Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Wm v N d O
A ntïgvo 44
LA REPÜBUCA
TARDIA: CESARIAMOS
Y POMPEYANOS
,
Esta historia obra de un equipo de cuarenta profesores de va
f im m ,
rias universidades españolas pretende ofrecer el último estado
,
de las investigaciones y, a la vez ser accesible a lectores de di
HISTORIA versos niveles culturales. Una cuidada selección de textos de au
, ,
tores antiguos mapas, ilustraciones cuadros cronológicos y
orientaciones bibliográficas hacen que cada libro se presente con
°^MVNDO ,
un doble valor de modo que puede funcionar como un capítulo
del conjunto más amplio en el que está inserto o bien como una
ANTÎGVO monografía. Cada texto ha sido redactado por. el especialista del
tema, lo que asegura la calidad científica del proyecto.
ROMA
Director de la obra:
Julio Mangas Manjarrés
(Catedrático de Historia Antigua
de la Universidad Complutense
de Madrid)
Diseño y maqueta:
Pedro Arjona
C. González Román
Indice
I. Introducción ............................................................................................................. 7
1. F u e n t e s ................................................................................................................ 7
2. El m arco histórico ........................................................................................... 10
a) El prob lem a a g r a r i o ................................................................................... 10
Cronología ........................................................................................................................ 59
Bibliografía 62
La república tardía: cesarianos y pompeyanos 7
I. In tro d u cció n
Pompeyo Magno.
Copenhague, Carlsberg Glyptotek
10 Akal Historia d el M undo Antiguo
dere c h o de veto sobre las decisiones optim ates e ra n asim ilad os a los « ju n
d e los colegas, no se respeten. Las kers» prusianos.
nuevas necesidades m ilitares p ro v o La crítica a esta interpretación se
c a r á n en esta é p o c a , a s im is m o , la form aliza en 1939 en la o b ra de R.
c o n c e n tra c ió n en m a n o s de d e te rm i S y m e , R o m a n R e v o lu tio n , q u i e n ,
n a d o s in d iv id uo s de u n o s p oderes y p a rtie n d o del rechazo de la c o n c e p
u n a ju ris d ic c ió n territorial que i n d u ción m o d e r n iz a n te y de los estudios
d a b le m e n te r e b a s a b a n las an tig u a s prosopográficos, afirm a ta x a tiv a m e n
a trib u c io n e s de los m ag istrado s p r o te que la vida política ro m a n a estaba
vinciales. d o m in a d a , no p o r pa rtidos y p ro g ra
m a s d e c a r á c te r m o d e r n o y p a r l a
m e n ta rio , ni p o r la oposición entre el
c) Optimates y populares
S e n a d o y el pueblo, sino p o r la lucha
P o lític a m e n te , los d iversos factores qu e los nobles, in d iv id u a lm e n te o en
que inc id e n en el desarrollo de la cri grupos, establecían en las elecciones
sis de la R e p ú b lic a se v erteb ran en el o a n te los tribunales.
