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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS GEOGRÁFICAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA/LICENCIATURA – EAD

NORMAS PARA A REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR


SUPERVISIONADO DE GEOGRAFIA EAD
O presente Manual tem o objetivo de orientar, auxiliar e esclarecer quanto às
premissas e trâmites que envolvem as atividades referentes ao Estágio Curricular
Supervisionado na formação docente, conforme art. 61 da LDB nº 9394/96 e em
consonância com a Lei 11.788/2008 que dispõe sobre o estágio de estudantes. As
informações existentes neste documento orientarão os discentes na realização dos
Estágios Supervisionados do Curso de Licenciatura em Geografia do Departamento de
Ciências Geográficas da Universidade Federal de Pernambuco, tendo como referência
o que disciplina a Resolução 02/1985 do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e
Extensão (CCEPE/UFPE) e da Resolução 12/2008 – CCEPE/UFPE.
De acordo com a Lei 11.788/2008, o estágio é definido como um “ato educativo
escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação
para o trabalho produtivo do estudante”, proporcionando aprendizagem social,
profissional e cultural, através da sua participação em atividades, vinculadas à área de
formação acadêmico-profissional.
A Resolução 12/2008 – CCEPE/UFPE que estabelece as diretrizes para as
reformas curriculares dos cursos de licenciatura da UFPE e dá outras providências,
define em seu Art. 11 o Estágio Curricular Supervisionado como “um conjunto de
atividades pedagógicas, de caráter formativo e pré-profissional, desenvolvidas com
alunos e professores na escola ou em outros ambientes educativos, sob
acompanhamento e supervisão da instituição formadora”.
O Estágio Curricular Supervisionado de Geografia, consoante ao Projeto Político
Pedagógico do curso de licenciatura em Geografia, prioriza a formação do aluno por
meio do conhecimento produzido na realidade associado à reflexão teórica simultânea,
através da qual se busca repensar a prática e se abrir possibilidades para uma base de
formação acadêmica/profissional. Dentro dessa concepção este revaloriza a prática
como meio que coloca em evidência as diferentes maneiras de como se dá a
aprendizagem nas situações concretas.
Nessa perspectiva, o Estágio permite estabelecer um processo de efetiva
interação e troca entre a Universidade e os locais de sua prática com objetivos e tarefas
claramente definidos, tendo em comum a preocupação com a formação do futuro
profissional de auxílio mútuo.
Núcleo Docente Estruturante de Licenciatura
Geografia/DCG/UFPE
O Colegiado do Curso de Graduação em Geografia, na reunião realizada em XX de
XXXXXX de 2014, aprovou as seguintes normas relativas à realização de Estágio
Curricular Supervisionado desse Curso de Graduação.

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO................................................................................................................. 03
1. CARACTERIZAÇÃO............................................................................................. 04
2. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E REGULAMENTAÇÃO............................................... 05
3. DIRETRIZES BÁSICAS.......................................................................................... 06
4. OBJETIVOS........................................................................................................ 08
5. DURAÇÃO DOS ESTÁGIOS E DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA........................ 09
6. LOCAIS DE REALIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS............................................................. 13
7. EXIGÊNCIAS A SEREM CUMPRIDAS PELO ESTUDANTE........................................ 13
8. ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO........................................................................... 14
9. AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO............................................................................. 15
10. PROJETO DE ESTÁGIO.................................................................................................. 15
11. NORMAS......................................................................................................... 16
12. RELATÓRIO DE ESTÁGIO.................................................................................. 17
13. FORMATAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO..................................................... 18
14. CASOS OMISSOS............................................................................................. 21
15. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................. 21
ANEXOS............................................................................................................... 23

As orientações contidas neste manual poderão ser alteradas sempre que


constatadas necessidades relevantes. Os casos omissos, após analisados pela
Coordenação do Curso de Licenciatura em Geografia, serão julgados pelo Núcleo
Docente Estruturante do Curso que dará o devido encaminhamento aos órgãos
competentes.
APRESENTAÇÃO

O presente manual foi elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante,


juntamente com a coordenação de curso de Licenciatura em Geografia, com o
objetivo de orientar alunos e professores sobre a sistemática de realização de
estágio curricular supervisionado. Nele serão apresentadas, de forma resumida, as
normas e diretrizes que devem orientar a realização dos estágios curriculares dos
alunos. Além dos aspectos normativos e regulamentadores do mesmo, o presente
Manual estabelece as competências e atribuições dos estagiários e da
operacionalização e a sistemática de estágio implantada pelo curso de Licenciatura
em Geografia da UFPE.
A formação docente, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional LDB nº 9394/96 incluirá prática de ensino. Os estágios supervisionados
constam de atividades de prática pré-profissional, exercidas em situações reais de
trabalho, com ou sem vínculo empregatício. O estágio curricular, como
procedimento didático-pedagógico, é uma atividade intrinsecamente articulada com
as demais atividades acadêmicas. A concepção que dá alicerce para o estágio
supervisionado está fundamentada no princípio da AÇÃO-REFLEXÃO-AÇÃO e
também da interação social. O Estágio Curricular Supervisionado é um componente
curricular obrigatório para todos os alunos do Curso de Licenciatura em Geografia,
observadas as disposições curriculares.
A Geografia, em seu processo de desenvolvimento histórico como área do
conhecimento, veio consolidando teoricamente sua posição como uma ciência que
busca conhecer e explicar as múltiplas interações entre a sociedade e a natureza.
Isso significa dizer que possui um conjunto muito amplo de interfaces com outras
áreas do conhecimento científico. Assim, coloca-se a necessidade de buscar
compreender essa realidade espacial, natural e humana, não de uma forma
fragmentada, mas como uma totalidade dinâmica. Para cada aluno é obrigatória a
integralização de carga horária total do estágio e nela se incluem as horas destinadas
ao planejamento, orientação paralela e avaliação das atividades.
Os estágios curriculares supervisionados propiciam a complementação do
ensino e da aprendizagem e são planejados, executados, acompanhados e avaliados
em conformidade com as normas deste Manual de Estágio, devidamente aprovadas
pelos órgãos competentes e disponíveis para todos os alunos e professores na
Secretaria do Curso e na homepage do Departamento.
Os estágios constituem-se em instrumentos de integração, vinculando a
teoria com a prática pedagógica, oportunizando desta forma uma aproximação do
ambiente acadêmico com as práticas escolares, refletindo sobre elas e interagindo
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nelas de forma a garantir um aperfeiçoamento profissional e de relacionamento
humano em conformidade com as diretrizes do curso. Assim sendo, devemos admitir
que as transformações no campo dos conhecimentos geográficos vêm colocando
desafios para a formação não apenas do geógrafos-pesquisador (técnico e
planejador) como também para o geógrafo-professor da educação básica. Com este
propósito, o Núcleo Docente Estruturante do curso de Licenciatura apresenta este
Manual com o objetivo de nortear esta etapa tão importante da formação docente.
Para tanto, é essencial a leitura atenta deste material que esperamos orientar
algumas dúvidas das tantas que surgirão ao longo deste processo de estágio.

