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UNIVERSIDADE PAULISTA

GRAZIELA GIMENEZ DOS SANTOS

DORES CRÔNICAS:

Contribuições da Terapia Cognitivo- Comportamental

SÃO PAULO

2017
GRAZIELA GIMENEZ DOS SANTOS

DORES CRÔNICAS:

Contribuições da Terapia Cognitivo- Comportamental

Trabalho de conclusão de curso para


obtenção do título de especialista em
Terapia Cognitivo-Comportamental
para atuação em múltiplas
necessidades terapêuticas apresentado
à Universidade Paulista - UNIP.

Orientadores:

Profa. Ana Carolina S. de Oliveira

Prof. Hewdy L. Ribeiro

SÃO PAULO
2017
GRAZIELA GIMENEZ DOS SANTOS

DORES CRÔNICAS:

Contribuições da Terapia Cognitivo- Comportamental

Trabalho de conclusão de curso para


obtenção do título de especialista em
Terapia Cognitivo-Comportamental
para atuação em múltiplas
necessidades terapêuticas apresentado
à Universidade Paulista - UNIP.

Orientadores:

Profa. Ana Carolina S. de Oliveira

Prof. Hewdy L. Ribeiro

Aprovado em:

BANCA EXAMINADORA

_______________________/__/___

Prof. Hewdy Lobo Ribeiro

Universidade Paulista – UNIP

_______________________/__/___

Profa. Ana Carolina S. Oliveira

Universidade Paulista – UNIP


DEDICATÓRIA
Dedico esse trabalho às pessoas que sofrem de dores constantes e são
incompreendidas por não corresponderem às expectativas de seus pares e da
sociedade que ainda não compreendem que não “é só uma dorzinha”.
AGRADECIMENTOS

Agradeço à Deus pela conclusão de mais uma fase em minha vida acadêmica
e à minha mãe Doralice Domingos, por sempre me oferecer apoio incondicional.
Agradeço à minha amiga Thizza Rhuama com a ajuda com a revisão.
“Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a
sente.”

William Shakespeare
RESUMO

Esse estudo foi realizado visando compreender a relação entre dor


crônica e alterações do humor. A Terapia Cognitivo -
Comportamental parte do pressuposto de que o comportamento é
afetado pelo pensamento e sentimentos. Percebe-se assim a
importância de compreender os pensamentos associados a
sintomas depressivos, além disso a literatura mostra que a
depressão aparece como comorbidade de dores crônicas. Por isso o
objetivo da pesquisa foi compreender melhor como os dois
fenômenos se relacionam. Foi realizado levantamento de dados nas
bases BVS e Periódico Capes e, de acordo com critérios pré-
estabelecidos selecionados 5 artigos. Esses documentos evidenciam
que há relação entre dor crônica e depressão, e também ansiedade.
Os resultados sugerem que as emoções causam alterações no SNC,
e assim provocam respostas inadequadas à sensação de dor.
Apontam também da importância das interações sociais para a
manutenção do bem estar emocional, o que implica em melhor
prognóstico diante do tratamento. Diante disso conclui-se que a TCC
pode ser uma importante aliada ao tratamento de dores crônicas,
pois trabalha nos pontos centrais relacionados à dor crônica,
pensamentos disfuncionais diante de alguma incapacidade física
provocada pela dor, e emoções negativas relacionadas a esses
pensamentos.

Palavras- chave: Dor crônica, depressão, Terapia Cognitivo- Comportamental.