e n fre n ta m ie n to entre optimates y p o La i n t e r p r e t a c i ó n de Sym e, q u e
pulares; el c a r á c t e r d e estos m o v i debe ser e n m a r c a d a d en tro de la evo
m ien to s políticos se e n c u e n tra descri lución del p e n s a m ie n to historiográfi-
to p o r Salustio y Cicerón, que, desde co m o d e r n o en lo q ue se ha d a d o en
p o sicio n es d ife re n c iad a s, ofrecen, l la m a r «teoría de las élites», h acía
no ob stante, u n a visión del c onflic h in c a p ié sobre u n o de los rasgos dife-
to q u e e n lin e a s g en e ra le s p u e d e n r en ciado res de los conflictos políticos
ser coincidentes; C ic eró n incide e sp e de la tardía R e púb lic a R o m a n a ; es
c ia lm e n te en los rasgos p e r s o n a le s cierto, y lo verem os a c o n tin u a c ió n ,
que definen a a m b o s grupos; de esta qu e en ellos sub yacen intereses eco
forma, c o n sid e ra que q uienes en sus n óm icos, elem entos ideológicos e, i n
actos o en sus p a la b ra s quieren a g ra cluso, c o m p o n e n te s sociales d ife re n
d a r a la m a sa son c o n s id e ra d o s com o ciados; pero no lo es m enos, co m o
populares; en c a m b io , los q u e p r e te n su b ray a F. Serrao, el im p o rtan te p a
d en c o nse gu ir la a p r o b a c ió n de las pel de las « g rand es p ersonalidades» ,
gentes « h o n e sta s» son te nidos por op pues todos los protagonistas del c o n
timates. P o r su parte, Salustio, m á s flicto, al m arg e n de que fueran p o p u
am ig o de ab stra c c io nes , c la r a m e n te lares u optimates, p e rte n e c ían a la c la
afirm a que el E stado se e n c u e n tra d i se p r iv ile g ia d a , a la nobilitas; este
vidido en dos partes: la del p u e b lo y fe n ó m e n o e n c u e n tr a su explicación
la del Senado. en la fuerte im p ro n ta que te n ía n en el
E n la historiografía m o d e r n a la c a m u n d o r o m a n o las r e l a c i o n e s de
racterización de optim ates y populares clientela y justifica el que se haya p o
h a d a d o lugar a distintas in te rp re ta d id o d efinir el desarrollo histórico de
ciones; en la base de todas ellas, h e la ta rd ía R e p ú b lic a R o m a n a co m o
m os de refe rirno s a la q u e h iciera « u n a crisis sin alternativa»; el prop io
T. M o m m s e n e n su H isto ria R o Salustio incide en este aspecto al afir
m a n a , p u b l i c a d a en 1854-1856; h a m a r que «todos los que a partir de
c i e n d o u n a le c tu r a m o d e r n i z a n t e , a q uellos tiem pos a gitaron la re p ú b li
T. M o m m s e n i n t e r p r e t a b a a m b o s ca b a jo h o n o ra b le s pretextos, a p a r e n
m ovim ientos c o m o « p a rtid o del se t a n d o u n o s proteger los d erechos del
n a d o » y «p a rtid o del pueblo» , e id e n p u e b lo y los otros e n c u m b r a r la a u to
tificaba a a m b o s p a rtid os c o n la lu rid a d del S enado, no d efend ían, bajo
c h a qu e se d e sa rro lla b a en su tiem p o la sim u la c ió n del bien público, sino
entre el liberalism o y la reacción q u e su p a rtic u la r influen cia» {Cat., 38, 3).
triunfa en 1948; en con se c u e n c ia, los S o c i a l m e n t e , los o p tim a te s e r a n
La república tardía: cesarianos y pompeyanos 17
P re c is a m e n te , la o p o s ic ió n de la pero ta m b ié n p a r a a m b ic io n e s p erso
nobilitas a las p reten sion es de Pom pe- nales p o r p arte de aquellos m ie m b ro s
yo p a r a el 70 a. C. va a d a r lu gar a de la nobilitas que, no a lc a n z a n d o sus
un tipo de d in á m ic a que, se c u n d a d a a m b ic io n es y objetivos p o r los pro c e
p o r M. Licinio C raso, a c e n tu a b a p a u d i m i e n t o s u s u a le s , p o d í a n u til iz a r
tas políticas q ue h a b í a n estado p r e esta m agistratura com o medio p ara p o
sentes en la p rim e ra etap a de la crisis ten c ia r sus apoyos entre la plebe y su
re pub lic a na ; P om peyo, p a rtid a rio de fuerza política c o n tra sus adversarios,
la nobilitas y de los optim ates, se incli que, en líneas generales, en n a d a dife
n a b a y b u s c a b a el ap o y o de los e n e rían en c u a n to a su ética política.
