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Paciente ganha 9 em cada 10 ações contra plano de saúde - 18/01/2016 ... http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/01/1730544-paciente-ga...

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SÁBADO, 7 DE OUTUBRO DE 2017 00:17

Últimas notícias Doria é dos 'piores políticos que já

cotidiano
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Paciente ganha 9 em cada 10 ações


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contra plano de saúde


CLÁUDIA COLLUCCI
leia também
DE SÃO PAULO
Planos de saúde terão prazo para
18/01/2016 02h00 atender e dar resposta aos clientes

Governo federal avalia implante


contra a gravidez adolescente
Marcio teve negada uma cirurgia para retirar um
tumor no cérebro. Luciene, obesa mórbida, uma Entidades protestam contra indicação
operação para reduzir o estômago. A Walter foi de ex-diretor de manicômio na Saúde
vetada uma radioterapia mais precisa.

Em comum, todos tiveram procedimentos negados


pelos planos de saúde, recorreram à Justiça e
Edição impressa
ganharam as ações.

Estudo da USP mostra que 92,4% das decisões judiciais contra planos de
saúde da cidade de São Paulo favoreceram o paciente. Em 88% delas, a
demanda foi atendida na íntegra; em 4%, parcialmente. A pesquisa avaliou
todas as 4.059 decisões de segunda instância proferidas pelo TJ-SP
(Tribunal de Justiça de São Paulo) contra planos coletivos entre 2013 e 2014.

Cerca de 60% dos paulistanos possuem planos de saúde —desses, 5,2 DIA DAS CRIANÇAS

milhões têm planos coletivos, que representam 83% do mercado. Crianças de São Paulo refletem sobre temas da
atualidade em série de entrevistas; veja mais
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A exclusão de coberturas foi a principal causa das demandas (47,6%).

DECISÕES JUDICIAIS NAS AÇÕES CONTRA PLANOS DE SAÚDE


Clique nos botões para ver os valores

Resultados Procedimentos
A Elite do Atraso
das decisões mais negados
DEPOIS DO SONHO
- Da Escravidão à
Temas mais Tratamentos de Desemprego e desilusões prevalecem anos após Lava Jato
judicializados câncer negados migração para lavoura de cana do interior de SP
Livro analisa o pacto
RESULTADOS DAS DECISÕES dos donos do poder

Em % para perpetuar uma


sociedade cruel

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Fonte: Relatório "Judicialização na Saúde Suplementar"


Confira mais infográficos da Folha

1 de 5 7/10/2017 00:28
Paciente ganha 9 em cada 10 ações contra plano de saúde - 18/01/2016 ... http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/01/1730544-paciente-ga...

O empresário Walter Carmona, 58, acionou a Justiça em 2014. Ele teve


indicação médica de uma radioterapia mais avançada (IMRT) para tratar um
tumor de próstata reincidente. O plano alegou que isso não estava no rol da
ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

O empresário entrou com ação judicial, e no dia seguinte foi concedida uma
liminar determinando a realização do procedimento. Depois, o TJ ratificou a
decisão. Escolarização
Entenda o que é e
"Eles [planos] só entendem a língua das liminares. Queriam que eu aceitasse para que serve a
Base Nacional
um tratamento inferior", afirma. Comum Curricular

Carmona paga R$ 10 mil por mês ao plano (tem mulher, mãe e três filhos
como dependentes). O tratamento custou R$ 30 mil para a operadora. PUBLICIDADE

MAIS VETADOS

Tratamento para câncer é o segundo procedimento mais vetado pelos planos


(15,6%), atrás das cirurgias (34%), segundo o estudo. Entre as terapias, a
radioterapia lidera nas negativas.
Compare preços:
"O perfil de problema que leva à Justiça está em constante movimento e tem
a ver com lacunas da regulação. Antes, foi a Aids. Hoje aparecem câncer,
doenças cardiovasculares", diz Mario Scheffer, professor da USP e Apple 7 128GB
coordenador da pesquisa.
à vista

Os planos de saúde dizem que muitos pedidos não estão previstos em R$ 3.329,10
contratos ou na lei que rege o mercado. Os juízes, porém, estão levando em envie sua notícia PontoFrio.com
conta outras legislações, como CDC (Código de Defesa do Consumidor), e
súmulas do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e do próprio TJ-SP. Fotos Vídeos Relatos

