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O documento apresenta um resumo sobre:
1) A anatomia e fisiologia da vesícula biliar e vias biliares;
2) O metabolismo de lipídios e colesterol, incluindo o transporte por lipoproteínas;
3) Correlações clínicas como obesidade, diabetes tipo 2 e aterosclerose.
O documento apresenta um resumo sobre:
1) A anatomia e fisiologia da vesícula biliar e vias biliares;
2) O metabolismo de lipídios e colesterol, incluindo o transporte por lipoproteínas;
3) Correlações clínicas como obesidade, diabetes tipo 2 e aterosclerose.
O documento apresenta um resumo sobre:
1) A anatomia e fisiologia da vesícula biliar e vias biliares;
2) O metabolismo de lipídios e colesterol, incluindo o transporte por lipoproteínas;
3) Correlações clínicas como obesidade, diabetes tipo 2 e aterosclerose.
- Anatomia da Vescula Biliar (rvores, Vascularizao e Inervao) - OK
- Fisiologia das Vias Biliares (Secreo da Bile e Funo da Bile) - OK - Metabolismo de Lipdios e Colesterol (Transporte de lipdios nos lquidos corporais; sntese, armazenamento e utilizao de cidos graxos; regulao do metabolismo de lipdios; fosfolipdios; colesterol) - Correlaes clnicas (Obesidade; papel do metabolismo de cidos graxos em diabetes tipo 2; aterosclerose)
1. ANATOMIA DA VESCULA BILIAR
Regies Anatmicas: Colo; Corpo e Fundo. Principais Caractersticas: rgo oco; formato de pra; capacidade de 30 a 50 ml de bile. Histologia: Camada mucosa; msculo liso; tecido conjuntivo perimuscular e membrana serosa. Camada Mucosa: contm clulas epiteliais (glndulas mucosas tubuloacinosas) que secretam a maior quantidade do muco presente na bile. Camada de Msculo Liso: responsvel pela contrao do rgo no momento da secreo da bile. estimulado pelo hormnio colecistoquinina. Irrigao A artria heptica comum se ramifica em artria heptica prpria e artria gastroduodenal. A artria heptica prpria se ramifica em artria heptica esquerda (irriga o ducto heptico esquerdo), artria heptica direita (irriga o ducto heptico direito) e artria cstica (irriga a vescula biliar). Em 24,5% das pessoas, h variaes na origem e trajeto da artria cstica, com significado clnico durante a colecistectomia (remoo cirrgica da vescula biliar). [Daseler et al.; 1947]. Drenagem Venosa realizada pelas veias csticas anterior e posterior que desembocam porta esquerda. Drenagem Linftica Linfonodos hepticos, por linfonodos csticos localizados perto do colo da vescula biliar. Os vasos linfticos desses linfonodos seguem at os linfonodos celacos. Inervao Os nervos para a vescula biliar e ducto cstico seguem ao longo da artria cstica a partir do plexo nervoso celaco, nervo vago e nervo frnico direito. A estimulao parassimptica causa contraes da vescula biliar e relaxamento dos esfncteres na ampola hepatopancretica. Essas respostas tambm so estimuladas pelo hormnio colescistocinina (CCK), produzido na parede intestinal. 2. FISIOLOGIA DAS VIAS BILIARES Ductos Biliares Os hepatcitos secretam bile para os canalculos biliares formados entre eles. Os canalculos drenam para os pequenos ductos biliares interlobulares e depois para os grandes ductos biliares coletores que se fundem para formar os ductos hepticos direito e esquerdo, que drenam a poro direita e esquerda do fgado, respectivamente. Lodo depois de deixar o fgado, esses ductos hepticos unem-se, formando o ducto heptico comum, que recebe do lado direito o ducto cstico e, ento, forma o ducto coldoco, que levar a bile para o intestino. Esquema dos ductos envolvidos na secreo biliar Canalculos Ductos biliares pequenos Ductos biliares coletores Ductos hepticos direito e esquerdo Ducto heptico comum + Ducto cstico = Ducto Coldoco Ducto Coldoco formado por uma unio do ducto heptico comum com o ducto cstico. O comprimento varia de 5 a 15 cm. O ducto coldoco se une com o ducto pancretico na parede do duodeno, formando a dilatao ampola hepatopancretica. A extremidade distal da ampola abre-se no duodeno atravs da papila maior do duodeno. O msculo circular ao redor da extremidade distal do ducto coldoco mais espesso para formar o msculo esfncter coldoco do ducto coldoco. Quando o esfncter contrai, a bile no consegue entrar na ampola e