migos de éstos p a r a conseguir, de esta Las p ro p ia s co n d ic io n e s socioeco
forma, sus objetivos personales. n ó m ic a s de la p lebe u r b a n a y rústica
Elegidos cón sules p a r a el 70 a. C., d u r a n te el p e r ío d o q u e e stu d ia m o s
P o m peyo y Craso, d u ra n te el ejercicio p ro p ic ia b a n , precisam ente, este tipo
de esta m agistra tu ra colegiada y su de p ro c e d im i e n t o ; en efecto, c o m o
p re m a de la c o nstituc ión de la R e p ú veíam os p á g in a s atrás, u n o de los p i
blica R o m a n a , van a p ro c e d e r a la d e lares fu n d a m e n ta le s de la R epública,
ro gación del o r d e n a m ie n to político el c iu d a d a n o -c a m p e s in o , h a b ía q u e
realizado p o r Sila. Esto se p o n e espe b r a d o c o m o co nse c u e n cia de la c o n
c ialm en te de m an ifiesto en la revitali- c e n tra c ió n de la p ro p ie d a d y del d e
zación del trib u n a d o de la plebe; esta sarrollo co n sec u e n te del latifundio y
m agistratura, q ue h u n d ía sus raíces del em p leo de fuerza de tra b a jo escla
en la R e p ú b lic a p rim itiva y en el c o n va; los tenues intentos de leyes ag ra
texto del conflicto p atricio-plebeyo, rias no h a b í a n m e jo ra d o su situación
h a b ía se revitalizado recientem ente a s u s t a n c ia lm e n te ; las d i s tr ib u c io n e s
través de la acción de los G ra c o s y de tierras a los veteran os de Sila se
h a b ía d e m o s tra d o su efectividad polí h a b ía n h ec h o a e x pen sas de sus e n e
tica, c on virtiéndose en « u n m edio de m igos p o lític o s, los p a r tid a r io s de
a cción directa», con sus im p o rta n te s M a r i o , y, e n d e t e r m i n a d a s z o n a s
pre rrogativas, entre las cuales cabe de Italia, como Etruria, h a b ía n d ado lu
d estacar su d erec h o a in te rp o n e r el gar entre el c a m p e s in a d o a u n a situ a
veto sobre las disposiciones de otros ción crítica. T a m b ié n la plebe u rb a n a ,
m agistrados, su facultad de p rese n ta r e n g r o s a d a a p a r t i r de c a m p e s i n o s
proyectos de ley, su inviolabilidad, etc. a r r u in a d o s , d e esclav os m a n u m i t i
Sila, en su o rd e n a m ie n to , h a b ía re dos, pero ta m b ié n de sectores p r o d u c
d u c id o a la m í n i m a e x p r e s ió n las tivos, d e d ic a d o s al a r te s a n a d o y al
a tribu ciones de estos m agistrados; de p e q u e ñ o comercio, se veía, asim ism o,
esta forma, sus funciones q u e d a r o n afectada p o r p r o b le m a s de e n d e u d a
red ucid as a la p o sib ilid a d de interve m iento y de aba ste c im ie n to de trigo.
nir en favor de los c iu d a d a n o s, d e T am bién, d u r a n te el c o n s u la d o de
b ie n d o p a s a r sus proyectos de ley p r e Pom p e y o y C ra so en el 70 a. C., se
v ia m e n te p o r el S e n a d o ; e s tá n d o le a frontó el p ro b le m a de los trib un ales
p r o h ib id o a los in d iv id uo s que h a de ju sticia, vital p a r a el p o sicio n a-
b ía n d e te n ta d o el tr ib u n a d o de la ple m ie n to po lítico del o r d e n ecuestre,
be ejercer otras m agistraturas. que Sila h a b ía s o lu c io n a d o coyuntu-
M e d ia n te u n a lex Pompeia Licinia ra lm e n te m e d ia n te la a trib u ció n de
de tribunicia potestate se restablecían, las fu n c io n e s ju d ic ia le s al S e n a d o ,
en el 70 a. C., los p o deres y a trib u c io que fue a m p lia d o h a s ta a lc a n z a r los
nes de los trib u n o s de la plebe, q ue de 600 m ie m b r o s e n tre los qu e se i n
esta fo rm a se c o n v e rtía n en u n a r m a clu ía n in dividu os procedentes, co m o
política, susceptible de ser utilizada testim onia A p iano , del o rd e n ecues
p a r a r e f o r m a r el s is te m a p o lític o . tre. M e d ia n te u n a ley p ro p u e s ta p o r
28 AkaI Historia del M undo Antiguo
Isuríum V ÍA X O N ES
^\£bi<r(i¿u OCÉANO GEIJVÍÁNICO
Mona.