RESUMEN

Este estudio fue realizado para comprender la relación entre dolor


crónico y cambios del humor. La Terapia Cognitiva - Conductual
parte del presupuesto de que el comportamiento es afectado por el
pensamiento y los sentimientos. Se percibe así la importancia de
comprender los pensamientos asociados a síntomas depresivos,
además, la literatura muestra que la depresión aparece como
comorbilidad de dolores crónicos. Por eso el objetivo de la
investigación fue comprender mejor cómo se relacionan los dos
fenómenos. Se realizó el levantamiento de datos en las bases BVS y
Periódico Capes y, de acuerdo con criterios preestablecidos
seleccionados 5 artículos. Estos documentos evidencian que hay
relación entre dolor crónico y depresión, y también ansiedad. Los
resultados sugieren que las emociones causan cambios en el SNC,
y así provocan respuestas inadecuadas a la sensación de dolor.
También apuntan de la importancia de las interacciones sociales
para el mantenimiento del bienestar emocional, lo que implica un
mejor pronóstico ante el tratamiento. Por lo tanto, se concluye que la
TCC puede ser una importante aliada al tratamiento de dolores
crónicos, pues trabaja en los puntos centrales relacionados al dolor
crónico, pensamientos disfuncionales ante alguna incapacidad física
provocada por el dolor, y emociones negativas relacionadas con
esos pensamientos.

Plabras clave: Dolor crónico, depresión, Terapia Cognitivo - Conductual,


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 1
1.1 Dor aguda e crônica ............................................................................................................. 3
1.2 Alguns exemplos de doenças que causam dor crônica .................................................... 5
1.3 Terapia Cognitivo Comportamental..................................................................................... 6
1.4 Objetivo .................................................................................................................................. 7
2. METODOLOGIA...................................................................................................................... 8
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................................. 9
3.1 Quadro de resultados: ..................................................................................................... 9
3.2 Descrição dos resultados: ...................................................................................................12
3.3 TCC e tratamento de dores crônicas .................................................................................13
4. CONCLUSÃO .........................................................................................................................15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................16
1. INTRODUÇÃO

Estudos apontam que há prevalência de dores crônicas em 30 a 40% da


população brasileira (PINHEIRO et al., 2014). É mais de um terço da população
pesquisada, por isso é importante entender melhor esse problema que acomete
tantas pessoas. A dor é um fenômeno altamente incapacitante e prejudicial à
qualidade de vida das pessoas, gerando prejuízos psicológicos, emocionais e
econômicos (TEIXEIRA et al., 2001).
A Agência Americana de Pesquisa e Qualidade em Saúde Pública e a
Sociedade Americana de Dor consideram a dor como o quinto sinal vital, sendo os
demais, temperatura, pulso, pressão arterial e respiração, por causa disso muitas
instituições de atendimento de emergência questionam o paciente se sente dor ou
não. Ela é uma experiência subjetiva que pode ser indicativo de lesões nos tecidos.
A mensuração da dor é difícil devido a essa característica subjetiva, em alguns
casos a informação de se o sujeito está ou não com dor é suficiente para o
atendimento (SOUSA, 2002).
A percepção da dor envolve diversos aspectos dentre eles físicos, culturais e
emocionais. Ela resulta da interpretação do organismo diante de um estimulo nocivo.
Essa informação é processada em cada um de forma singular, assim como todos os
estímulos que recebemos do meio a dor é percebida segundo as características,
significados e sentidos dados a experiência, por isso é percebida de formas
diferentes em cada pessoa (PIMENTA et al., 2000).
O sistema sensorial da dor é extremamente amplo, a sensação pode se iniciar
em qualquer parte do corpo, inclusive no (SNC). A experiência da dor é
multidimensional, variando em qualidade e intensidade e em características afetivo-
emocionais (RIBEIRO-FILHO, SILVA, 2011).
Os indicadores de dor podem ser agrupados em três categorias, 1-
autorregistros, 2- indicadores comportamentais e 3- indicadores fisiológicos, ou
apenas fisiológicos e psicofísicos (RIBEIRO-FILHO, SILVA, 2011).
Para o autorregistro é feito um diário onde o sujeito avalia sua dor em mais
intensa, moderada ou menos intensa. Há um impasse relacionado com o
autorregistro, muitas vezes a pessoa relata estar com uma determinada intensidade
de dor, mas seu desempenho físico não explicita isso, o que seria esperado que
2

