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Hoje, em que o Frankstein poltico no qual se tornou o pas mais parece uma
farsa cinicamente chamada de democracia, h uma radicalizao da represso
nas ruas quando ocorrem protestos e grandes aglomeraes. De uma forma
sutil, o recado est dado: Multides nas ruas, reclamando, reivindicando, se
manifestando sero intensamente reprimidas.
Nas reas centrais, com manifestantes em sua maioria compostas por pessoas
articuladas, estudantes, gente com formao superior, com maior percentual de
mistura tnico-racial, o combate ao inimigo ocorre com bombas de gs de
pimenta e balas de borracha. No preciso eliminar fisicamente o inimigo. Basta
assust-lo, incit-lo ao dio e a violncia E deixar que parte dos manifestantes
extravase sua revolta pela truculncia primeira das foras policiais tacando fogo
em nibus ou quebrando vidraa de banco. A chamada grande imprensa (tv
aberta, jornales, etc) faz o resto depois: criminaliza a manifestao, desqualifica
o protesto e joga a classe mdia e a povo mais desavisado contra quem
defende os direitos de todos.
Nas periferias, se combate o inimigo com bala, com arma de uso exclusivo das
foras armadas. Seria mais eficiente prender criminosos com investigao e
inteligncia, sem dar tiros, estrangulando sua atividade econmica sem expor a
populao local. Quem mora nestas reas acaba sendo identificado como
bandido tambm. Ou como os indesejveis que no podem fazer rolezinho, ir
praia em rea nobre, que no pode frequentar universidade pblica e nem ser
mdico ou engenheiro. So os que tumultuam os aeroportos e atrapalham a
vida das pessoas de bem.