Iíííhí ii/rt (Lincoln)
«TAN! FRIS1I
y (Exéter^gfj T T ffik T E N C TE IU
RSgnum
Vedis 11___
M b g o tU ia n m
OCÉANO Aiigi •i(M8guVicta),
iTrpvÉTüru»
Islas Casilérides BRITÁNICO ïdniarobwva
r l y^*-<^Rotomagiá
moíQua n i (Xmjenli)
AtiguMdunirn ^RméW 'b iv ó d u n rífh '
SBt ROVICES - % p(Mot¿)f ! 4.
Ma iUolanum V ; ,,
LEI .CI jjemorat#
Gcsocribáte, i . \Autrict itrasburtío)
ίΕ,“”ί Condateid
ia i$ $Ai (K e n n o sJ:
' -K·, á?> ¡jCENO!' IANI !!
Dawrtyt¡nff^& yimojnag uák v (tirica
(Vannes) γ esorití
Paritis* le sanee /H E L V E T II
Namnetum ' 'Vi ugiisto lit
Bibracte ‘ ’/Ueñiiémb
CahiUoitum'
Limoml f t*
(Poitii rs)
Wraio/iriuiW:'''¡Hgustoritum.
- τ /ènt étuin. Uíu. Praetoria
Saintes) ^ 1 (Clcrttfariw
ATLÁNTICO γη i t à n i a
ltl b i t : ü r í g IS I Vesimna (Périgueux) ,
Burtligalajy^ %TROCqiílI
(Burdeos)J h ^
SV/-^ . K
CADURCI :'RUTF
¡n VLVISGLA r< ^^flUyoña
q u e el S e n a d o p u d ie r a in te r r u m p ir
las libertades c iu d a d a n a s m e dia nte la
p r o c la m a c ió n del senatus consultum
ultim um , y u n a nueva ley de a p e la
ció n q u e e s tip u la b a la c o n d e n a de
todo aqu el q ue fuera cu lp able directa
o in d ire c ta m e n te de la m uerte de un
c iu d a d a n o sin ju icio previo. Esta últi
m a ley co nstitu ía u n a clara respuesta
a la actividad q ue C iceró n h a b ía des
p le g a d o en el 63 a. C. co n tra la seg u n
da c o n ju ra c ió n de Catilina. Las c o n
secu encias prácticas de la ley fueron
el exilio de Cicerón, la destrucción de
su casa y la in c a u ta c ió n de sus bie
nes; el otro p orta v o z de la nobilitas,
M. Po rcio C a tó n , ta m b ié n se vería
a f e c ta d o p o r la r a d i c a l i z a c i ó n del
conflicto, teniendo que a b a n d o n a r Ro
ma, con el pretexto de que debía p r o
ceder a la organización de una nueva
provincia, Chipre, creada para este fin.
La actividad de C lod io llegó a a m e
n a z a r en su ra dic a lism o las posicio
Bajorrelieve funerario (siglo I a.C.)
S. Guglielmo al Goleto nes de P o m p eyo y de César; deb id o a
ello, el p rim ero, q ue tem ía p o r su vida
h acia el m u n d o g re c o rro m a n o , que hasta el p u n to de tener que retirarse a
h ab ía p en e tra d o con an te rio rid a d su casa, p ro ce d ió a u n ace rcam ie n to
sólo en las z o n a s m á s c e rc a n a s al a la nobilitas, a lia n z a a la que siem pre
Mare Nostrum. estuvo dispuesto. Las co nsecuencias
in m e d ia ta s de la nueva correlació n
de fuerzas fue el regreso triunfal de
5. La agudización C ic e ró n de su exilio y la co ncesión a
de la crisis Pom p e y o de nuevos poderes ex trao r
dinarios; esta vez bajo la form a de u n
Los a ñ o s c o m p r e n d id o s entre la m a r p o d e r p r o c o n s u l a r p o r c in c o a ñ o s
cha de C ésa r a la G alia, en el 58 a. C., p a ra el a b a ste c im ie n to de trigo de la
y el nuevo a c u e rd o entre los triu n v i c iu d a d de R om a.
