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Capitulo 8 Exergia: uma Medida do Potencial de Trabalho 1381 Anilise Provaveimente a primeira idéla que nos ver 8 mente para utilizar 20 maximo 3 energia armazenada no bloco de fero € levi-o para dentro casa e deixé- J esriar, como mostra a Figura 8-14, transferindo sua energia sersivel como calor ara oar interior (desde que isso tenha 2 aprovago do propretiio€ claro}. O bioco 80 = Warr ~ Toa 19) Substituindo as expresses para BW e 8Q nas Equages 8-12 ¢ 8-13 na equagio do blango de energia (Equasao 8-11) ¢ rearanjando terios = =a = PydV + ToS Integrando do estado especificado (sem subscrito) até o estado morto (subscrto 0) ‘obtemos Worn = (U ~ Uy) + PAV = Vy) ~ TAS ~ So) wa ‘onde Ws 0 trabalho dl total produzido enquanto o sistema passa por um proces- s0 reversvel do estado especificado até 0 estado morto, que por definigao &a exergia Em geral, um sistema fechado pode possuir energias cinética e potencial a energia total de um sistema fechado ¢ igual & soma de suas energias interna, cing tica e potencial. Observando que as energias cinética e potencial por si proprias io formas de exergia, a exergia de um sistema fechado de massa m & X= (U~ Up) + PV Ve) ~ TolS — ) + me + mgs (6-18) 0) +m ge Para uma massa unitira, a exergia de um sistema fechado « é expressa como $= (u~ uy) + Poly = vy) ~ Tals ~ 50) + 16) = (¢— 6) + Palv ~ W) ~ Fils = 5) ‘onde ty, Up € Sy So as propriedades do sistema avaliadas no estado morto. Observe ue a exergia de um sistema é zero no estado morto uma vez que ¢ = &y, V= Ve fy naqucle estado, ‘A variagio da exergia de um sistema fechado durante um processo & simples- mente a diferenca entre as exergias final einicial do sistema, AX =X, - X= md, ~ (Ey ~ E)) + Pay — Vy) ~ TAS — 8) ads vi- = (Us= Ui) + PAs Va) — TSs — 8.) + mE + males ~ 21) 0, para uma massa unitria or Ad = by 4, = (us ~ my) + Plt — i) ~ Tels — 51) + + al 2) = (es €)) + Pols — v1) — Tale — 51) 18) Nos sistemas fechados estaciondrios, os termos energia cingtica e potencial slo eli sminados ‘Quando as propriedades de um sistema nio sio uniformes, a exergia do sistema pode ser determinada pela integraglo de 386 | Termodinamica Tyn25C MAQUINNS —, suit de | io “C FIGURA 8-21 ‘A exergia de um meio frio também & uma quantidade positiva, uma vez que é possfvel preuzir trabalho transferindo ‘calor para esse meio, Pisco inagnisio (representa oui ijusame) Fido . cscoande ose ‘Kr atmtrico desoeads FIGURA 8-22 A exergia associada energia de ‘escoamento & 0 abalho til que seria realizado por um pistio imagindrio na ses transversal do escoamento. 19) onde V é 0 volume do sistema e p é a densidade. ‘Observe que a exergia ¢ uma propriedade, e que © valor de uma propriedade nio varia, a menos que o estado mude. Assim, a variardo da exergia de um sistema & zero se 0 estado do sistema ou do ambiente nio variar durante o processo, Por exemplo, & variagao da exergia dos dispositivos com escoamento em) regime permanente, como bocais. compressores, turbinas, bombas € trocadores de calor em determinado ambiente, é zero durante operagiio estivel, ‘A exergia de um sistema fechado € positiva ou zero, Ela nunca é negativa. Até mesmo um meio a buixa temperatura (T= Ty) elou buixa pressio (P < P,) contém ‘exergia uma vez que um meio frio pode servir como sumidouro de calor para uma miquina térmica que absorve calor do ambiente a T, € um espago evacuado possibi- lita que a pressdo atmosférica mova um pistio e realize wabalho dtl (Figura 8-21). Exergia de Escoamento No Capitulo $ foi mostrado que o escoamento de um fluid possui uma forma ‘adcional de energia, chamada de energia de excoamento, que & a cnergia necesséria Para manteroescoamento em um wo ou duo, Essa energia fi expressa como Wn. = Pv, onde vé 0 volume especifico do uid, que é equivaleme 3 mudanga de vol ‘me de uma massa unitéia do Muido a medida que ela € deslocada durante 0 escoa- mento. O trabalho de esceamento éessencialmente o trabalho de fonteira realizado por im Mvido’no Nuido&jusanee, portanto, a exergia associada o trabalho de escoa- mento é equivalent &exergiaassociada ao wabalho de rontera, que & 0 traalo de fromtira descontado 0 uabalho realizado contra oat atmosérco a P para desloed lo porum volume v(Figura 8-22), Observando que o trabalho de escoamento & PV que © trabalho realizado contra 0 ar atmosféico € Py, a exergia asociads & enerpia de ‘scoamento pode ser expressa por Keg = PY Py = (P~ Py 20 Portant, a exergia associads a cnergia de escoamento ¢ obtida pela substituiglo Ua pressio P na expressio do trabalho de escoamento pela pressio que excede a pressio atmosférica P — P,, Entio, a exergia de um fluido escoando é determinada pela sim- ples adigSo da expressio acima com a Equacio 8-16 vilida para um fluido que no esti escoando, Fats cnmts = France + Foe wean i = (w= uy) + Po(Y = Wo) ~ Tals — 56) ++ ge + (P- Pov (e+ PU) ~ (uy + Pay) = Tos ~ 56) +4 gx (hy) ~ Ts — 4) + + a A Giltima expresso & chamada de exergia de escoamento ¢ & indicada por (Figura 8-23). Exergia de escoumento: — = (Ii ly) ~ Ils ~ 80) wz) Portanto, a variaedo da exergia de uma corrente de fuido ao passar por um pro keesso do estado I para o estado 2 resulta Ab == a + Tle 4) + a ) 2) Capitulo 8 Exergia: uma Medida do Potencial de Trabalho =| 357 Em escoamentos com energias cinética © potencial despreziveis, os termos energia indtca e poteneial so eliminados. Observe que a variagdo da exergia de um sistema fechado ou de um escoamen: to representa a maxima quantidade de trabalho itil que pode ser relizada (ot & min mma quantidade de trabalho itil que precisa ser fornecida se ela for negativa), quando » sistema passa do estado I para o estado 2.em um ambiente especiticado, representa © trabalho reversivel W,.,, Ela ndo depende do tipo de processo que esta sendo exe: sutado, nem do tipo de Sistema usado ou da natureza das interagBes de energia coma & ado nio pode ser ne Vizinhanga. Observe também que a exergia de um sistema f tiva, enquanto a exergia de escoamento pov a presses abaixo da pres so do ambiente Py EXEMPLOB-7__Potencial ae Trabalho do Ar Comprimido em um Tanque Um tanque rigida de 200 m? contém ar comprimido @ 1 MPa e 300 K. Determine ‘quanto trabalho pode ser abtido desse ar as condigbes ambiente forem de 100 kPa e 300 K. Solugo. 0 at comprimide armazenado em um grande tanque ¢ considerado. 0 potencial de trabatho desse ar deve ser determinado. Hipsteses 1 0 ar & um gas ideal. 2 As energias cinética e potencial so des- preziveis. “Andlise Definimos 0 ar do tanque rigio como a sistéma (Figura 8-24). Esse 6 um sistema fechado, uma vez que nenhuma massa stravessa a fontelra do sistema durante 0 processo. Aqui 2 questio ¢ 0 potencial de trabalho de uma massa esta Cionéria que por detiniggo ¢ a exergia de um fiuido em repouso (sem escoan). Consideranda 0 estado do ar no tangue como o estado 1 e observando que Ty = 300 K, a massa do ar do tanque 6 _ Pv _ (10004) (200 m!) RE, (0.287KPa-m'/kg-K)(300K) ~ m ke ‘A quantidade de exergia do ar comprimido pode ser determinads » partir de Xy = md I ~ =m} (uy = ua)” + Pave ~ 4) — Tali ~ 0) + = m[Po(i — v) ~ Tals, ~ %)] Observamos que Pa P, nin on) Rnd rita) =a nl) = ere maven qe r= 7) Ty Pr ape m(2=1) smn’ (ls 2-1) Py, Py P,P, = (0.287 i /ky- K)(300 w(in ene eke sore 1X, = mb = (2323 kg)(120,76 ki/kg) = 280.525 kI = 281 MJ Discussae_ 0 potencial de trabalho do sistema 6 de 281 MI‘, portant, um méxi- ‘mo de 281 MJ de trabalho til pode ser abtide do ar comprimido armazenada no tangue ne ambiente especiticado roe peer FiGuRA 8-23, © comtetido de energia de exergia de a) unva massa estacionéria de (b) uma corrente de Fluide, COMPRIMIDO FIGURA 8-24 Representago esquemética do Exemplo 8-7 Termodinémica T= 20°C r=sre P,=08MPa FIGURA 8-25 Representagio esquemitica do Exemplo 8-8, EXEMPLO 8-8 Varia da Exe Refrigerante-134a deve ser comprimido em regime permanente de 0,14 MPa e ~10°C até 0,8 MPa e 50°C por um compressor. Considerando as condiqles ambien tes como 20°C @ S5kP~, determine a variagdo de exergia do relrigerante durante fesse processo e 0 consumo minime de trabalho de compressdo por unidade de massa de retrigerante, ‘Solug8o 0 refrigerante-134a estd Sendo comprimido de Um estado’ de entrada ‘especiticado até um estado de saida especificado. A variagao da exergia do refige- rante @ 0 trabalho minimo de compresséo por unidade de massa devem Ser‘deter= ‘minados. Hipéteses 1 & operacso ccorre em regime permanente. 