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DIVERSIDADE NA APRENDIZAGEM DE PESSOAS PORTADORAS DE

NECESSIDADES ESPECIAIS
Viviane Lopes

A partir das perspectivas analisadas e levando em consideração as demandas


atuais da Educação Especial, este resumo pode vir a constituir um ponto de partida para
desacomodar certas tradições às quais tão acostumadas estamos. Uma reforma da
educação para a cidadania, envolve também uma reforma dos educadores. Essa é uma
tarefa política cuja finalidade é fazer dos educadores cidadãos melhor informados e
agentes mais eficazes de transformação da sociedade. A inclusão implica na
reformulação de políticas educacionais e de implementação de projetos educacionais do
sentido excludente ao sentido inclusivo. Nenhum começo é fácil. Mas os esforços e
investimentos demandados pelo movimento de defesa pela inclusão em educação
podem ser onerosos, apenas se vistos numa perspectiva imediatista. A longo prazo, no
entanto, o investimento compensa. Educação Especial é muito mais do que escola
especial. Como tal, sua prática não precisa estar limitada a um sistema paralelo de
educação, e sim fazer parte da educação como um todo, acontecendo nas escolas
regulares e constituindo-se em mais um sinal de qualidade em educação, quando
oferecida a qualquer aluno que dela necessite, por quaisquer que sejam os motivos
(internos ou externos ao indivíduo). Portanto, nos casos em que uma tradição paralela
do oferecimento da educação especial ainda não esteja consolidada, concentrar esforços
e investimentos na inclusão em educação já seria, de início, uma vantagem. Finalizando,
cabe ressaltar que a inclusão não é uma ameaça, nem menos uma mera questão de
terminologia. Ela é uma expressão lingüística e física de um processo histórico que não
se iniciou e nem terminará hoje. Na verdade, a inclusão não tem fim, se entendida
dentro deste enfoque dinâmico, processual e sistêmico que procuramos entender.
Muitas vezes o professor fica sem saber como trabalhar com a diversidade, pois
essas questões não são discutidas durante a sua formação. Para trabalhar as diferenças o
professor deve usar métodos organizados com base na realidade da classe. O educador
não pode priorizar uma só cultura, uma só linguagem. O aluno deve ser visto como um
sujeito com aptidões e dificuldades diferenciadas. Na educação escolar devemos
procurar conciliar as diferenças individuais, respeitando as diversidades culturais,
sociais e individuais. Para isso não devemos nos preocupar com dificuldades de
aprendizagem, mas sim com necessidades especiais de ensino.
Devemos ter em mente que a inclusão é uma ação da escola regular, é um
método progressivo, lento, que é complexo, que tem que ser estabelecido aos poucos.
A diversidade não é uma dificuldade e traz um desafio enriquecedor ao processo de
ensino-aprendizagem, que fica mais responsável e compromissado. Quando falamos em
trabalhar as diferenças, estamos nos referindo à educação inclusiva, que não é um
projeto isolado de alguns professores, mas é um projeto educativo de toda a escola. Esse
projeto articulado e coletivo deve ter como referencia central de tomada de decisões a
diversidade e as diferenças individuais.
A escola é composta de diferentes olhares culturais e os seus currículos devem ser
abertos e flexíveis para atender as peculiaridades sociais e culturais de seus alunos. O
apoio recíproco entre educadores é uma tática primordial para se dar resposta à
desigualdade, só assim teremos uma escola colaboracionista em seu coletivo. Pois “o
caminho se faz ao andar”. Quando o percurso é feito e percorrido junto, é muito mais
fácil e agradável o caminhar.
Para modificar algo no cotidiano escolar , é preciso que comecemos pelo desafio que
nós próprios venhamos nos propor a enfrentar.
A inclusão e a participação são alternativas que nos obrigam a olhar a
diversidade e trabalhar com ela e não contra ela. O professor deve ser um educador e
um profissional-cidadão, que seja capaz de exercer seu profissionalismo através da
consciência crítica sobre o saber que se socializa na escola. Todos precisamos estar
sempre atualizados para podermos acompanhar o desenvolvimento da sociedade, as
mudanças de modelos, as transformações e diferenças culturais, sociais e pessoais. As
pessoas precisam ser aperfeiçoadas e estimuladas para assumir suas potencialidades e
suas limitações, para enaltecê-las ou superá-las, buscando um equilíbrio. A educação é
para toda a vida.
Todos somos diferentes e por que não aceitar a diversidade humana? Essa é a pergunta
que fazemos quando pensamos no porquê da inclusão de pessoas com necessidades
especiais.
Uma briga que vem de muitos anos e se intensificou com a Declaração de
Salamanca (Espanha-1994) que teve origem na Declaração Mundial de Educação para
Todos, inspirada no princípio de respeito às diferenças, promovendo a aprendizagem e
atendendo às necessidades de cada um. Hoje, a inclusão social e educacional é tema de
muitas discussões na sociedade e ainda estamos caminhando para sua implantação
adequada.
Para incluir todas as pessoas, a sociedade deve ser modificada a partir do
entendimento de que ela é que precisa ser capaz de atender às necessidades de seus
membros. Buscar estratégias que se traduzam em melhores condições de vida para
população, na igualdade de oportunidades para todos os seres humanos e na construção
de valores éticos socialmente desejáveis por parte dos membros das comunidades
escolares, é uma maneira de enfrentar essa situação e um bom caminho para um
trabalho em busca da democracia e da cidadania. O desenvolvimento (por meio da
educação, reabilitação, qualificação profissional etc.) das pessoas com necessidades
especiais deve ocorrer dentro do processo de inclusão e não como um pré-requisito para
estas pessoas poderem fazer parte da sociedade.
A prática da inclusão repousa em princípios até então considerados incomuns,
como a aceitação das diferenças individuais, a valorização de cada pessoa, a
convivência dentro da diversidade humana e a aprendizagem através da cooperação.
Para uma inclusão ideal, é necessário que todos sejam aceitos e respeitados, que
haja acessibilidade em ruas, locais de lazer e transporte, e, além disso, que tenham o
direito de inclusão, preferencialmente, na rede regular de ensino. Estar incluso na escola
não significa simplesmente estar matriculado e frequentando as aulas, mas que sejam
superadas as dificuldades que ainda hoje existem de recursos humanos, arquitetônicos,
pedagógicos e físicos. A inclusão, abrangendo conceitos como respeito mútuo,
compreensão e apoio, não é uma tendência, um processo ou um conjunto de
procedimentos educacionais passageiros a serem implementados. Ao contrário, a
inclusão é um valor social que, considerado desejável, torna-se um desafio no sentido de
determinar modos de conduzir nosso processo educacional para promovê-la. No
entanto, a inclusão educacional não depende somente das adaptações das escolas, é
necessário preparar os professores para que eles saibam receber os alunos com qualquer
tipo de dificuldade, preparar os pais para que eles possam participar do processo
educacional no dia-a-dia do filho.
A inclusão não é uma questão de solidariedade, mas um direito. Aprender é uma
ação humana que pode ser realizada por todos. Cabe a sociedade fazer sua parte para
que não continue promovendo a exclusão.
DIVERSIDADE NA APRENDIZAGEM DE PESSOAS PORTADORAS DE
NECESSIDADES ESPECIAIS