ros, en el 56 a. C., están d o m in a d o s La a p r o x im a c ió n de P o m peyo a la
p o r u n a ra d ic a liz a c ió n de la lucha nobilitas p r o d u jo u n d e b ilita m ie n to
política en R om a, es decir, del e n fre n de las relaciones con César, que h a
tam ien to entre optim ates y populares. b r ía p o d i d o c o n d u c i r al e n f r e n t a
El 58 a. C. sería, p o r excelencia, el m ie n to militar; la situación se soslayó
a ñ o del tr ib u n a d o de C lodio, que, or m e d ia n te nuevos acuerdos, firm ados
g a n iz a n d o a la plebe a través de la re en Lucca, a d o n d e c o nc urrie ron , en la
v ita liz a tio n de los collegia y a tra y é n p rim a v e ra del 56 a. C., César, P o m p e
d o s e a la p le b e u r b a n a m e d i a n t e yo y C raso, ju n to c o n sus partidarios,
distribuciones de trigo, a c e n tu ó la lu entre los cuales m á s de 2 0 0 se n a d o
c ha co n tra la nobilitas. res; los a cuerdo s a los que llegaron
Diversos proyectos fueron a p r o b a perfilaron la evolución política y la
dos p o r in iciativa suya; e n tre ellos d istrib u c ió n de p o deres en los años
h ay qu e a lu d ir a la ley q u e im p e d ía siguientes.
La república tardía: cesarianos y pompeyanos 41
C ésar tras la guerra civil debe tener sar p u e d e ser cara c teriz ad o co m o de
en c uenta la p ro p ia realidad en la que tran sic ió n entre la república y la m o
se d irim e la crisis de la República, es n a rq u ía , en ta n to en c u a n to que c o n
decir, el conflicto entre populares y opti serva fo rm a lid a d e s del sistema políti
mates; sólo el análisis de la realid ad co en crisis ju n to con u n a im p o rta n te
histórica y de las fuerzas que lo a p o a c u m u la c ió n de p o d e r personal; en
yan p u e d e n evitar la im ag en de u n este s e n tid o , los p o d e r e s de C é s a r
C ésar p o r e n c im a de la realidad, que c o n stitu iría n el precedente m ás in m e
está presente en la teoría del «m ito de diato del p rincipado, in a u g u ra d o p o r
la p e rson alid ad» . Augusto.
E n esta perspectiva, d eb e m o s tener Estos p od eres no le h a n sido c o n c e
en cu enta qu e la política de César, dido s de form a repentina, sino que
desde sus inicios, se e n m a r c a d e n resultan de u n a serie de actos a través
tro de las reivindicaciones populares, de los cuales se m o difican las a n ti
com o o c urrió c o n c re ta m en te d u ra n te guas instituciones republicanas. Las
su co n su la d o ; en c on secuen cia, sus m agistra tu ra s concretas que co n stitu
apoyos fu n d a m e n ta le s e s ta b a n c o n s yen las bases fu n d a m e n ta le s de los
tituidos p o r la plebe, el «p ro le ta ria do poderes de C é sa r están constituidas
militar» y p arte del o rd e n ecuestre, p o r el c o n s u la d o y la dictadu ra; fue
especialm ente d e te r m in a d a s societates n o m b r a d o d ic ta d o r en el 49 a. C., d u
publicanorum, a los que h a b ía b e n e fi rante el sitio de M arsella; con poste
ciado en el 59 a. C. con la reducción rioridad, y hasta antes de la batalla de
de los m o n ta n te s de las concesiones T h a p so s, seguiría siendo d ic ta d o r y
de Asia. Este m ism o c a rá c ter posee la c ó n s u l, r e n o v á n d o s e le los p o d e r e s
política que p o n e en práctica d u ra n te c a d a año. D espu és de la victoria de
la guerra civil, esp ecialm ente en rela T h a p s o s y, al m ism o tiem po que se le
ción con el p r o b le m a de las deudas; c o n c e d e n nuevos honores, se le n o m
en el 49 a. C„ u n a ley c o n d o n a b a p a r bra d ic ta d o r p o r diez años, a u n q u e
cialm ente las d e u d a s en el sentido de ta m b ié n en este caso sus poderes se
que concedía la remisión de los intere rían reno vado s a n u a lm e n te p a ra ate
ses p o r dos a ño s y el descu ento del nerse a la f o r m a lid a d r e p u b lic a n a ,
capital de los intereses pagado s; en el c ónsul y e n c a rg a d o de la curam orum
m ism o p ro b le m a volverá a in cidir en p o r tres años, con lo q u e a su m ía parte
el 47 a. C., c u a n d o ante la situación de las funciones de los antiguos c e n
existente d icta m in e u n a c o n d o n a c ió n sores; en el 45 a. C. pasa a ser consul
de alquileres, que en R o m a a lc a n z a rá sine collega; d u r a n te este últim o a ñ o y
los 500 denarios y en Italia 125. c o m ie n zo s del 44 a. C. sus poderes no
Sin em bargo, d en tro del contexto h a r á n m ás que a u m e n ta r h asta cul
de la política de los populares, estas m in a r el 15 de febrero del 44 a. C. con
m edidas se c a ra c teriz a n p o r su m o d e el n o m b r a m i e n t o de d i c t a d o r p e r
ración, en c o n tra p o sic ió n a las p osi petuo.
