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APOSTILA 4 – PRINCÍPIOS CRISTÃOS

AULA 4 – PRINCÍPIO BÍBLICO DO AMOR

1) INTRODUÇÃO: ENTENDENDO A CRISE ESPIRITUAL DA ATUALIDADE:


A NECESSIDADE DO AMOR:
O Amor é expressão de conciliação, de mediação, envolvendo Deus e o homem, num processo
de aperfeiçoamento espiritual do homem, através do Espírito Santo, em Cristo, Jesus, nosso mediador.
A sociedade contemporânea globalizada e capitalista não convive em harmonia com a idéia do
amor verdadeiro, pois não conhece o mistério de Deus, crescendo desregrada, desequilibrada e sem
planejamento dos grandes centros urbanos gerando o fenômeno da "multidão solitária", onde muitas
pessoas convivem lado a lado, mas sem um encontro verdadeiro com Deus.
Daí a aproximação forçada do sexo e da banalização dos laços familiares, secularizados.
O trabalho na sociedade capitalista pós-industrial, animado pela competição e pelo individualismo,
impõe um ritmo extenuante, mesmo para os que têm melhores oportunidades, acabam por
encarcerarem a maior parte do tempo em um trabalho alienado, rotineiro, repetitivo, de onde é
impossível extrair algum prazer ou, em outras palavras, atender a algum desejo de se buscar a
presença de Deus e de fazer amigos.
Há uma aparente idéia de igualdade (justiça), mas uma concreta exploração do desejo induzido
pela mídia, que impulsiona as pessoas a agirem à procura do prazer e da alegria sem a presença de
Deus, onde a sociedade prioriza seus desejos e procura os meios para sua realização, desejando se
apropriar de bens, capturando a consciência das vidas, formando mentes alienadas e desamorosas.
O mundo não reconhece a Deus, por isso, não se aproxima, reconcilia, adotando inevitavelmente
uma solução artificial e deslegitimada espiritualmente, chamada religiosidade.
O amor romântico mundano, característico da modernidade ocidental, quer tornar o afeto em
atitudes possessivas autoritárias, na busca vã de uma pseudo-segurança: o outro torna-se propriedade;
a diferença é motivo de briga seja em conflitos policiais, familiares, de vizinhança, institucionais e
comunitários em seus variados tipos.

A APARENTE CONTRADIÇÃO DO AMOR:


O amor é um poder, considerado como o desejo de interação com o outro, impõe, todavia, um tipo
de vínculo paradoxal: o ser que ama deve se render ao outro para ser amado livremente.
Desta forma, é possível afirmar que há o poder de atração de um sobre o outro. Entretanto, tal
"aparente cárcere" não pode ser compreendido como negação da liberdade, posto que a união deve ser
circunstância da expressão cada vez mais enriquecida da sensibilidade e da personalidade.
Nesse sentido, a presença do outro é solicitada na sua espontaneidade, pois são os sujeitos que
escolhem livremente estar juntos.

O RESULTADO DA AUSÊNCIA DO AMOR DE DEUS NAS RELAÇÕES HUMANAS:


No contexto teológico, a despeito dos esforços vãos da Filosofia e da Psicanálise para tentarem
entender a relação entre o homem cristão e seu Deus, constata-se que a sociedade desconhece o
amor de Deus, pois não entendem sua maneira de agir no mundo.
A imaturidade espiritual é individualista, é "eu quero" em vez de "seja feita tua vontade", numa
ação dominadora, decorrente do homem sem Deus querer controlar e manipular as relações,
sustentado no valor do "ter", desenvolvendo formas possessivas de relações, onde o ciúme exacerbado
surge nesse contexto como o desejo de domínio integral sobre o outro.
Assim, muitos não querem reconhecer a Deus e passam a querer dominar o espiritual pela
religião dogmática possessiva e proibitiva e também ao outro semelhante, através de autoritarismos.
Há uma carência de "zelo",de cuidado e de temor de perder a comunhão com o amado Deus.
A individualidade trata esta perda como parte da vida, um mero risco, como exigência da
juventude, fazendo com que, ao mesmo tempo, Deus e o homem estejam unidos e permaneçam
separados, pois o homem não transcende a si mesmo, precisando da graça revelatória de Cristo.
Se a pessoa coloca-se no centro de si mesma, não será capaz de ser sensível ao apelo do
Espírito Santo e assim, não respeitará a Deus nem ao direito do outro.

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Vê-se, dessa maneira, que o amor a Deus é o requisito indispensável para o homem em suas
relações sociais. É preciso que o homem tome consciência espontânea de que precisa aproximar-se
de Deus para ter suas necessidades sentimentais, materiais, espirituais e relacionais resolvidas.
Muitos são egocêntricos e obstacularizam o encontro verdadeiro com Deus, resultando numa
enamoração por si mesmos, causando morte por tornar inviável a relação fecunda com o outro e com
Deus. Esse comportamento egoísta tende a permanecer durante toda a vida, se não houver
arrependimento e conversão; tenderá a haver apenas o amor à idéia de Amor, um amor idealizado,
numa pseudo-religião corriqueira em escravidão do homem por si mesmo.
Nesse afastamento de Deus ou rompimento da relação, as pessoas não têm tempo nem
condições para se reestruturarem sozinhas, pois a vida é curtíssima e a possibilidade iminente da morte
com uma perda eterna de Deus, permeará o curso das vivências dos ímpios; fomos feitos para amar!.

2) CONCEITOS SOBRE A PALAVRA “AMOR”:


NO DICIONÁRIO:
Vem do latim “amore” - Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de
alguma coisa, em dedicação absoluta de um ser a outro ser ou a uma coisa; devoção extrema, de afeto
ditado por laços de família, atração física e amizade, traduzida às vezes, por "afeição", "compaixão",
"misericórdia". É, muitas vezes, confundido com algo passageiro e sem conseqüência, como o capricho
ou uma aventura amorosa.
Pode envolver adoração, veneração, culto a Deus ou afeição, amizade, carinho, simpatia, ternura,
como inclinação ou apego profundo a algum valor ou a alguma coisa que proporcione prazer;
entusiasmo, paixão. Pode indicar também muito cuidado; zelo, carinho. Também pode ser interpretado
como inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc.
O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional
com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e alimentar
as estimulações sensoriais e psicológicas necessárias para a sua manutenção e motivação.
Note-se que o tipo de amor tem relação com o caráter da própria pessoa e a motiva a amar (no
sentido de querer bem e agir em prol de algo).
As muitas dificuldades que essa diversidade de termos oferece, em conjunto à suposta unidade de
significado, ocorrem não só nos idiomas modernos, mas também no hebráico, grego e latim.

O CONCEITO BÍBLICO:
O amor é um sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de fazer bem (1Sm
20.17). No relacionamento conjugal, envolve atração sexual e sentimento de posse (Ct 8.6). Deus é
amor (1Jo 4.8).Seu amor é a base da aliança de sua fidelidade (Jr 31.3) e a razão da eleição do seu
povo (Dt 7.7-8). Cristo é a maior expressão e prova do amor de Deus (Jo 3.16).
O Espírito Santo derrama o amor no coração dos salvos (Rm 5.5).
O amor é a mais elevada qualidade cristã (1Co 13.13), devendo nortear todas as relações da vida
com o próximo e com Deus (Mt 22.37-39).Envolve consagração a Deus, (Jo.14.15) confiança total nEle
(1Jo 4.17), compaixão a inimigos (Mt 5.43-48; 1Jo 4.20) e o sacrifício em favor dos necessitados (Ef
5.2; 1Jo 3.16). Jesus ensinou que os mandamentos mais importantes eram amar a Deus e amar o
nosso próximo; eles sintetizavam todos os outros mandamentos que Deus deu a Moisés. Paulo e João
também escreveram sobre o amor como sendo a parte mais importante na vida de um cristão.

3) O AMOR NO ANTIGO TESTAMENTO


No Velho Testamento, o amor erótico é abordado nas estórias de Adão e Eva, Jacó e Raquel e em
Cântico dos Cânticos. Uma forma mais profunda de amor, envolvendo lealdade, constância e bondade é
expressa em hebraico pela palavra “hesed”. O verdadeiro significado dessa palavra está claro em
Oséias 2:19-20. No AT, muitos profetas alertaram o povo de Israel sobre o fato de que Deus, em seu
amor, estava decidido a disciplinar seu povo se fosse desobedecido.
Mesmo sendo necessário disciplinar, o amor de Deus não muda. Durante o exílio, o amor de Deus
se manteve com infinita paciência e não abandonou os israelitas mesmo quando o desobedeciam.
O amor de Deus traz em si bondade, ternura e compaixão (Sl.86:15; 103:1-18; 136 e Os.11:1-4).
Entretanto, sua principal característica é a obrigação moral para com o bem-estar do outro.

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Embora o amor de Deus seja incondicional, Ele esperava que os israelitas correspondessem aos
Seus atos de amor. A lei de Deus os encorajava a serem gratos por sua redenção (Dt. 6:20-25).
Deus esperava que mostrassem isso sendo bondosos para com os pobres, os fracos, os
estrangeiros, escravos, viúvas e todas as pessoas que sofriam qualquer tipo de crueldade.
De igual modo, Oséias esperava que o amor constante entre os israelitas resultasse do amor
constante que Deus havia mostrado por eles. (Oséias 6:6, 7; 7:1-7 e 10:12-13).
Assim, amor a Deus e ao “próximo como a ti mesmo” (Levítico 19:18) estão interligados nas leis e
profecias de Israel. A forma de amor mais importante descrita no Velho Testamento era baseada em três
idéias principais: o amor de Deus pelos israelitas, a qualidade moral do amor e o íntimo relacionamento
entre o amor a Deus e o amor ao próximo.
No AT,o amor é a mais profunda expressão possível da personalidade e da intimidade de relações
pessoais. Indicava uma força interior/poder(Dt.6:5) que impelia a uma ação que proporciona prazer
(Pv.20:13). Alcançar o objetivo que desperta o desejo (Gn.27:4) ou nas pessoas, impele ao auto-
sacrifício pelo bem do amado (Lv.19:18-33), como inquebrantável lealdade à pessoa (1 Sm.20:17-42).