1. CARACTERIZAÇÃO

O Estágio Supervisionado é a exteriorização do aprendizado acadêmico fora


dos limites da faculdade. É o espaço onde o discente irá desenvolver seus
conhecimentos junto às instituições públicas e privadas, correlacionando a teoria e a
prática, contribuindo para uma análise de pontos fortes e fracos das organizações e
propondo melhorias para as instituições.
O espaço destinado para o estágio faculta ao acadêmico a disponibilidade de
consolidar seus conhecimentos com os entraves que a prática por meio do dia-a-dia
pode oferecer. Nesta configuração, a troca de experiência fará com que o novo
profissional torne-se mais preparado para atuar em diferentes áreas e lidar com a
complexidade da realidade cotidiana.
Especificamente:
I – O Estágio Curricular Supervisionado de Geografia é obrigatório e sua carga
horária integra a carga horária total da matriz curricular, é um instrumento básico
para o cumprimento das exigências legais. O estágio poderá ser realizado no Colégio
de Aplicação ou em instituições públicas (federal, estadual, municipal) e privadas
credenciadas que tenham autorização de funcionamento pelo poder público e que
tenham firmado convênio com a UFPE.
II – A carga horária mínima do Estágio Curricular Supervisionado é de 420
horas, distribuídas em 4 etapas.
III – As atividades do Estágio Curricular Supervisionado são justificadas pelos
seguintes objetivos:
• Adquirir uma atitude de trabalho sistematizado;
• Conhecer a realidade do ambiente de trabalho profissional;
• Incentivar o exercício do senso crítico, de observação e criatividade;

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• Acelerar a sua formação profissional, permitindo-lhe a articulação
entre seus conhecimentos teóricos e práticos;
• Sentir suas próprias deficiências e buscar seu auto-aprimoramento;
• Familiarizar-se com sistemas e procedimentos usuais, além de permitir
contatos com profissionais experientes e de diferentes formações,
adquirindo sensibilidade para a convivência entre profissionais com
valores e motivos diversos;
• Possibilitar ao estagiário seu envolvimento com as diversas dimensões
da dinâmica escolar: gestão, interação de professores, relacionamento
escola/comunidade, relações com a família.

2. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E REGULAMENTAÇÃO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB nº 9394/96, estabelece a


importância da prática na formação docente, observada e regulamentada pelo
Conselho Nacional de Educação, o Parecer CES 492/2001 que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de Geografia, definindo princípios, condições de
ensino e de aprendizagem, procedimentos a serem observados em seu planejamento e
avaliação, pelos órgãos dos sistemas de ensino e pelas instituições de educação
superior do país, nos termos explicitados na Resolução CNE/CP 2/2002 que Institui a
duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação
de professores da Educação Básica em nível superior.
Art. 1º A carga horária dos cursos de Formação de Professores
da Educação Básica, em nível superior, em curso de
licenciatura, de graduação plena, será efetivada mediante a
integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e oitocentas)
horas, nas quais a articulação teoria-prática garanta, nos
termos dos seus projetos pedagógicos, as seguintes dimensões
dos componentes comuns:
I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente
curricular, vivenciadas ao longo do curso;
II - 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular
supervisionado a partir do início da segunda metade do curso;
(grifo nosso)
III - 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos
curriculares de natureza científico-cultural;
IV - 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades
acadêmico-científico-culturais.

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Parágrafo único. Os alunos que exerçam atividade docente
regular na educação básica poderão ter redução da carga
horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de
200 (duzentas) horas. O estágio supervisionado a ser feito na
educação básica deve ser vivenciado durante o curso de
formação de maneira a garantir tempo suficiente para a ação-
reflexão-ação acompanhada pela orientação e supervisão de
estágio na abordagem das diferentes dimensões da atuação
profissional.

A Resolução 12/2008 – CCEPE/UFPE que estabelece as diretrizes para as


reformas curriculares dos cursos de licenciatura da UFPE e dá outras providências,
estabelecem que o início das atividades deve ocorrer a partir da segunda metade do
curso através de um termo de compromisso firmado entre as partes envolvidas:
Instituição de Ensino, Instituição Concedente do estágio e o Estagiário; num plano de
atividades elaborado, com objetivos e tarefas claras que possibilite que os envolvidos
assumam responsabilidades e se auxiliem mutuamente. Desta forma, o estagiário,
como sujeito ativo na sua formação terá a possibilidade de ser assistido por diversos
profissionais, não só os docentes da sua formação acadêmica, mas todos os envolvidos
na sua atuação de estágio. Essa teia de relações (Instituição de Ensino Superior/
Instituição de Ensino de Educação Básica, Docentes da Educação Superior/ Docentes da
Educação Básica) possibilitará uma ampliação do universo cultural e científico, tão
necessário à prática docente.

3. DIRETRIZES BÁSICAS

Vive-se um consenso quanto à importância e à prioridade conferidas à


educação. Trabalhadores e empregadores, governo e sociedade, políticos e partidos,
acadêmicos dos vários tipos de instituições de ensino, todos se colocam de acordo
quanto à necessidade da educação básica, como ferramenta para melhorar a
qualidade e a competitividade no setor produtivo, elevar a qualificação do
trabalhador, melhorar suas chances de trabalho e de geração de renda e fortalecer a
cidadania.
A despeito da afirmativa sobre a qualidade dos projetos de cursos de
licenciatura e da relativa capacidade de adaptação e atualização em cursos e
programas de formação continuada, os professores em geral não estão preparados
para o novo paradigma de cidadania e qualificação exigido pela sociedade, no atual
contexto da democratização e alteração no próprio conceito de emprego.
Acostumaram as escolas a ministrarem uma formação única, sólida, para um
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bom e estável emprego; não para a mudança, a flexibilidade e a polivalência exigidos
pelo mercado de trabalho. Buscam disciplinar para a assiduidade, pontualidade e
obediência; não para a iniciativa, o imprevisto, a decisão e a responsabilidade. Muitas
instituições dispõem de laboratórios, oficinas e equipamentos de primeiro mundo,
adequados à matriz curricular, mas insuficientes para desenvolver competências que
atendam a essas novas demandas do mundo contemporâneo. Dominam tecnologias
de práticas educativas e materiais didáticos pedagogicamente corretos, mas fora da
lógica desse novo momento. Produzem ainda professores altamente técnicos, mas não
concebem alternativas para formar professores inseridos numa instituição de
educação básica, capazes de conviver com uma clientela multifacetada e com
características bastante diferenciadas, marcadas pelas deficiências econômicas e
sociais, que interferem no processo de aprendizagem. A qualificação profissional é, ao
mesmo tempo, componente e subsídio para garantir a competência no magistério.
No contexto descrito, o estágio curricular supervisionado do curso de
licenciatura em Geografia da UFPE adquire fundamental importância, porque além de
ser instrumento básico e obrigatório em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDB 9394/96) que estabelece a regulamentação para o estágio
curricular supervisionado possibilita ao aluno, vivenciar as práticas referentes à sua
área de atuação. A organização e estruturação do Estágio Supervisionado estão em
concordância com o proposto pelo Projeto Político Pedagógico do Curso de Geografia.
O estágio é realizado a partir da segunda metade do curso, 5º Período, quando
os alunos farão observação, participação e aplicação de conhecimentos, obedecendo
à periodicidade e organização curricular do curso.
O Estágio Curricular Supervisionado tem cumprido de forma eficiente o papel
de elo entre os mundos acadêmico e profissional ao possibilitar ao estagiário a
oportunidade de conhecimento das diretrizes e do funcionamento das organizações e
suas inter-relações com a comunidade. A realização de estágios é vista como mais uma
forma – porém não a única – de aproximar os alunos das necessidades do mundo do
trabalho e de levá-lo a reflexão do trabalho no mundo, criando oportunidades de
exercitar a prática profissional, além de enriquecer e atualizar a formação acadêmica
desenvolvida no curso. A troca de experiência em um ambiente de trabalho real,
porém sob supervisão de um docente, fará com que o novo profissional se torne mais
preparado para atuar em diferentes áreas relacionadas à sua formação acadêmica. O
estágio não é apenas o momento de aplicação do que foi aprendido, mas sim a
explicitação da indissociabilidade entre a teoria e a prática. Sendo assim, o Estágio
Curricular Supervisionado é regido pelas seguintes diretrizes:
• Proporcionar ao estudante oportunidades de desenvolver suas competências,
analisar situações e propor mudanças nas organizações em que estiver
estagiando, oferecendo aos alunos situações nas quais eles assumem-se como
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sujeitos ativos do processo de ensino-aprendizagem, identificando e explicando
a dimensão geográfica presente nas diversas manifestações do conhecimento;
• Complementar o processo de ensino-aprendizagem, através da conscientização
das deficiências individuais e incentivar a busca do aprimoramento pessoal e
profissional nos alunos/estagiários, apresentando e reconhecendo as diferentes
escalas de ocorrência e manifestação dos fatos, fenômenos e eventos
geográficos;
• Analisar, planejar e realizar atividades de campo referentes à investigação
geográfica desenvolvidas nos respectivos campos de estágio;
• Fortalecer a passagem da vida de estudante para a vida profissional, abrindo ao
estagiário mais oportunidades de conhecimento da filosofia, diretrizes,
organização e funcionamento das organizações e da comunidade,
desenvolvendo o domínio de técnicas laboratoriais concernentes a produção e
aplicação do conhecimento geográfico;
• Relacionar os conteúdos do curso e das situações de aprendizagem com os
muitos contextos de vida social e pessoal, de modo a desenvolver no aluno a
capacidade de relacionar o aprendido com o observado, a teoria e suas
consequências e aplicações práticas;
• Promover as trocas de experiências de práticas profissionais dos discentes,
propondo e elaborando projetos de pesquisa e executivos no âmbito de
atuação da geografia;
• Promover as trocas de experiências de supervisores e de gestores da atividade
de estágio, trabalhando de maneira integrada e contributiva em equipes
multidisciplinares;
• Promover estratégias que possibilite organizar o conhecimento espacial
adequando-o ao processo de ensino-aprendizagem em geografia nos diferentes
níveis de ensino.