ciones más ra d ic a liz ad a s que exigían, Sin embargo, sus poderes no se cons
p o r ejemplo, la a n u la c ió n co m p leta tituyen e xclusivam ente b a s á n d o s e en
de las deu d a s con traíd as. Esta m o d e las funciones y prerrogativas de estas
ración, c om o afirm a F. de M artin o, se dos m agistraturas rep ublican as; p o r
acentúa en el últim o períod o de su el contrario, leyes específicas le c o n
vida, c u a n d o C é sa r tien da a llegar a cedieron otra serie de privilegios; des
p u n to s de a c u e rd o c o n las fuerzas ta q u e m o s u n a lex Cassia, p r o b a b l e
m á s m o d e r a d a s de la, a r is to c r a c ia m ente del 45 a. C., que regulaba las
hasta el p u n to de q ue las reform as so relaciones de C é sa r con el patriciado,
ciales pasaron a un segundo término. con c ed ié n d o les el p o d e r de la adlec-
En este contexto, el régim en de C é tio, que perm itía in tro d u c ir plebeyos
La república tardía: cesarianos y pompeyanos 49
Mariscal de Tívoli
(primera mitad del siglo I a.C.)
Roma, Museo Nacional
50 A kal Historia del M undo Antiguo
D Alturas
OCEANO ATLÁNTIO
Tolósa
r. m c u ¿ íu g U s ti\ ™ ' ' (( ■ ' ¡
, y ¿ · - Panuiacloï ■
( í¿ g ó ) A S SU R E S ¡f ü^^níplo^)
¿i ^^^^alhf^rris
w m /i1 ^mpurias)
g Á L A f e C I — J - l - X - J ’a to í^^Tunaw )y
Bracara A YACCÁfej^** ^Ñuniánlia\· ÏaraugusU
4quae, PÍaviat ^Zarago:
(Bra -^Séptima tea <P '.Barcino
Portus Caí \¿ ? (Barcelona)
(Oporto B E kl Tarraco
Segoiitiii i \ ■.
ISalamantloa y / (Tarragona)
Jjjhrtosa
, ¡ . ' / ■ - Mirobrigífi
AenilniUi \ / < , y * . f M AR
/ \ ‘Óoí imbnga
Caesarphrtga, Baleares
/ 1 ) . 9 ,v^ /ííírí» í|
♦· / >«?! » gw uum
Jj
alla
LU N orbert
nugii5toj)riga -
' alentia
ntíjrcm ) i_ j ^ =J=== = ^ ffiàœ rcÿ / a encía) Bb/fíus
Jo ü sip o ‘*1 E n ie à ittjS u g tïIid f, Saétabisi *■-·.(/ Piiyusae lae
Iiaimni
M etellinum pretuin
~ ^ ~ ~ h ^ ^ U ilL a __<.
V ifc(NíO'
V ip Ó s c a fÍn lL A t u r d e ; MEDITERRÁNEO
M v r li/ ix i '■ -* v - '\‘ ^ -· Carthago N iva
,ςρΝί --'Mss^Hh ^Astigr” ^ í \ (Cartagem )
. ,M um ^% U fso~ 'III ¡grV
loi Caesarea
\Salpcnsa Y T U L ·
(ChercJ^
' .. ^ J ^ f Afàhcù¿«te/ -¿Mera
, (Mál iga)
OCÉANO ^.¿¿7 áarieia
ST’· Julia Traducta
ATLÁ1 Rusaddir
(M clilla)
Pom aria,
(T Iem cen)
Numerus Syrorum
(Mamia)
la de los mapas 8 y 9
Carbón L Pesquerías y
Plomb Viftcdo l. Bronce
w salazones de pescado
Cinabrio 0rf,/
.