ocorresse já que a dor tende a diminuir esse nível de desempenho (RIBEIRO-


FILHO, SILVA, 2011).
Indicadores comportamentais são comportamentos observáveis relacionados
à sensação de dor, o registro pode ser feito por um médico ou alguém próximo ao
paciente. O choro, expressões como sobrancelhas franzidas, olhos cerrados,
pressionar os lábios, ou abertos, boca alargada verticalmente e língua tensa são
exemplos de comportamentos associados à dor. No corpo pode-se observar
agitação, excitabilidade. Esse registro pode ser usado para validar o autorregistro ou
para realizar registro de pessoa que não tem condição de fazer por si, como
crianças pequenas, idosos, pessoas com deficiência física ou cognitiva. Esse
registro é importante para ajudar a avaliar o nível de desempenho físico do paciente
(RIBEIRO-FILHO, SILVA, 2011).
Nesse registro há dificuldade em associar a percepção do comportamento de
dor à componentes subjetivos do sujeito que sente. Para validar o registro é
necessário confirmar com o indivíduo se está sentindo dor (RIBEIRO-FILHO, SILVA,
2011).
O terceiro indicador de dor é fisiológico, a dor provoca alterações na
“frequência cardíaca, respiração, tensão muscular, pressão arterial e outras
mudanças associadas com o estresse, a agonia e a aflição da resposta” (RIBEIRO-
FILHO, SILVA, 2011, pg. 149), porém com o tempo essas respostas do organismo
tendem a estabilizar-se, pois o corpo busca homeostase. Esse registro é mais bem
indicado para dor em recém-nascidos.
Em geral, o autorregistro é o ideal na avaliação da dor, pois somente o sujeito
tem a percepção da própria dor. Nenhum desses registros é totalmente eficaz
(RIBEIRO-FILHO, SILVA, 2011).
Uma mensuração adequada da dor pode ajudar a determinar o melhor
tratamento para um determinado quadro clinico (SOUSA, 2002). O uso de
instrumentos adequados de mensuração da dor são importantes porque possibilitam
avaliar o paciente adequadamente favorecendo uma abordagem mais apropriada a
demanda apresentada (SALLUM et al., 2012)
Existem alguns instrumentos utilizados para fazer a avaliação de dor em
diversos aspectos, devido às diversas características, origem, localização,
intensidade e tipo de dor aguda ou crônica. O questionário de McGill contém uma
escala de intensidade de 0 a 10 e um esquema do corpo para localização e
3

qualificação da dor. Há também o Inventário de Atitudes frente à Dor – que traz sete
domínios de crenças: “cura médica, controle, solicitude, incapacidade, medicação,
emoção e dano físico” (SALLUM et al., 2012).
Foram feitos estudos com a finalidade de mensurar a dor e os métodos atuais
tiveram sua origem na psicofísica, que compreende a percepção como mecanismo
de medida, assim capaz de produzir registros da experiências, julgamento,
respostas, já os estímulos sensoriais podem ser definidos objetivamente (RIBEIRO-
FILHO, SILVA, 2011).
A dor reproduzida em laboratório não contempla todas as peculiaridades da
dor clínica por ter fonte, intensidade e frequência diferentes, e por isso reações
afetivas e cognitivas distintos da clinica (RIBEIRO-FILHO, SILVA, 2011). Por ser
uma experiência subjetiva transpassada por diversos fatores, muitos deles de ordem
emocional e psicológica e até cultural, não se tem acesso à real intensidade de dor
experimentada pelo paciente. Assim, a dor experimental, em laboratório pode
contribuir para uma avaliação mais objetiva possibilitando predição de dor e de
resposta às terapias. A avaliação é importante para ter parâmetros objetivos para
estudar melhores estratégias e até a regulagem de doses de remédios, podendo-se
perceber se determinada abordagem pode causar mais danos ou benefícios ao
paciente (RIBEIRO-FILHO, SILVA, 2011).