2 As energias cinética e potencialsd0 despreziveis. AnéliseDefinimos o compressor como o sistema (Figura 8-25). Esse @ um voluc ‘me de controle, uma vez que massa atravessa a fronteira do sistema durante 0 pro- esso. Aqui a quesiao ¢ a variagdo da exergia de um fluido em escoamento, que é 2 variado da exergia de escoamento ¥. », en hy = 246,36 Kak T= =10C J s)=0.9724ki/kg-K pte 1h, = 286,69 K/h T= 50°C J 5; = 0.9802 Ki/kg-K Estado de entrada: Estado de saida: ‘A variagdo da exergi do refrigerate durante esse processo de compressto ¢ deter- ‘minada diretamente com a Equacao 8-23 como “i AW = ti = (= hy) = Tole 51) 2 = (hy ~ hy) ~ Th ~ 4) = (286,69 ~ 246,36) kk — (293 (0.9800 ~ 0,9724)KI/kg-K]_ = 380 kS/kg ‘Assim, 8 exergia do refrigerante aumenta durante a compresséo em 38,0 ki/kg. 'A variagzo da exergia de Um sistema em um ambiente especificado representa 0 trabalho revesivelnaquele ambiente, que & 0 consumo minim de trabalho para os Ta transferéncia de calor para um sistema aumenta a exerzia daquele sistema e a transferEneia de calor do sis ‘ema a diminui. E 6 oposto é yerdadeiro quando T < T,, Nesse caso, Q€ 0 calor rjei- vadlo para o sistema frio (0 calor indispontvel),¢ nlo deve ser confundido com o calor formecido pelo ambiente a T, A exergia transferida com 0 calor € zero quando T = Ty no ponto de transferéncia. ‘Vox? pode estar se perguntando © que acontece quando T < T,. Ou sei, ¢ se tivermos um meio que esté a uma temperatura mais baixa do que 4 do ambiente? esse caso, é concebivel que possimos operar uma mquina térmica entre 0 ambien te eo meio “Trio” e, portant, um mo fro oferece a oportunidad de product traba ‘ho, Bntretano, desta vez o ambiente serve como a fonte de calor e o meio frio como sumidouro de calor. Assim, a expresso anterior di o negativo da transferéneia de So, para T= 100 resulta em X, jo fro diminul ‘exergia associada a0 calor Q transferido para 0 meio fio. Por exen Ke uma trisferéncia de calor Q = 1 KJ para 0 meio, a Equagio 8 = (1 = 300/100, KJ) = ~2 EJ, 0 que significa que a exergia do {que essa exengia pode ser recuperada e que a combi- de produ 2 unidades de trabalo 1A. Isso também sign nagdo entre meio frio e ambiente tem 0 pote para cada tnidade de calor rejeitada para o meio frio a 100 K. Ou seja. uma maquina térmica de Camot que opera em Ty = 300 Ke T= 100 K produz 2 unidades de ta halho enquumto rejeta 1 unidade de calor para cada 3 unidades de calor que recebe do ambiente ‘Quando T > Ty. as transferéncias de exergiac de calor esto na mesma dires3 ‘Ou seja, tanto 0 conteido de exergia quanto de energia do meio para o qual o calor ransferido aumentam. Entretanto, quando 7 < T, (meio fri), as tansfer@acias de engiae de calor t&m diresdes opostas. Ou sea, a energia do meio frio aumenta como resultado da transferéneia de calor, mas sua excrpia diminui. A exergia do meio fio Finalmente torna-se zero quando sua temperatura atinge Ty, A Equagio 8-24 também pode ser vista como a exergia associada com a enersia térmica Q & temperatura T. (Quando a temperatura T do local onde a transferéneia de calor esté ocorrendo nao € constante, a transferéncia de exergia que acompanha a transferéncia de calor € determinada por integragio como aur= (1-2) 90 2 Observe que a transferéncia de calor com uma diferenga de temperatura finite & i versivel, € que isso resulta na geragdo de entropia. A geragio de entropia sempre € acompanhada pela destruigao da exergia, como ilustra a Figura 8-27. Observe também, {que a transferéncia de calor Q em um local & temperatura T sempre & acompanhada pela rransferéncia de entropia na quantidade de Q/T e pela transferéncia de exergia ra quamtidade de (1 ~ T,/TO. Sst Ss cre pee ees FIGURA 8-26 dde uma fonte de calor 2 temperatura 7 «que pode ser convertida em trabalho em tum ambiente que est temperatura T, MEI0 MEI02 a de calor @ @ | oe Tamtetaidy 2 z Perio) Brera desta Transferencia decserza (ye FIGURA 8-27 A transferéncia ea dest exergia durante um processo de transferéncia de calor com uma diferenga de temperaturas Termodinamica Pst sem peso FIGURA 8-28 [Nao hd transferncia de trabalho stil associnda ao trabalho de fronteira quando 4 presso do sistema é mantida constante igual 3 atmos FIGURA 8-28 “Massa contém energia, entropia © ‘exergia e, portato, o Muxo de massa para ou de um sistema é acompanhado por transferéncia de energa, entropia e exergia Transferéncia de Exergia por Trabalho, W ‘Acxersia épotencal de wabalho itil, ¢ a transferéncia de excrgia po trabalho pode se simplesmenteexpressa como Transferéncia de exergia. X,y por tiabatho: (para o trabalho de fromteira) wk (para outras formas de trabalho) — & onde Wi, = Py(V; — Vi) Py € a pressio atmosférica ¢ V, € V; sie os volumes inicial ¢ final do sistema. Assim, a transferéncia de exergia por trabalho, como o trabalho de ¢ixo e 0 trabalho elétrico,¢ igual ao préprio trabalho W. No caso de um sistema que ‘envolve trabalho de fronteira, tal como umm arranj pistio-cilindro,o trabalho realiza- do para deslocar o ar atmosférico durante a expansio ni pode ser tansferido e, por- tanto, ele deve ser subtraido. Da mesma forma, durante um processo de compressio, parte do trabalho €realizada pelo ar atmosférico e, assim, precisamos fornecer menos trabalho stil de uma fonte externa Para esclarecer mais esse assunto, considere um ciindro vertical com um pistio sem peso e sem atrito (Figura 8-28). O eilindo esta ocupado por um gs mantide & pressio atmosférica P, durante todo 0 tempo. Calor € entio transferido para osiste- ma e © gis do cilindro se expande. Como resultado, o pistio se eleva ¢ trabalho de fromteira é realizado, Eniretanto, esse trabalho no pode ser usado para nenhuma fia lidade stil, uma vez que ele & suficiente apenas para deslocar o ar atmosférico. (Se ‘conectarmos © pistio a una carga externa para extra algum trabalho ail, a pressio do cilindro teré de aumentar acima de Py para vencer a resisténcia oferecida pela carga.) Quando 0 gas é resfiado, o pistio se move para baixo comprimindo 0 gis. ‘Outra vez, neahum trabalho ¢ necessirio de uma fonte externa para realizar esse pro ‘cesso de compressio. Assim, concluimos que 0 trabalho realizado pela ou contra a aumosfera ndo esti disponivel para nenhuma finalidade til, e deve ser excluido do tr balho disponivel Transferéncia de Exergia por Fluxo de Massa, m Massa contém exergia assim como energia ¢ entropia, os contetidos de exct- a energia¢entropi de um sistema so proporcionais A massa. Da mesma forma, as taxas de transporte de exergia, entropia e energia para dentro ou fora de um sistema so proporcionais ao fuxo de