4. OBJETIVOS

A proposta do estágio supervisionado do curso de licenciatura em Geografia da


UFPE está diretamente relacionada com a articulação entre a teoria e a prática e
prioriza um processo de reflexão e ação contínua em busca da construção do
conhecimento e da práxis pedagógica.

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A realização do estágio profissional se processará em diferentes fases que se
completam, tendo como eixo norteador a participação em atividades da gestão de
processos educativos, no planejamento, implementação, coordenação,
acompanhamento e avaliação de atividades em espaços escolares, para que o aluno
possa realizar o estágio como enriquecimento curricular para a sua carreira
profissional. Sendo assim, o estágio curricular supervisionado deste curso tem como
objetivos específicos:
• Vincular a teoria e a prática visando contemplar as diferentes dimensões do
trabalho educacional em situações de educação formal e não formal.

• Possibilitar ao acadêmico a reflexão sobre o cotidiano escolar, analisando os


pressupostos teóricos estudados e sua prática, assumindo uma postura crítica
aliada à competência técnica e o compromisso político do seu papel na
sociedade.

• Propiciar vivências para a aquisição de habilidades na operacionalização de


saberes teórico-metodológicos, na elaboração, organização e avaliação de
projetos pedagógicos alternativos.

• Permitir o desenvolvimento de habilidades técnico-científicas, visando uma


melhor qualificação do futuro profissional;

• Levantar informações que possam permitir adaptações e reformulações


curriculares, quando necessárias.

5. DURAÇÃO DOS ESTÁGIOS E DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

A obrigatoriedade do Estágio Curricular Supervisionado deve ocorrer a partir da


metade do curso (do 5º ao 8º período) com 420 horas, assim distribuída:
• Estágio Curricular Supervisionado 1 – 90h
• Estágio Curricular Supervisionado 2 – 90h
• Estágio Curricular Supervisionado 3 – 120h
• Estágio Curricular Supervisionado 4 – 120h
Para atender ao disposto no Art.3o, §1o. da Lei 11.788/2008, no tocante
ao acompanhamento por professor orientador da instituição de ensino, haverá
encontro semanal entre os estagiários e os professores orientadores de estágio do

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Departamento de Ciências Geográficas da UFPE, durante quatro semestres letivos,
respeitada a carga-horária por componente curricular, em horário a ser definido pela
Coordenação do Curso de Graduação em Geografia. A frequência aos encontros de
orientação é obrigatória para todos estagiários e será computada em sua carga horária
total de estágio.
5º. Período - ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I – 90 HORAS
Atividades
a) Orientações gerais do estágio curricular supervisionado no curso de licenciatura em
Geografia da UFPE – 20 horas
b) Observação da estrutura organizacional e administrativa da escola campo – 60 horas
• Caracterização da escola: Mantenedora, nível de atuação, localização, número
de alunos, aspectos materiais, serviços prestados à clientela;
• As funções do diretor para a obtenção dos objetivos propostos no Projeto
Político Pedagógico;
• A estrutura e o funcionamento da escola em função dos recursos materiais e
humanos utilizados;
• A atuação do pessoal docente, técnico e administrativo;
• As relações que se estabelecem na escola entre professores, corpo técnico
administrativo e alunos;
• A apreciação acerca das condições dos móveis e utensílios e das instalações
físicas;
• A apreciação das condições e uso da Biblioteca e Laboratórios;
• Apreciações das condições de uso da Cantina, Sanitários, quadras e áreas de
convivência;
• As relações da escola com a comunidade;
• A utilização racional dos recursos materiais e humanos para atingir os objetivos
da instituição;
• Ação do pessoal envolvido com os vários serviços da instituição para obtenção
dos objetivos institucionais;
c) Elaboração do Relatório Final – 10 horas

6º. Período - ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II – 90 HORAS


Atividades
a) Orientações gerais do estágio curricular supervisionado no curso de licenciatura em
Geografia da UFPE – 20 horas

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b) Prática Pedagógica e Observação da dinâmica do cotidiano nas salas de aula e
aplicação do conhecimento no Ensino Fundamental – 60 horas
• Análise de livros didáticos atuais e utilizados no Ensino Fundamental bem como
a dinâmica legal de escolha para utilização dos mesmos. Análise dos diários de
classe.
• Diagnosticar e caracterizar o cotidiano escolar da Instituição campo: Observação
do trabalho realizado em sala, espaços e tempos escolares do conteúdo
específico, organização do trabalho escolar (Planos de curso, Sistema de
Avaliação e recuperação). Concepções pedagógicas que permeiam a prática do
professor no Ensino Fundamental. Participação em reuniões de formação
pedagógica, de professores, de conselho de classe e aplicação de
conhecimentos.
Obs.: As atividades propostas poderão ser desenvolvidas a partir de: Pesquisa
Bibliográfica e de Campo, entrevistas, relatórios, observações do cotidiano escolar de
acordo com a programação.
c) Elaboração do Relatório Final – 10 horas

7º. Período - ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO III – 120 HORAS