no duodeno; portanto, reflui e segue para o ducto cstico at a vescula, onde concentrada e armazenada. Irrigao do ducto coldoco: artria cstica (parte proximal do ducto); artria heptica direita (parte mdia do ducto); artria pancreaticoduodenal superior posterior e artria gastroduodenal (parte retroduodenal do ducto). Drenagem venosa: parte proximal entre diretamente no fgado e a parte distal drenado pela veia pancreaticoduodenal superior posterior. Vasos linfticos: os vasos linfticos seguem at o linfonodo cstico, linfonodo forame omental e os linfonodos hepticos. Os vasos linfticos eferentes seguem at os linfonodos celacos. Secreo da Bile 1. A soluo inicial secretada pelos hepatcitos (contendo grande quantidade de cidos biliares, colesterol e outros compostos orgnicos) para os canalculos biliares; 2. A bile flui dos canalculos em direo aos septos interlobulares, para desembocar nos ductos biliares terminais, fluindo para ductos progressivamente maiores, at chegar no ducto heptico e ao ducto biliar comum. 3. A partir desses ltimos ductos, a bile flui diretamente para o duodeno, ou armazenada por horas na vescula biliar, onde chega pelo ducto cstico. Na passagem por esses ductos, a segunda poro secretora heptica acrescentada bile. Essa secreo adicional rica em ons sdio e bicarbonato e secretada pelas clulas epiteliais que revestem os canalculos e ductos. Essa secreo estimulada pela secretina. Funes da Bile - Papel importante na digesto e absoro de gorduras; - Meio de excreo de diversos produtos do sangue: bilirrubina e colesterol em excesso. Esvaziamento da Bile Quando o alimento, especialmente gordurosos, comeam a serem digeridos, a bile passa a ser secretada. O esvaziamento se d por contraes rtmicas da parede da vescula biliar, com relaxamento simultneo do esfncter de Oddi. O estmulo mais potente para a secreo da bile do hormnio colescistocinina (CCK). A vescula biliar tambm estimulada, em menor grau, por fibras nervosas secretoras de acetilcolina, tanto no nervo vago como no sistema entrico. 3. METABOLISMO DE LIPDIOS Transporte de Lipdios por Lipoprotenas HDL: Lipoprotena de Alta Densidade: tambm chamada de bom colesterol, retiram o excesso de gordura do sangue para o fgado, onde poder ser degradado. HDL: Lipoprotena de Baixa Densidade: tambm chamada de mau colesterol, retiram gordura do fgado para o sangue. Fontes e Importncia do colesterol no sangue Primeira Fonte (alimentao): ovos, derivados do leite, carne bovina, midos e carne de porco. Segunda Fonte (endgeno): produzido pelos hepatcitos Importncia: sntese de hormnios esteroides (hormnios sexuais), estabilizao das membranas etc. Destino dos Lipdios - Oxidados intermedirios da respirao celular (gliconeognese); - Sntese de substncias essenciais; - Constituio de membranas plasmticas; - Lipoprotenas: utilizadas para transporte de substncias; - Composio da Bainha de Mielina; - cidos graxos essenciais. Catabolismo dos Lipdios Liplise Hormnios estimulantes: cortisol, epinefrina, norepinefrina, hormnios tireoidianos. Hormnios inibitrios: insulina. Aromatizao o processo de produo de hormnios sexuais femininos em homens que apresentam alto teor de gordura. Isso leva a um processo de formao de caracteres femininos, como seios. (ginecomastia). cidos Graxos Os cidos graxos podem ser naturais (produzidos no organismo) e essenciais (obtidos na dieta). Os cidos graxos essenciais pertencem a duas famlias: mega 3 e mega 6. cido Araquidnico Diante de leses celulares, a consequente ruptura da membrana plasmtica leva a liberao de fosfolipdios de membrana. Esses, devido ao da enzima fosfolipase, so degradados, liberando cidos graxos como o cido araquidnico. O cido araquidnico, devido ao da enzima CICLOOXIGENASE (COX), ento convertido em substncias como as prostaglandinas, principais mediadores qumicos da inflamao. Prostaglandinas desencadeiam vasodilatao e aumento da permeabilidade dos capilares (levando a edema e vermelhido). A maioria dos medicamentos anti-inflamatrios (analgsicos e antitrmicos) como o CIDO ACETILSALICICCLO ou ASS (ASPIRINA), PARACETOMOL (TYLENOL), DIPIRONA (NOVALGINA) E DICLOFENACOS (CATAFLAM E VOLTAREM) agem pela inibio da enzima CICLOOXIGENASE.