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INTRODUÇÃO
O Filho Pródigo
Jesus estava ensinando aos publicanos
e aqueles considerados marginais, por
causa de sua conduta moral.
Ensinava-lhes verdades espirituais que
diziam respeito ao reino de Deus, quando
os líderes religiosos daqueles dias
manifestaram seu desagrado,
murmurando contra Jesus: "Este recebe
pecadores e come com eles."
Não podiam nem queriam entender que
Deus deseja o arrependimento que,
quando demonstrado, causa imenso
jubilo nos céus.
Jesus contou a parábola do filho pródigo.
Talvez fosse melhor falar de dois filhos e
seu pai. Nestes três personagens, Jesus
caracterizava seus ouvintes. Cada um
dos que o ouviam tinha que se mirar no
espelho da parábola e pensar: "Este sou
eu."
O Filho Mais Novo
Pedindo sua parte, o filho mais novo
confessava
que não permaneceria mais com o pai,
que se aborrecia com a rotina diária e
queria a parte a que tinha direito para
gasta-la como quisesse.
O pai deu ao filho o que era seu,
provavelmente a nona parte da soma
total.
Ele teria recebido um terço da herança,
por ocasião da morte do pai (Dt 21.17).
Recebendo sua parte por antecedência, o
filho perdia o direito de exigir mais,
quando realmente se desse a partilha dos
bens.
o filho mais novo recebeu sua parte e
ajuntou "tudo o que era seu". Estava
agora por conta própria e livre para ir.
Ele sabia que o amor de seu pai se
estendia a todos aqueles que pertenciam
ao amplo círculo de sua família. Sabia,
também, que tinha desobedecido o
mandamento: "Honra a teu pai e a tua
mãe, para que se os teus dias na terra que
0 SENHOR teu Deus te da" (Ex 20.12). Ele
tinha pecado contra Deus.
O Pai
O pai poderia ter enviado ao filho uma
mensagem, convidando-o a voltar. Tudo
isso teria sido prova de amor.
Mas, aqui, nos deparamos com um
contraste.
O pai não procurou seu filho para traze-
lo de volta a casa.
Nas outras duas parábolas, o pastor
vasculhou os montes para encontrar a
ovelha perdida, e a mulher varreu o chão
a procura da moeda.
Mas o pai ficou em casa. Ha uma
diferença entre uma ovelha e uma moeda,
de um lado, e um filho, de outro.
O pastor só pode encontrar sua ovelha
se sair a procura dela pelos montes.
A única maneira de a mulher recuperar
sua moeda e varrendo a casa.
O pai, no entanto, tinha mais que uma
opção.
A primeira, seria visita-lo e chama-lo de
volta a casa.
A segunda, era esperar paciente e
prudentemente que o filho caísse em si,
confessasse seus pecados e buscasse a
reconciliação.
Assim, estaria restabelecida a relação
pai-filho. Então o que estava perdido
seria encontrado.
O pai tinha o controle da situação, não o
filho.
O pai olhava na direção de onde esperava
que seu filho viesse.
Quando o viu, seu coração se
compadeceu dele. Deixando de lado a
dignidade e o decoro, correu ao encontro
do filho, descalço e maltrapilho, e,
abraçando-o, o beijou.
O filho foi tratado com muita honra
pelo pai, pois as melhores vestes estavam
sempre guardadas para hóspedes muito
especiais.
O anel era símbolo de autoridade; e,
assim, todos podiam ver que ele estava
reintegrado.
Todos os membros da família e os servos
foram chamados para a festa. Era hora de
celebrar e ser feliz.
"Porque este meu filho estava morto e
reviveu, estava perdido e foi achado."
O ponto importante e a volta do jovem e o
fato de ter sido aceito plenamente como
filho.
O Filho Mais Velho
A parábola do filho pródigo poderia se
encerrar com as palavras: "E começaram
a regozijar-se...”
A história estaria incompleta sem outras
referências ao filho mais velho.
O primogênito tinha sido um filho leal,
com interesse pessoal na fazenda.
Naturalmente, o filho sabia que era o
herdeiro.
O filho mais velho simplesmente não
podia entender por que seu pai estava tão
feliz com a volta daquele filho inútil.
Acusou o pai de nunca lhe ter dado
sequer um cabrito para festejar com os
amigos. Para seu irmão perdulário, ao
contrário, mandara matar o novilho
cevado.
Suas palavras eram cortantes e
amargas; se recusava a tratar o pai como
"pai" e a se referir ao irmão como "irmão".
Insolentemente.
A parábola termina com um refrão:
"Porque esse leu irmão estava morto e
reviveu, estava perdido e foi achado."
Estas palavras repetem as proferidas na
conclusão da parte que focaliza 0 filho
mais novo.
As palavras ligam, inseparavelmente, os
irmãos um ao outro e ao pai.
Aplicação
A intenção de Jesus era descrever a
atitude dos fariseus e mestres da Lei em
relação aos coletores de impostos e as
prostitutas.
Ele tinha sido acusado de receber aqueles
pecadores e de comer com eles.
Jesus retratou o amor do pai pelo filho
para deixar bastante claro que o amor de
Deus e infinito.
Os fariseus e os doutores da Lei teriam
que tomar a decisão.