CONCEITOS DA PALAVRA “AMOR” NO ANTIGO TESTAMENTO:

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Na Bíblia, é comum aparecer “por amor de ti”, significa“por causa de, porque, a fim de”(Gn.12:13).
* ‘ahabah (Amizade) vem de ‘ahab ou ‘aheb - amor humano por objeto humano,
de uma pessoa em relação a outra pessoa, amizade, de alguém para si mesmo, como o amor de Deus

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pelo seu povo, sentido de pluralidade, mas não denota homossexualismo (1 Sm.20:17).
* chashaq (Espiritual) - estar ligado a, ansiar por alguém, que alegra qual enfeite; presença

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alegra a vida (Sl.91:14);

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* dowd ou (forma contrata) dod (Paixão)- aquele ou aquilo que ferve (Pv.7:18);
* checed (Compaixão) – indicando mostrar virtude, como a bondade, benignidade, fidelidade

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diante da reprovação, vergonha (Pv.14:22);

30E6F
* chaphets - desejoso, que compraz em, que tem prazer (Sl.34:12);
* ratsah - estar contente, favorável, tornar aceitável, satisfazer, agradar (1 Cr.29:3);

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AMOR COMO CONOTAÇÃO SEXUAL NO ANTIGO TESTAMENTO:
* dabaq - grudar-se à mulher, colar, permanecer junto, unir-se, manter-se próximo, juntar-se

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a, permanecer com (Gn.2:24);
* laqach (Desposar) – tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar,

4JILK
trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tomar posse de alguém (Gn.25:1);

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* ‘egeb (Cobiça) – sensualidade, indicando afeição desordenada e cobiça (Ez.33:31);
* ‘ahab ou ‘aheb - Pode indicar (sexual) - Amor entre pessoas, inclui família e sexo,

KG>%N
como desejo humano - Caso de Salomão e suas mulheres que o perverteram.(1 Rs.11:2).
* yada‘ – (Coabitar) – Sentido de conhecer o corpo, saber por experiência, tornar conhecido,

4POP;
ser ou tornar-se conhecido, ser revelado, no sentido de despir-se e relacionar-se sexualmente (Gn.4:1);

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* shakab – (Deitar) – Sentido de deitar-se com alguém (relações sexuais) (Gn.30:16);
* bow’ (Introduzir) - ir para dentro, entrar, chegar, ir, cair sobre, atacar, introduzir, colocar,

R54JOP;
denotando sexualidade (Jz.16:1);

H9KD4
* sh@kobeth - cópula (Lv.18:20);

S.F97
* ba‘al - casar, dominar, possuir, ser proprietário ser senhor (marido) de uma mulher (Dt.24:1);
* ‘aras - noivar, comprometer-se (homem ou mulher) (Dt.28:30);

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TERMOS INDICAM”ATIVIDADE”,NA EXPRESSÃO,“POR AMOR”,NO AT:
* ma‘an – Este termo, mesmo, indiretamente, representa o amor, no sentido de que indica

F%?Q4JK F94PK
propósito,intento,finalidade de agir por alguém ou algo (Gn.18:24);

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* ‘abuwr ou ‘abur – Indica o amor,por causa de algum motivo, finalidade (Gn.18:26);

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* galal - por causa de,devido a algo, resultado de uma ação (Gn.30:27);
* ‘owdowth ou (forma contrata) ‘ – causa, razão, ocasião de realizar algo (Ex.18:8);

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TERMOS INDICAM “ESTADO”, NA EXPRESSÃO”TEU AMOR”, NO AT:
* cheyq ou cheq e chowq – coração, significando cercar; peito, oco, fundo, meio,
externando o amor como que cerca, essencial no meio (Dt.13:6);

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* X5=%Fracham (Materno/familiar) – ventre, significando intensidade em compaixão pelo gerado
(com terna afeição) (1 Rs.3:26).

4) O AMOR NO NOVO TESTAMENTO (NOS EVANGELHOS SINÓTICOS):


Jesus demonstrou seu amor divino através da compaixão, da cura milagrosa de pessoas que
sofriam e de sua preocupação com os que viviam alienados ou em desespero.
Por isso, o reino sobre o qual lhes falava, oferecia boas novas para os pobres, cativos, cegos e
oprimidos (Mateus 11:2-5; Lucas 4:18). Sua atitude para com os desesperados e os aflitos assegurava-
lhes perdão e um abençoado retorno à família de Deus (Lucas 15).
O perdão de Jesus era gratuito e para aceitá-lo Ele só requeria que as pessoas se arrependessem
e fossem fiéis, amando a Deus e às outras pessoas do mesmo modo que Deus as amava (Mt.5:44-48).
As idéias de Jesus sobre amar a Deus eram claramente ilustradas pelos seus hábitos de adoração
em público, oração a sós e absoluta obediência à vontade de Deus. A parábola do bom samaritano é um
dos numerosos exemplos em que Jesus mostra que o “próximo” é qualquer um que esteja ao alcance de
nossa ajuda; e que o amor envolve qualquer serviço que a situação requer.
A parábola das ovelhas e das cabras mostra que amor inclui alimentar o faminto, vestir o que está
nu, visitar o doente e o que está preso. Com sua vida aprendemos que o amor cura, ensina, defende os
oprimidos, perdoa e conforta os que têm dor. Devemos amá-lo como Ele nos amou. Esse amor não
espera nada em troca, nunca retorna mal com mal e julga com sabedoria.
O AMOR NOS ESCRITOS DE PAULO:
Os apóstolos que ajudaram na formação das primeiras igrejas cristãs entenderam a revolucionária
idéia de que o amor se bastava. Paulo, reforçando a opinião de Jesus, declarava que o amor abrange
toda a lei. Sua explicação sobre vários mandamentos contra o adultério, assassinato, roubo e cobiça se
resume no amor porque o amor não causa dano (Rm.13:8-10).Em Ef.4:25-5:2 lemos que toda amargura,
raiva, mentira, roubo,calúnia, malícia devem ser substituídas por ternura, perdão, bondade e amor.
O AMOR NOS ESCRITOS DE JOÃO:
Para João, o amor era o início de tudo, “Porque Deus amou o mundo” (João 3:16; 16:27 e 17:23).
O amor é a crença fundamental dos cristãos, porque Deus é amor (Jo.4:8; 16:1).
A vinda de Jesus ao mundo e sua morte na cruz nos mostram isso (1 Jo.4:9-10).
A idéia cristã de amor só pode ser preenchida num grupo de cristãos que se mantêm em
comunhão. Todos os cristãos experimentam o amor de Deus quando passam a crer em Jesus e
praticam esse amor entre si. Deus é amor, isto é central, essencial e indispensável para o Cristianismo.

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CONCEITOS DA PALAVRA “AMOR” NO NOVO TESTAMENTO:
* agape - amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência; banquetes de
amor (respeito, acolhida, ternura e satisfação) (Mt.24:12). É usada no amor de Deus aos homens, no

_^`Vacbd
amor das pessoas a Deus, e aos seus inimigos terrenos. (Mt.24:12)-É esse amor que esfriará de quase
todos os irmãos. * phileo – aceitar, gostar, sancionar, tratar carinhosamente ou cuidadosamente,
dar as boas-vindas, favorecer, mostrar sinais de amor como beijar, gostar de fazer algo em prol, estar
acostumado, habituado a fazer por alguém (Mt.10:37);

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TERMOS INDICAM”ATIVIDADE”,NA PALAVRA“AMOR”,NO NT:
* kopos (trabalho) – labor, como surra física intenso trabalho unido a aborrecimento e

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fadiga (Hb.6:10);
* philostorgos e storge (amor entre familiares, especialmente entre pais ou filhos);
amor mútuo entre pais e filhos, esposas e esposos; afeição, amabilidade, ternura, principalmente do

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carinho recíproco de pais e filhos (Rm.12:10);
* philadelphia - amor de irmãos ou irmãs, amor fraterno; no NT, o amor que cristãos

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cultivam uns pelos outros como irmãos (Rm.12:10);
* philanthropia - amor à humanidade, benevolência (Tt.3:4);

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TERMOS QUE INDICAM MAU TIPO DE “AMOR”:
* philarguria - amor ao dinheiro, avareza (1 Tm.6:10);

TERMOS INDICAM”ATIVIDADE”,NA EXPRESSÃO,“POR AMOR”,NO NT:

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* bmqbrePY
heneka ou bm'breWbm heneken ou b`VmbreWbm heineken – Indica finalidade, causa,
conseqüência (Mc.10:29);

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AMOR COMO CONOTAÇÃO SEXUAL NO NOVO TESTAMENTO:
* echo (união sexual) - ter, segurar, no sentido de utilizar; controlar a mente (agitação,
emoção), envolvimento sexual, unido pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei,

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estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa (Jo.4:18).
* kollao (união de corpos) - de kolla ("grude") colar, grudar, firmar, juntar ou firmar bem ,

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aderir a mulher em ato sexual (1 Co.6:16);
* gameo - contrair núpcias, tomar por esposa, casar (Lc.14:20).

5) CARACTERÍSTICAS DA PALAVRA AMOR, NO ANTIGO E NOVO TESTAMENTOS:


* O amor reflete uma preocupação pela vida do outro ser amado (Gn.12:13; Gn.26:7;
Rm.15:30; Cl.4:18;3 Jo.1:2);
* Por amor a alguém, podemos abençoar seus parentes (Gn.12:16; 2 Sm.9:1; 1 Rs.5:1);
* Por amor aos justos, Deus concede livramentos aos ímpios (Gn. 18:26; 1 Rs.8:41);
* O amor a Deus deve ter primazia em nossas vidas, acima de outros amores, envolvendo
sacrifício pessoal e obediência a Deus (Gn.22:2; Sl.119:127; Sl.119:167; Mt.10:37-39; Mt.19:29;
Mc.10:21; Mc.10:29; Jo.21:15-17; Rm.9:3; 1 Co.4:10);
* Amar a Deus implica em achegar-se em obediência, diligência, serviço e voluntariedade
(Dt.11:13; Dt.11:22; Mt.6:24; Jo.13:35; Gl.5:13; 1 Tm.6:2; Hb.6:10);
* O amor a Deus, resulta em bênçãos de vitória (Dt.11:14-15; Dt.23:5; Dt.30:16; Dt.30:20;
Jz.5:31; Sl.69:35-36; Pv.8:21; Rm.8:28; Rm.8:37; 1 Co.13:8; Hb.6:9; 1 Pe.4:12; Ap.3:9);
* O amor traz consolo diante da solidão provocada pela morte (Gn. 24:67);
* Na vida dos casais, pode haver preferência em relação ao amor dos filhos, pelas ações
destes e motivos importantes (Gn. 25:28; Gn.27:3; Gn.44:20; Dt.21:16; Jo.19:26; Jo.20:2; Jo.21:7);
* Deus abençõa os descendentes por amor a seus servos (Gn. 26:24; Lv.26:45; Dt.4:37; Dt.7:8;
Dt.10:15; Dt.10:18; 1 Rs.11:32-34; 1 Rs.15:4; 2 Rs.8:19; 2 Rs.13:23; 1 Cr.14:2; 2 Cr.2:11; Sl.112:10;
Is.37:35; Is.45:4; Rm.11:27-28);
* O amor implica em submissão, compromisso eterno, serviço e paciência (Gn.29:18;
Ex.21:5-6; Dt.15:16-17; Jr.2:2);
* O amor supera pacientemente longos períodos de renúncia e sacrifício (Gn.29:20; Ef.4:2);
* É impossível amar duas pessoas ao mesmo tempo, numa relação conjugal – (Em Israel,
havia o costume do marido de uma mulher estéril, ter uma concubina para lhe trazer filhos)
(Gn.29:30; Dt.21:15; 1 Sm.1:4-6; 2 Cr.11:21; Et.2:17);
* As mulheres acreditam que gerando filhos, atrairão o amor de seus maridos (Gn.29:32);
* O amor da mulher que ama, atrai o homem (Pv.5:19; 1 Tm.2:9-15; Tt.2:4);
* Deus nos manda gozar a vida com a mulher (no caso do homem) que amamos (Ec.9:9;
Ef.5:25, 28,33; Cl.3:19);
* As bênçãos dos justos são repartidas por amor com os ímpios (Gn.30:27; Gn.39:5);
* Amor implica em apegar-se de alma e falar afetuosamente (Gn.34:3);
* Amar implica em orar pela paz (Sl.122:6; Zc.8:19);
* Amar a Deus implica em suplicar sua presença em arrependimento (Is.63:17; Jr.14:7;
Jr.14:21; Dn.9:17-19);
* Deus por amor, concede o descanso do sono (Sl.127:2);
* Há mulheres que convidam homens para se saciarem alegremente no pecado (Pv.7:18);
* O ódio é causado pela inveja ao amor de alguém (Gn.37:4; Jó.19:19);
* A misericórdia de Deus alcança que o ama e guarda seus mandamentos (Ex.20:6; Dt.5:10;
Dt.7:9; Dt.7:12-13; Ne.1:5; Sl.109:21; Dn.9:4; 2 Tm.4:8);
* Deus nos manda amarmos nosso próximo como a nós mesmos (Lv. 19:18; Dt.10:19;
Mt.5:45-46; Mt.19:19; Mt.22:39; Mc.12:31; Jo.15:12; Rm.12:10; Rm.13:8-9; 1 Ts.4:9; 1 Jo.3:23);
* Deus nos manda amarmos tanto o semelhante como o diferente de nós, em costumes
(Lv.19:34; Lc.6:32; Lc.6:35; Jo.13:34; Jo.15:17; Tg.2:8; 1 Pe.2:17);
* Amar implica em não esquecer dos acordos feitos anteriormente (Lv.26:45);

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* Deus requer de nós que circuncidemos nosso coração; que o amemos de todo o coração,
de toda nossa alma e de todas as nossas forças, que o temamos, que andemos em seus
caminhos, que o sirvamos e que guardemos e meditemos em seus mandamentos e seus
estatutos, para o nosso bem. (Dt.6:5; Dt.10:12-13; Dt.11:1; Dt.13:4; Dt.19:9; Dt.30:6; Dt.30:16;
Js.22:4-6; Js.23:11; Sl.119:48; Sl.119:97; Sl.119:113; Sl.119:140; Mq.6:8; Mt.22:37; Mc.12:30; Mc.12:33;
Lc.10:27; Jo. 14:15; Jo.14:21; Jo.15:10; Gl.5:14; 2 Tm.1:13; 1 Jo.3:11);
* Deus se agrada, ama e escolhe por sua vontade e soberania (Dt.10:15; 2 Sm.5:12; 2
Sm.12:24; 1 Rs.10:9; 1 Rs.11:32; 2 Cr.9:8; Sl.47:4; Sl.78:68; Is.43:4; Is.45:4; Is.55;5; Is.66:10; Os.9:1;
Ml.1:2; Rm.9:13; Rm.9:25; Ef.1:4; Tt.3:4; Tg.2:5);
* Deus não faz acepção de pessoas, nem aceita subornos, fazendo justiça, amando e
abençoando vidas (Dt.10:18; Dt.33:3; 1 Rs.8:41; 1 Rs.11:12; 2 Cr.6:32; Sl.146:8; Is.56:6; Lc.6:32;
Rm.12:19; Hb.1:9; Ap.20:9);
* Amar a Deus implica em querer ser justo e reto (Pv.15:9; Pv.16:13; Is.42:21; Ef.1:4; 1
Tm.6:11; Tg.1:16);
* Deus prova o nosso amor para ver se o amamos (sendo onisciente, Ele já sabe, mas quer
que descubramos se o amamos ou não (Dt.13:3; Dt.33:8; Tg.1:12; 1 Pe.4:12);
* Deus, por amor ao seu povo, transforma maldições em bênçãos para seu povo (Dt.23:5);
* A manutenção da bênção de Deus, implica em continuar no amor e na obediência a Deus
(Js.22:4-6; Js.23:11-13);
* Há mulheres que fingem um falso amor para enganar os homens (Jz.14:16; Jz.16:15; 1
Rs.11:1-2) – tipificação (Jr.2:33);
* Amor implica em ter compaixão (Jz.21:22; 2 Co.4:15; 2 Tm.2:10);
* O amor da nora pode ser maior do que o dos filhos (Rt.4:15);
* Há quem ame seus líderes e procurem servi-los (Não indica homossexualidade) (1
Sm.16:21; 1 Pe.2:13);
* Há quem ame alguém do mesmo sexo, numa relação de amizade profunda (Não indica
homossexualidade (1 Sm.18:1-3; 1 Sm.20:17; 2 Sm.1:26);
* O povo também ama a seus líderes pela presença destes no meio do povo (1 Sm.18:16; 1
Ts.5:13; 2 Pe.3:15);
* O amor surge entre um homem e uma mulher, aonde menos se imagina (1 Sm.18:20);
* A aparência de amor é fingimento e hipocrisia (1 Sm.18:22);
* Há quem tenha inveja pelo amor de Deus e de pessoas a alguém (1 Sm.18:28-29; Is.66:5);
* Há quem relembre o amor de entes queridos mortos (2 Sm.1:23);
* Amar a Deus implica em dedicarmos nossos filhos a Ele (2 Sm.12:25);
* O amor é diferente de uma paixão carnal que produz antipatia (2 Sm.13:2-19)–(Jr.4:30);
* Há quem ame a idolatria, seguindo falsos deuses (Jr.8:2);
* O amor e o ódio são sentimentos opostos (2 Sm.13:15; Sl.109:4-5; Pv.10:12; Pv.12:1;
Pv.13:24; Pv.15:17; Ec.3:8; Ec.9:1; Ec.9:6; Os.9:15; Am.5:15; Mq.3:2; Mt.5:43-44; Mt.6:24; Mt.24:12;
Mc.13:13; Lc.6:27; Lc.16:13; Jo.12:25; Jo.15:19; Rm.9:13; Rm.12:9; Rm.12:19; Rm.13:10; 1 Jo.4:20);
* Por mais que os filhos errem, os pais sempre lhes desejam o bem (2 Sm.18:5);
* O amor e o ódio podem estar presentes, relacionados a assuntos diferentes (2 Sm.19:6;
Sl.45:7; Sl.97:10; Sl.119:163; Ec.3:8; Ec.9:1; Ec.9:6; Is.61:8; Os.9:15; Am.5:15; Mq.3:2; Mt.5:43-44;
Mt.6:24; Rm.9:13; Rm.11:27-28; Rm.12:9; Rm.12:19; 1 Jo.4:20);
* O amor a Deus é ensinado aos filhos, pelos pais (1 Rs.3:3);
* O amor dedicado a quem odeia ao Senhor (compartilhando do erro), gera morte tipologia
de infidelidade do povo para com Deus, onde a idolatria é descrita como prostituição (Jr.11:15;
Jr.30:14; Lm.1:19; Ez.16:33; Ez.16:36-37; Ez.23:5-40; Os.2:1-13; Os.8:9; Os.9:1; Os.9:10; 2 Cr.19:2;
Pv.8:36; Jr.2:25; Ml.2:11; Jo.3:19; 1 Jo.4:8; Jd.1:12);
* Há quem ame a mentira e a violência e busque os erros (Sl. 4:2; Sl.11:5; Sl.52:1-3; Sl.52:4;
Jr.12:7; Os.4:18; Os.12:7; Mq.3:2-4; Zc.8:17; 2 Ts.2:10; 2 Pe.3:17; Ap.22:15);
* Deus se revela e nos atrai por seu amor e por sua benignidade (Jr.31:3; Ez.16:8; Ez.20:44;
Os.11:4; 1 Co.2:9; 1 Pe.1:20);
* O amor a Deus produz alegria, confiança e exultação em Deus (Sl.5:11; Ef.1:6);
* Deus ama a justiça e a bondade (Sl.11:7; Sl.33:5; Sl.35:27; Sl.37:28; Sl.45:7; Sl.99:4);
* O amor a Deus produz fortaleza (Sl.18:1);

