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2
mas
ocupa-se
mais
fazer
com
que
on
exiba
seu
dficit
cognitivo
quanto
justamente
o
conhecimento
de
sua
arte.
Essa
assimetria
desestabiliza
as
expectativas
em
torno
do
tipo
geral
das
duplas
cmicas,
que
mesmo
baseadas
na
disparidade
dos
atributos,
possuem
um
horizonte
de
solidariedade
e
vnculo
entre
os
integrantes.
Mais
especificamente:
segundo
dados
de
John
Bremer,
temos
a
seguinte
estatstica:
1-
nmero
de
falas
do
texto:
171.
2-nmero
de
falas
de
Scrates:
86
3-nmero
de
falas
de
on:
85
4-
nmero
de
palavras
do
dilogo:
3.859.
5-nmero
de
palavras
de
Scrates:
3155.
6-nmero
de
palavras
de
on:
704
7-
nmero
de
slabas
do
dilogo:
7.776
8-
nmero
de
slabas
de
Scrates:
6.377
9-
nmero
de
slabas
de
on:
1.399
A
partir
da
materialidade
lingustica
do
texto,
temos
que
,
em
um
primeiro
momento
o
balano
entre
as
participaes
parece
equilibrado,
como
convm
a
uma
dupla
cmica,
ao
termos
equnimes
oportunidades
de
se
apresentar,
de
mostrar
seu
material:
Scrates
e
on
dividem
ao
meio
o
nmero
total
de
falas
do
texto.
Avanando
e
detalhamento
esses
nmeros,
comeamos
a
qualificar
essa
participar
e
passamos
a
confrontar
o
modelo
performativa
tradicional
das
duplas
com
sua
refigurao
por
Plato.
Em
sua
materialidade
lingustica,
a
figura
de
Scrates
em
suas
falas
manifesta
uma
desproporo
aritmtica:
do
total
de
palavras
de
palavras
proferidas
no
dilogo,
Scrates
responsvel
por
82%
delas.
Assim,
Scrates
fala
mais,
falas
as
frases
maiores,
constituindo
uma
perspectiva
hegemnica
do
texto,
um
centro
de
orientao
do
dilogo.
Os
dados
lingusticos
aponta
para
algumas
concluses
na
forma
como
Plato
se
utiliza
do
procedimento
da
dupla
cmica.
Primeiro,
falar
mais
ocupar
mais
tempo.
Seguindo
ainda
os
dados
de
J.
Bremer,
pressupondo
uma
velocidade
5
11
PERKS
2012.
12
BAKHTIN
1987.
13
MORREAL
2009a,
MORREAL
2009,
LATAR
1998.
12
14
on
538b
-539e.
15
on
539e,540d.
V.
GOLDBALTT
2006.
13
17
V.
MOTA
2010.
18
COLLINS
2001.
17