OLHAR A DIVERSIDADE, OLHAR O TODO

Raquel Duarte

É possível que o medo esteja na base do preconceito na escola. Muitas vezes os


profissionais da educação não têm consciência de que o medo do novo e do
desconhecido pode bloquear as ações. Muitos professores tomam para si, de forma
linear, o fracasso dos alunos. O fracasso escolar é um fenômeno multicausal. Essa
reflexão ajuda a entender sistematicamente e pensar de forma mais organizada sobre os
sentimentos dos professores em relação aos alunos com necessidades especiais.
Muitas podem ser as razões, mas é importante trazê-las à consciência para que
possamos vencê-las. É bem mais fácil lidar com o que já conhecemos. Sabemos que o
novo causa desconforto, desequilíbrio e precisa de esforço para ser administrado.

A INCLUSÃO ATRAVÉS DOS TEMPOS

Na Fase de exclusão, a maioria das pessoas com deficiência e outras condições


excepcionais eram tidas como indigna da educação escolar.
Na segunda fase ocorre a segregação, onde baseavam-se nos níveis de
capacidade intelectual valorizando o diagnóstico em termos de quociente intelectual.
Na terceira fase, constitui a fase da integração, o portador de deficiência
começou a ter acesso à classe regular desde que ele se adaptasse sem causar
qualquer transtorno ao contexto escolar.
Já na última fase, acontece a inclusão, quando um maior número de alunos com
deficiência começou frequentar classes regulares, pelo menos em meio turno,
intensificando-se a atenção à necessidades de educar os alunos com deficiência do
Ensino Regular.
DIVERSIDADE NA APRENDIZAGEM E “DIVERSIDADE DE ENSINAGEM”

Quando a dessemelhança no ritmo ou na forma de aprendizagem escolar é


grande estamos falando em diversidade de aprendizagem, que gera a necessidade de
criar novas formas de ensinar, diversificar o modo que educamos. A definição em
nenhum momento nega a dificuldade ou deficiência do aluno. Isso está explícito quando
diz problemas de aprendizagem ( em função de necessidades especiais). Mas, exige
também de uma resposta educativa diferenciada da escola, quando fala em maiores
recursos educacionais ( necessidades educativas).