massa. O fluo de massa é um mecanismo para trans- portarexengia, entropiac energia para dentro ou fora de um sistema. Quando massa na quantidade m entra ou sai de um sistema, exergia na quantidade monde 4 (h= hy) ~ TAs ~ 9) + 22+ gz, a acompanha, Ou sea, Transferéncia dle exergia com a massa: wo = 80 on Assim, a exergia de um sistema aumenta em my quando massa na quantidade entra, © diminui na mesma quantidade quando a mesma quantidade de massa no mesmo estado sai do sistema (Figura 8-29), fluxo de exergia associado a uma corrente de Muido quando as propriedades 4o fluido so varidveis pode ser determinado pela integragio de Mae [$90 tA. 6 X= [odm= | Sead wan onde A, & a drea da seo transversal do escoamento ¢ V, 8 velocidade local normal adA, Observe que a transferéncia de exergia por calor Xi € zero para os sistemas adiasticos, ea transferéncia de exergia por fluxo de mast Nga, € 76F0 para Os sis: temas que nio envolvem fluxo de massa através de suas frontciras (0 seja, 08 sist ‘mas fechados). A transferéncia total de exergia€ zero para os sistemas isolados, wma, vez que eles no envolvem calor, trabalho ou fluxo de massa, Capitulo 8 Exergia: uma Medida do Potencial de Trabalho | 8-6 = 0 PRINCIPIO DA DIMINUICAO DA EXERGIA E A DESTRUICAO DA EXERGIA No Capitulo 2 apresentamos 0 principio de conservagdo da energiae indicamos ‘que a energia ndo pode ser criada ou destrufda durante um processo, No Capitulo 7 estabelecemos 0 principio do aumento da entropia, que pode set visto como um dos ‘enunciados da Segunda Lei, indicamos que a entropia pode ser eriada, mas no pode serdestruida, Ou seja, a geracdo de entropia S,., deve ser positiva (processos reas) ou zero (processos reversfveis), mas no pode ser negativa Agora estamos para estabe- lecer um enuneiado alternative da Segunda Lei da Termodindmica, chamado de prin cipio da diminuicdo da exerea, que & 0 equvalente ao principio do aumento da entropia, ‘Considere um sistema isolado mostrado na Figura 8-30, Por definiglo, nenhu calor, trabalho ou massa pode cruzae as fronteiras de um sistema isolado e, portanto, no h tranferéncia de energia e entropia. Entio, os balangos de energia © entropia ‘para um sistema isolado podem ser expressos como Balango de enersia: Balango de entropia Multiplicando a segunda retagio por 7; ¢ subtraindo-a da primeira temos ~ Ey TUS: — 8) (329) Da Equago 8-17 temos 0 = (Ex- B) + PolV— VY) = TSS) 8 =(-8)-% )—S,) uma vez que V; = V; para um sistema isolado (que no pode envolver qualquer fron- teira mével e, portanto, qualquer trabalho de fronteira). Combinando as Equagdes 8-29 € 8-30 temos TS sn uma vez que Ty € a temperatura termodindmica do ambiente e, portanto, uma quanti- dade positiva, §,., = 0, ent30 TySyq = 0. Podemos entio concluir que BXveaas Xa — Xr os2 ssa equago pode ser expressa como: a exergia de um sistema isolado durante um processo sempre diminui ou, no caso-limite de wm processo reversivel permane- ce constante. Em outras palavras, ela nunca aumenta e a exergia é destruida durante ‘um processo teal. sso € conliecido como o prine‘pio da diminuigio da exergia. Para ‘um sistema isolado, a diminuigao da exerpia€ igual & exergia desiruida. Destruigdo da Exergia Ineversbilidades tis como atito, mistura, reagbes guimica, transeréncia de calor com diferenga de temperaturas fnita, expansio no resisida sempre gerum éenuropia tudo que geracnropia sempre destrtexergia. A exergiadestruda¢ pro- poreional entropia gerada, como pode ser Visto na Equagéo 8-31 € expressa como 3) Observe que a exergia destruda & uma quantidade positiva para todo processo real e toma-se zero para um processo reversivel, A exergia destraida representa 0 potencial de trabalho perdido e também é denominada de irreversibilidade ou traba- tho pentido. Sem tansferéci de cal, tral on mass FIGURA 8-30 (O sistema isolado considerado no {desenvolvimento do prinefpio da iminuigo da exergia. 361 362 | ‘Termodinamica eae Sore pee FIGURA 8-31 A variago da exergia de um sistema pode ser negativa, mas a destruigio dda exergia no, . an: a fe os Trabalho “eS Trabalho FIGURA 8-32 Mecanismos de transferéneia de exergia, [As Equagies 8-32 ¢ 8-33 para a diminuigdo da exergia e para a destruigdo da cexergia so aplicaveis a qualquer tipo de sistema que passe por qualquer tipo de pro- ‘cesso, uma vez que qualquer sistema e sua vizinhanga podem ser envolvidos por uma fronteira arbitriria suficientemente grande através da qual nio hi transferéncia de calor, trabalho e fluxo de massa assim, qualquer sistema e sua vizinhanga se trans: formar em um sistema isolado. ‘Nenhum processo real é verdadeiramemte reversvel e, assim, alguma exergia é destruda durante um processo, Portanto, a exergia do universo, que pode ser conside- rado um sistema isokido, esti diminuindo continuamente. Quanto mais irreversivel for um processo, maior seri a destruigio de exergia durante aquele processo, Nenhuina exergia é destruida durante um processo reversivel (Xjcauiuey ~ 0) © principio da diminuigio da exergia no significa que a exergia de um sistema 0 pode aumentar. A variago da exergia de um sistema pode ser positiva oun vu durante um processo (Figura 8-31), mus a exergia destrufda no pode ser neg 4o da exergia pode ser resumido da seguinte m © principio da dim > 0 Proceso irreversivel 0 Processo reversivel on (0 Proceso impossivel Essa relagio funciona como un jo alternativo para determinar se um processo & ssivel ou impossivel 8-7 «= BALANGO DE EXERGIA: SISTEMAS FECHADOS A natuteza da exergia € oposta a da entropia, uma vex que a exergia pode ser des ‘ruida, mas nao pode ser criada, Assim, a variagdo da exergia de umn sistema duran tem processo é m 1 do que a transferéncia de exergia por uma quantidade igual A exergia destruida durante o processo dentro da frontera do sistema. Dessa forma, © principio da diminuigio da exergia pode ser expresso como (Figura 8-32) (Se )\Se ee eee) 6-35) ssa relagio & chamada de balango de exergia e pode ser enunciada como: a variagdo da exergia de wn sistema durante um processo € igual a diferenga en ‘a rransferéncia liquida de exergia através das fromtiras do sistema e a exergia des truida denaro das fronteiras do sistema como resultado de irreversibildades ‘Anteriormente, mencionamos que a exergia pode ser transferida de ou para um sistema por transferéncia de calor, trabalho e fluro de massa. Assim, o balango de fer sistema passando por qualquer processo pode set expresso forma mais explicita como Geral Sig: ) (638) ou, em forma de taxa, como Geral, forma de ura: i, = X, Kamen = & aw) @37) a. ee eee ; Capitulo 8 Exergia: uma Medida do Potencial de Trabalho =| 363, onde as taxas de transferéncia de exergia por calor, trabalho € fluxo de massa sio Masi cexpressas por Xusue = (1 ~ Ty/TVO. Xin = Wa © Xan = tespectivamente : (O baalango de exergia também pode ser expresso por unidade de massa como Geral, por unidade de massa: US, ~ X) ~ Keats = a) conde todas as quantidades so expressas por unidade de massa do sistema. Observe «que em um processo reversivel, o termo de destruigdo da exetgia X.cnuie HAP UEC de todas as relagdes anteriores. Da mesma forma, em geral é mais conveniente encon ar a geracio da entropia S,, em primeiro lugar e, em seguida, avaliar a exergia des- truida diretamente com a Equagio 8-33. Ou seja, Xeceas = Tein OH Xesmnad = Te (e39) Xesr Kaae— Quando as condigies do ambiente P, © Tye 0s estados iniciale final do sistema so cados, a variago da exergia do sistema AX sua = X FiGURA@-33 ‘a Equagio 8-17 independent cutado, No entanto, a determinacio