivamente. Sendo bw = 15 cm;
fck = 25 MPa, dimensionar a seção, sabendo que, por
razões de projeto, a altura total da viga não pode
ultrapassar 40 cm. Calcular as armaduras das seções
mais solicitadas, com o aço CA-50.

196
Exemplo 5.8.3, página 218:

a) Majoração dos esforços


a.1) Momento máximo positivo

 1000 kgf 
Msd  g f .M  1,4 x50kN.m  70kN.m     7000 kgf .m
 10kN 

a.2) Momento máximo negativo

 1000 kgf 
Msd  g f .M  1,4 x75kN.m  105kN.m     10500 kgf .m
 10kN 

197
Exemplo 5.8.3, página 218:
b) Minoração das resistências

b.1) Concreto

f ck 25 MPa 10kgf / cm²


f cd    17,8MPa   178 kgf / cm²
1,4 1,4 1MPa

b.2) Aço
f yk 500 MPa
f yd    435 MPa  4350 kgf / cm²
1,15 1,15

198
Exemplo 5.8.3, página 218:
c) Cálculo da altura mínima para seção normalmente armada (para
o pior caso)

k x  0,500  kd  1,917

Md
d min  kd lim
bw  f cd

10500 kgf .m
d min  1,917 
kgf
0,15m  178
cm²

dmin  37,9cm 199


Exemplo 5.8.3, página 218:

Admitindo o valor d1=4 cm, resulta h = 41,9 em, maior que a


altura máxima disponível 40 cm. Pode-se concluir, portanto,
que na seção de máximo momento negativo será necessária
uma armadura de compressão, ou seja, a seção do apoio
deverá ser dimensionada com armadura dupla.

d) Cálculo da seção de máximo momento negativo

h  40cm  d1  4cm  d  h  d1  40  4  36cm


Md 10500 kgf .m
kmd  
2
bwd f cd 25MPa  10kgf / cm² 
0,15m  (36cm) 
2
 
1,4  1MPa 
kmd  0,302 200
Exemplo 5.8.3, página 218:

Admitindo o valor d1=4 cm, resulta h = 41,9 em, maior que a


altura máxima disponível 40 cm. Pode-se concluir, portanto,
que na seção de máximo momento negativo será necessária
uma armadura de compressão, ou seja, a seção do apoio
deverá ser dimensionada com armadura dupla.

d) Cálculo da seção de máximo momento negativo

h  40cm  d1  4cm  d  h  d1  40  4  36cm


Md 10500 kgf .m
kmd  
2
bwd f cd 25MPa  10kgf / cm² 
0,15m  (36cm) 
2
 
1,4  1MPa 
kmd  0,302  0,425 (é possível o cálculo com armadura dupla
201
Exemplo 5.8.3, página 218:

Md1  0,272  bw  d 2  f cd

Md1  0,272  0,15m  (36cm)2  179 kgf / cm²

Md1  9465kgf .m

Md2  M d  M d 1  10500  9465  1035kgf .m

202
Exemplo 5.8.3, página 218:
d) Cálculo das armaduras
d.1) Armadura de tração da 1ª parcela de momento fletor
k x  0,500  k z  0,800

M d1 9645 kgf .m
As1   As1 
k z ds sd kgf
0,800  0,36m  4350 2
cm
As1  7,70cm²

203
Exemplo 5.8.3, página 218:

d.2) Armadura de tração da 2ª parcela de momento fletor

Md2 1035 kgf .m


As 2   As 2 
( d  d 2 )  f yd kgf
(0,36  0,03)m  4350 2
cm

As 2  0,72cm²

d.3) Armadura de tração total


As  As1  As 2  7,70cm²  0,72cm²  8,42cm²

204
Exemplo 5.8.3, página 218:

205
Exemplo 5.8.3, página 218:

206
Exemplo 5.8.3, página 218:

d.3) Armadura de compressão

Md2
As 
,

(d  d 2 )  s sd
,

0,500  3cm / 36cm


e sd ,
  0,0035  2,92 / 1000
0,500

e sd  2,92 / 1000  e yd ,50A (2,07 / 1000)


,

s sd  f yd  4350kgf / cm²
,

207
Exemplo 5.8.3, página 218:

Md2
As 
,

(d  d 2 )  s sd
,

1035 kgf .m
As   0,72 cm²
,

(0,36  0,03)  4350 kgf / cm²

As  0,72 cm ²  2f 6.3mm  0,94 cm ²


,

As  0,72 cm ²  2f 8mm  1,01cm ²


,

208
Exemplo 5.8.3, página 218:

e) Cálculo da seção de máximo momento positivo

h  40cm  d1  4cm  d  h  d1  40  4  36cm

Md 7000 kgf .m
kmd  
2
bwd f cd 25MPa  10kgf / cm² 
0,15m  (36cm) 
2
 
1,4  1MPa 

kmd  0,202  kmd ,50 A  0,320  Domínio3

kx  1,25  1,917 0,425  kmd

k x  1,25  1,917 0,425  0,202  0,344 209


Exemplo 5.8.3, página 218:

e) Cálculo da seção de máximo momento positivo

k x  0,344

k z  1  0,40  k x  1  0,40  0,344  0,862

Md 7000 kgf .m
As   As   5,19 cm²
k z ds sd kgf
0,862  0,36m  4350 2
cm

As  5,19cm²  3f16mm  6,03cm²

210
Uma outra metodologia:

Revisão

1 Hipóteses básicas

1.1 Materiais

211
Uma outra metodologia:
1.1.1 Concreto

212
Uma outra metodologia:

213
Uma outra metodologia:
1.1.2 Aço

214
Uma outra metodologia:
1.2 Deformações no estado limite último

215
Uma outra metodologia:

216
Uma outra metodologia:

217
Uma outra metodologia:
1.2.1 Estado limite de deformação plástica excessiva

218
Uma outra metodologia:

219
Uma outra metodologia:
1.2.2 Estado limite de ruptura à compressão

220
Uma outra metodologia:

221
Uma outra metodologia:

222
Uma outra metodologia:

223
Uma outra metodologia:

224
Uma outra metodologia:
2 Dimensionamento de seções retangulares

225
Uma outra metodologia:
2.1 Equações básicas

226
Uma outra metodologia:

227
Uma outra metodologia:
2.2 Dimensionamento com armadura simples

228
Uma outra metodologia:

229
Uma outra metodologia:

230
Uma outra metodologia:

231
Uma outra metodologia:

232
Uma outra metodologia:

233
Uma outra metodologia:

2.2.1 Exemplos desta metodologia

234
Uma outra metodologia:

235
Uma outra metodologia:

236
Uma outra metodologia:

237
Uma outra metodologia:

238
Uma outra metodologia:
2.3 Momento limite ou klim

239
Uma outra metodologia:

2.3 Determinação da altura útil

240
Uma outra metodologia:

241
Uma outra metodologia:
2.4 Sistematização do cálculo

242
2.4.1 Exemplo

243
2.4.1 Exemplo

244
2.4.1 Exemplo

245
2.4.1 Exemplo

246
Continua na próxima aula...

247

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