A CONSTRUÇÃO DOS LAÇOS AFETIVOS NO AMBIENTE ESCOLAR

A escola deve proporcionar atividades criativas que ofereçam oportunidade de


construção de um novo projeto de vida para criança oportunizando laços afetivos no
contexto escolar. Atividades motivadoras que atendam as necessidades especiais de
cada um com relação à proposta pedagógica e estabelecimento de parceria da mesma
junto ao grupo de professores e alunos, ou seja, os procedimentos pedagógicos devem
estar em consonância com o projeto politico pedagógico. Deve ainda incluir,
uma proposta de organização da rotina cotidiana escolar. É indispensável que seja
programado um atendimento as famílias dos educandos, visando a restauração dos laços
familiares.

INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS

Se um aluno tem inteligência linguística mais desenvolvida pode ser


encarregado de trazer notícias para fazer um jornal “ jornal diário de sala”; é um
momento em que os alunos podem fazer uma revisão rápida dos assuntos abordados no
dia anterior e as vantagens dos aprendizados dos conteúdos do dia atual.
Se for lógico-matemática, pode ficar encarregado de organizar uma atividade
com exercícios de lógica para serem feitos pelos colegas em sala, auxiliando-os na
resolução.
Se for espacial, pode trazer curiosidades sobre os diferentes países, como seu
relevo, entre outros.
Se for corporal-cinestésica, pode organizar coreografias para o grupo.
Se for musical, poderia tocar algum instrumento ou fazer uma proposta de ritmo
com materiais variados.
Se for intra ou interpessoal, poderiam juntos organizar uma gincana com os
conteúdos do semestre.

O FILHO COM DEFICIÊNCIA

A mãe suficientemente boa precisa se identificar com o bebê, dar os cuidados


necessários, conhecer suas necessidades e permitir que o mundo veja a criança e a
criança veja o mundo.
Para o autor as fases são:
· Primeira fase: choque;
· Segunda fase: descrença ( negação);
· Terceira fase: tristeza, raiva e ansiedade;
· Quarta fase: equilíbrio;
· Quinta fase: reorganização.
Passar por fases é normal. Alguns pais têm dificuldades de superar todas essas fases.
Passam anos presos na tristeza e raiva; em função de sua história de vida, são incapazes
de ressignificar o contexto. No entanto, essa realidade não reflete a maioria. Muitos
passam relativamente passam rápido por essas fases, conseguindo se reorganizar e lutar
pela criança.

PREVENÇÃO

Prevenir implica em ter hábitos de vida saudáveis, fazer acompanhamento


médico regular, tomar as vacinas conforme calendário e , no caso de gravidez, fazer o
pré-natal.
O teste do pezinho é um exame importante que não deve deixar de ser feito. Ele
detecta muitas anomalias que tem tratamento e quanto antes forem diagnosticadas
menores serão as sequelas.
DIVERSIDADE NA SALA DE AULA

O professor assume um papel importante, pois deve enfrentar desafios


aprendendo com as dificuldades e não se deixar paralisado por elas. Além da motivação
pessoal, deve haver determinação.
O professor deve ter discernimento para identificar suas potencialidades e
habilidades, além de mostrar aspectos que podem ser melhorados na sua postura
profissional diante da dificuldade.

ASPECTOS EMOCIONAIS E O COTIDIANO ESCOLAR

A inclusão pode ser uma faca de dois gumes. Ela vem para proporcionar
melhora, mas se não for bem implementada pode trazer mais sofrimento e segregação.
A criança pequena tem um nível de cobrança melhor, por isso o atraso pode não
ficar claro. Com o crescimento a criança tem uma demanda de expectativas dos pais e
professores, o que implica em respostas cognitivas mais amplas, que retratam mais
claramente suas dificuldades.

Behaviorismo & Gestalt

Behaviorismo
O Behaviorismo é um conceito generalizado que engloba as
mais paradoxais teorias sobre o comportamento dentro da psicologia. e tem como
objetivo o estudo do comportamento, pois esse agregaria informações tão importantes
quanto os processos internos da mente, além de ser possível analisá-los devido à sua
exposição. O comportamento sofre alterações de acordo a cada estímulo recebido, por
isso, a teoria Behaviorista afirma que o mesmo é o resultado do meio e a psicologia
poderia prever e controlá-lo.