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* O amor a Deus produz refrigério e direção (Sl.23:3; Sl.31:3; 2 Ts.3:5);
* O amor a Deus produz perdão (Sl.25:11; Sl.79:9; Is. 43:25; Lc.7:47; 2 Co.2:10);
* Devemos amar a Casa de Deus, onde sua glória assiste (implicando que deveria existir
amor entre os irmãos no seio eclesial) (Sl.26:8; Sl.68:29; Sl.84:1; Sl.87:2; Lc.7:5);
* O amor a Deus produz santidade e abundância (Sl. 31:23; Rm.1:7);
* O amor a Deus produz salvação e alegria (Sl.40:16; Sl.60:5; Sl.70:4; Sl.106:8; Sl.108:6;
Sl.119:47; Is.63:9; Sf.3:17);
* Por amor ao Senhor, poderemos sofrer e morrer (Sl.44:22; Sl.109:4; Sl.109:5; Lc.21:12;
Rm.8:36; 2 Co.4:11; 2 Tm.2:10; Ap.6:9; Ap.12:11);
* Deus ama a verdade (Sl. 51:6);
* O amor a Deus produz vida (Sl.119:159; Sl.143:11);
* O amor a Deus produz paz (Sl.119:165; 2 Co.13:11; Jd.1:2);
* O amor a Deus implica em suportar afrontas em meio a confusões (Sl.69:7; Jr.14:15;
Mc.13:9; Mc.13:13; 1 Pe.3:14);
* Deus ama a si mesmo (Sl.115:1; Is. 43:25; Is.48:11; Ez.20:9; Ez.20:14; Ez.36:22);
* O amor a Deus produz livramento e segurança (Ex.18:8;Dt.11:23; Dt.23:5; Dt.33:12; 2 Rs.8:19;
2 Rs.19:34; 1 Cr.16:21; 1 Cr.17:19; Sl.5:11; Sl.44:26; Sl.91:14; Sl.105:14; Sl.119:119; Sl.145:20);
* Amamos a Deus porque Ele nos ouve a súplica (Sl.116:1; Sl.119:132);
* Há quem ame tolices e ingenuidade (Pv.1:22);
* Há quem ame contendas e transgressões (Pv.17:19);
* Deus repreende o filho a quem ama (Pv.3:12; Is.43:14; Hb.12:6; Ap.3:19);
* Quem ama a sabedoria e a inteligência, será protegido por elas (Pv.4:6; Pv.29:3);
* Deus ama a quem o ama e por eles, será achado (Pv.8:17);
* Quem repreende (instrui) o sábio, será amado por Ele (Pv.9:8);
* O escarnecimento é prova de desamor (Pv.15:12;Mt. 27:43; 2 Tm.3:2-4; 2 Tm.4:3);
* O amor se reflete em amizades prolongadas (Pv.17:17; Pv.22:11; Ec.3:8; Rm.16:5,8,9,12);
* O amor se reflete nas decisões e palavras, gerando consequências (Pv.18:21; Tg.1:19);
* O amor implica em buscar conhecimento para si mesmo (Pv.19:8; Cl.1:7; 1 Ts.1:4; 2
Tm.3:10; 2 Pe.3:15; Jd.1:17);
* O amor implica em exortar e ensinar na Palavra (1 Co.4:6,14; 2 Co.12:19; 1 Ts.2:7; 2 Pe.3:1);
* Amar a Deus implica em pregar o Evangelho (2 Co.4:5);
* Quem ama o sono da preguiça, empobrece (Pv.20:13);
* Quem ama os prazeres e a bebedeira, nunca enriquecerá (Pv.21:17; Pv.29:3; 2 Tm.4:10);
* O amor implica na procura por um estado de pureza no coração (Pv.22:11; 1 C0.13:4; 2
Co.7:1; Cl.3:14; 1 Tm.4:12; 2 Tm.2:22; 1 Pe.1:22; 2 Pe.3:14; 1 Jo.3:21);
* O amor encoberto não produz bons frutos (Pv.27:5);
* Quem ama a riqueza e abundância (avareza), não será farto (Ec.5:10; 1 Tm.6:10; 2 Pe.2:15);
* Há quem ame o suborno e bens materiais (Is.1:23; Mt. 23:6; Lc.11:43; Lc.20:46; Jo.12:43);
* O amor envolve romance e respeito (Is.5:1);
* Por amor, Deus retarda sua ira (Is.48:9; Is.65:8; Ez.20:22; Ez.36:21; Os.14:4);
* Amar a Deus, implica em manifestar a sua vontade (Is.62:1; 1 Co.16:14);
* Canções de amores podem ser suaves aos ouvidos mas não realistas (Ez.33:32);
* Deus envia os anjos, por amor (Dn.9:23; Dn.10:11; Dn.10:19);
* O Anticristo não desejará o amor das mulheres (será homossexual) – (Dn.11:37);
* Amar a Deus implica em fazer sua vontade, em renúncia, ainda que não entendamos ou
nos pareça mal (Os.3:1; Mt.16:25; Mc.8:35; Mc.10:21; Lc.9:24; Jo.14:28; Rm.14:15; 2 Co.2:4; 2
Co.5:14; 2 Co.12:10; 2 Pe.3:8);
* Deus ama a Jesus (Mt.34:17; Mt.12:18; Mt.17:5; Mc.1:11; Mc.9:7; Mc.12:6; Lc.3:22; Lc.9:35;
Lc.20:13; Jo.3:35; Jo.5:20; Jo.10:17; Jo.15:9-10; Jo.17:23-26; Rm.8:39; Cl.1:13; 2 Pe.1:17);
* Jesus ama a Deus (Jo.14:31; Rm.8:39);
* Amar é uma decisão (Mt.6:24; Ef.5:1; Fp.2:12; Fp.4:8; 2 Tm.3:10);
* Jesus ama os povos (Mc.10:21; Jo.10:17; Jo.11:3; Jo.11:5; Jo.11:15; Jo.11:36; Jo.13:1;
Jo.13:23; Jo.15:13; Jo.19:26; Jo.20:2; Jo.21:7; Jo.21:17; Rm.8:35; 2 Co.8:9; Gl.2:20; 1 Jo.3:16; Ap.1:5);
* Deus ama os povos (Jo.3:16; Jo.12:30; Jo.16:27; Rm.5:8; 2 Co.9:7; Ef.2:4; Ef. 3:19; 2 Ts.2:16; 1
Jo.3:1-2; 1 Jo.4:7; 1 Jo.4:7-21);

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* O amor é superior ao sacrifício (Mc.12:33; Lc.11:42);
* Jesus conhece quem não tem o amor de Deus (Jo.5:42; 1 Jo.3:10; 1 Jo.4:8);
* Deus conhece quem o ama e ama aos outros (1 Co.8:3; 2 Co.11;11; 1 Jo.4:7; Ap.2:19);
* Amar a Jesus é amar a Deus (Jo.8:42; Jo.14:21-24; Jo.16:27; Rm.8:39; 1 Jo.5:1-3);
* Amar a Deus, implica em fazer a obra de Deus no meio dos irmãos (At.15:25; 1 Co.4:17; 1
Co.15:58; 1 Co.16:24; Ef.4:16; Ef.6:21; Fp.1:24; Cl.1:4; Cl.4:7,9; 2 Tm.1:2; Tt.3:15; Fm.1:1-9,16;
Hb.10:24; Hb.13:1; 1 Pe.3:8; 1 Pe.5:14; 1 Jo.2:10; 1 Jo.3:17-18; 1 Jo.1:1-6; 3 Jo.1:1; 3 Jo.1:5-6);
* Amar a Deus, implica na ação do Espírito Santo (O Amor) na Igreja (Rm.5:5; 1 Co.14:1; 2
Co.13:13; Gl.5:22; Cl.1:8; 1 Ts.1:5; 2 Ts.2:13; Jd.1:20);
* O amor implica em ser sincero (Rm.12:9; 2 Co.6:6; 2 Co.8:8; Ef.6:24; 1 Tm.1:5);
* Amar implica em usar de autoridade (1 Co.4:21);
* Amar combate na verdade (1Co.8:1; Fp.1:17; Cl.3:12-14; 1 Ts.5:8; 1 Pe.2:11; 1 Pe.3:10; Jd.1:3);
* Amar a Deus, implica em fugir do mal (1 Co.10:14; 2 Pe.3:17; 1 Jo.2:15; 1 Jo.5:21; 3 Jo.1:11);
* Sem amor, nada valeremos (1 Co.13:1-3; 1 Pe.4:8; Ap.2:4);
* O amor envolve fé, em crescimento espiritual (1 Co.13:13; 2 Co.8:7; Gl.5:6; Ef.3:17; Ef.4:15;
Ef.6:23; Fp.1:9;Fp.4:1; Cl.2:2; 1 Ts.1:3; 1 Ts.3:6; 1 Ts.3:12; 2 Ts.1:3; 1 Tm.1:14; 2 Tm.1:7; Tt.2:2; 1
Pe.1:8; 2 Pe.3:18);
* Precisamos confirmar nosso amor para com Jesus em obras (2 Co.2:8; 2 Co.8:24; 2
Co.12:15; Gl.2:20; Ef.1:15; Ef.5:2; Fp.1:1-2; 2 Pe.1:7; 1 Jo.3:16; Jd.1:21);
* Amar implica em ressurreição (1 Jo.3:14); * Amar implica em discernir espíritos (1 Jo.4:1);

6) O AMOR DE DEUS PELOS HOMENS:


a) NO ANTIGO TESTAMENTO:
• Seu objeto: É primeiro coletivo (Dt.4:37;Pv.8:17,Is.43:4)depois individual; o rei era considerado
em certo modo como filho de Deus ou enviado por Ele (2 Sm.12:24; Ne.13:26; Sl.2:7; Is.48:14).
• Sua natureza pessoal: Firmado no caráter pessoal de Deus,esse amor é maior que o da mãe
pelos filhos (Is.49:15;66:13) ou como o amor do profeta por sua mulher infiel, disposto a sofrer (Os.1-3).
A infidelidade de Israel não exercia qualquer efeito ao amor de Deus (Jr.31:3).
• Sua seletividade: Deus em iniciativa escolhe Israel (Dt.4:37; 7:6; Is.43:4).

b) NO NOVO TESTAMENTO:
• Seu objeto: * Por Cristo (homem): A relação entre Pai e Filho é de amor (Jo.3:35; 15:9; Cl.1:13),
onde a palavra “único-amado” (Mt.3:17)-indica o merecedor e digno desse amor, de modo direto
(Mt.17:5; Mc.1:11) ou de modo conclusivo (Mt.12:18; Mc.12:6).
Esse amor é retribuido e mútuo (Jo.14:31; Mt.11:27), existindo antes da Criação (Jo.17:24),
somente reconhecido na redenção da pessoa de Jesus Cristo (Rm.5:8), sua deidade (1 Jo.4:8,16) e no
amor encarnado e personificado, auto-revelativo de Deus (1 Jo. 3:16).
* Pelos homens: Jesus Curou (Mc.1:41) e ensinou sobre a aceitação do pecador por parte de Deus
(Lc.15:11) e se entristeceu pela desobediência humana (Mt.23:37), pois Ele mesmo era desprezado
(Lc.7:34). Ele morreu por amor (Gl.2:20; Rm.5:8; 2 Co.5:14). Os não atingidos no seu amor são “filhos
da ira e do diabo” (Jo.3:35; Jo.8:44); não têm comunhão (Gl.2:20; 1 Pe.2:9).