Atividades
a) Orientações gerais do estágio curricular supervisionado no curso de licenciatura em
Geografia da UFPE – 20 horas
b) Observação da estrutura administrativo-pedagógica da escola campo – 40 horas.
• Análise da proposta pedagógica e do Calendário Escolar;
• Organograma de funcionamento da escola;
• Racionalização dos trabalhos escolares;
• Ação do pessoal envolvido segundo princípios básicos de compromisso,
envolvimento e criatividade;
• Atividades escolares desenvolvidas para atendimento dos interesses e das
necessidades educacionais dos alunos;
c) Observação da dinâmica do cotidiano nas salas de aula e aplicação do conhecimento
no Ensino Médio – 50 horas.
• Análise de livros didáticos atuais utilizados pela escola no Ensino Médio bem
como a dinâmica legal de escolha para utilização dos mesmos. Análise dos
diários de classe;

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• Diagnosticar e caracterizar o cotidiano escolar da Instituição campo: Observação
do trabalho realizado em sala, espaços e tempos escolares do conteúdo
específico, organização do trabalho escolar (Planos de curso, Sistema de
Avaliação e recuperação). Concepções pedagógicas que permeiam a prática do
professor no Ensino Médio. Participação em reuniões de formação pedagógica,
de professores, de conselho de classe e aplicação de conhecimentos.
• Eventos educacionais realizados no Ensino Médio.
• Plano de ação (preparatório ENEM).
• Potencializar análises acerca das questões políticas, sociais e culturais para
melhor compreensão da realidade escolar no Ensino Médio.
Obs.: As atividades propostas poderão ser desenvolvidas a partir de: Pesquisa
Bibliográfica e de Campo, entrevistas, relatórios, observações do cotidiano escolar de
acordo com a programação.
c) Elaboração do Relatório Final – 10 horas

8º. Período - ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO IV – 120 HORAS


Atividades
a) Orientações gerais do estágio curricular supervisionado no curso de licenciatura em
Geografia da UFPE – 20 horas
b) Orientações para elaboração do Projeto de Ensino (Trabalho) e Inserção na Escola
campo de estágio – 90 horas
I) Elaboração de um trabalho acadêmico em educação, enfocando a relação
professor/aluno, currículo, avaliação e uso do Material didático no Ensino Fundamental
e Médio, e as metodologias de ensino da matéria objetivo de sua formação.
II) Observações
• Observação de aulas no Ensino Fundamental.
• Observação de aulas no Ensino Médio.
• Auxílio Regência – em cada série ou ano.
• Regência compartilhada no Ensino Fundamental
• Regência Compartilhada no Ensino Médio
c) Elaboração do Relatório Final – 10 horas

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6. LOCAIS DE REALIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS

Consideram-se campo de estágio as escolas municipais, estaduais e


particulares, devidamente reconhecidos, em condições de proporcionar vivência
prática profissional compatível com o curso. Os acadêmicos são responsáveis pelo
contato com os locais de estágio, mediante apresentação de documento fornecido
pela coordenação do curso.

Para a realização do Estágio Curricular Supervisionado, o acadêmico deverá


utilizar-se de campos escolares, desde que as organizações manifestem expressamente
a aceitação de sua indicação como local de estágio.

Os Estágios Supervisionados 1, 2, 3 e 4 devem ser realizados em instituições


diretamente conveniadas com a instituição de ensino (UFPE), com a presença de um
professor supervisor com, no mínimo, três anos de experiência profissional, que
deverá supervisionar e orientar as atividades a serem realizadas pelo estagiário na
unidade concedente.

Cabe à Coordenação do Curso de Graduação em Geografia designar um


professor orientador da área específica do estágio para acompanhamento da turma de
cada componente curricular.
De acordo com o Art. 17 da Resolução 12/2008 – CCEPE/UFPE, “as matrículas
semestrais em Estágio Curricular Supervisionado não podem exceder a 30 (trinta)
alunos por turma”.

7. EXIGÊNCIAS A SEREM CUMPRIDAS PELO ESTUDANTE

O estudante de licenciatura em Geografia para iniciar as atividades de Estágio


Curricular Supervisionado deverá ter cumprido as seguintes exigências:
• Ter cursado os componentes curriculares pré-requisitos para o início do Estágio
Obrigatório;
• Certificar-se, junto à Coordenação do Curso, da existência de convênio firmado
entre a instituição concedente (local onde será realizado o estágio) e a UFPE;
• Providenciar o Termo de Compromisso de Estágio.
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8. ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO

• Elaborar com o professor supervisor da educação básica e com o professor


orientador de estágio o Plano de Atividades a serem realizadas pelo estagiário
na instituição concedente, o qual deverá ser entregue ao professor orientador
em até 30 (trinta) dias após o início do Estágio Curricular Supervisionado;
• Participar das atividades acadêmicas e/ou do campo programadas para o
estágio;
• Representar, condignamente, a Instituição junto aos órgãos conveniados;
• Solicitar autorização ao professor orientador para efetuar qualquer alteração
ou troca durante o estágio;
• Registrar por escrito quaisquer problemas relevantes constatados no
decorrer do estágio e notificar ao professor orientador;
• Realizar auto-avaliação do processo de aprendizagens em cada estágio
curricular;
• Cumprir, com eficiência, as tarefas que lhe sejam referentes, dentro do espírito
de equipe;
• Respeitar as regras e as normas regimentais e disciplinares estabelecidas no
local de estágio;
• Comparecer, assídua e pontualmente, ao estágio, respeitando o planejamento
elaborado;
• Contatar com o responsável pelo estágio na Instituição, utilizando a carta de
apresentação assinada pelo coordenador de estágio;
• Elaborar, com a orientação do Professor-Orientador, uma pasta contendo as
atividades comprovadas realizadas no período de estágio e um relatório
final, de acordo com as diretrizes deste manual;
• Replanejar e executar nova etapa de atividades dos Estágios
Supervisionados caso não sejam atingidos os objetivos de cada fase;
• Zelar pela conservação dos materiais, instalações ou equipamentos, nos
campos onde se desenvolve o Estágio.
• Elaborar Relatório Final das atividades realizadas, construído no decorrer do
estágio com acompanhamento e orientação do supervisor e do professor
orientador.
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9. AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO

Para obter aprovação nos componentes curriculares Estágio Supervisionado 1,


2, 3 e 4, o estudante deverá ter cumprido a carga horária mínima exigida por cada
componente curricular, bem como obter média final igual ou superior a 7 (sete).

O estágio deve ser devidamente comprovado através de relatório de estágio


supervisionado entregue ao professor orientador dentro dos padrões estabelecidos e
com todos os anexos determinados. A reprovação por frequência ou por insuficiência
no aproveitamento implica na repetição da referida fase dos Estágios Curriculares
Supervisionados e, mediante nova matrícula.

A avaliação do Estágio Curricular Supervisionado, pelo professor orientador


para atribuição de nota ou conceito, levará em consideração:

• as avaliações feitas pelo supervisor da Instituição onde se realizou o Estágio;

• o relatório do estágio e/ou a defesa de relatório, a critério do professor


orientador.

Não caberá, nas disciplinas de Estágios, exame final, previstos para as demais
disciplinas. A reprovação do aluno, por descumprimento do prazo de entrega do
relatório de estágio ou por não tê-lo cumprido, implica na obrigatoriedade de
rematrícula do mesmo.

10. PROJETO DE ESTÁGIO

O projeto que será desenvolvido no estágio curricular supervisionado é


um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado
exclusivo, que no caso é o aprimoramento profissional do aluno. Trata-se uma
atividade que deverá ser desenvolvida diante de uma situação problemática,
concreta e real, para o qual se buscam soluções práticas.
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Como em qualquer atividade humana, o estágio deve ser planejado
para que se possa atingir os objetivos, com maior eficiência e eficácia. É
fundamental projetar as atividades, a metodologia, tendo como foco o que se
pretende alcançar.