da transferéncia de ex fluxo de massa exige o conhecimento dessas interagaes. Um sistema fechado no envolve fluxo de massa e, portanto, nenhumat rncia de exergia associada ao fluxo de massa, Considerando a directo positiva para a transferéncia do calor como sendo para o sistema, ¢ a diresio positiva do trabalho como sendo do sistema, o balango de exergia de um sistema fechado pode ser expres: 0 de forma mais cara por (Figura 8-33) rente de como 0 processo & exe: Balango de exergia de um sit fechado quando a direglo da ansferéncia de calor ¢ considerada 2 por calor, trabalho e ste ‘como sendo para sistema e a dire {do trabalho como sendo do sistema Sistema fechade: Xoser ~ Xeno ~ Xeouite (2-40) jechade: SZ (1-2 )ac~(W= R= W)- fSen= MX aD conde Q, & a transferéncia de calor através da fronteita & temperatura T, n0 local k Dividindo a equagio anterior pelo intervalo de tempo A tomando o limite quando Ar 0 temos a forma de taxa do balango de exergia para um sistema fechado, Forma de 5 (. _ Ts) AX sam teas” D1 F) a (w co | Observe que as relagtes anteriores pfs um sistema fechado so desenvolvias co eee sierando a transferéneia de calor para um sistema e © Wabalho eealizado pelo siste ees ra como quantdades positivas. Poranto, a transeréncia de calor do sistema e taba: Iho realizado no sistema devem ser considerados quantidades negativas quando se As relagies de balango de exergia apresentadas acima podem ser usadas para smninar 0 trabalho reversivel W,, fazendo 0 termo de destruigio de exergia igual a zero, Nesse caso, 0 trabalho W torna-se o trabalho reversivel. Ov seja, W= W ‘quando Xaouniss ~ ToSye ~ 0. Observe que Xena fepresenta a exergia destruida apenas dlenin? da fronteira do sistema, ¢ nao a desievigio de exergia que pode ocorrer fora da frontera do siste- mma durante 0 processo, como resultado de ireversbilidades externas. Portanto, ui 06 internamente reversivel, mas no necessariamen: processo par © qual Xn te totalmente reverivel- A exerga otal desruid durante um processo pode sr dete- rminada pela apicasio do balango de exe prio sistema e sua vizinhanga ‘estar ocorrendo (Figura 8-34), Da mesma forma, a va igual soma das variagdes de exergia do sistema com a varia dae nhanga imediata, Observe que sob condigées de regime permanente, © estado e, por- tanto a exerga da virinhangaimediata em qualquer pomto no varia durante o proces- sistema estendido que inclu o sistema so, ¢ variagao da exergi da veinha sa vizinhanga medias ‘um sistema estendido que inclui > prgyRA g-34 edits, no qual ireversibilidades externas possain A exergia destruida fora das fronteiras ‘de um sistema pode ser calculada Fazendo-se o balango de exergia.em um igio da exer a imediata é zero, Ao avaliar a transferéncia @ FIGURA 8-35 Um sistema fechado genético cconsiderado no Exemplo 8-9, Termodinamica de exergia entre um sistema estendido ¢ 0 ambiente, a temperatura da fronteira do sis- tema estendido € considerada simplesmente a temperatura ambiente Ty, Para um processo reversivel, a geragdo de entropia e, portanto, a destruigdo de exergia so zero, € a equagio do balango de exergia neste caso torna-se ansloga & {equagdo do balango de energia. Ou seja, a variagio de exergia do sistema torna-se ‘gual A transferéncia de exergia. ‘Observe que para qualquer processo a variagdo de energia de um sistema é igual A transferéncia de energia, mas a variagio de exergia de um sistema & igual trans feréncia de exergia apenas em um processo reversivel. A quantidade de energia sem pre € preservada durante um processo real (a Primeira Lei), mas a qualidade deve 4diminuir (a Segunda Lei). Essa diminuigdo da qualidade sempre & scompanhada por lum aumento da entropia ¢ por uma diminuicio da exergia. Quando 10 kI de caloe Sto transferidos de umm meio quente para um meio fio, por exemplo, ainda temos 10 KI de energia a0 final do processo, mas a uma temperatura mais baixa e, portanto, com qualidade e potencial de realizar trabalho menores. EXEMPLO 8-9 go Ger je Exergia de Sistemas Fechados ‘Com base nos balancos de energia de entropia,obtenha 2 equa;o geal do balan~ {50 de exergia de um sistema fechado (Equa¢ao 8-41). ‘Solugdo Comecando com as equagdes dos balancos de energia ¢ de entropia, uma rela geral pare o balango de exergia de um sistema fechado deve se otis, “Andiise™Consideramos um sistema geal fechado (uma massa fa) que le pa {tocar calor etrabal com sua vizinhanca (Figura 8-35). 0 sistema possa por um jrocesso do estado I para o estado 2. Abitrando a diego positive a transferén- ade calor como Sando pra o sistema, a diregSo posit a ransferéncia de a. talho como sendo do sistema, os balangos de energia © enttopia desse sistema fechodo podem ser expressos por Milaigede aap 4 RL WERE Balance de enrol P (30 Si tSam. AS +f (2) etter eee 18 [tens Mutipicendo a segunda ego par Tp subbands de imelia tos, o- mf (52) wo MS Bs =F TAS 28) Entetanto, a transtertncla de calor pare o process 1-2 pode ser exressa com e-{ % 2d ate da naib ema a part ds Eeuate B17, ~~ Pal [00 =nf (92) - wns mam may - vp Denotando por T, a temperatura de fronteirae reorganizando tomes, i ik Vedas Caeser pat Wea rea exceto que a integra [80 € substitulda pelo sometério naguela equatdo por quesises de converincia, {sso finaliza a demonstragSo. Discussa0 Observe qve a equs;do do balanco de exes anterior 6 cbide pela ‘soma das equagoes do balango de energia e enropiae, portato, ela no ¢ uma avec naan, Etro fo a oh bb a ‘ome expressioalternaiva da Segunda Let na andise a exerpe. B) 0 = [W~ PAV) ToSu = SoH ce Ben nem ee a Fe Capitulo 8 Exergia: uma Medida do Potencial de Trabatho EXEMPLO 8-10 Destruigdo de Exergia durante a Conducao de Calor CConsidere a transferéncia de calor em regime permanente através da parede de tijo- los de uma casa com 5 m x 6 m e espessura de 30 cm. Em um dia em que a tem- peratura externa & de O°C, a casa é mantida a 27°C, As temperaturas das supert- Cies intema e externa da parede de tiiolos sio medidas como 20°C e 5°, respecti- vamente, a taxa de transferéncia de calor através da parede ¢ de 1035 W. Determine a taxa de destruigdo de exergia na parede, e a taxa total de destruigSo de exergia associada a esse processo de transteréncia de calor, Solugso A transferéncia de calor através de uma parede & considerada. Dedas a ‘taxa de transteréneia de calor, as temperatures da superficie da parede e as condi- {es ambientes, a tara de destruiclo de exergia dentro da parede e a taxa total de \destrugSo de exerga devem ser determinadas. Hipéteses 1 0 processo ocorre em regime permanente e, portanto, a taxa de transferéncia de calor através da parede ndo varia, 2 A variaglo da exergia da pare- de 6 zero durante esse processo, uma vez que o estado e, portanto, a exerzia da pparede no variam em nenhuma parte dela. 3 A transferéncia de calor através da pparede € unidimensional “Anélise Em primero lugar tomamos a parede como o sistema (Figura 8-36). Esse {um sistema fechado, uma vez que nenhuma massa atravessa a frontera do sste ‘ma durante o processo. Observemes que 0 calor e a exerga esto entrando por um Jado da parede e saindo pelo outro lado. ‘Aplicando a forma de tara do balango de exergia 8 parede temos 00 > 0 ma aiiaeh = Satie =o ei ea ee Tene eee fercie'unccriosceana’ “ieemge vom = 01-3) tas =0 omsw)(1 228%) —ansew)(1 22%) — Sma 0 Resolvendo, a taxa de destruigdo de exerpia na parede & determinada como Keene = 52.0 Observe que a transferéncia de exerpia por calor em qualquer ponto (1. ~ Ty naquele local, ¢ a diecdo da transferéncia de exergia ¢ igual a diregdo do transte- rncia de calor Para determinarmos a taxa de destrulgSo de exergia total durante esse processo e transterénicia de calor, estendemes 0 sistema pata incluir 3s rides de ambos Os lads da pared aye sem alguna vison temperature. Alm dso, um lado da fronteira do sistema torna-se 2 temperatura ambiente, enquanto 0 outro lado torna-e a temperatura do exterior. O balango de exergia desse sistema esten- dido (sistema + vizinhanga imediata)¢ 0 mesmo que fl feito anteriormer to pelas duas temperatures de fronteira que agora s80 de 300 K e 273 K, em vez de 293 K e 278 K, respectivamente, Logo, a taxa total de destruigdo de exergia resulta Be 2BK) BBE) sm) ons) men A dliferenca entre 2s duas destrigtes de exergia ¢ de 41,2 W e representa a exer- destruida nas camadas de ar em amos os lados da parece. A destruiglo de ‘exergia neste caso 6 totalmente devida &transferéncia de calor ireversivel envol- vendo uma diferenga de temperatures fiita. Discussi0 Este problema foi resolvido no Capitulo 7 para s geracio de entropia. Poderiamos ter determinado a exergia destruida simplesmente muttiplicando as keragdes de entropia pela temperature do ambiente Ty = 273 K. 365 FIGURA 8-36 Representagio esquemiitica do Exemplo 8-10, Termodinamica ‘eaado 1 FIGURA 8-37 Representayio esquemi Exemplo 8-11 EXEMPLO 8-11 Destruigdo de Exergia durante a Expansdo de Vapor d'Agua Um arranjo pistBo- Pa(Ve — VA) = Way — Parm(s — vs) = 881 — (100kPa)(0,05 kg){ (0.9599 ~ 0.25799) mf} =33 Substituindo, a exergia destruida € determinada por Xamits = Xi = Xa — Won = 35.0 = 254-53 = 43 (Ou seja, 4,3 ki de potencial de trabalho sto desperdicados durante esse processo, Em outyas pelavras, mais 4,3 kd de energie poderia ter sido convertida em trabalho duranta.essa processo, mas nfo fo ‘A exerga destruida também poderia ter sido determinada de 2. Rian ~ ToS, fms - a+ cxf east cano~ 71049 una x) + 2*2} ica baie, (2) Observando que a diminuicdo da exergia do vapor d'égua & a exergiafornecida ‘© que o trabalho ti) 6 exergia recuperada, aeficincia de Segunda Lei para esse ‘rocesso pode ser determinada como Exergia recuperada Wz 53 Exergia fomecida Xj -X 35,0 254 0u soja, 44,8% do potencial de trabalho do vapor d'égue € desperdicado durante esse processo. ™m 052% ou 5.2% 3681 Termodinamica FIGURA 8-38 Represemtagdo esquernsiica do Exemplo 8-12. EXEMPLO 8-12 Larganda um Bloco de Ferto Quente na Agua ‘Um bioco de ferro de 5 kg inicialmente a 350°C € mergulhado em um tangue iso- ado que contém 100 kg de Sgua 2 30°C (Figura 8:38). Considerando que a dgua {que vaperiza durante o processo se conderisa novamente oo tanque e que a vizi- ‘nhanga esté a 20°C e 100 KPa, determine (a) a temperatura final de equiibrio,(b) ' exergia do sistema combinado nos estados incial e final e(c) 0 potencial de ta- balho desperdigado durante esse processo. Soluga Um bloco de ferro quente 6 largado dentro\de-um tanque isolado com ‘gua. A temperatura final de equilorio, 8 exergias inciale finale © potencial de trabalho desperdicado devem ser determinados. ‘Hipéteses 1 Tanto a agua como o bloco de fero so substancias incompressiveis. 2 E possivel usar calores especiicos constantes & temperatura ambiente para a ‘gua e para o ferto. 3.0 sistema ¢ estacionérioe, ass, as variagbes das energias Cinética e potencial s80 ze/0, AEC = AEP = 0, 4 NBo hé nenhum trabalho eletri- 0, de exo ou qualquer outra forma de trabalho envolvida. 8 Q sistema 6 bem iso- ado, portanto, ndo ha qualquer trensferéncia de calor. ‘Andlise —Adotamos todo © contedido do tanque, a agua + 0 bloco de ferro, éomo 0 sistema, Esse é um sistema fecado, uma vez que nenhuma massa atravessa teira do sistema durante @ processo. Observamos que o volume de um tanque rig do ¢ constantee, portanto, no existe trabalho de fronteira (a) Observando que nenhuma energa entra ou sai do sistema durante o proceso, 2 aplicaglo do belango da energia resuta em BB er AB “Gutadeste ates o, duee sania o=au 0 = BD pane + (AU 0 = [mej ~ Tuam + [metTy ~ Tag LUsando os valores do calor especiico da gua e do ferro 8 temperatura ambiente (abela A-3), a temperatura de equillro final T,torna-se 0 = (kgNO4S KI/kg-°C(T, ~ 380°C) + (100 kg) 4,18 Ki/kg °C; = 30°0) i ue resulta em T= mre (0) A exerpia X¢ uma propriedade extensiva, 2 exergia de um sistema compasto ‘em um estado especificado ¢ a soma das exergias dos componentes daquele siste- ma naquele estado. Ela € determinada com a Equarao 8-15, que, para uma subs- {Uncia ncompressive, se reduz a 0 Xm (U= Up) ~ TES~ $9) + POV Vo) = me(~ Ty) ~ Tameln t+ 0 = me(r=-mnZ) ‘onde T¢ a temperatura no estado especificado eT, ¢ a temperatura da vizinhanga. [No estado inci, 623K Nam = 6 bNOAS K/h 463 ~299)K — 293 Kn SIE = 252k uses = QWDKGIGASI/Ag 10) B08 ~ 293) K — 293 Kya SEE cose ; Capitulo 8 Exergia: uma Medida do Potencial de Trabalho =| 369) sat ~ Xiserw + Xisemn = C452 + 69,8)kI = 315 1 Da mesma forma, a exergia total no estado final & Xspaao = OS KE Xrsgm = 951K Xssat = Xrtre + Xen = 05 + 95,1 = 98,6 Md (4 sea, a eergia do sistema combinado (gua feo) diminuiu de 316 k) para 95,68 come resultado desseprocessoireversvel de Vanslerencia de alo. (0.0 potecil de trabalho desperdigado& equvalente a exegia destuida, a qual Bode se determinada Pt Xwaniy = ToS 9 aplicando um balanco de exer no Eistena. A segunda aboragemé mate Convenient neste caro, uma ver dU 25 final do sistema j foram evaliodas. =X - Kec, = MMs Nagin =X, ~ Xp = 315 — 95,6 = 2194 KI ‘Diseussio Observe que 219,4 ki de trabalho poderiam ter sido produzidos & ‘medida que o ferro esiriasse de 350°C para 31,7°C e a agua aquecesse de 30°C ara 31,7°C, mas isso nBo aconteceu, EXEMPLO8-13 _Desteuiglo da Exergia durante a Transferéncia de Calor para um Gis Um arrajo pistao-clindro sem atrito, mostrado na Figura 8-39, contém inicialmen- te 0,01 m? de gis argBnio 3 400 K e 350 kPa. Calor & entdo transterido de um foro 2 1200 K para 0 arginio que se expande de forma isotérmica até que seu ‘yolume dobre. Nenuma transferéneia de calor core entre 0 arginio e oar atrncs- {érioo vizinno, que esté 2 Ty = 300 K e P, = 100 KPa, Determine (a) 0 trabalho tl realizado, (b) a exergia destrida e (c) 0 trabalho reversivel para este processo. | Solugao 0 gis argtnio de um aranjo pistio-ilindro se expande de forma isotr- ‘ica como resultado da transferéncia de calor de um forno. O trabalho itil vealiza- 4o, 9 exergia destruda, e 0 trabalho reversivel devem ser determinados. ‘Hipoteses 1 0 argtnio as condicbes especificadas pode ser tratado como um gis ‘ideal, uma ver que ele esta bem acima de sua temperatura crtica de 151 K. 2 As ‘energas cinetica e potencial so desprezive's. ‘Andlise.Definimos o gs argénio contido dentro do cilindro como o sistema. Esse € um sistems fechado, umva vez que nentiuma massa atravessa a fronteira do siste- ‘ma durante o processo. Observamas que calor ¢ transferido para o sistema de uma onte @ 1200 K, mas que ndo ha roca de calor com o ambiente 2 300 K. Da mesma forma, @ temperatura do sistema permanece constante durante 0 processo de ‘expansio e seu volume dobra, ou sela, T, = T; € Vp = 24, (2) A Gna interardo de trabalho envolvida durante esse processo isormico 60 tra- balho de frontere em quase-equilirio que € determinado por 0.02 001m wens [Pav riot «(soto = 243 kPam? = 2430 Esse 4 o trabalho de tronteira total realizado pelo gas argonio, Pate desse trabalho {realizado contra a press3o atmostérica Py para deslocar 0 ar ambiente, e no pode ‘er usado para nenhuma finalidade. Ele ¢ determinado com a Equago 8-3: FIGURA 8-39 Representacio esquemi Exemplo 8-13, Woe = PAV: — Vi) = (100 KPa}f (0,02 — ann mt Tetmodinamica © trabalho iti & 2 ciferenca entre esses dois: W, = W— Woe = 243 — 1 = 14 KS ‘Ou seja, 1,43 kJ do trabalho realizado estdo disponiveis para criar um efeito ctl ‘como girar um eixo J a transteréncia de calor do forno para o sistema ¢ determinada a patie de um belango de energia do sistema como sendo (©) A exergia destuida durante um process pode set detrminada 2 partir de um talango da exerpa, ou dittamente Je Kean ~ ToSqr. Uilzrercs a segunda sbordagem, uma vez que er geal ela 6 & ts fc ates, por, determnare ‘mos a geratdo de entopia,apicanco um balango de etrpia a um sistema exten {ido (sistema + vznhanga media) qe incu a epi de gradients termico ene ® cling @ foro, deforma. que 8 temperatura na fart onde ocoe a rans fertnia de cole seja ce Ty = 1200 K- Des forma,» geragio de enropa associ da 8 transferencia de calor @ inlulda. Alem disso, 3 varog de enrola ows Sinio pode ser determinada Se QT. ume ver que temperatura permanece constant pa G NaR ‘rete eseemep Comins Na ‘recarefesetoms’ “cwmps ep 2 Q it fe Seen Pe @_@_2 Snag aeny Neca = TS = (00 (000405 KI/K) = 122g (6.0 tral reverse, que representa © mtsimo tabula dtl qv pode ser po- ‘JUzidO Wp, Ode ser determinado do balango de exergia, fazendo a destrulcdo da erergia igual a zero, Denne) XK Kewaras Teateicpsa ecerdh ‘Bens peaictnuertooarmen emg = WU, Ui) + PAYy~ Vy) ~ TAS, ~ Si) Q 0+ Me Tar uma vez que AEC = AEP = Oe AU = 0 (a variagéo da energia interna de um ss ideal 6 zero durante um processo isotermico) € AS,, = Qi Ty, paa.0s processes iso- ‘rmicos na auséncia de imeversbilidades. Entdo ome(- Be fe re Weg = To: Capitulo 8 Exergia: uma Medida do Potencial de Trabalho | 371 43 J 300K ~ 120K : = can ay + (1-22) 20suy zl = 265k) Pertanto, 0 trabalho stil produzido seria de 2,65 kJ, em ver de 1,43 Kl, seo pro esso fosse executado de forma totalmente reversivel, Abordagem Alternativa 0 trabalho revesivel também pode ser determinado pela aplicagdo dos conceitos bésicos, sem recorrer ao balango de exergia, Nesse caso, evemos substitu a5 partes irreversiveis'do processo por partes reversiveis que ‘riam o mesmo efeito no sistema. O trabalho dtl produzido nesse processo ideal ado (entre 0¢ reais estacos incial¢ final) ¢ o trabalho reversivel ‘A Sinica ireversibiidade que 0 processo real ervolve € a transteréncia de calor entre 0 sistema e o forno com diferenca de temperaturasfinita. Essa ireversibil dade pode ser eliminada pela operacao de uma maquina térmica reversivel entre © fora 2 1200 K e a vizinhanga @ 300 K. Quando 2,43 kJ de calor fossem fornec dos 2 essa maquina térmica, ela produziria um tratalho de nen str (1-B) a ( Os 2,43 kd de calor que foram transferdos do frna para o sistema agora sho extra dos do ar vizinho a 300 K por uma Bomba de calor reversive! que consome um tr batho de © 300K 120K Join = inew Portanto,o trabalho liquide produzido por esse processo reversive (ou sea, tra- balho reversivel) resulta Wo = Wa + Whee — Wace = 143 + 1,82 - 0,61 aque ¢ praticamenteidéntico ao resultado obtido antes. Da mesma forma, a exergia estrulda 6a diferenca entre o trabalho reversivel eo trabalho util e& determinada por 265 ~ 143 122k Xena = Wars = Wa {que é iertico ao resultado obtido antes 8-8 = BALANCO DE EXERGIA: VOLUMES DE CONTROLE As equagies para 0 balango de exergia dos volumes de controle diferem daque las dos sistemas fechados, pois envolvem mais um me exergia: luxo de massa airaves das fro gia, bem como energia e entropia, © as quantidades dessas tés propriedades proporcionais & quantidade de massa (Figura 8-40). Considerando a diregdo postiva da transferéncia de calor para o sistema, e a dire teas. Como jf dissemos, a massa possui > postiva da alho do sistema, as equagoes gerais balango de exergia (Equagdes 8-36 e 8-37) podem ser expressas para um volume de controle de forma mais explt: cita por Kid > Xd on 2 = 0 — Ave omy ou FIGURA 8-40 ‘ A exergia ¢ wansferida para dentro ov i para fora de um volume de controle pelo fluxo de mass, assim como pela (8-45) transferéncia de calor e realizagio Ty, entio a exergia do calor perdido na fronteira deve ser incluida na exergia recuperada. Embora nenhuma fentativa seja feita na prtica de uilizar essa FIGURA 8-42 Um trocador de calor com das ccorrentes de Mido no misturadas. 313 Termodinamica 3MPa 309 kW sore FIGURA 8-43 Representagio esquemitica do Exemplo 8-14, seja destruida, 0 trocador de calor no deve ser responsabilizado por essa estnuigio, que ovorre fora de suas fronteras. Se estivermos interessados na exergia tals EXEMPLO 8-14 Andlise de Segunda Lei de uma Turbina a Vapor Vapor d'dgua entra em uma turbina'a'3°MPa e 450°C a uma vazs0.de'8 kgs 2.0.2 MPa e 150% (Figura 8-43), O vapor perde calor para o ar da vizinnanga a 100 KPa e 25°C a uma taxa de 300 KW, 2s variagtes da energa cindtica e poten: Cial 80 despreztvels. Determine (2) a produc3o real de poténc poténcia possivel, {c)a eficiéncia de Segunda Lel, (cA a exergia destrulda e (o) a ‘exergia do vapor has condigdes de entrada. Solugdo € considerada uma turbina a vapor aperando em regime permanente entre estados especiticados de entrada e saida, As poténcias real e maxima, aeficincia de Segunda Lei, a exergia destruida ea exergla de entrada devem ser determinadas. Nipéteses \ Esse é um processo com esceamento em regime permanente, uma \vez que nio ha vatiaglo com o tempo em qualquer ponto e, portato, Amy. = 0, Eq = 0, € AX = 0.2 AS energas cinétca e potencial sSo despreziveis. ‘Andlise Adotamas a turbina como o sistema, Esse € um volume de controle, uma vez {que masse atravesse a frontera do sistema durante 0 processo, Observamas que exs- te apenas uma entrada e uma sada e, portanto, ri = rf = m. Saber também que O sistema perde calor para.o ar da vizinhanca e trabalho & realizado peo sistema, ‘As propriedades do vapor dagua nos estados de entrada e saida © 0 estado do ambiente s20 eters 73M = SORT pa T, = 450°C} 5; = 7.0856 ki/kg-K A= 02 Mat hs = 2768.1 kl/kg mad de salle’ 7. 150°C} sp = 1.280 1/kgK (Tabela A-6) Estado morto: (Tabela A-4)| pose hy & Mg 29¢ = 108,83 KI T.= 28°C Js = serve = 0.3672 Ki /kg-K (2 A potincia real da turbina € determinada a partir do balango de energia em forma de tara, Opin comin) Borie sm 3 amugayar Oh) 60 ese cided 71 noe td ag Capitulo 8 Exergia: uma Medida do Potencial de Trabalho 1375 inh, = W, + Q, + inh, We = tnt, ~ ha) —O. = (® kg/s)[G349 ~ 2769.1) ki/kg) — 300 kW = 4306 kW (0) A maxima poténcia (poténcia reversivel)¢ determinada a patr do balango de ‘regia em forma de taxa aplcado a um sistema estonddo(istema + vzihanga imediata) cuja frontera estd 3 temperatura ambiente Te fazendo otermo de des ‘tvigSo de exergia igual a zero, (uma vez que ee. ® ep = 0) me Ogi meae) Secu. = aed 0. 