7) TRÊS QUESTÕES SOBRE O AMOR DE DEUS:


a) Por que se Deus é bom e amoroso, permitiu o mal? Quem age assim, assume uma visão
incompleta sobre Deus: * Deus é poderoso mas não tão bondoso pois não pára o mal ou todo bondoso,
mas não todo poderoso pois não pode parar o mal.A tendência é o homem culpar a Deus por todo o mal
e sofrimento e passar a responsabilidade de seus pecados para Deus.
Deus é bom e único centro moral referencial do universo e não o homem (Lc.18:19).
Bom é o que Deus aprova e não há nenhum padrão de bondade maior que o caráter de Deus pois
sua aprovação a alguma coisa como bom, consiste nesse caráter. No caso da permissão do mal existir,
o homem foi criado perfeito, eterno e inocente, não sendo capaz de escolher entre o bem e o mal, mas o
fez e o homem que nunca pecara, a maldição do pecado veio como resultado (Rm.5:12).
O homem-e não Deus-é responsável pelo pecado e Deus não fez o homem com capacidade de
não pecar porque à sua imagem e semelhança temos capacidade de escolher. Guerras foram iniciadas
por homens (Tg.4:1) e o que semeamos, colhemos (Gn.26:12). Deus tira o sofrimento e dor apesar de

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vivermos no meio de homens impios, em sociedade corrompida, mas seremos consolados (Ap.21:4),se
quisermos aceitar o seu plano de salvação por meio de Cristo. (Sl.20:4).
b) Por que Jesus é o único caminho? O pluralismo ou diversidade religiosa vai contra o que a
Palavra de Deus ensina, pois Jesus mesmo disse que Ele é o único caminho a Deus (Jo.14:6), dando
salvação a todos(At.4:12), único mediador (1 Tm.2:5). OBS:Uma crença sincera não é suficiente-Fazer
algo baseado no que se acha e não na Palavra de Deus é ilógico. O que é realmente bom, se encontra
na Biblia (2 Tm.3:16). * Nem todas as crenças levam a Deus: - As religiões não se misturam e há muitas
crenças contradizem a Bíblia e quem não crêr como ela diz, morrerá em seus pecados (Jo.8:24).
c) Como pode um Deus de amor mandar as pessoas para o inferno? As pessoas é que se
colocam lá pois o inferno nunca foi criado para o homem, mas para os demônios (Mt.25:41) e Deus não
quer ninguém lá (Ez.33:11; 2 Pe.3:9). As pessoas não vão ao céu ou inferno “acidentalmente”, mas por
suas escolhas. O Motivo da condenação está em Jo.3:16-21-rejeitam Cristo preferindo a morte espiritual
pois rejeitam a autoridade e amor divinos.

8) AMOR X IRA DIVINA: Deus é amor (1 Jo.4:8,16) mas é fogo consumidor (Dt.4:24;Hb.12:29).
O AMOR DE DEUS: a) Independente (Dt.7:7,8;2 Tm.1:9); b)Eterno (Jr,31:3; Ef.1:4,5); c)
Soberano (Rm.9:15; Dt.32:39); d) Infinito (Ef.3:19; Sl.147:5; Rm.5:8); e) Imutável (Ct.8:6,7;Tg.1:17;
Rm.8:35-39); f) Santo (Rm.5:21);1 Jo.4:8,16; Hb.12:5); g) Gracioso (Jo.3:16;1Jo.4:9); h)Aperfeiçoador
(1 Jo.4:18); i) Santificador (1 Jo.4:7,8,12,16,20,21).
A IRA DE DEUS: •Anda junta com o amor (Nm.14:18;Rm.11:22; Hb.12:5); • É expressão do seu
amor (Sl.136:14-21); Sem a ira de Deus, Ele seria indiferente ao pecado, mostraria ausência de moral e
aceitaria corrupção. O homem também se ira no seu amor (Pv.13:24). • é expressão de sua santidade
(Nm.14:18); • Testifica sua santidade (Sl.89:35;Sl.95:11; Ap.6:16).
BENEFÍCIOS DA IRA DE DEUS:
• Revela o pecado (Rm.5:8); • Provoca temor a Deus (Lc.12:5;Hb.12:28,29); • Incita louvor a justiça
de Deus (1 Ts.1:10; Ap.19:1); • estimula evangelização (2 Co.5:11); • Confirma a fé dos justos
(Sl.58:10,11); • Traz a glória de Deus por Jesus Cristo (Fil.2:10-11).
A SUA VIDA TEM GLORIFICADO A JESUS CRISTO, EM AMOR? (Sl.18:1; Js.22:5).

9) AMAR É:
a) Perdoar: Não é sentimento, mas decisão. (Mt.18:21-22; 33-35)-Sem esmorecer;
b)Não contender/discutir: (Tg.3:16) pela inveja e espírito faccioso.(2 Tm.2:24-26).Discussão
envolve 2 pessoas., afaste-se e ore.
c)Tirar o jugo de si mesmo: (Is.58:9)-Parar de manipular as pessoas, usando-se de influência,
dinheiro, sexo, etc.
d) Deixar de estender dedo: Deixar de ver o mal em outros,esquecendo de suas falhas(Mt.7:1-5);
e) Deixar de falar vaidade: Deixar de se vangloriar como o melhor (Pv.27:2).
f) “Encobrir” a transgressão dos outros: (Gn.9:20-26; Pv.17:9)-Transgredir é quebrar uma
ordem (Is.42:25; Rm.5:14). Não é ocultar pecados, mas tentar resolvê-los sem escândalo.
g) Falar palavras de edificação aos outros (Ef.4:29;Fp.4:8;Mt.15:11)-olhando como os olhos de
Deus. Se a pessoa tem falhas, veja seu lado positivo e ore por ela. Muitas igrejas criticam, se
intrometendo na vida das pessoas. Respeitemos as diferenças, alertando contra a sensualidade,
escândalos e indecências.
h) Amparar os inimigos (2 Rs.6:8-23; Pv.25:21; Rm.12:20).
i) Ter piedade: Respeito pelas coisas religiosas e espírito de devoção (1 Tm 4.8) e ter compaixão
(Ez 7.4), renunciando ao mundanismo (Tt.2:12), pelo Espírito (Fp.1:6;2:13;4:13), sendo perseguidos (2
Tm.3:12; Mt.10:25) pelos falsos piedosos sem pureza de coração (Mt.5:8).
j) Crescer na Graça: Mudando, amadurecendo e crescendo com responsabilidade pessoal (1
Pe.2:2);entendendo a misericórdia de Deus na salvação, expressa por virtudes (2 Pe.1:5-7), aumentada
(Rm.15:13;2 Co.8:7;2 Ts.1:3;Tg.1:4) pelo Espírito Santo (Rm.15:13).
k) Arrependimento: (2 Co.7:10), reconhecer (Os.5:15; 1 Co.14:37; 1 Ts.5:12), entristecendo-se,
(Jo.21:17; Mc.14:19), confessando (Sl.32:5; Rm.10:9)e abandonando (Sl.37:9) o pecado (1 Rs.8:47-50).
l) Ter União: Deus quer que sejamos unidos, não apenas por legislação humana (convenções,
congressos, conferências) ou por estrutura de organização humana (hierarquias denominacionais) ou

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por meio de placas de igrejas ou se achar dono da igreja, expulsando os opositores (3 Jo.10:11), mas
pela santificação (Jo.17:17-19) pela Palavra (Cl.3:17) em concordância de paz (1 Co.1:10).
Unidade artificial é fácil pois esconde erros, mas não é permanente nem eterno.
Ademais, precisaremos usar de autoridade e disciplina na Igreja, pois há os que não querem levar
as coisas de Deus à sério.
QUATRO TIPOS DE REPREENSÃO: • Pessoal-(1 Tess.5:14; Hb.10:25; 2 Tm.2:24,252 Co.13:2 e
10); • Com Testemunhas: (informando a líderes pacificadores); • Pública: Levando caso à Igreja (1
Tm.5:20) e •Exclusão:(1 Co:5:9-13) -pecador parece ser irmão, mas é motivo de tropeço. Não é impedir
a pessoa ir à igreja, mas não se associando com ela até que se arrependa. (Tt.3:10,11 e 2 Ts.3:14,15).

10) COMO VENCER A DIVISÃO ENTRE IRMÃOS:


• Observar as qualidades mais que os defeitos, como queremos ser tratados (Mt.7:12;Lc.6:31);
• Saber que a união é bênção p/todos (Sl.133:1)-procure eliminar a causa do desagrado para
reatar o bom clima na igreja;
• Lembre-se dos mandamentos que nos exortam a amar ao próximo (Jo.13:35);
• Ser humilde e ter concordância com renúncia acima de discordâncias orgulhosas (1 Co.14:20);
• Recorde o fato de que Deus é de Paz:(1 Ts.5:22-23), agindo com sabedoria mas tendo o cuidado
para não cair no mesmo erro;
• Ser determinado a ter consciência de paz para com Deus (Pv.16:7), através da leitura e
obediência aos princípios bíblicos;
• Considerar a íntima relação entre você e o irmão como filhos da mesma família divina (Rm.8:14-
17; EF.3:15), do mesmo corpo de Cristo (1 Co.12:18-31;Ef.5:29-30), do mesmo salvador (Cl.3:11; 1
Co.14:33); como peregrinos e forasteiros juntos (Hb.11:13;1 Pe.2:11);
• Relembrando o horror da divisão, pela tentação do diabo nos pensamentos (Jo.16:2; At.26:9); •
Procurar a honra da paz (Hb.12:14; Sl.34:14);
• Andar juntos, o quanto possível, com a Palavra de Deus (Fil.3:14-16)- com sabedoria (Rm.12:18);
• Envolver-se em auto-julgamento (1 Co.11:31; Rm.14:10-11);
• Vestes de humildade (1 Pe.5:5)-confessar o pecado, ter temor e humildade (Pv.15:33;18:12),
como Cristo suportou nossos erros (Hb.12:1-4), errando como Tiatira e Éfeso (Ap.2:18-29;Ap.2:1-7).