λP ^Olivos 1
( '{ ^ .¡calazones de cerdo Limites provin ;¡ales
Escala; 1/8 000 000
.Cobre Kilómetros
2? X /)
Estaño 5 ¡S Cer Arnica, alfaroí/vidrios Vlas romanas
Hispanias y Mauritanias
Casa de Herculano
Cronología
73 R e be lió n de Espartaco.
63 C o n s u la d o de Cicerón. S e g u n d a c o n ju ra c ió n de Catilina.
C a íd a de J e r u s a lé n en m a n o s de P o m p e y o y fin de los
asm oneos.
62 D e rro ta y m uerte de C a tilin a ; P o m p e y o regresa a Italia y li
cencia a su ejército.
61 C é s a r g o b e rn a d o r de la H is p a n i a Ulterior.
47 C é s a r regresa a R o m a ; a m o t in a m ie n to de legionarios en
C a m p a n i a . Los p o m p e y a n o s se p r e p a r a n p a ra d e fe n d e r
Africa.
45 C é sa r derrota a los p o m p e y a n o s en M u n d a .
40 G u e r ra de Perugia.
Bibliografía
Badian, E., Foreign Clientelae (267-70 B. C.). Gabba, E., Esercito e societa nella tarde Re
Oxford, 1958. pubblica Romana. Florencia. 1973.
Badian, E., Roman Imperialism in the Late Gabba, E. y Pasquinucci, M ., Structure
Republic, O xford, 1968. agrarie e allevamento trasumante d e líItalia
Rom ana (III-I a.C). Pisa. 1979.
Balsdon, J. P. V. D., Julius Caesar. A politi
cal Biography, N. York, 1967. Garzetti, A., Verso il prinzipato. Roma dai
Gracci a Augusto, M ilán, 1954.
Betti, E., La crisi della repubblica e la genesi
d el p r in z ip a to in R om a. R o m a . 1982 Gelzer, M ., Caesar, der Politiker und Staats-
(reimp.). man, W iesbaden, 1960(6).
Brisson, J.P. (dir.), Problèmes de la guerre à The Roman Nobility, Oxford. 1969.
Rome, París, 1969. Giufre, V., Aspetti constituzionali dei potere
Broughton, T. R. S., The Magistrates o f the dei militalri nella tarda repubblica, Ñ ap ó
Roman Republic, N. York. 1952-1960. les, 1973.
Brunt, P. A., Confictos sociales en la Repú Grant, M ., Julio César, Barcelona, 1971
blica rom ana, B. B u e n o s A ires. 1973 (trad.).
(trad.).
Giardina, A. y Schiavone, A. (cd.), Societa e
Italian M anpower, 225 B.C. -14 a.D ., produzione schiavistica, Roma. 1981 (3 vols.).
Oxford. 1971. Gruen, E. J., The Last Generation o f the Ro
The Cambridge Ancient History. Vol. IX y man Republic, Berkeley. 1974.
X Londres. 1963-1966.
Harmand, L., Société et économie de la ré
Carcopino, ju., Julio Cesar, M adrid, 1974 publique romaine, Paris, 1976.
(trad.).
Harmand, J., L'armée et le soldat à Rome de
Capozza, LM., Movimenti servile ne1mondo 107 à 50 av. notre ère, Paris. 1967.
romano in eta repubblicana. Rom a. 1966.
Heuss, A. et alii. La rivoluzione romana. In-
Crawford, M., La república romana, M a chiesta ira gli antichisti, Nâpoles. 1982.
drid. 1981 (trad.).
Roman Republican Coinage, Cam bridge. Jal, P., La guerre civile à Rome. Etude litté
1975. raire et moral, Paris, 1963.
De Robewrtis, F. M. de, Storia delle corpo- Jones, A. H., The Criminal Courts o f the
razioni e del diritto associativo nel mondo ro Roman Republic and Principóte, Oxford.
mano, Bari, 1972. 1972.