1.1 Dor aguda e crônica

Em relação a duração é de difícil classificação, mas de forma geral a dor que


dura menos de um mês é classificada como dor aguda e a dor que dura mais de três
meses como dor crônica (TEIXEIRA et al., 2001).
A dor aguda pode indicar que o corpo sofreu ou está prestes a sofrer uma
lesão (TEIXEIRA et al., 2001). Além de lesões, pode ser provocada por substâncias
que estimulam os nervos, normalmente são passageiras, mas em alguns casos
podem tornar-se crônicas. Muitas vezes tratamentos ineficazes provocados por
avaliações mal feitas podem desencadear um quadro de dor crônica (SALLUM et al.,
2012).
A avaliação da dor aguda menos complexa, pois em geral está diretamente
relacionada ao trauma ou doença, e tende a melhorar em período de tempo
4

relativamente curto com uso de medicamentos. Na avaliação da dor aguda deve-se


enfatizar aspectos relacionados à lesão ou doença, o que provoca piora ou melhora,
outros sintomas relacionados, evolução após uso de fármacos ou outras terapias,
respostas físicas, emocionais ou comportamentais (SALLUM et al., 2012). O
principal impacto na vida de quem sente dor aguda está relacionado a:

“taquicardia, arritmias, diminuição da saturação de oxigênio e da oferta de


oxigênio aos tecidos, agitação, sudorese, aumento do trabalho cardíaco,
aumento da pressão arterial, risco de sangramento, aumento da contração
muscular, ansiedade e medo” (SALLUM et al., 2012, pg.152).

As principais complicações relacionadas a elas:

“diminuição do sono, perda ou diminuição do apetite, desidratação,


dificuldade para deambular, dificuldade para mexer-se na cama, dificuldade
para respirar profundamente decorrente da diminuição da expansibilidade
torácica (respiração superficial), dificuldade para tossir, aumento no tempo
de internação, aumento dos níveis de cortisol, riscos aumentados para
processos tromboembólicos e infecciosos” (SALLUM et al., 2012, pg. 152).

Inicialmente a dor crônica pode ter sido desencadeada por uma lesão, mas
não persiste em função disso. Esse quadro pode gerar outras perturbações como no
“sono, vida sexual, humor, auto-estima, pensamentos negativos, desesperança,
convívio familiar, trabalho e lazer”. É importante considerar os aspectos “psíquicos,
socioculturais, estado emocional, alteração de personalidade e conduta (perdas e
ganhos), relações familiares, de trabalho, lazer, crenças, adesão ao tratamento
farmacológico e em outras terapias não medicamentosa” (SALLUM et al., 2012).
A avaliação da dor crônica é complexa, pois envolve fatores além de aspectos
físicos tais como “comportamentais, afetivos, sociais, cognitivos, crenças
expectativas, valores”. É necessário o uso de instrumentos que avaliem os diversos
aspectos relacionados à dor, devido à essa diversidade de aspectos relacionados a
ela (SALLUM et al., 2012).
Estimava-se que de 7% a 40% das pessoas sofriam de dor crônica no mundo
em 2001, o mesmo estudo indicava que na Suécia mais de 65% conviviam desse
mal e na Escandinávia ¼ a 1/3 da população sofriam de dores constantes. Em
5

estudo realizado em Israel evidencia correlação com transtornos psiquiátricos e


distúrbios de sono. Na Dinamarca 46% dos analgésicos opioides eram consumidos
por pessoas com dores crônicas, não são originarias de câncer (TEIXEIRA et al.,
2001). Já em 2011 em pesquisa conduzida por Cipriano et al. (2011), constatou-se o
aumento para 11,5 a 55,2% da população geral, sendo em ambos os estudos
prevalente na população feminina.
Estudos evidenciam que em 22 a 78% dos pacientes com dor crônica
apresentam depressão. Esse estudo foi realizado com pacientes com câncer e ele
mostra que a depressão está mais diretamente relacionada com a sensação de dor
do que ao diagnóstico propriamente dito. Existe uma incidência menor de depressão
em pacientes que não sentem dor (PIMENTA et al., 2000).