11) TIPOS DE AMOR: (NUMA VISÃO COMPARATIVA TEOLÓGICO X FILOSÓFICA:


Hoje em dia, qualquer sentimento mais forte que o normal é considerado amor, mas na verdade, o
perfeito amor é o Amor do Tipo de Deus. Os gregos têm uma variedade de palavras para o que
traduzimos como "amor": Philia, Storge, Eros e Agape.
a)ÁGAPE - Amor abnegado, Divino, que emana de Deus:
Deus nos ama de forma incondicional (Jo.3:16) e Jesus venceu o diabo no Amor ao mundo
(Jo.13:1; 1 Co.13:1-7). Agape é o amor que pode salvar o eros da perversão porque o transforma e dá
ao amor humano e biológico sua verdadeira dimensão em santidade. É o amor como o de Deus, o amor-
que-se-dá, o amor-sacrifício, o amor-entrega, o amor eterno, imutável e perfeito. (João 3.16; Rm. 5.5; 1
Co.13; 1Jo.4.16,18. Ef 5.25-33). Em grego, significa altruísmo, generosidade. A dedicação ao outro vem
sempre antes do próprio interesse. Quem pratica esse estilo de amor entrega-se totalmente à relação e
não se importa em abrir mão de certas vontades para a satisfação do ser amado. Investe
constantemente no relacionamento, mesmo sem ser correspondido. Sente-se bem quando o outro
demonstra alegria. No limite, é capaz até mesmo de renunciar ao parceiro se acreditar que ele pode ser
mais feliz com outra pessoa. É visto por muitos, como uma forma incondicional de amar.
É o amor benevolente que se contrapõe ao amor concupiscente (ou apego). No amor benevolente
deseja-se fazer o bem ao outro. No amor concupiscente deseja-se possuir o bem que já existe no outro.
Exemplo de amor benevolente é o da parábola do bom samaritano. Exemplo de amor concupiscente é o
do homem pelo dinheiro. Nas escrituras sagradas agape é traduzido como graça ou gratuidade.
Ambas têm a mesma etimologia. É esta gratuidade em que se ama por nada, por causa de nada.
b) FILEO – Amor fraterno que emana da amizade entre as pessoas:
É o amor humano onde se retribui o que se recebe, não como o mundo, que impõe condições e
favores, baseado em vantagens pessoais. É o amor social, amor de amigo, de afinidade, patriótico,
cívico. É a necessidade de compartilhar algo com alguém. Envolve afeição, e é o que chamamos
"amizade". É desta palavra que se originaram os termos filosofia (amizade à sabedoria e Filantrópico

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(amizade aos seres humanos). Em certo sentido, philos é exatamente o oposto de Eros. Enquanto Eros
é passividade, philos é atividade. As expressões "amor" e "amizade" já estão distorcidas pelo linguajar
comum. Amizade distingue-se do amor porque amor é afeição enquanto que a amizade é ação.
A amizade implica numa ação porque a pessoa desempenha um papel ativo. Ela resulta de uma
escolha que a pessoa faz. Você escolhe os amigos. A amizade é uma prática, um hábito. Não é correto
dizer "eu sinto amizade", o certo é "eu pratico a amizade".
Já o amor é uma afeição (afeição significa "sofrer uma ação"). Amar, portanto, é sofrer uma ação,
pois a pessoa não tem como escolher a quem ama porque a afeição é algo que "vem de fora".
Amar não é uma ação prática, pois implica numa passividade do sujeito.
Nesse sentido, é certo dizer "eu sinto amor" e nunca "eu pratico o amor".
Philos realmente tem sido revestido de certa nobreza entre os filósofos. Talvez seja uma espécie
de "amor morno", mais voltado para a vontade (disposição racional) do que para o desejo (emocional).
A necessidade de não ser agredido determina um contrato que instaura uma segurança calculada;
isso é o direito, que rege a não-agressão recíproca entre pessoas, que, precisamente, não são amigas.
A amizade é outra coisa completamente diferente: ela não é contratada, sendo mais essencial do
que o cálculo. Ela também proporciona segurança, naturalmente, e bem maior do que aquela que é
proporcionada pelo pacto social.
Entre amigos, a noção do justo não tem mais lugar; não por irrupção da injustiça, é claro, mas pela
superação do cálculo sobre o qual se fundam os contratos. A amizade está além do acordo contratado.
Ela é uma lei do ser-sábio. Ela implica que cada um encontre nela o desabrochar de sua própria
sabedoria, na companhia da vários indivíduos, iguais, tornados homogêneos por uma felicidade comum.
DERIVAÇÕES DO AMOR PHILEO OU PHILIA:
* A Philia Physiqué é o amor parental, a amizade entre parentes. O amor da mãe ou do pai pela
sua criança e vice-versa. É, igualmente, o amor de irmãos. Este , às vezes, é um amor difícil, porque a
inveja, a concorrência vem tudo destruir.
* A Philia Zeiniqué é o amor da hospitalidade, o respeito aos outros, o respeito por aqueles a
quem recebe. Temos aqui uma qualidade de relacionamento que é diferente das relações familiares.
Não há a mesma familiaridade, mas pode haver a mesma profundidade e pode mesmo ser mais
profundo. Temos amigos com quem temos relações mais íntimas que com nossos irmãos, irmãs e pais.
* A Philia Etairiqué é o verdadeiro amor-amizade entre dois Egos, duas pessoas. É o amor do
dar e do receber, uma relação de confiança, ajuda, parceira.
* A Philia Erotiqué é também uma amizade, um amor com respeito, um amor que respeita a
liberdade do outro. É uma espécie de amizade-amorosa. Não é muito fácil de entender porque não é
paixão, não é dependência, mas há uma qualidade de ternura, de harmonia, de grande respeito e
atração que faz dela uma amizade mais profunda.
c) STORGE – Amor familiar que emana da família:
É o amor familiar, amor natural de pai para os filhos, do tio para o sobrinho, e vice-versa. Envolve
reciprocidade e homogeneidade. Exemplos: * Materno:Protegem e decidem a vida dos filhos, mas o
amor de Deus é maior (Is.49:15). * Familiar Entre parentes carnais, mas o de Deus é maior
(Pv.18:24;Jo.15;14; Mc.10:29-30). Esse estilo de amor valoriza a confiança mútua, o entrosamento e os
projetos compartilhados. O romance começa de maneira tão gradual que os parceiros nem sabem dizer
quando exatamente. A atração física não é o principal. Os namorados-amigos não tendem a ter
relacionamentos calorosos, mas sim tranqüilos e afetuosos. Preferem cativar a seduzir. E, em geral,
mantêm ligações bastante duradouras e estáveis. O que conta é a confiança mútua e os valores
compartilhados. Os amantes do tipo storge revelam satisfação com a vida afetiva. É a ternura e
harmonia; uma maneira de Harmonizar o seu ser com o ser do outro.
d) EROS – Amor físico que emana dos sentido, entre sexos opostos:
Relacionado à parte sexual e sensual (Sentir). Eros é o amor biológico, físico, sensorial, hormonal,
visceral, sensual. É o amor que é atraído pelo charme, beleza, elegância, graça, delicadeza, pelas
formas. É boa palavra e define bem o aspecto das diferenças sexuais.
O Eros atrai o homem para a mulher e a mulher para o homem. Fora disso é perversão:
homem + homem, mulher + mulher, desvios que recebem o nome de homossexualismo; adulto + criança
é pederastia ou pedofilia; ser humano + animal tem o nome de bestialismo. Essas perversões encontram
reprovação na Escritura Sagrada: (Lev.18.22,23; 20.13,15,16).

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Eros é o instinto sexual. (1Co.7.2-5 e 1Ts.4.3-8). Corações estilizados: um símbolo do amor. O
amor do tipo eros é aquele amor romântico que uma pessoa sente por outra, sinônimo de relação
sexual. Os gregos viam em Eros a causa do embevecimento e da entrega decorrente da afeição
OBSERVAÇÃO:* A soma Storge + Agape é a fórmula ideal ao amor paterno, materno, fraternal,
filial e familiar. * A soma Eros + Ágape, é a receita perfeita para o santo sexo, o casamento do cristão.

12) TIPOS DE CONCEITOS FILOSÓFICOS COMO APARÊNCIA DE AMOR, SEM SER AMOR:
* “O AMOR PLATÔNICO”: Amor platônico é uma expressão usada para designar uma ilusão
ou cobiça, existente apenas no plano das idéias. Sócrates, um filósofo grego dizia que o amor era a
única coisa que ele podia entender, e falar com conhecimento de causa, mas Platão compara-o a uma
caçada (comparação aplicada também ao ato de conhecer) e distinguia três tipos de amor: o amor
terreno, do corpo; o amor da alma, celestial (que leva ao conhecimento e o produz); e outro que é a
mistura dos dois. Em todo caso o amor, em Platão, é o desejo por algo que não se possui.
O amor platônico analisa os diferentes tipos de amantes, a essência da relação amorosa e
os diversos objetos do amor. Ele quer fazer da filosofia, a melhor forma de amor, num afastamento
dos prazeres materiais através da contemplação do mundo filosófico).A associação entre amor platônico
e ascese fez com que se desprezasse o corpo.
* “O AMOR PRAGMÁTICO”: Expressão usada para definir egoísmo e interesseiro. Rigor
formal, rigoroso, contextual, cerimonial. O indivíduo avalia todas as possíveis implicações antes de
embarcar em algo. Se o que quer aparente tiver futuro, ele investe. Se não, desiste. Cultiva uma lista de
pré-requisitos para algo e pondera muito antes de se comprometer. Procura levar em conta o conforto
material. Está sempre cheio de perguntas. O que será que os outros acham? Se realizar algo, como
estarei daqui a cinco anos? Como minha vida vai mudar se eu agir? Amor mais interessado em fazer
bem a si mesmo, que espera algo em troca (geralmente reflete uma egolatria interesseira e egoísta).
* “O AMOR PORNEIA”: Expressão usada para definir o consumismo carnal (prostituição);
É o tipo de sentimento voraz e devorador, consumista. Amo o outro, portanto como-o.
É se nutrir do outro sem se importar, apenas pensando no prazer pessoal, prostituição.
* “O AMOR PATHÉ”: Expressão usada para definir a PAIXÃO.
Para os antigos gregos e romanos, estar amoroso é uma doença. É uma possessão.
É a origem da palavra patologia (doença). É interessante verificar que, na tradição grega, algumas
formas de amor são formas de possessão, de Mania, como por exemplo: maníaco-depressivo.
A paixão faz-nos passar por estados extraordinários, maravilhosos, mas pode ser também um
inferno, pelo ciúme que desencadeia. Este falso amor não é de consumo, não é um amor devorador,
mas é um amor de posse, de dependência, forma de sofrimento que pode levar a pessoa a matar.
O povo diz: “Matou por amor”. É um sentimento ou emoção levados a um alto grau de intensidade,
sobrepondo-se à lucidez e à razão; afeto dominador e cego; obsessão, vício dominador, que vê o outro
como objeto, trazendo desgosto, mágoa, sofrimento, cólera, fanatismo, cegueira.

