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A HONRA AOS PAIS


Êxodo 20.12
A partir do quinto mandamento encontram-se as leis que tratam dos relacionamentos
entre as pessoas. Os quatro primeiros descrevem o relacionamento do homem com
Deus.

O que se observa hoje é que este mandamento não tem recebido a devida atenção e
a ele não se dá grande valor, pois para muitos "os tempos mudaram" e a honra ou
obediência aos pais é coisa do passado.

A revolta, a rebeldia, o desprezo e até mesmo as agressões estão se tornando


práticas comuns nos relacionamentos entre pais e filhos. Se, por um lado, muitos filhos
não estão agindo como filhos, muitos pais não estão agindo como pais. Assim, torna-
se difícil observar o que determina o quinto mandamento.

O presente estudo tem como objetivo apresentar a necessidade de se viver um


equilíbrio entre pais e filhos, quando ambas as partes, reconhecendo os seus deveres,
irão experimentar os resultados positivos da observância à orientação de Deus.

1 - QUEM SÃO PAI E MÃE?


Para se entender com mais clareza o quinto mandamento é preciso que se faça uma
definição de termos. Afinal, quem são pai e mãe?

O Catecismo Maior da Igreja Presbiteriana dá uma abrangência maior a este


mandamento, afirmando que a honra expande-se para qualquer tipo de autoridade,
não restringindo apenas aos próprios pais, mas também todos os superiores em idade
e dons, especialmente todos aqueles que, pela ordenação de Deus, estão colocados
sobre nós em autoridade.

Embora haja uma elasticidade nos termos "pai" e "mãe", o que se pretende neste
estudo é destacar a importância da honra que todos devem prestar aos seus pais
naturais, aos genitores, aqueles com quem convivemos na família.

Muitos são aqueles que, embora tenham colocado os filhos no mundo, não estão
exercendo responsavelmente a sua paternidade, sendo que, no dia a dia, não se
revelam como verdadeiros pais, que sabem dar boas dádivas aos filhos.

Jesus declarou certa vez: "Qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe
pedir pão, lhe dará pedra? Ou, se pedir peixe, lhe dará uma cobra? (Mt 7.9,10).

O que Jesus está mostrando é que os verdadeiros pais sabem dar aos filhos aquilo
que eles precisam. Portanto, ser pai e mãe não é apenas gerar filhos, mas cuidar
deles e proporcionar- lhes aquilo que é necessário para a sua formação física,
intelectual, social e espiritual. Os pais que agem desta maneira são merecedores da
honra de seus filhos.

O apóstolo Paulo declara que a obediência dos filhos é realizada no Senhor (Ef 6.1).
Portanto, se aquilo que os pais exigem dos filhos se constitui em desobediência e
desonra a Deus, então é preciso entender que "antes importa obedecer a Deus do que
aos homens" (At 5.29).

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2 - QUAL É A VERDADEIRA HONRA DEVIDA AOS PAIS?


Lamentavelmente, muitos são aqueles que ao atingirem a maioridade, ou quando se
casam, ou já não vivem mais debaixo do mesmo teto com os pais, acham que não
mais precisam ter compromissos com eles, abandonando-os e deixando de lhes
tributar a honra devida.

É por isso que este mandamento, na maioria das vezes, só é utilizado para lembrar às
crianças que elas precisam obedecer a seus pais. Mas, o termo "honrar", como explica
o professor Reifler, significa "dar peso, dar importância, dar significado, valorizar,
venerar, ter apreço, prestigiar".

Assim, aquele que honra pai e mãe entende que isso é obediência, submissão no
Senhor, fidelidade, defesa e sustento durante toda a vida.

É dever dos filhos cuidar de seus pais da melhor maneira possível, quando estes se
tornam idosos e necessitam de amparo e cuidado. São milhares aqueles idosos que,
desprezados pelos filhos e pela família em geral, acabam sendo enviados para os
asilos, onde dificilmente recebem visitas.

A propósito, é oportuno citar o velho ditado que diz: "É mais fácil uma pobre mãe
cuidar de sete filhos, do que sete filhos cuidarem de uma pobre mãe". Esta é a cruel
realidade que está presente em tantos lares.

No conceito bíblico, a honra aos pais é algo tão sério que qualquer agressão ou
maldição a eles eram razões suficientes para a condenação à pena de morte (Êx
21.15,17; Lv 20.9).

Os filhos que desejam cumprir o quinto mandamento precisam entender que devem
aos pais o sustento quando necessário, em todos os sentidos. Há momentos em que
os pais precisam de conforto, da presença dos filhos, do carinho, do socorro, etc.

Esses cuidados precisam ser redobrados por ocasião das enfermidades, problemas de
velhice, etc. São vários os textos bíblicos que apresentam as responsabilidades que
os filhos têm para com os seus pais (Dt 21.18-21; Mt 15.5,6; I Tm 5.4-8).

O apóstolo Paulo declara que a obediência deve ser dada aos pais porque isto é grato
ao Senhor (Cl 3.20).

3 - QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DA HONRA AOS PAIS?


A motivação para se prestar a honra aos pais não pode ser apenas a bênção que está
prometida no quinto mandamento que é: "para que se prolonguem os teus dias na
terra que o Senhor teu Deus, te dá". Embora a motivação não possa ser apenas essa,
está claro que há uma bênção assegurada como resultado da honra aos pais.

O biblista R. Alan Cole afirma que, "em dias do Velho Testamento, as promessas eram
normalmente formuladas em termos materiais, compreensíveis para aqueles que até
aquela altura, não tinham conhecimento definido de uma vida futura, 'dias
prolongados' significavam possibilidade de continuada comunhão com Deus, eram por
isso muito importantes".

Portanto, esta é a maneira histórica de se interpretar a promessa. Em Provérbios 4.20-


22, há esta compreensão literal da bênção prometida neste mandamento.

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Sabe-se que, em termos de probabilidade, aqueles que dão ouvidos às orientações


sábias dos pais, que têm o conhecimento de Deus, possuem maiores chances de viver
mais e melhor aqui na terra, pois irão evitar tudo aquilo que pode ser prejudicial à vida
e, consequentemente, abrevia a existência física.

Em Efésios 6.2 o apóstolo Paulo cita esse mandamento, afirmando que é o primeiro
mandamento com promessa. Ao destacar a promessa, Paulo está ao mesmo tempo
falando da sua atualidade.

Assim, ter os dias prolongados, pode ser entendido pelo lado espiritual, que significa
comunhão constante com Deus, inclusive se prolongando pela eternidade.

DISCUSSÃO
1. Quais são as maiores dificuldades alegadas pelos filhos para justificar o envio dos
pais para um asilo? Essas alegações procedem?
2. De que maneira os pais podem provocar a ira dos filhos?
3. Há situações que justifiquem a não observância do quinto mandamento?

AUTOR: REV. SÉRGIO PEREIRA TAVARES

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