1.2 Alguns exemplos de doenças que causam dor crônica

Artrite reumatoide é um quadro de dor crônica, mas de origem inflamatória e


sistêmica. Ela gera perda de peso, rigidez matinal, fadiga, depressão e ansiedade.
Em relação a depressão e ansiedade, elas estão mais relacionadas à personalidade
do sujeito, estresse social e condição física. A cognição é afetada tanto por
característica da doença quanto pela condição de dor crônica. Os quadros
psiquiátricos não respondem ao tratamento com medicamento (MELO, DA-SILVA,
2012).
O Lúpus eritematoso sistêmico também causa dores crônicas, e tem causa
desconhecida, ele implica em dano imunológico ou manifestação sistêmica. Afeta o
sistema nervoso central, periférico e autônomo (MELO, DA-SILVA, 2012).

De forma geral todas as dores experiências estão associadas a lesões ou


doenças pré-instaladas, porém a Fibromialgia é uma doença de difícil diagnóstico,
pois não se conhece sua origem, e não possui exames laboratoriais que indiquem
sua presença. Trata-se de uma “síndrome dolorosa crônica não inflamatória”,
caracterizada por dor difusa e pontos dolorosos, fadiga, alterações no sono e no
humor“ distúrbios do sono, ansiedade, depressão, fadiga, vertigem, dores de cabeça
e síndrome do cólon irritável”. O Colégio Americano de Reumatologia estabeleceu
critérios de diagnostico, sendo eles:
6

“dor difusa, durante ou, pelo menos, por 3 meses e ocorrendo em 11 ou


mais dos 18 pontos dolorosos estabelecidos ou tender points, submetidos à
palpação com pressão de 4Kg/cm2. Para um tender point ser considerado
positivo, o paciente deve declarar que a palpação foi “dolorosa”. Para os
autores, a dor é considerada difusa quando estiver presente: nos dois
dimídios, direito e esquerdo; sobre a cintura e abaixo da cintura; região
glútea em ambos os dimídios e no esqueleto axial (coluna cervical, torácica
e lombar e parte anterior do tórax). Um paciente será considerado
fibromiálgico se ambos os critérios descritos acima são satisfeitos.
Simultaneamente, a presença de uma segunda patologia clínica não exclui
o diagnóstico de Fibromialgia” (ALENCAR et al., 2009, pg. 53).

A depressão é uma comorbidade comum no diagnóstico de dores crônicas e


se apresenta como um importante fator desencadeante e mantenedor desse quadro
(PIMENTA et al., 2000). Ela é causada por diversos fatores sendo eles sociais,
psicológicos, profissionais e saúde física que é o caso desse estudo (MORENO et
al., 2003).

1.3 Terapia Cognitivo Comportamental

A forma como a informação é processada é fundamental para compreender


os sentimentos e comportamentos relacionados a ela. A teoria pessoal que cada
indivíduo desenvolve ao longo de sua vida que conceitua cada tipo de situação e
fenômenos são crenças que vem à tona em forma de pensamentos automáticos em
todas as situações. Muitas vezes essas crenças são baseadas em eventos isolados
que a partir da generalização são aplicados a muitos outros eventos não
relacionados reforçando a ideia equivocada, criando a ilusão de que o conceito é
verdadeiro (BECK, ALFORD, 2000).
A relação entre o terapeuta e o paciente deve envolver empatia, parceria
colaborativa, pois um bom resultado depende do envolvimento pleno de ambos. O
paciente precisa compreender que o seu papel ativo é fundamental para promover a
melhora esperada (BECK, ALFORD, 2000).
7

O tratamento de depressão com a TCC já tem resultados de eficácia


comprovados na literatura (VANDENBERGHE, 2005). Considerando a forte
associação entre a depressão e as dores crônicas, percebe-se a importância em
compreender melhor de que forma eles se relacionam.