DIFERENÇAS ENTRE O AMOR E A PAIXÃO:


a) NO TEMPO:Paixão é loucura alucinada,repentina,duvidosa,temerosa,desenfreada, passageira.
O Amor é forte, prolongado, duradouro, seguro, tranqüilo; cresce aos poucos,cada vez mais sólido.
b) NO MODO: Paixão se entrega e envolve na emoção, fazendo coisas que não se quer e após a
euforia, se vêem os erros; Amor não perde cabeça facilmente, pelo instinto, mas dá tempo p/examinar
emoçoes, tomando atitudes depois de séria avaliação pela inteligência.
c) NA EVOLUÇÃO: Paixão torna-se obsessiva, fora do controle, com ciúme desenfreado. Amor
tem vontade de estar perto da pessoa amada, sem pressão, de forma doce e saudável, naturalmente em
mútua confiança.
d) NOS RESULTADOS: Paixão provoca ansiedade que interfere em outras áreas da vida, afeta
estudo, trabalho, tempo com família, relacionamentos com amigos. Amor sabe lidar com demais áreas
da vida sem prejudicar, não deixa de conviver com outros, não afasta da família, consegue conciliar
estudo, trabalho e namoro.
e) NA VALIDAÇÃO: Paixão tudo é válido, desde que satisfaça seus impulsos sexuais e realize
suas fantasias. Amor espera, respeita o corpo do outro, sem dixar marcas e mágoas, não confundindo
sexualidade com sentimento;

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f) NA MOTIVAÇÃO: Paixão interesse motivado só pela simpatia, visual, olhos, voz, cheiro ou
corpo, importando o contato físico e não o que o outro pensa. Amor o visual não é o mais importante; se
deseja se conhecer o outro, interesses, sentimentos, planos, alvos da vida, temores e fraquezas.
g) NAS DIFERENÇAS: Paixão diferenças são motivos de brigas e desentendimentos, onde se
ferem mutuamente sem resolver os problemas, afastando-se um do outro, não permitindo amizade mais
profunda. Amor tem opiniões diferentes,discutem e ficam irritados, mas buscam soluções aos problemas
com bom senso, gerando relacionamento mais profundo à medida que superam juntos as dificuldades.
h) NOS PENSAMENTOS: Paixão no caso de pensamentos opostos, age na facilidade,
substituindo a pessoa rapidamente por outra, não existindo paciência para dar um tempo e descobrir
pontos em comum. Amor há espaço para o outro discordar, sem atacá-lo, discordando do pensamento e
não rejeitando a pessoa, respeitando-se sentimentos e convicções do outro, mesmo com sacrifício.
I) NA IMAGEM: Paixão representa quem não se é, numa imagem falsa, onde cai a máscara, com
medo de perder o outro caso se descubra a verdade e procura mudar o outro na força. Amor se mostra
como se é verdadeiramente, transparente em qualidades e defeitos onde um enxerga o erro do outro,
procurando ajudar com compreensão e perseverança.
J) NO INTERESSE: Paixão é egoísta, buscando os próprios interesses , usando o relacionamento
para aliviar as carências afetivas, sexuais e de companheirismo, numa forma de auto-afirmação e
sentimento de falsa segurança. Amor se interessa pelo bem-estar do outro; quer ver a pessoa feliz e
realizada; preocupa-se com o outro, como consigo mesmo. É muito mais dar do que receber.
k) NA FIDELIDADE: Paixão pode apaixonar-se por duas ou mais pessoas ao mesmo tempo. Amor
é fiel e dedica-se exclusivamente a uma só pessoa.
l) NO IDEAL: Paixão o relacionamento não tem ideal, sem planos para o futuro, onde o importante
é o presente, o momento. Amor não significa que estão obrigados a se casarem, mas pensam
seriamente nesta possibilidade, pois os propósitos e metas para o futuro, incluem um ao outro.
m) NA COMUNHÃO COM DEUS E IGREJA: Paixão afeta a comunhão, pois o namoro vem
primeiro, fazendo dele sua “igreja de prostituição” com fogo carnal, inclusive podendo se fornicar
escondido no estacionamento ou cantos da igreja, durante os cultos. Amor há uma preocupação e
interesse em buscar as coisas de Deus, não quebrando a comunhão com os outros e querem orar e ler
a Bíblia juntos para também apressar a bênção do lar sobre ambos.
n) NA FAMÍLIA: Paixão trará problemas com os pais pois eles sabem que o relacionamento está
alicerçado só numa louca paixão não duradoura e é comum ouvi-los pedir que se dê um tempo para
pensar melhor ou até proíbem o namoro. Amor quando os pais identificam um amor verdadeiro baseado
em compromisso, maturidade e sinceridade, geralmente incentivam e dão a maior força para que o
namoro siga em frente(Pv.23:13,14;Pv.19:18;Ef.6:4; Hb.12:11;Cl.4:6;Sl.78:5-7).

OBSERVAÇÃO: Na Bíblia, a paixão é comparada à lascívia, luxúria, libidinagem,


sensualidade desenfreada e maliciosa, visando o pecado, diferente da sensualidade conjugal.

3M4PIuK
CONCEITOS DA PALAVRA “PAIXÃO” NO ANTIGO TESTAMENTO:

3%U53
* ‘agabah - lascívia (Ez.23:11);
* hamah - murmurar, rosnar, rugir, chorar em alta voz, lamentar, enfurecer, soar, fazer
barulho, tumultuar, ser clamoroso, ser inquieto, ser barulhento, ser movido, ser perturbado, estar em

463MN
alvoroço (Pv.7:11; Pv.9:13);
* yahab - dar, prover, vir, conceder, permitir, vir agora, imediatismo desenfreado (Os.4:18);

83 vLw
CONCEITOS DA PALAVRA “LASCÍVIA” COMO PAIXÃO, NO ANTIGO TESTAMENTO:
* zanah - [bem alimentado e portanto libertino] - praticar fornicação, ser uma meretriz, agir

R5;x=8v
como meretriz , cometer fornicação, adultério, ser um prostituto(a) cultual infiel (a Deus) (Ez.16:15);
* n@chosheth – indicando correntes de luxúria, meretrício, sentido de fidelidade duvidoso,
como escravo das paixões carnais (Ez. 16:36);

3MU5w 3%U5w
CONCEITOS DA PALAVRA “LUXÚRIA” COMO PAIXÃO, NO ANTIGO TESTAMENTO:
* zimmah ou zammah - planejar, inventar, maldade, plano maldoso, propósito malicioso
não casto, incesto, licenciosidade, adultério, idolatria, prostituição (Jr.13:27);

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\PYPn'fDg
CONCEITOS DA PALAVRA PAIXÃO NO NOVO TESTAMENTO:
* pathos - tudo o que acontece a alguém, quer o que seja triste ou alegre. Especialmente
calamidade, infortúnio, mal, aflição, como sentimento experimentado pela mente em aflição, ato
apaixonado usado pelos gregos num sentido positivo ou negativo no NT, num sentido mau, paixão
depravada, paixões vis (Cl.3:5).

oY h<bacZb`yY
CONCEITOS DA PALAVRA “LASCÍVIA” COMO PAIXÃO, NO NOVO TESTAMENTO:
* aselgeia - luxúria desenfreada, excesso, licenciosidade, libertinagem, caráter ultrajante

br\W`@nplt<`@Y
impudência, desaforo, insolência (Mc.7:22; 2 Co.12:21; Gl.5:19);
* epithumia - desejo, anelo, anseio, desejo pelo que é proibido, luxúria (1 Ts.4:5);

iqj'p[_W]
CONCEITOS DA PALAVRA “LUXÚRIA” COMO PAIXÃO, NO NOVO TESTAMENTO:

hWi'j']cmlfDg
* truphe - de thrupto (quebrar, romper ou [figuradamente] debilitar, especialmente a mente
e o corpo pela indulgência) - vida luxuriosa, efeminada, fácil (2 Pe.2:13); * strenos - força
excessiva que almeja romper barreiras,muita força,ávido desejo (Ap.18:3);

13) O ATO DE “FICAR”:


Estamos vivendo numa sociedade marcada pelo consumismo e pelo individualismo e o amor sofre
os reflexos. A sociedade de consumo tem como um de seus princípios a descartabilidade em nome do
lucro e a supervalorização do ter-aparecer em detrimento do ser.
Tudo é descartável, inclusive as pessoas. É por isso que o "namorar" virou "ficar", o que deve ser
mostrado é o que está na moda. O valor está no ter e não nos sentimentos.
É por isso que ninguém está mais interessado nesse papo de beleza interior. O importante é ter-e-
aparecer com um corpo-vitrine-da-moda (é isso mesmo: a gente "tem" um corpo, um objeto de vitrine), é
ter-aparecer com o carro da moda. Nesse clima só há lugar para o amor narcisístico, que nada mais é
que a própria impossibilidade de amar. O narciso é aquele que vive a maldição de não conseguir amar
ninguém porque se apaixonou por uma imagem vazia, um mero reflexo... dele mesmo.
Como ele não pode satisfazer a paixão, ele vive sozinho, sempre adiando a sua felicidade na
espera de um alguém que dê vida a sua imagem, que "caiba no seu sonho".
O narciso não consegue amar alguém de carne e osso. O narciso é tão vazio que precisa se
encher de coisas como carro do ano, parceiros sexuais simultâneos que não consentem com a
simultaneidade, status advindo de dinheiro, roupas, medalhas, etc. Enfim, ele tem que aparecer como o
melhor,tem que ser competitivo porque ele acredita(equivocadamente)que assim terá o amor dos outros.

NAMORAR x FICAR:
“Ficar” termo ambíguo que é usado não no sentido de permanecer: “ficar namorando”, mas, de
“estacionar”. Ou seja, bem a maneira superficial e breve dos jovens atuais se “relacionar”. Mal se
apresentam e logo já estão se “bicando”, movidos pelo frenesi de beijarem, indiscriminadamente, o
maior número de bocas. Após o Renascimento, o beijo deixou de ter função oficial e sagrada.
Assim, beijar na boca, devido à conotação erótica, ficou reservado aos amantes. Baiser (beijar em
francês) significa ofertar os lábios para o beijo ou o próprio ato sexual.
Em geral, o beijo é uma demonstração de afeto, gesto simbólico de afirmação de vínculo com o
outro. É através do vínculo que toda personalidade se comunica, mas se a mesma está dissociada, tem
duas pautas de conduta. Enamorar tem o potencial para o amor, enquanto que “ficar” é pura estimulação
da libido que encerra no descartável. Enamorar é uma das formas de manifestar a individualidade e de
realizar a subjetividade. A natureza erótica não ama sempre, e nem a todos, mas, na medida em que o
faz integralmente, consuma o sentido da vida. Porém, essa “onda” do beijo oportunista desqualifica
o jovem enquanto pessoa. O amor, só tem sentido se recíproco; enquanto que a paixão rouba a vida e
dá em troca um delírio. A deturpação cultural dos afetos faz o homem pós-moderno “borboletear” nos
sentimentos. Na resistência para amar, faz-se o uso de mecanismos de sublimação ou manobras para
combatê-lo. Uma vida de impulsos momentâneos, de ações de curto prazo, de fato, se reduz a uma
existência sem sentido.
Logo, consiste num contra-senso estimular o “ficar” como algo salutar à juventude.
Tal postura incrementa máscaras de falsa felicidade, e, ao serem olhadas de perto se
descobrem nervos em frangalhos, sofrimentos, medos, solidão, egoísmo e compulsão à

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repetição. A ideologia aversiva ao amor contempla esta era do vazio no imperativo do gozo. Namorar é
conhecer os gostos, temperamentos, procedimentos, personalidade, reações de uma pessoa, etc.
FICAR É: •Namorar de brincadeira (Jr.17:9; Ef.5:15;Cl.3:23);•Praticar p/ver se vai dar certo (Mt.7:7-
8;2 Co.6:14-16); •Suprir provisoriamente a carência afetiva e sexual (Mt.10:37;Fp.4:19;1 Ts.5:22);•Curtir
todo mundo numa boa sem compromisso (Ec.12:1;1 Tm.4:12;1 Co.13:8);• Namoro avançado onde vale
tudo (Jz.16; 1 Jo.2:15); • Moda entre jovens e adolescentes (Tg.4:4;1 Jo.2:15).