0 tidy, = Wray + Kaige > tit, Woy = tidy ~ the) 5 mlb) — Tien 0) = ee” = ey} Observe que wansterbacio de exe com 0 calor zero quando a temperatura no onto de ranseréncia¢ a temperatura ambiente, Subsitundo Won = (Bkg/s)[ (3344.9 — 2769.1) kI/kg, = (298 K)(7,0886 — 7.2810)kI/kg - K] = 465 kW (0A etcircia de Segunda Lei de uma turbina¢ 2 raxdo entre 0 trabalho produ {real eo trabalho reves, Wi, _ 4306 4W Was” 4665 (u seis, 7.7% do rabatho potencial& desperdgado durante esse proceso. (A citerenga ene o taba reversvl eo trabalho ii real € a exer dest a, a que ¢dsterninada por Kecmiss = Wns ~ We (u seja, 0 potencial para produzir trabalho itil 6 desperdicade 2 uma taxa de 359 KW durante esse processo. A exergia destruida também poderia ser determinada caleulando primeiramente a taxa de geragao de entropia S- durante o processo (e) A exergia (potencial maximo de trabalho) do vapor d'agua nas condicbes de entrada & simplesmente a exergia da corrente ¢ & determinada por ™ = 03923 04 923% = 4665 — 4306 = 359 kW vir? 40 a th) ~ Tals. = 9) + = (hy = he) = Tals — 9) = (344.9 ~ 10883)k3/kg ~ (298 KT, 0856 ~ 0.3672) kI/keK = 1238 kifkg (u soja, sem contar as energias cinética e potencial, cada quilograme de vapor agua que entra na turina tem um potencial de trabalho de 1238 kd. Iso comres- onde a um potencial de potencia de (8 kgs)(1238 ki/ig) ~ 9904 kW. Obviamente, 2 turbine esta canvertendo em trabalho 4306/9904 ~ 43,5% do potencial de tra: balho disponvel do vapor. Termodinamica 00 m? 00 KPa—+ 1 MPa OK FIGURA 8-44 300K Representagio esquemiitica do Exemplo 8-15, EXEMPLO 6-15 Carregando um Sistema de Armazenamento de Ar Comprimido ‘Um tanque rigide de 200 m iniciaimente contém ar atmasférico a 100 kPa ¢ 300 Ke deve ser usado como recipiente para armazenamento de ar comprimido 2 1 MPa 300 K (Figura 8-44). 0 ar comprimido deve ser fornecido por um compressor que admit ar atmastérco a P, = 100 KPa e Ta = 300 K, Determine 0 minimo taba- tho necessiio para esse processo, ‘Solugdo 0 ar deve ser comprimido e armazenado a alta press8o em um grande ‘angue. © minimo trabalho necessério deve ser determinado. Hipéteses 1 O ar & um gis ideal. 2 As energias cinétca e potencial s30 despre- zie 3 As propriedades doa na entads permanecem constants durante todo proceso de enchimento. ‘Andlise Tomamos 2 combinacBo tanque rigido mais compressor como 0 sistema: Esse & um volume de controle, uma vez que massa atravessa a tronteira do sistema durante o process, Observamas que esse é um processo com escoamento em feg)- ‘me transiente, uma vez que 3 massa do sistema varia & medida que o tanque & car- regado. Observamos também que existe apenas uma entrada e nenhuma sida. (0 trabalho minimo necessério para um proceso € 0 trabalho revesive, que pode set determinado 2 partir de um balango de exergia aplicado ao sistema estendido (sistema + vizinhanga imediata) cuja frontera ests & temperatura ambiente T, (de ‘mado que nenhuma transferéncia de exergia acompanha a transferéncia de calor de ‘04 para o ambiente), e fazendo 0 termo de destruigdo da exergia igual a 2er, Oem XS Xe = Xess Xo, Tnloinei deminer Rei oy Ka Rake & Woe * mb = mda — moe? Wass = mabe (teers ae y= #:= 0, uma ver que oi iiaents Ene rou ed, ‘sto no estado do ambiente, © que @ eergia de una svbetanea no estado oo Smbient # zero, A massa final cor 2 exer doar presurizaco 0 tangve 90 final do process sto _AV_ da %PayQ00m) pr, ~ O28 ePa=a/kg KVR) o v0 4+ Plva = sa) — Thos 5) +2 gy = us — ww)” = Pols 4) — Tle — 9) haa vores od rain) = 7S M8) ar 1) (amarezaue Fy = hd read 4os-s)= Tea = Rin 2). tn (uma ver gue Ts = Ts) Assim, P Pe ys b os= wr (Fe 1) + RT In P ann Pt = (0287 4/1800 Kin OOO = 120,76 kd/ke Capitulo Exergia: uma Medida do Potencial de Trabalho | 377 We = mit = (2323 kx X120,76 klk) = 280.525 ky me 281 MI ‘Diseuss40 Observe que um minima de 281 M4 de trabalno & necessério para encher 0 tangue com ar comprimido @ 300 Ke 1 MPa. Na verdade, 0 trabalho ‘ecesséro serd maior em uma quantdade igual & desruigbo da exergia duran tee proces. Compares com o resto do Exempio 8-7-0 que €passite concluie? Paes a Didria ‘A termodindmica 6 uma cigncia natural fundamental que trata dos diversos aspectos da energia, © mesmo pessoas sem conhecimento técnico 1ém uma com- preensdo basica da enengia e da Primeira Lei da Termodinimica, uma vez que Faramente encontramos aspectos da vida que no envolvam a transferéncia ov teansformagio da energia em diferentes formas, Todas as pessoas que estio fazendo dieta, por exemplo, baseiam seus estilos de vida no principio da eonser- vagio da energia. Embora os aspectos da Primeira Lei da Termodingmica sejam facilmente compreendidos e aeeitos pela maioria das pessoas, nd existe cons: ‘igncia popolar sobre a Segunda Lei da Termodinmica e os aspectos da Segunda Lei nio podem ser totalmente apreciados, nem mesmo pelas pessoas com algum. conhecimento t6enico. Iso faz com que alguns alunos vejam a Segunda Lei ‘como algo que tem interesse teérico © ilo como uma ferramenta de engenharia importante e pritica. Conseqlenterente, os alunos mostram pouco interesse em. uum estudo detalhado da Segunda Lei da Termodindmica, Isso & tamentvel, por- {que acabam tendo uma visio unilateral da Termodinimmica e perdem 0 quadro eral e equilibrado, Muitos eventos comuns que passam despercebidos podem servir como cexcelentes veiculos para conceitos importantes da termodinimnica. A seguir ten ‘amos demonstrat a relevincia dos conceitos da Segunda Lei, como exergia, tr balho reversivel, imeversibilidade e a eficiéncia de Segunda Lei em diversos aspectos da vida dria, usando exemplos com os quais até mesmo as pessoas sem eonbecimento técnico podem se identifiar. Experamos que isso aumente nossa compreensio e gosto pela Segunda Lei da Termodinamica e nos incentive ‘usé-la com mais freqUéncia em dreas técnicas © nfo-técnicas. O leitor eftico & lembrada de que os conceitos apresentados sto sensiveise difceis de quamtifi- car, ¢sio oferecidos aqui para estimular o interesse no estudo da Segunda Lei da ‘Termodindimica e para ampliar nossa compreensio e gosto por ela. ‘Os conceitos da Segunda Lei sto usados implicitamente em diversos aspee- tos da vida didria, Muitas pessoas bem-sucedidas parecem utilizar bastante esses cconceitos sem nem mesmo perceber. Existe uma conscigncia cada vez maior de ‘que a qualidade tem um papel tio importante quanto a quantidade até mesmo nas atividades didtias, O seguinte texto apareceu em um artigo do Reno Gazette- Journal em 3 de margo de 1991: © Dr. Held se considera um sobrevivente da conspiracao “tick-tock”. Ha mais ou menos quatro anos, perto do seu aniversério de 40 anos, ele ‘rabalhava até as nove horas da noite, fazia exercicis, tomiava conta de ‘seus trés filhos e se envolvia com esportes. Ele dormia cerca de quatro ou cinco horas por noite... “Agora vou dormir 2s 21:30 e acordo as 6”, ele declara. “Eu faco 0 dobro do que costumava fazer. Nao preciso fazer tudo duas vezes, nem ler uma coisa trés vezes antes de entendé-la' Essa declaragio tem muita importincia para as discusses da Segunda Lei Ea indica que o problema nio € quanto tempo temos (a Primeira Lei), mas aefi- “Esta segto pad ser igneraca sem perda de cont nuidade. Termodinamica cincia com a qual utitizamos esse tempo (a Segunda Lei). Unia pessoa fazer ‘mais coisas em menos tempo nio € diferente de um carro que faz mais quldme- tras com menos combustivel. Em termodinimica, 0 trabalho reversvel de um processo € definido como ‘© méximo trabalho sil produzido (ou 0 minimo consumo de trabalho) para aque- le processo. Esse € 0 trabalho itl que um sistema fornecera (ou eonsumiria) durante um processo entre dois estados especifiados se aquele processo fosse executado de forma reversvel(perfcita). A diferenga entre 0 trabalbo reversivel 0 trabalho itil real deve-se 8s imperfegdes e& chamada de irreversibilidade (0 potencial de trabalho desperdigado). No easo especial do estado final ser o esta- do mort ou o estado da vizinhanga 0 trabalho reversiveltoma-se um maximo © £ chamado de exergia do sistema no estado incial. A irreversibilidade de um pro- cesso reversivel ou perfeto é zero. ‘A exergia de uma pessoa na vida dria pode ser vista como o melhor tra- batho que aquela pessoa pode