1.4 Objetivo

Analisar a correlação entre dores crônicas e transtornos de humor e as


contribuições da Terapia Cognitivo Comportamental para seu tratamento.
8

2. METODOLOGIA

Foi realizado levantamento bibliográfico nas bases de dados Biblioteca Virtual


em Saúde no Lilacs e Portal Periódicos Capes com os termos dor crônica e
cognição e humor respectivamente, em documentos dos últimos dez anos (2007-
2017). O levantamento bibliográfico caracteriza-se pela reunião e registro de
pesquisas já realizadas sobre o tema a ser investigado.
A técnica empregada será a documentação, que trata da sistematização de
dados, de forma que possibilite a análise dessas informações. O processo envolve
“identificação, levantamento, exploração de documentos” que serão organizados
para análise final.
Na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde no Lilacs foram encontrados 9
resultados com os filtros: “Texto completo”, “Português”. Desses 9 artigos 6 foram
descartados, pois tratavam de assuntos como instrumentos de avaliação da dor e
relação entre dor e fármacos.
No Periódico Capes foram encontrados 15 resultados com os filtros:
“Português”, “Dor crônica”, “Depressão”, “Psicologia”, sendo descartados 12 artigos,
pois muitos eram repetidos da base de dados do Lilacs e outros não relacionavam a
dor crônica com humor ou cognição.
9

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A pesquisa foi realizada a partir das bases de dados Lilacs e Periódico Capes,
e foram encontrados 24 resultados, dos quais 6 foram aproveitados dados que
fazem correlação entre dores crônicas e depressão.

Segue abaixo quadro sistematizado com os resultados:

3.1 Quadro de resultados:


Análise neuropsicológica de distúrbios cognitivos em pacientes com
fibromialgia, artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico

MELO, Lucylle Fróis de; DA-SILVA, Sérgio Leme

ANO: 2012 BASE DE DADOS: Lilacs

RELAÇÃO ENTRE DOR CRÔNICA E DEPRESSÃO

Segundo o artigo na Fibromialgia há relação direta entre a dor e o estado de humor


do sujeito, desencadeando quadro depressivo.

A Artrite reumatoide também está associada a depressão e ansiedade, porém


esses são sintomas mais relacionados à personalidade, ambiente e condições
físicas do sujeito.

O Lúpus eritematoso sistêmico afeta o sistema nervoso central, periférico e


autônomo. Há incidência em 75% dos casos de alterações cognitivas, ansiedade e
depressão.
10

Programa de autogerenciamento da dor crônica no idoso: estudo piloto

SANTOS, Fania Cristina; SOUZA, Polianna Mara Rodrigues de; NOGUEIRA,


Silvana Angélica Coelho; LORENZET, Isabel Clasen; BARROS, Bianca Figueiredo;
DARDIN, Luciana Paula

ANO: 2011 BASE DE DADOS: Lilacs

RELAÇÃO ENTRE DOR CRÔNICA E DEPRESSÃO

O AGD é eficaz com jovens, mas não mostrou melhora significativa em idosos,
porém o estudo revela necessidade em estudar uma amostragem maior.

Prevalência de sintomas depressivos e ansiosos em pacientes com dor


crônica

PINHEIRO, Ricardo Cardoso et al.

ANO: 2014 BASE DE DADOS: Periódico Capes

RELAÇÃO ENTRE DOR CRÔNICA E DEPRESSÃO

Existe relação entre dores crônicas e sintomas depressivos e ansiosos, segundo


esse artigo. O transtorno mental pode provocar a dor, piorá-la, ou aparece
associado à ela, ou ser provocado por ela.
11

Impacto do apoio social sobre os sintomas de mulheres brasileiras com


fibromialgia.

FREITAS, Rodrigo Pegado de Abreu et al.