"A ANS tem resistido em aplicar os ditames do CDC, mas a Justiça tem EM COTIDIANO
mostrado que isso precisa mudar", afirma Scheffer. A ANS diz considerar o + LIDAS
CDC na regulação.
Em choque, multidão vai a enterro de
criança morta em creche de Minas
Segundo o professor, é possível considerar as decisões do TJ-SP como CMA Series 4
definitivas, pois questioná-las no âmbito do STJ esbarraria nas súmulas 5 e
7. Elas dizem que a simples interpretação de cláusula contratual e a simples Mais uma criança morre após incêndio
em creche em MG; número chega a 7
pretensão de reexame da prova não enseja recurso especial.
O melhor sistema para
investir na bolsa!
A maior presença dos "planos falsos coletivos", formados por pequenos Vigia de creche agendou crime para
aniversário de 3 anos da morte de pai
grupos, leva ao aumento de ações judiciais no setor, diz Scheffer. Eles têm
menor poder de barganha, o que provocaria mais reajustes abusivos,
exclusão de cobertura e rescisão unilateral. A pesquisa não indicou, porém, Segurança de creche põe fogo em
crianças, mata 7 e morre em MG
qual é a fatia deles no total de planos coletivos.

Quase um quarto dos que recorreram à Justiça pediu também indenização Estuprador ajudava família de menino
por danos morais pelo sofrimento causado pela negativa do plano, e 59% dos deixado com ele em uma cela no Piauí

usuários tiveram sucesso. Os valores variaram de R$ 1.000 a R$ 500 mil.

Entre as decisões favoráveis por danos morais, 78% foram motivadas por PUBLICIDADE

exclusão de cobertura. "Há uma sensibilidade maior ao sofrimento", diz a


advogada Juliana Ferreira Kozan, especializada na área.

Na sua opinião, a Justiça ainda se mostra reticente à condenação por danos + livraria
morais. "O usuário também teme perder a ação e ter que arcar com os ônus
da sucumbência [honorários do advogado pago pelo perdedor]", explica. Leia trecho de 'O Gigante Enterrado', de
Kazuo Ishiguro, vencedor do Nobel
O estudo, financiado pela Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) e 'Vale-Tudo da Notícia' revela escândalo
pela ANS, não avaliou decisões de caráter provisório, como liminares e de grampos e subornos na mídia
tutelas antecipadas. britânica
Marlene Bergamo/Folhapress Jessé Souza destaca escravidão como
pedra fundadora da sociedade brasileira

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Por que o Brasil É Um


País Atrasado?
Luiz Philippe de Orleans e
ANS APOSTA EM MEDIAÇÃO Bragança

2 de 5 7/10/2017 00:28
Paciente ganha 9 em cada 10 ações contra plano de saúde - 18/01/2016 ... http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/01/1730544-paciente-ga...

A ANS diz que tem evitado que muitas queixas de clientes de planos de De: R$ 44,90
Por: R$ 38,90
saúde cheguem à Justiça por meio de seu núcleo de mediação.
Comprar
Para efeito de comparação, entre 2010 e 2014, o Tribunal de Justiça do Só Mais Um Esforço
Estado de São Paulo proferiu um total de 37.877 decisões contra planos de Vladimir Safatle
saúde, segundo estudo da USP —não há detalhamento dessas ações.
De: R$ 29,90
Por: R$ 25,90
No mesmo período, o núcleo de mediação da ANS registrou 55 mil
notificações de clientes paulistas insatisfeitos. Em nota, a agência informa Comprar
que a taxa média de resolução das demandas atinge o índice de 85%
"A ANS vem se firmando, ano a ano, como o principal canal de
relacionamento com o usuário de plano de saúde." Mito ou Verdade - Jair
Messias Bolsonaro

Em 2015, diz a ANS, foram registradas 102 mil reclamações contra planos, Flavio Bolsonaro

com uma taxa de resolutividade de 87,4%. "Isso quer dizer que, apenas no Por: R$ 39,80
ano passado, 89,1 mil beneficiários de planos de saúde tiveram suas Comprar
demandas resolvidas através da ANS, o que contribui para a diminuição da
judicialização não só no Estado de São Paulo, mas no país inteiro."