Ao elaborar seu projeto de estágio, o aluno deve ter em mente que o


projeto é um guia a ser apresentado a alguém, neste caso a escola onde será
feito o estágio e aos professores-orientadores. A apresentação é fundamental,
porque delineia o trabalho do aluno – o caminho que irá seguir –, possibilitando
uma boa impressão daqueles que irão ajudá-lo e avaliá-lo.

Os temas propostos, para elaboração e dinamização dos projetos,


deverão partir das demandas solicitadas pelas escolas. Como projetos
educacionais a serem desenvolvidos, podem ser destacados: os disciplinares, os
interdisciplinares, de intercursos, os setoriais, dentre outros.

11. NORMAS

• O estágio é uma atividade a ser desenvolvida individualmente por cada aluno;

• Toda a documentação de estágio deve estar devidamente assinada pelo aluno


estagiário;
• A carga máxima diária é de 8 horas, independente da atividade
desenvolvida em qualquer que seja a instituição;

• As atividades de estágio deverão ser realizadas em instituições públicas


(federal, estadual, municipal) e privadas credenciadas que tenham
autorização de funcionamento pelo poder público, desde conveniadas com a
UFPE;

• As assinaturas e carimbos dos professores, coordenadores, supervisores e


diretores de escola e/ou responsáveis por outras Instituições extra-escolares
são obrigatórias;

16
• Serão dispensados de até 200 horas de estágio, os alunos que
exerceram durante seu período de curso ou estiverem exercendo a prática
docente e que por meio de declaração emitida pela unidade escolar possam
comprovar o mínimo de 200 horas de exercício da docência na educação
básica e/ou na educação de jovens e adultos – EJA. Não fica dispensado da
entrega do Relatório de Estágio o aluno que comprove esta situação, ficando
responsável pela elaboração do relatório do período vigente (componente
curricular). Este caso não se aplica ao componente Estágio Curricular
Supervisionado IV.

12. RELATÓRIO DE ESTÁGIO

O Relatório do Estágio Curricular Supervisionado é o documento que


formaliza a execução do estágio para aprovação, devendo constar o projeto de
prática e a apresentação da descrição e análise conclusiva das atividades realizadas.
O relatório deve ser apresentado de acordo com as normas técnicas apresentadas
neste manual.

O Relatório de estágio a ser entregue no final de cada estágio deverá conter:

a) Descrição de como foi realizada a coleta de dados para o conhecimento da


realidade, análise e levantamento das necessidades. Tanto a nível geral de
instituição, como também de forma mais específica com os sujeitos implicados no
desenvolvimento da prática de estágio.

b) A descrição de como aconteceram as práticas:

• A escolha do tema trabalhado, qual foi o envolvimento do grupo e as


intervenções do estagiário.

• A forma de condução das estratégias.

• A motivação ou não do grupo.

• As formas de mediação utilizadas durante o desenvolvimento do trabalho


17
• As dificuldades ou facilidades do processo

c) Analisar as problemáticas surgidas durante o estágio apoiando-se em referenciais


teóricos estudados ao longo do curso ou em referenciais que ajudem a pensar e
repensar as questões de ensino e de aprendizagem que se fizeram presentes
durante a prática pedagógica.

d) Desenvolver uma síntese conclusiva do referido estágio, onde deverão constar os


aspectos relevantes da prática, aspectos que poderiam ser melhorados e as
aprendizagens significativas ocorridas a partir dessa prática.

e) Anexos:

• Plano de Atividades de Estágio;


• O planejamento;
• Materiais utilizados;
• Declaração do responsável pela instituição atestando a aceitação e realização
do estágio;
• As estratégias significativas utilizadas, dentre outros.

13. FORMATAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO

a) Apresentação:

O Relatório de Estágio Supervisionado deve ser encadernado em Espiral.

b) Espaçamento:
1,5 (um e meio) para texto geral.
Simples – deve ser usado apenas em tabelas longas, notas de rodapé, notas de fim
de texto, títulos com mais de uma linha, nas referências bibliográficas e divisões
secundárias do sumário, segundo as normas da ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas).

Parágrafo – todo parágrafo deve ser iniciado com 2 cm a partir da margem esquerda.

18
c) Margem:
As margens devem ter as seguintes dimensões:
Superior: 3 cm – Inferior: 2 cm
Esquerda: 3 cm – Direita: 2 cm

d) Numeração da página:
Fim da página alinhada à margem direita.

e) Papel / fonte :
Papel: Tamanho A4 Cor: Branco
Alinhamento: Justificado
Fonte: Texto: 12, Tipo Times New Roman – Títulos: 16, em negrito

f) Sequência de itens para a encadernação: (itens obrigatórios)


Capa: deve conter os dados de identificação.
Folha de rosto: deve conter os elementos indispensáveis a identificação do trabalho.
Dedicatória (opcional)
Epígrafe (opcional)
Sumário: apresenta as principais divisões do trabalho

g) Escopo do Relatório
I) Dados Gerais
Nome do Estudante:
Número de matrícula:
E-mail:
Telefone:
Instituição de Ensino/Unidade de Ensino em que realizou o Estágio:
Endereço:
Responsável:
Período de execução das atividades: ------/ ------- a ------/ --------
(Mês) (Ano)
II) Introdução: é a parte inicial do trabalho que assinala a sua relevância, as
interpretações do autor, a importância do tema, os objetivos do trabalho,
enunciando seu problema, sua tese e os procedimentos que serão adotados. Ao

19
ler a introdução, o leitor deve compreender o teor da atividade que foi
realizada. A introdução deve ser simples, sintética, abordando de forma clara a
questão proposta.

III) Diagnóstico da Realidade Escolar

Perfil/ caracterização da Escola;

Perfil da turma.

IV) Projeto de Ação Pedagógica/Planejamento (Apresentação do Plano de Trabalho


– Introdução, Objetivos, Metodologia, Resultados a serem alcançados, Referências)

V) O que foi trabalhado (Listar as atividades executadas):

Disciplina atendida: nome, turma e carga horária parcial e total (no semestre) de
atividades com a participação do aluno.

Professor Responsável:

Nível de Ensino:

N° de Estudantes:

Lista de Atividades:

VI) Relatos da Prática Docente

Descrever resumidamente cada atividade e indicar a respectiva carga horária.

1) Atividades Realizadas: (síntese de cada atividade indicada na parte V)

2) Resultados Obtidos

3) Auto-avaliação do aluno de Estágio de Vivência Escolar

4) Avaliação pelo Professor responsável pela disciplina/atividade

5) Referências usadas para subsidiar as atividades

VII) Considerações Finais: Comentários gerais onde o autor manifesta seu ponto de
vista sobre os relatos e as reflexões realizadas nos itens anteriores. Apresenta uma
síntese das ideias apresentadas anteriormente, com posicionamento crítico pelo autor.

20
VIII) Referências: fazem parte das referencias, livros, jornais, revistas, dicionários,
boletins, artigos, vídeos e internet. Todo o material que foi citado no texto. Redigir
conforme normas técnicas do ABNT.

IX) Anexos

Documentos obrigatórios fornecidos pelo professor orientador;

Declaração assinada pelo Responsável da unidade de ensino/atividade, com carimbo;

Outros que considerar relevantes e potencializarem a avaliação do Relatório.