ANO: 2017 BASE DE DADOS: Periódico Capes

RELAÇÃO ENTRE DOR CRÔNICA E DEPRESSÃO

O estudo mostrou que indivíduos com baixa interação social apresentam mais
sintomas depressivos e ansiedade, além de funcionalidade menor. Mulheres com
maior apoio social apresentam melhor prognostico nos tratamentos. Os sintomas
de depressão está mais relacionado às dificuldades em executar atividades diárias.

Sintomas depressivos e de ansiedade e apoio social estão associados de


modo independente à qualidade de vida específica da doença em pacientes
colombianos com artrite reumatoide

ROGERS, Heather L. et al.

ANO: 2015 BASE DE DADOS: Periódico Capes

RELAÇÃO ENTRE DOR CRÔNICA E DEPRESSÃO

O apoio social e companhia melhoram a qualidade de vida no quadro de Artrite


reumatoide, favorece a adesão ao tratamento, esse dado é específico da Colômbia
e está relacionada às características culturais dos povos latinos, que valorizam
mais o contato social.
12

3.2 Descrição dos resultados:

Conforme foi percebido na introdução dessa pesquisa existe grande conexão


entre dores crônicas e depressão. Pacientes com Fibromialgia, Artrite reumatoide e
Lúpus, por exemplo, todos tem a depressão como comorbidade. Em alguns a
depressão não está diretamente relacionada com a dor, mas com a incapacitação
que ela provoca.
Nos pacientes com Fibromialgia o sistema nervoso sofre interferência dos
aspectos psicológicos e traduz em reação inadequada perante a dor “distorções
cognitivas, excessiva atenção a estímulos nocivos, atitudes inadequadas para
enfrentamento da dor e labilidade emocional na recordação de experiências
dolorosas”. O sistema nervoso autônomo simpático é hiperativo em estado de vigília
e durante o sono. Isso diminui a qualidade do sono, prejudicando síntese de muitos
neurotransmissores, hormônios e anticorpos, por isso quem sofre de fibromialgia
apresenta distúrbios metabólicos. Há uma concentração pequena de
neurotransmissores responsáveis por inibir a dor. A qualidade de vida é prejudicada,
pois o sujeito modifica seus hábitos e suas relações, por causa disso esse
afastamento piora o quadro depressivo que já é característico da doença (MELO,
DA-SILVA, 2012).
Artrite reumatoide tem origem inflamatória e sistêmica, também apresenta a
depressão como comorbidade, mas ela está ligada a fatores que precedem a
doença, como perfil de personalidade do sujeito, ou mesmo a fatores ambientais,
além da condição de incapacidade física. A cognição é afetada tanto por
característica da doença quanto pela condição de dor crônica. (MELO, DA-SILVA,
2012).
O Lúpus eritematoso sistêmico é de origem desconhecida, suas
características envolvem dano imunológico e manifestação sistêmica. Afeta o
sistema nervoso central, periférico e autônomo e também apresenta relação com
transtorno depressivo (MELO, DA-SILVA, 2012)
O programa de Autogerenciamento da dor (AGD) consiste em treino para
identificar e modificar pensamentos negativos para reduzir a dor e melhorar o humor
e a funcionalidade (SANTOS et al., 2011). Esse estudo mostrou que em jovens é
eficaz, porém em idosos não representa diferenças significativas em relação à
13

educação passiva, que é o método controle. Há indicativo de tendência de melhora


na intensidade da dor e alguma melhora na funcionalidade (SANTOS et al., 2011).
O objetivo do estudo de Pinheiro et al., (2014) foi estabelecer relação entre
dores crônicas e sintomas depressivos e ansiosos. Ele mostra que essa relação
existe e pode se instalar quando o transtorno mental provoca dor, ou a piora, e pode
causar piora no quadro psiquiátrico. Existe dificuldades em diagnosticar devido ao
caráter subjetivo da percepção da dor, pois não é possível avaliar o fenômeno
objetivamente.
Nessa pesquisa de Freitas et al., (2017), há evidências de que o apoio social
é fundamental para um melhor prognóstico em aspectos como funcionalidade e
estados de humor como depressão, ansiedade e afetividade, em mulheres
brasileiras com FM. O estudo mostrou que indivíduos com baixa interação social
apresentam mais sintomas depressivos e ansiedade, além de funcionalidade menor.
O estudo de Rogers (2015) também traz o apoio social e companhia como
fatores que favorecem a melhora e a qualidade de vida no quadro de Artrite
reumatoide, além de favorecer a adesão ao tratamento, esse dado é específico da
Colômbia e está relacionada às características culturais dos povos latinos, que
valorizam mais o contato social.