Degrassi, A., Inscriptiones Latinae Liberae Kovaliov, S. I., Historia de Roma, M adrid
Rei Publicae, F lorencia. 1963. 1979(3) (trad.).
La república tardía: cesarianos y pompeyanos 63
Lacey, W., Cicero and the end o f the Roman Rambaud, M., L'art de la déformation histo
Republic, Londres. 1978. rique dans les com m entaires de César,
La Penna, A., Sallustlio e la rívoluxione ro Paris, 1966.
mana. M ilán. 1969. Roldán, J. M ., Historia de Roma. I. La repú
Lepore, E., II princeps ciceroniano egli idea- blica romana. M adrid. 1984.
li politici della tarda repubblica. Ñapóles. Rossi, R. F., Marco Antonio nelle lotta polí
1954. tica della tarda repubblicana romana.
Levi, M. A., La constituzione romana dei Trieste. 1959.
Gracci a Giulio Cesare, F lo ren cia. 1974 Ross-Taylor, L., «R om an Voting A ssem
(reimp.). blies from the H an n ib alic war to the D ic
Levi, M. A., Nuova storia universale dei po tatorship of C aesar». A nn. Arbor.. 1966.
puli e delle civilta: vol. IV. L'ellenismo e las- La politique et les partis à Rome au temps
censa di Roma, Turin. 1969: vol. V. L'Impe- de César, Paris, 1977 (trad.).
ro romano, Turin, 1971.
Rostovtzaeff, M., Roma de los orígenes a ία
Lintott, A. W ., Violence in Republican ultima crisis, B. Aires. 1973 (trad.).
Rome, Oxford. 1972 (reimp.).
Serrao, F., Classi, partiti e legge nella repub
Mann, G. y Heuss, A., Roma. El mundo ro blica romana, Pisa. 1980.
mano, M adrid. 1985 (trad.). Sherwin White, A. N., The Roman Citizens
Martino, F. de, Storia della constituzione ro hip. Oxford. 1973.
mana, Ñ apóles. 1973. vols. Ill y IV. Stajermann, E. M ., Die Bliitezeit der Skla-
Historia económica de la Roma antigua. venwirstschaft in der romischen Republik.
vol. I. M adrid. 1985 (trad.). W iesbaden, 1961 (trad.).
Mazzarino, S., L'Impero romano, Roma. Stockton, D., Cicero. A political Biography.
1976(2). vol. I. Oxford. 1971.
Meier, Ch., Res Publica Amissa, W iesba Syme, R., La rivoluzione romana, Turin.
1970 (tra d , co n p ró lo g o de A. M om i-
den. 1966.
gliano).
Mommsen, T., Historia de Roma, M adrid.
Sallust, Barkeley. 1964.
1973 (trad.).
Smith, R. E., Service in the Post Marian
Nicolet, C., Roma y la conquista del mundo Army. M anchester, 1958.
m editerráneo (264-27 a. C.), B a rc elo n a. Temporini, H. (ed.). Aufstieg und Nieder-
1982 (2 vols.) (trad.). ganz der Romischen Welt. Geschichte und
L'ordre équestre à l'époque républicaine, Kultur Roms in Spiegel der neuren Fors-
Paris. 1966-1974 (2 vols.). chung, vol. I, Berlin, 1972.
Le métier de citoyen dans la Rome Répu Utchenko, S. L., Cicerón y su tiempo, M a
blicaine, Paris, 1976. drid. 1978 (trad.).
Vittinghoff, Fr., Romische Kolonisation und
Parain, Ch., Jules César, Paris, 1959. Bürgerrechts politik un ter Caesar und A u
Paribeni, R., L'eta di Cesare e di Augusto. gustus, W iesbaden, 1952.
Bolonia. 1950. Vogt, J., Die romische Republik. Friburgo.
Piganiol, A., Historia de Roma, B. Aires, 1968(2).
1971(2) (trad.). Will, E., Histoire politique du monde hellé
Perelli, L., L 'Imperialismo nell'ultimo secolo nistique (323-30 av. J.C.), N a n c y , 1967
Idella repubblica, Turin. 1980. (vol. II).