14. CASOS OMISSOS

Os casos não definidos nessa normatização serão objeto de apreciação pelo


Colegiado do Curso de Geografia.

15. CONSIDERAÇÕES FINAIS

• Nenhuma prática de estágio pode prejudicar a frequência às aulas.


• Para iniciar, o aluno deverá apresentar ao professor orientador o nome da
instituição em que deseja fazer o estágio, fazer a identificação básica da mesma
(nome da escola, endereço de funcionamento, nome do diretor, telefone para
possibilitar o contato e encaminhamento pela Instituição da carta de
apresentação do estagiário e solicitação do estágio). A carta dever ser entregue
na escola antes de iniciar o estágio.
• A carta de formalização deverá ser assinada pelo diretor da escola, que
deverá manifestar sua concordância, em correspondência enviada ao
professor orientador. Sem a carta devidamente assinada o estágio não será
iniciado, uma vez que a concordância é o termo de compromisso entre as
instituições, necessário à oficialização do estágio.
• Por certo, há dúvidas e obstáculos que sempre ocorrem no período de estágio
e estes se situam principalmente no acesso e início do processo em uma
escola. No entanto, quando o estágio está confirmado e se inicia, deve o aluno

21
preocupar-se com suas atitudes, prever situações e, principalmente, fazer uma
avaliação permanente das atividades realizadas. A orientação constante dos
professores orientadores e supervisores dá suporte ao estágio, à execução do
projeto e à redação do relatório.
• O estagiário é nesse momento um aprendiz e qualquer atitude de prepotência
e/ou negligência pode determinar resultados desfavoráveis ao que foi
projetado.

22
ANEXOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO


PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR

TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)

X Disciplina Prática de Ensino


Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação

STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)

X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO

DADOS DO COMPONENTE

Carga Horária Semanal


Código Nome Nº. de Créditos C. H. Global Período
Teórica Prática

INT 0005 Estágio Curricular Supervisionado de Geografia 1 30 60 6 90 h/a 5º

Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.

EMENTA
Visita as escolas em diferentes modalidades de ensino. Observação do processo de organização da escola e da sala de aula enquanto
espaços educativos. O docente em seu processo de formação e atuação profissional. A docência e as novas exigências educacionais. O
projeto político pedagógico da escola. A participação do docente em eventos do cotidiano escolar e em atividades científicas e culturais

OBJETIVO (S) DO COMPONENTE


• Conhecer e aplicar os principais métodos e princípios da pesquisa educacional;
• Conhecer os diversos espaços e dimensões da prática escolar e educativa;
• Elaborar diagnósticos da escola e do grupo-classe;
• Interpretar indicadores acadêmicos da unidade escolar;
• Conhecer os diferentes mecanismos de gestão escolar;
• Conhecer e apreciar o projeto político-pedagógico da escola;
• Identificar práticas docentes e metodologias de ensino facilitadoras da aprendizagem;
• Refletir sobre as relações simbólicas e de poder na sala de aula;
• Pesquisar e refletir sobre diferentes aspectos da docência: identidade profissional, condições do exercício da profissão,
posição do professor no conjunto das ações da escola etc.

METODOLOGIA
Nas aulas serão vivenciadas diferentes metodologias, experiências e técnicas de ensino, tais como:

• Exposição dialogada;
• Seminário;
• Leitura e discussão de textos;
• Debate / discussão dirigida;
• Apresentação e discussão de filmes;
• Análise de situações pedagógicas vivenciadas no campo de estágio;
• Palestras;
• Visitas orientadas;
• Relatos de experiência;
• Outras.

AVALIAÇÃO
23
A avaliação será baseada nos trabalhos a serem apresentados, entre os quais se incluem:

• Provas escritas;
• Seminários;
• Oficinas;
• Trabalhos escritos individuais e em grupo;
• Relatório de estágio;
• Outros.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• A escola e as diversas dimensões da prática escolar e educativa: função social e finalidades educativas da escola; estrutura
física e administrativa da escola; perfil do professorado; perfil do alunado; indicadores acadêmicos; mecanismos de gestão
escolar; relações escola x família e escola x comunidade; projeto político-pedagógico; cotidiano, rotina e cultura escolar;
• Interações sociais em situação de ensino-aprendizagem (relações professor-aluno); práticas facilitadoras e dificultadoras da
aprendizagem; disciplina, autoridade e relações simbólicas e de poder na sala de aula;
• Formação e profissionalização docente; aspectos identitários da profissão docente; condições do exercício profissional do
professor de Geografia nos estabelecimentos de ensino; inserção do professor no conjunto das atividades da escola e da rede
de ensino; papel e responsabilidades do professor de Geografia; problemáticas contemporâneas do trabalho docente.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANDRÉ, M. E. D. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995.

BRZEZINSKI, I. (org.). Profissão professor: identidade e profissionalização docente. Brasília: Plano Editora, 2002.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FURLANI, L. M. Autoridade do professor: meta, mito ou nada disso? São Paulo: Cortez, 1990.

LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2005.

KIMURA, Shoko. Geografia no ensino básico: questões e propostas. São Paulo: Contexto, 2008.

MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.

PENIN, S. A aula – espaço de cultura, lugar de conhecimento. Campinas: Papirus, 1994.

PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade teórica e prática. São Paulo: Cortez, 1994.

________. Saberes pedagógicos e atividades docentes. São Paulo: Cortez, 1999.

REGO,N; CASTROGIOVANNI, A. C.; KAERCHER, N. A. Geografia: práticas pedagógicas para o ensino médio. Porto Alegre:
Artemed, 2007.

_____. Projeto político-pedagógico da escola. 7 ed. Campinas: Papirus, 1998.

_____. (org.) Caminhos da profissionalização do magistério. Campinas: Papirus, 1998.

_____. e AMARAL, A. L. (orgs.) As dimensões do projeto político-pedagógico – novos desafios para a escola. Campinas: Papirus,
2001.

CASTELLAR, Sônia; VILHENA, Jerusa. Ensino de Geografia. São Paulo: Cengage Learning, 2010

CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos. Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000.

CASTROGIOVANNI, A. C.; GOULART, L.B. A questão do livro didático em Geografia. In: CASTROGIOVANNI, et al. Geografia em sala
de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: UFRS/AGB, 1999.

RUA, João. O professor, o livro didático e a realidade vivida pelo aluno como recursos para o ensino da Geografia. Boletim Gaúcho de
Geografia, Porto Alegre: AGB, nº 24, p.87-96, 1998

KIMURA, Shoko. Geografia no Ensino Básico. São Paulo: Contexto, 2008.

OLIVEIRA, A. U; PONTUSCHKA, N. N. (Orgs.) Geografia em perspectiva. São Paulo: Contexto, 2002.

Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia. Brasília: MEC/SEF.

O Livro Didático em questão: HTTP://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/161240/LivroDidatico.pdf

PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização cartográfica e o livro didático: uma análise crítica. Belo Horizonte: Lê, 1994.

24
PENTEADO, Heloisa Dupas. Metodologia do ensino de História e Geografia. São Paulo: Cortez, 1991.

PEREIRA, Diamantino. Geografia escolar: conteúdos e/ou objetivos? Caderno Prudentino de Geografia (17). Presidente Prudente:
AGB, jul. 1995

REGO, N; CASTROGIOVANNI, A. C; KAERCHER (Orgs). Geografia: práticas pedagógicas para o Ensino Médio. Porto Alegre: Artimed,
2007.