3.3 TCC e tratamento de dores crônicas

A Terapia Cognitivo Comportamental entende que há relação entre


pensamentos emoções e comportamentos, de forma que um é afetado pelo outro. A
proposta de tratamento da dor com essa abordagem envolve desafiar crenças
associadas à dor que é percebida, pois esse pensamento influencia as emoções do
paciente piorando assim o quadro já instalado, ou até dando origem a eles. A terapia
ajuda o paciente a identificar os pensamentos automáticos fazendo uma análise
mais critica deles. Esses pensamentos podem ser “errados” e nesse caso são
confrontados para serem enfraquecidos ou eliminados, ou “verdadeiros”, o que
requer enfrentamento e resolução de problemas. A terapia possibilita uma mudança
cognitiva a partir da qual ele desconstrói esse conceito e percebe que em alguma
medida a dor pode sim ser controlada (VANDENBERGHE, 2005).
14

O paciente com dor crônica tende a perceber a dor de forma catastrófica,


como impossível de controlar e altamente incapacitante. A terapia ajuda o indivíduo
a se perceber mais autoeficaz, não tão “vítima” de forças externas e fora de seu
controle (VANDENBERGHE, 2005).
O ponto central da Terapia Cognitiva é a racionalidade, por isso a importância
em monitorar os pensamentos para averiguação das crenças relacionadas ao
transtorno sofrido, esses conceitos influem diretamente na forma como o sujeito se
sente (VANDENBERGHE, 2005).
15

4. CONCLUSÃO

Os resultados indicam que quando a depressão não se relaciona de forma


direta com a percepção da dor, é provocada por outros fatores que são ligadas à ela
como diminuição da funcionalidade, capacidade física, incapacidade de lidar com
atividades rotineiras (MELO, DA-SILVA, 2012), (FREITAS et al. 2017). Segundo o
estudo realizado por Santos et al. (2011) há relação direta entre sintomas dolorosos
e pensamentos, porém no estudo que eles realizaram com idosos esse dados não
foi apreendido, eles referenciam outro estudo que apresenta esse resultado com
jovens. Em Pinheiro et al., (2014) essa relação se estabelece de forma que o
transtorno mental, em geral transtornos depressivos e ansiosos, podem ser a causa
da dor ou piorá-la, ou a dor pode agravar o quadro psiquiátrico. Rogers (2015) e
Freitas (2017) trazem dados que mostram a importância do apoio social em casos
como Artrite reumatoide e Fibromialgia, em países latinos como a Colômbia e o
Brasil.
Enfim, o trabalho da TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental) é apreender as
crenças relacionadas à dor que o sujeito vivencia e através dessa análise perceber
quais são os pensamentos que dão origem, perpetuam ou agravam a percepção da
dor (VANDENBERGHE, 2005).
16

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LENHARO, Adriana. Dor crônica afeta 37% dos brasileiros, de acordo com estudo
nacional. G1. 29 /08/2017. Disponível em: https://g1.globo.com/bemestar/noticia/dor-
cronica-afeta-37-dos-brasileiros-de-acordo-com-estudo-nacional.ghtml. Acesso em
29/08/2017.

TEIXEIRA, M.J., TEIXEIRA, W.G.J., SANTOS, F.P.S., ANDRADE, D.C.A.,


BEZERRA, S.L., FIGUEIRÓ, J.B., OKADA, M. Epidemiologia clínica da dor músculo-
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