Behaviorismo Metodológico ou Clássico

Sugere que a psicologia desse um basta no estudo dos processos mentais, tais
como pensamento ou sentimentos. Ele não descartava a importância desses estudos,
porém defendia que esse “abrir mão”, seria efêmero, tempo suficiente para dar uma
atenção a mais ao comportamento humano, que, segundo ele, seria qualquer mudança
observada, em um organismo, que fosse conseqüência de algum estímulo ambiental
anterior, como, por exemplo, alterações no sistema glandular e motor. Por este destaque
no movimento muscular, o Behaviorismo metodológico adquiriu a alcunha de
Psicologia da Contração Muscular.
Uma importante característica desta modalidade behaviorista consiste na defesa
da verdade por consenso, que vem a ser a observação por mais de uma pessoa sobre o
objeto de estudo, e que assim, possam definir uma verdade sobre o mesmo através de
pesquisas e experimentos cujos resultados são consensuais.
Um exemplo clássico do Behaviorismo é a experiência com o cachorro, que saliva ao
ver comida, mas também ao mínimo sinal, som ou gesto que lembre a chegada de sua
refeição.

Behaviorismo Filosófico

Também conhecido com behaviorismo analítico e behaviorismo lógico, consiste


em uma teoria analítica que estuda o sentido e da semântica dos conceitos e das
estruturas cognitivas.
Ele tem a seguinte tese semântica: proposições que falam de eventos e processos
mentais são completamente redutíveis a proposições que falam sobre o comportamento.
Fundamentada nos estudos de Wittgenstein e Ryle, defende que a ideia de estado
mental, ou disposição mental, é, na verdade, a idéia de disposição comportamental ou
tendências comportamentais.
A fim de sintetizar o tipo de pensamento próprio do behaviorismo filosófico
podem-se considerar como constituído em torno de cinco proposições básicas:
1. “Eu tenho dores” e “Ele tem dores” são valores da mesma função proposicional “X
tem dores”.
2. A minha identificação das minhas experiências interiores (dores, por exemplo) é feita
de modo direto e imediato, isto é, eu tenho um acesso privilegiado à minha experiência
interior.
3. À experiência interior de outrem, não tenho qualquer acesso direto ou imediato.
Apenas o seu comportamento me é acessível.
4. As proposições acerca das experiências interiores não se encontram numa relação
logicamente necessária com proposições acerca do comportamento (isto é, não são
considerações de caráter lógico ou analítico que justificam a dedução da existência de
uma dada experiência interior a partir da observação de um determinado
comportamento).
5. A relação entre a experiência interior e o comportamento é estabelecida na base de
leis empíricas.

Behaviorismo Radical

Tem como uma proposta filosófica sobre o comportamento do homem. Ele foi
radicalmente contra causas internas, ou seja, mentais, para explicar a conduta humana e
negou também a realidade e a atuação dos elementos cognitivos. Em resumo, ele
acredita que o indivíduo é um ser único, homogêneo, não um todo constituído de corpo
e mente.

Gestalt

A psicologia da Gestalt nasceu em processo de oposição a vertente que estudava tão


somente o comportamento, as emoções e a percepção. começaram a pesquisar a
percepção humana, principalmente a visão, para este fim eles se valiam especialmente
de obras de arte

Gestalt, é a organização dos elementos constitutivos de um estimulo, que acarreta sua


percepção como globalidade estruturada. Gestalt é um termo alemão e que não possui
uma tradução exta em português.
A Gestalt, entretanto, é convencionalmente utilizada por profissionais da área da
Psicologia como um instrumento de análise do indivíduo e de suas percepções.
O Behaviorismo e a Gestalt estudam o comportamento como objeto da Psicologia.
Porém, o Behaviorismo estuda o comportamento estímulo-resposta tentando isolar o
estímulo que corresponderia a resposta esperada.
Na visão dos gestaltistas, o comportamento deve ser estudado nos seus aspectos
mais globais, nas quais seriam levadas em consideração as condições que alterariam a
percepção do estimulo. É por isso que a critica da Gestalt está, principalmente, na
abordagem do Behaviorismo em considerar o comportamento de forma isolada, pois
deste modo, perderia o significado e o seu entendimento para o psicólogo.
Portanto, pode-se considerar que a Gestalt ao tratar da forma e do modo como o
indivíduo interage com o ambiente ao redor, torna-se uma teoria muito importante e
basilar para o uso da analise do Behaviorismo, pois a mesma trata do comportamento do
indivíduo, no qual a percepção de como o sujeito vê o mundo (objeto da Gestalt) é
fundamenta.

Referências:

MINETTO, Maria de Fátima Joaquim; PRESTES, Irene Carmen Piconi; FACION, José
Raimundo; STIVAL, Márcia Maria. Diversidade na aprendizagem de pessoas
portadoras de necessidades especiais. Curitiba: IESDE Brasil S/A, 2010.

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