VESENTINI, J. W. (Org.) Geografia e ensino: textos críticos. 8ª ed, Campinas, SP: Papirus, 1989.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

VEIGA, I. P. A. Didática – o ensino e suas relações. Campinas: Papirus, 1996.

ZABALA, A. Prática educativa – como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

ANDRADE, M.C. Uma Geografia para o século XXI. São Paulo: Papirus, 1994.

ANTUNES, Celso. A sala de aula de geografia e história. Campinas, SP: Papirus, 2001

CASTELLAR, Sônia (Org.). Educação Geográfica: teorias e práticas docentes. São Paulo: Contexto, 2005

CARLOS, Ana F. A (Org.). Novos Caminhos da Geografia. São Paulo: CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos Hucitec,1999.

CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. 5ª Ed. Campinas, SP: Papirus, 1988.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 38º Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004

PEREIRA, Raquel M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia moderna. Florianópolis: UFSC, 1989.

RUA, João et al Para ensinar Geografia. Rio de Janeiro: Access, 1993.

SANTOS, Milton (Org.). Novos rumos da Geografia brasileira. São Paulo: Hucitec, 1988.

DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO

_______________________________________ ________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA

25
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR

TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)

X Disciplina Prática de Ensino


Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação

STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)

X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO

DADOS DO COMPONENTE

Carga Horária Semanal


Código Nome Nº. de Créditos C. H. Global Período
Teórica Prática

INT 0006 Estágio Curricular Supervisionado de Geografia 2 30 60 6 90 h/a 6º

Pré-requisitos TE714 Co-Requisitos Requisitos C.H.

EMENTA
O cotidiano escolar nas séries finais do ensino fundamental e médio. A relação teórica-prática no processo ensino-
aprendizagem-avaliação de Geografia nos níveis fundamental (5ª a 8ª série) e médio. Participação em atividades
interdisciplinares. O projeto pedagógico escolar e o planejamento em ação. A transversalidade e o ensino de Geografia

OBJETIVO (S) DO COMPONENTE


• Conhecer e analisar criticamente diferentes processos e modelos de ensino-aprendizagem-avaliação na área
de Geografia.
• Participar de atividades escolares interdisciplinares.
• Analisar o projeto político pedagógico e sua prática no cotidiano escolar.

METODOLOGIA
Nas aulas serão vivenciadas diferentes metodologias, experiências e técnicas de ensino, tais como:

• Exposição dialogada;
• Seminário;
• Leitura e discussão de textos;
• Debate / discussão dirigida;
• Apresentação e discussão de filmes;
• Análise de situações pedagógicas vivenciadas no estágio;
• Palestras;
• Visitas orientadas;
• Relatos de experiência;
• Outras.

AVALIAÇÃO
A avaliação será baseada nos trabalhos a serem apresentados, entre os quais se incluem:

• Provas escritas;
• Seminários;
• Oficinas;
• Trabalhos escritos individuais e em grupo;
• Relatório de estágio;
• Outros.
26
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Análise crítico-reflexiva de processos de ensino-aprendizagem-avaliação na área de Geografia;
• As condições de produção do conhecimento na escola fundamental e média e seus equivalentes;
• O grupo classe e seu perfil cultural, afetivo-cognitivo, socioeconômico e comportamental; habilidades,
competências, experiências e saberes prévios;
• Concepções teórico-metodológicas e pedagógicas subjacentes à prática do professor;
• Propostas curriculares e programas de ensino;
• Planos e projetos didáticos;
• Procedimentos metodológicos utilizados;
• Seleção, preparação e utilização de materiais didáticos na aula de Geografia;
• Práticas avaliativas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, Rosangela. O espaço Geográfico. São Paulo: Contexto. 2004


ANA Fani. et al, A Geografia na sala de aula São Paulo Contexto 2005.
DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do futuro – cidadania hoje e amanhã. 5 ed. São Paulo: Ática, 1998.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudo e proposições. 4 ed. São Paulo: Cortez, 1996.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed Editora, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALMEIDA, Rosangela. O espaço Geográfico. São Paulo: Contexto. 2004


CASTRO GIOVANNI, Antônio C. Ensino de Geografia. 4 ed. Porto Alegre Mediação, 2005.
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. 8 ed. São Paulo: Cortez, 2003. DEMO, Pedro. Desafios
modernos da educação. Petrópolis: Vozes, 2004
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO

_______________________________________ ________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA

27
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR

TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)

X Disciplina Prática de Ensino


Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação

STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)

X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO

DADOS DO COMPONENTE

Carga Horária Semanal


Código Nome Nº. de Créditos C. H. Global Período
Teórica Prática

INT 0007 Estágio Curricular Supervisionado de Geografia 3 0 120 8 120 h/a 7º

Requisitos
Pré-requisitos Co-Requisitos
C.H.

EMENTA
Estágio supervisionado de regência de classe na disciplina Geografia no Ensino Fundamental, planejamento e vivência da docência em
situação de aula em diferentes formatos (coletivo, de grupo, atendimento individual e atividade de campo). Vivência e análise dos
resultados individuais e coletivos em sala de aula e como prática coletiva no conselho de classe no Ensino Fundamental. A docência e
as novas exigências educacionais. Participação em projetos de trabalho interdisciplinares.

OBJETIVO (S) DO COMPONENTE


• Conhecer e aplicar os principais métodos e princípios da pesquisa educacional;
• Conhecer os diversos espaços e dimensões da prática escolar e educativa;
• Identificar práticas docentes e metodologias de ensino facilitadoras de aprendizagem;
• Refletir sobre as relações simbólicas e de poder na sala de aula.
• Elaborar diagnóstico da escola e do grupo-classe;
• Interpretar indicadores acadêmicos da unidade escolar;
• Conhecer os diferentes mecanismos de gestão escolar;
• Conhecer e apreciar o projeto político pedagógico da escola.

METODOLOGIA
O princípio da articulação entre teoria e prática estruturará a metodologia adotada por esse componente curricular. Ela contemplará a
realização de atividades de caracterização de grupo-classe, planejamento de ensino, gestão de situações de ensino, preparação de
materiais didáticos, elaboração de instrumentos de avaliação, correção de tarefas escolares e de testes, entre outras importantes, de
modo a tornar possível a regência de classe em situação de ensino de Geografia na escola campo de estágio. Contemplará ainda a
realização de sessões semanais de orientação das atividades de campo, bem como de discussão sobre temáticas que orientam o
trabalho na escola campo de estágio, subsidiado pela literatura especializada, a realização de seminários, o debate livre e a
elaboração de sínteses. Será solicitada ainda a elaboração de relatórios de campo, observadas as normas da ABNT.

AVALIAÇÃO
A avaliação pautar-se-á pelos critérios do rendimento e da frequência, observadas as normas gerais que regulamentam o Estágio
Supervisionado, inclusive aquelas estabelecidas no âmbito da UFPE. A avaliação do estágio será feita observando-se três critérios
principais:
• Regência de classe;
• Trabalhos diversos realizados ao longo do estágio;
• Frequência regular ao campo de estágio, com cumprimento da carga horária estabelecida.
A forma de apresentação, a pontualidade no cumprimento das atividades e as atitudes e comportamentos diante das tarefas do
estágio, estes últimos observados pelo supervisor de campo, também serão consideradas na avaliação. Para todos os efeitos, e
considerando-se os objetivos da disciplina, o critério da regência de classe prevalecerá sobre todos os demais. Os licenciandos serão

28
avaliados pelo supervisor de estágio, pelos alunos e procederão a auto-avaliação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Analise e discussão de metodologias para a prática pedagógica;
• Planejamento e vivência da docência em situação de aula: caracterização do grupo-classe, planejamento de ensino (plano
de unidade didática e plano de aula);
• Regência de grupo-classe para o ensino de Geografia: objetivos gerais e específicos de ensino e aprendizagem, seleção de
conteúdos de ensino, estratégias de ensino;
• Avaliação do ensino-aprendizagem: funções, objetivos, instrumentos de avaliação, recuperação da aprendizagem, conselho
de classe no processo do ensino e da aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AUDIGIER, F. Didática da história, da geografia e das ciências sociais: proposições introdutórias. Revista Francesa de Pedagogia, nº
85, out-dez/1998, pp. 5-9.