A agência informa ainda que está analisando as recomendações feitas pelos


pesquisadores da USP.

OUTRO LADO

A principal justificativa dos planos de saúde nos processos em que são réus é
a de que cumprem o previsto no contrato. Esse argumento é usado em 50%
das ações analisadas pelo estudo da USP.

Outras duas defesas comuns são as de que o procedimento negado não


consta do rol de coberturas obrigatórias da ANS ou de que a lei que rege os
planos de saúde ou resoluções da ANS permitem tal prática (33%).

Segundo Marcio Coriolano, presidente da Fenasaúde (Federação Nacional de


Saúde Suplementar), a maioria dos itens judicializados não se relaciona a
descumprimento de contratos, mas a pedidos sem amparo nas normas do
mercado de saúde suplementar.

"E as decisões judiciais têm a ver com uma visão mais social, que colide com
a própria regulamentação da ANS, ao arrepio das normas vigentes",
argumenta.

Para ele, o Código de Defesa do Consumidor, usado na fundamentação de


57% das decisões judiciais no TJ-SP, não pode se sobrepor à lei que regula o
setor (9.656/98).

Coriolano discorda de uma das conclusões do estudo segundo a qual, por


falha na regulação, o Judiciário está tendo que arbitrar sobre essas questões.
"Um dos itens mais judicializados, o direito dos demitidos e dos
aposentados, está bem regulamentado pela ANS. Mas as decisões judiciais
dão direitos que os demitidos e aposentados não têm. Podem discordar da
forma como que é feito, mas não existe falha regulatória."

Pedro Ramos, diretor da Abramge (Associação Brasileira de Medicina de


Grupo), concorda. "Muitos estão indo para a Justiça buscar aquilo a que não
têm direito. O que está previsto no contrato ou na lei [do plano], não tem o
que discutir, tem que cumprir. Mas o que não está, não é possível. O sistema
vai entrar em colapso."

Ele cita uma situação que testemunhou recentemente. "Um executivo


comentou que precisava fazer uma determinada cirurgia cardíaca, mas que
não está prevista em seu contrato [com o plano]. Perguntei: 'por que você
não adapta o plano? [pagando a diferença do 'upgrade']'. Ele respondeu: Não
precisa. Consigo uma liminar e pronto."

Na opinião de Coriolano, a judicialização está "elitizando" o acesso à saúde.


"Quando alguém contrata um bom advogado e paga para ter acesso à
Justiça, ela tira o direito de outras. É mais grave no setor público, que tem
limitações orçamentárias. No setor privado, quem paga por isso é o
beneficiário."

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3 de 5 7/10/2017 00:28
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comentários Ver todos os comentários (9)

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tereza 18/01/2016 06h53 2 0 Denunciar COMPARTILHAR

Quem paga é sempre o consumidor pois nestes planos coletivos, que inclue a maioria dos
planos de saúde, existe uma cláusula que permite aumentar o valor da mensalidade do plano
se este for muito utilizado. Por outro lado há alguns anos ouvi de um dono de plano de saúde
hoje bilionarioque negar um procedimento caro era um ótimo negócio pois só 3% das pessoas
reclamavam. Parece que está filosofia deu certo pelo menos por uns tempos.....Agora as
pessoas recorrem à justiça...t
O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem

Hemerson 18/01/2016 07h14 2 0 Denunciar COMPARTILHAR

Os planos obedecem o que e´legal. Os juizes confundem necessidades do paciente que podem
ser infinitas com os direitos que são finitos.
O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem

Hemerson 18/01/2016 07h10 2 0 Denunciar COMPARTILHAR

Quem determina às obrigações contratuais e´o proprio governo através da ANS. As


operadoras determinam os preços baseadas nas obrigações assumidas. É só lembrar que
houve nova mudança no Rol de procedimentos agora no final do ano, obrigando as operadoras
a dar mais direitos dos que até agora estavam em vigencia. As empresas trabalham em cima
do que está na Lei os juizes que interferem na relação dando direitos que textualmente estão
fora dos contratos. Ou seja os planos fazem o que está escrito.
O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem

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4 de 5 7/10/2017 00:28
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