realizar sob as condigdes mais favoraveis.O ira- bho reversivl na vida dista, por outro lado, pode sex visto como 0 melhor ra- batho que uma pessoa pode realizarsob algumas condigdes especificadas. Entio, a diferenga ene 0 trabalho reversivel e 0 trabalho real executado sob aquelas ‘condigées pode ser visto como a irreversibilidade ow a exergia destruida. Nos sistemas de engenharia, tentamos identificar as principais fontes de ireversbili- MPa € 350°C. Em sepuida, 0 vapor & rea ‘quccido a pressfo constante até uma temperatura de 50°C antes de ser direcionado para 0 segundo estgio, de onde sai a 30 kPa e com um titulo de 97%. A poténcia produzida pla tue bina € de $ MW, Consderando que Vizinhanga esteja'8 25°C, determine a potéocia reverivel ea taxa de destigio da exer ‘in demo dessa turin. Pesposts: 5457 W, 487 hil stot Espo It }\ 504s rao FIGURA P8102 $103. Ume tonclada de dgua liquida a 80°C € colocada em uma sala em isoladae bem vedada de 4 m 5 m 7 m que est inicialmente a 22°C e 100 kPa, Considerand calor espe- eificos constantes para o are a gua A temperatura ambiente, determine (a) a temperatura de equilibrio final da sala e (>) a ‘desigio de exergia (c) a maxima quantidade de trabalho ‘que poderia ser produzida durante esse processo, em WI Considere 7, = 10°C 8-104 Consdere um cilindrorigio, horizontal, bem isola, que € dividido em dois compartimentos por um pistio com liberdade de movimento, mas que nio permite vazameato de 24s para o outro lado. Inicialmente, um lado do piso contém Tm’ de gis N, a 500 kPa e 80°C, enquanto 0 auto lado con ‘ém | m? de gas He a $00 KPa © 25°C. Equiltbrio térmico & ‘entio estabelecido no cilindro como resultado da transferéncia de calor através do isto. Usando calores especificos constan: tes & temperatura ambiente, determine (a) a temperatura final ‘de equilibrio do cilindro e (b) 0 potencial de trabalho desperdi- ‘gado durante esse processo, © que voce responderia se 0 isto io tivesse movimento livre? Considere Ty = 25°C. Ns Va? soo kPa we FIGURA P8104 8-108 Repita o Problema 8-104 considerando que o pistio soja feito de 5 kg de cobre, inicialmente & temperatura média dos dois gases S416 Nas grandes usinas de poténcia a vapor, a gua de al ‘mentagio freqlentemente € aquecida em aquecedores de gua de alimentagao de contato inditeto. que so trocadores de calor usando vapor d'igua extraido em algum estigio da turbina, O ‘vapor d'égua entra no aguecedor de égua de alimentago a 1 MPa e 200°C e sai como liquide saturado & mesma pressio, A ‘gua de alimentagio entra no aquecedor a 2,5 MPa 50°C e sai 1 107C abaixo da temperatura de saida do vapor. Desprezando as perdas de calor pelas superficies extemas do aquevedor determine (a) arazdo entre os fluxos de massa do vapor extrai- do € da dgua de alimentagio, (b) 0 trabalho reversivel desse processo por unidade de massa da dgua de alimentagio. Assu- sma que & vizinhanga esteja a 25°C. Respostas: (a) 0.247 Veror | ra ‘igus da] ore wun, Auade slimenasto isu soe Ligue FiguRA 8-106 8-107 BBY Reconsidere o Problema 8-106, Usando o EES (ou outro programa), investigue 0 efeito do estado do vapor dégua na entrada do aguecedor de dgua de alimenta ‘¢20 sobre a razao entre 0s fluxos de massa ¢ sobre a poténcia Feversivel. Considere que a entrapia do vapor d’gua extraido seja constante no valor de I MPa, 200°C ¢ diminua a pressto {de extragdo do vapor de 1 MPa para 100 kPa. Trace um grifico para.a razio entre os fluxos e para 6 trabalho reversivel desse processo por unidade de massa da 4gua de alimentagao como fungdes da pressao de extrago, 8-108 A fim de resfriar 1 ton de égua a 20°C em um tanque isolado, uma pessoa despeja 80 kz de gelo a ~S°C dentro da Capitulo 8 {igua. Determine (a) a temperatura final de equilfrio no tanque (b) a cxergia destruida durante esse processo. A temperatura de fusto eo calor de fusio do gelo a pressio atmosféria so de OFC ¢ 333.7 kllkg, respectivamente. Considere 7, = 20°C. 8-109 Considere uma garrafa rigida de 12 1 evacuada e ‘exposta& atmosfera a 100 kPa e 17°C. Uma valvula no gargs: Jo da garrafa é aberta e 0 ar atmosférico escoa para dentro da garrafa. O ar armazenado na garrafa acaba atingindo o equil brio térmico com a atmosfera como resultado da transferéncia de calor através da parede da garrafa. A vilvula permanece beta durante © processo, para que ar admitido também atin- {8.0 equilibrio mecénico com a atmosfera. Determine a transfe- rencia de calor liquida através da parede da garrafa ea exergia desta durante esse processo de enchimento, 10K a Sj FIGURA P8-109 8-110 Dois tanques de volume constamte, cada um ocupado por 30 kg de ar tém temperaturas de 900 K e 300 K. Uma maguina térmica colocada entre os dois tanques extra calor do tungue com temperatura alta, produz trabalho ¢ rejeita calor ‘pani o tanque com temperatura baixa, Determine o trabalho imiiximo que pode ser produzido pela maquina térmica eas tem- Peraturas finais dos tanques. Considere calores especiticos ‘constantes & temperatura ambient. FIGURA P8-110 B-111 Dos dispositivos mantidos & pressio constante, cada tum contendo 30 kg de a, tém temperaturas de 900 K e 300 K. ‘Uma miquina térmica colocada entre 0s dois dispositivos extra calor do dispositivo com temperatura alta, produz trabalho rejeita calor para o dispositivo com temperatura baixa. Deter- ‘mine o trabalho méximo que pode ser produzido pela miquina ‘térmica e as temperaturas finais dos dispostivos. Considere calores especificos constants & temperatura ambiente Exergia: uma Medida do Potencial de Trabalho = 1381 8-112 Uma panela de pressio com capacidade de 4 1 tem ppresso de operacdo de 175 kPa, Inicialmente, metade do volu- ‘me ¢ preenchido com ‘agua liguida e a outra metade com vapor «égua. A panela é entio colocada sobre um unidade de aque- ccimento elétrico de 750 W que é mantida ligada por 20 min, ‘Considerando que a virinhanga esteja a 25°C e 100 kPa, detet- rine (a) a quantidade de digua que permaneceu na panela © (b) a destmuigio de exergia associnda a0 proceso completo, incluindo a conversio da enerpia eletrica em energia térmica, Respostas: (a) 1507 kg, (0) 689 kd 750 FIGURA P8112 8.113 Qual seria sua resposta para 0 Problema 8-112 se 0 celor fosse fornecido para a panela de pressio de uma Fonte de calor a 180°C, em vez da unidade de aquecimento elétrico? 8-114 Um tanque de volume constante contém 20 kg de nitrogénio a 1000 K, e um dispositive mantido & pressio cons- tante contém 10 kg de argOnio a 300 K, Uma méquina térmica ccolocada entre o tanque e 0 dispositivo ex ‘com temperatura alta, prod trabalho © ree ‘que com baixa temperatura. Determine o méximo trabalho que pode ser produzido pela méquina térmica e as temperatura finais do nitrogénio ¢ do arg@nio, Assuma calores especiticos cconstantes temperatura ambiente, FIGURA P8114 382 | —Termodindmica 8-115 Um tanque de volume constante esti a 800 K e um dis- Positive mantido A pressio constante esti a 290 K. Tanto 0 tan ‘que quanto o dispositive contéim 20 kg de af. Uma maquina ér- mica colocada entre 0 tungue e 0 dispostivo recebe calor do tangue com temperatura alta, produz trabalho e rejeita calor para 0 tangue com temperatura baixa. Determine © wabalho ‘maximo que poule ser produzido pela maquina térmica ¢ as tem- peraturas finais do tanque e do dispositivo. Considere calores ‘espeeificos constantes 8 temperatura ambiente. 8-116 A exergia de um sistema fechado pode ser negativa? E {quanto 2 exensia do escoamento? Justifique sua resposta usan-

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