ASTOLFI, J-P e DEVELAY, M. A didática das ciências. Campinas: Papirus, 1995.

BRASIL. MEC. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais/Geografia. Ensino Fundamental.
Brasília, 1998.

BRASIL. MEC. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Médio. Brasília, 1998.

CEDES. O cotidiano do livro didático. Cadernos CEDES. São Paulo: Cortez Editora, nº 18, 1987.

COLL, C. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

FARIA, A. L. G. A ideologia do livro didático. São Paulo: Cortez Editora. Coleção Polêmicas do Nosso Tempo, 1984.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREITAG, B. et alli. O livro didático em questão. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1989.

HOFFMAN, J. Avaliação mediadora. Porto Alegre: Mediação 1993.

LEITE, L. G. M. et alli. Reinventando o diálogo. Ciências e humanidades na formação do professor. São Paulo: Brasiliense, 1986.

LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

LUCKESI, Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.

MASETTO, Marcos. (Org.). Didática: a aula como centro. São Paulo: Cortez, 2000.

MCKAY, S. L. O professor reflexivo: guia para investigação do comportamento em sala de aula. São Paulo: SBS Livraria, 2003.

MORAN, J. M.; MASETTO, M. T. e BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.

NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade. São Paulo: Brasiliense, 1987.

PENIN, Sônia. A aula – espaço de cultura, lugar de conhecimento. Campinas: Papirus, 1996.

PIMENTA, Selma Garrido. Saberes pedagógicos e atividades docentes. São Paulo: Cortez, 1999.

SÁ BARRETO, Elba Siqueira. Os currículos do ensino fundamental para as escolas brasileiras. São Paulo: Autores
Associados/Fundação Carlos Chagas, 1998.

SILVA, J. F. Avaliação na perspectiva formativo-reguladora. Porto Alegre: Mediação, 2004.

ZABALA, A. A prática educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998.

ZAMBONI, E. “Sociedade e trabalho e os primeiros anos de escolaridade – Introdução das noções básicas para a formação de um
conceito de trabalho”. Revista Brasileira de História. São Paulo. Edit. Marco Zero/ANPUH, nº 11, set. 86/fev. 87, pp. 117.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALMEIDA, Rosangela. O espaço Geográfico. São Paulo: Contexto. 2004

CASTRO GIOVANNI, Antônio C. Ensino de Geografia. 4 ed. Porto Alegre Mediação, 2005.

DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. 8 ed. São Paulo: Cortez, 2003. DEMO, Pedro. Desafios modernos da
educação. Petrópolis: Vozes, 2004.

29
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudo e proposições. 4 ed. São Paulo: Cortez, 1996.

SULLIVAN, Edmund O. A aprendizagem transformadora: uma visão educacional para o século XXI. São Paulo: Cortez, 2004.

DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO

_______________________________________ ________________________________________
ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA

30
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR

TIPO DE COMPONENTE (Marque um X na opção)

X Disciplina Prática de Ensino


Atividade complementar Módulo
Monografia Trabalho de Graduação

STATUS DO COMPONENTE (Marque um X na opção)

X OBRIGATÓRIO ELETIVO OPTATIVO

DADOS DO COMPONENTE

Carga Horária Semanal


Código Nome Nº. de Créditos C. H. Global Período
Teórica Prática

INT 0007 Estágio Curricular Supervisionado de Geografia 4 0 120 8 120 h/a 8º

Pré-requisitos Co-Requisitos Requisitos C.H.

EMENTA
Aplicação e avaliação das propostas de ensino de Geografia. A prática de ensino de geografia no Ensino Médio. Participação em eventos
do cotidiano escolar nas séries finais do ensino básico. Participação em eventos científicos e culturais. Atividades interdisciplinares:
projetos de trabalho.

OBJETIVO (S) DO COMPONENTE


• Propiciar reflexões a partir da vivência no campo de estágio para que o licenciando desenvolva capacidade de avaliar os
usos, possibilidades, estratégias e conteúdos do estágio supervisionado de geografia.
• Discutir a prática de ensino de geografia no Ensino Médio com os professores da rede das escolas do campo de estágio e
licenciandos

METODOLOGIA
Durante as aulas serão vivenciadas metodologias, experiências e técnicas de ensino diversas, tais como:
• Exposição dialogada;
• Seminários;
• Leitura e discussão de textos;
• Debate/discussão dirigida;
• Apresentação e discussão de filmes;
• Análise de situações pedagógicas vivenciadas no campo de estágio;
• Análise de produções dos alunos;
• Entrevistas;
• Relatos de experiência;
• Análise documental;
• Visitas orientadas.

AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua e baseada nos trabalhos a serem apresentados, entre os quais se incluem:
• Provas escritas;
• Seminários;
• Oficinas;
• Trabalhos escritos individuais e em grupo;
• Relatórios de estágio.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

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• Sequências didáticas para o ensino de Geografia no Ensino Médio;
• Aplicação e avaliação de recursos e estratégias didáticas para o ensino de Geografia no Ensino Médio nas escolas campo de
estágio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CANDAU, V. M. (org.). Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2005.

CARVALHO, A. M. P. DE. Prática de ensino: os estágios na formação do professor. 2ª. Edição. São Paulo: Livraria Pioneira Editora,
1987(p. 65-66)

KISHIMOTO, M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. Cortez Editora, 1996.

MACEDO, L. de et al. Aprender com jogos e situações problema. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

NÓVOA, A. Vidas de professores. Porto: Porto Editora, 2000.

PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L.. Estágio e docência (docência em formação: saberes pedagógicos). São Paulo: Cortez, 2004.(p.99-141).

PIRONEZ, S. C. (org.). A prática do ensino e o estágio supervisionado. São Paulo: Papirus, 2000.

QUELUZ, A. G. O trabalho docente – teoria & prática. São Paulo: Pioneira, 1999.

ZABALA, A. Prática educativa – como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALMEIDA, Rosangela. O espaço Geográfico. São Paulo: Contexto. 2004

CASTRO GIOVANNI, Antônio C. Ensino de Geografia. 4 ed. Porto Alegre Mediação, 2005.

DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. 8 ed. São Paulo: Cortez, 2003. DEMO, Pedro. Desafios modernos da educação.
Petrópolis: Vozes, 2004.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudo e proposições. 4 ed. São Paulo: Cortez, 1996.

SULLIVAN, Edmund O. A aprendizagem transformadora: uma visão educacional para o século XXI. São Paulo: Cortez, 2004

DEPARTAMENTO A QUE PERTENCE O COMPONENTE HOMOLOGADO PELO COLEGIADO DE CURSO

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ASSINATURA DO CHEFE DO DEPARTAMENTO ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO OU ÁREA

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