RISCOS DO SEXO ANTES DO CASAMENTO:•Afasta da vontade de Deus (1 Ts.4:3);•Afasta do


Plano de Deus (1 Co.6:16-19);• Afasta a valorização (1 Co.7:8,9 e 32); • Atrai a culpa (1 Jo.1:9); • Traz
decepção (1 Ts.4:4-5); • Traz doenças e males terríveis (1 Rm.1:24-32); • Gravidez indesejada e
aborto(Sl.139:13-16),vergonha,despreparo financeiro,ressentimento mútuo,possibilidade de abandonado
pelo outro; pecado aos olhos de Deus, dos pais, da igreja (Sl51:4), incompatibilidade. (1 Co.6:9-10,18).

14) AMOR VIRTUAL NO GRUPO FAMILIAR: ESTUDO PSICANALÍTICO:


As mudanças afetam a constituição das subjetividades: Hoje, vivemos a crise da família
monogâmica tradicional, dos modelos de casal, dos ideais de progresso. Os meios de comunicação, a
lógica do consumo, a queda das utopias e sua substituição parcial por novos valores e ideais que não
dão conta do futuro, são fatores destas mudanças.
A transmissão do saber, atributo dos pais, passou a ser exercido também pela mídia que veicula,
por vezes, valor conflitante com aqueles até então reinantes. Vários valores simultâneos, que fazem
com que os hábitos se modifiquem. O casal parental vive a queda daqueles valores fixos e reconhece
os avanços da tecnologia, que passou a ser dominado mais rapidamente pelos filhos, o que vem
acarretando uma inversão de sentido na questão da transmissão. As imagens são oferecidas como
fontes de conhecimento, de entendimento e de realidade e o tempo presente é atualmente o tempo
valorizado como aquele que merece ser vivido.
Neste contexto, a família atual adquire características diferentes. Atualmente, os vínculos
matrimoniais são cada vez menos duráveis. O império da imagem instalado no cotidiano tem
demarcado o que é fator de bem-estar e o que é descartável. É a partir destes valores veiculados que
se criam necessidades e consumidores simultaneamente. Consumo e incorporação que têm tido
significado pelo social como o modo privilegiado de preencher a falta que nos constitui como humanos.
Cria-se então uma cultura de dependência que inclui desde a clássica dependência às drogas até
as dependências socialmente reconhecidas, como por exemplo, a dependência da televisão, do
trabalho, do computador, de orações dos outros sem orar, campanhas de pastores, entre outros.
As representações sociais referenciadas pela chegada da televisão acarretaram mudanças sociais
significativas como as produzidas atualmente pela informática.
O indivíduo precisa sair do lar cada vez menos para arriscar-se no trabalho ou na diversão, pois
as mais variadas experiências chegam a ele através de uma rede social virtual.
O sujeito afastou-se dos contatos humanos cada vez mais se concentrando em si mesmo,
diminuiu os encontros sociais que tinham a função de estruturá-lo como tal. Sem a experiência social, o
sujeito corta, progressivamente, os laços de identificação com o outro.
Assim, incrementam-se os momentos em que permanece só frente às máquinas automáticas
falantes, que atendem operações telefônicas, aparelhos isolados, chegando-se ao ponto de ter uma
televisão em cada cômodo da casa para assistir a só, computadores onde o virtual substitui o real; a
Internet, cujo uso empobrece a quantidade e a qualidade das vinculações diretas.
A Internet facilita a realização de fantasias do inconsciente porque garante o anonimato dos
usuários e liberdade total de criar novas identidades. Desta forma, a identidade individual variável
exerce um poderoso fascínio. Na cultura da simulação não estamos mais sozinhos, com uma
identidade fixa. Podemos assumir várias outras identidades.
A internet fascina porque permite a troca da identidade de sexo e de idade.
Nas trocas de mensagens on-line, onde se reúnem vários participantes, os internautas se
identificam por apelidos e se divertem criando personagens para si mesmos, cujas opiniões e estilos de
vida são completamente diferentes dos verdadeiros usuários.
A garantia do anonimato e a facilidade da troca de identidades incentivam o aparecimento
de um fenômeno que a psicanálise identificou como “sujeitos com personalidades múltiplas,
que podem até se tornar patológicas se a fantasia substituir inteiramente o sentido da realidade.

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As fantasias inconscientes são manifestadas no uso do computador. O usuário retorna a uma fase
de infância anterior à censura moral e cultural. Na tela ele muda de identidade, apresentando como
homem, mulher, jovem, tímido, ousado, entre outros.
Existem novas estratégias de encontro entre as pessoas e os gêneros em tempos de vinculação
pela Internet – podem ser criadas as personagens fictícias que podem não corresponder ao gênero do
internauta, nem às suas características físicas ou psíquicas.
Um usuário da Internet diz: “Isto que eu faço é mais real que a própria realidade”. E ainda outro:
“Com o computador você liga-se de fato com o outro, mas ao mesmo tempo percebe-se tão distante”.
A máquina funciona como produtora de objetos de satisfação autoerótica que pode
alimentar a ilusão de um objeto sempre presente, permitindo prescindir do outro real, sem as
dificuldades vindas da complexidade das relações interpessoais.
A questão que se coloca como ponto de reflexão é a de que tipo de vínculos uma cultura deste
tipo produz, na medida em que o movimento parece ser o do desvio constante de qualquer sentimento
de perda ou falta, sendo esta obturada pelas imagens e produtos incessantemente oferecidos nas vinte
e quatro horas do dia.
O bombardeio de informação, que esvazia os acontecimentos dos seus aspectos afetivos,
nos torna espectadores da vida dos outros e por vezes até da própria, quando a transformamos
em pura imagem a ser veiculada também.
Na cultura ocidental, pelo número de canções e de romances tristes que ouvimos e lemos, temos
a impressão de que não existe amor feliz. Todas as histórias de amor são, ao mesmo tempo, histórias
apaixonadas, possessivas, ciumentas e, freqüentemente, dolorosas, que não é o verdadeiro amor.
Deve haver um discipulado e acompanhamento no uso da Internet para fins proveitosos.

15) O CASAMENTO NA BÍBLIA:


Instituição divina pela qual um homem e uma mulher se unem por amor numa comunhão social e
legal com o propósito de estabelecerem uma família (Gn 1.27-28; 2.18-24).
É permanente e só pode ser dissolvido pela morte (Rm 7.2-3) ou, excepcionalmente, pelo divórcio
e infidelidade conjugal (Mt 19.3-9) e também é chamado de BODAS (Jo 2.2).
Deus começou o casamento com o primeiro homem e a primeira mulher. Quando Deus falou à
Adão que um homem deveria deixar a sua parentela e se juntar a uma mulher assim se tornando um
(Gênesis 2:24), ele estava descrevendo o casamento.
Porém, não é necessariamente o desejo de Deus que todo mundo deva se casar, ele aprova o
casamento em geral. Faz parte de seu plano para o ser humano.
Uma coisa é o que os médicos, os sexólogos, os psicólogos, os psicanalistas e os
terapeutas de casal pensam do sexo. Outra é o que Deus pensa (cf. Gn 1.31).
O ato sexual não é só uma função biológica, é, igualmente, de fundo espiritual (1Coríntios 6.16).
Por esse motivo, o adúltero peca contra o ser-que-se-forma-no-casamento (1Co 6.18) e viola o
seu destino que é glorificar a Deus. Na realidade, a Escritura exalta a felicidade sexual (cf. Pv 5.15-19;
Ec 9.7,9; Ct 6.6-12). É o erotismo no contexto do santo sexo, do casamento dos filhos de Deus.
1Coríntios 7.2-5 é, sem dúvida, a mais clara passagem sobre o assunto. Sexo e reprodução foram
ordenados por Deus, e nada têm de pecaminoso (cf. Gn 1.28). Mas o ato sexual tem se tornado um
martírio, um tormento par algumas pessoas.
A Bíblia condena, no entanto, o abuso sexual, chamando-o de "fornicação" (sexo entre solteiros) e
"adultério" (sexo pago). Deus criou a sexualidade e colocou os instintos em nós, não para nossa tortura,
mas para a satisfação do casal em santo sexo e senso de realização. Como é significativo o uso da
palavra "conhecer" ( yada em hebraico) para designar o ato sexual (cf. Gn 4.1; Mt 1.25).
O ato sexual é o conhecimento mais íntimo que se pode ter de uma pessoa. Mas é um ato santo,
reservado, por ser conhecimento sagrado, pessoal, íntimo. O Cântico dos Cânticos é incrivelmente
franco sobre o assunto (cf. 2.3-17; 4.1-7). Deus não planejou um sexo pervertido, barateado,
comercializado com vem acontecendo em outros arraiais.
Deus planejou um santo sexo que fica bom com o tempo, com o casal mais amadurecido no amor
e nas artes amorosas.

16) DIFICULDADES SEXUAIS:


Conflitos sexuais são criados por várias razões; entre elas:

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* Problemas no namoro e no noivado trazidos para o casamento. Os antigos já diziam que "o
que começa errado termina errado".
* Conflitos na lua-de-mel. Ou será na "lua-de-fel"? Uma senhora que teve péssima experiência
na lua-de-mel com um marido 20 anos mais velho dizia que "o casamento é a legalização do estupro".
* Traumas de infância. A esposa evita carícias, tem horror até em pensar, o ato sexual é um
martírio. Aliás, convém lembrar que ninguém está só, mas talvez seja necessário buscar ajuda
profissional de um médico, psicólogo, psicanalista ou terapeuta de casal.
* Sexo sem amor O amor é uma atitude mental, e o sexo é uma entre muitas expressões dessa
atitude mental. Sexo sem amor equivale a uma vida de miséria.
* Falha em bem aproveitar os jogos amorosos. É falta de sabedoria preparar a esposa para o
ato conseqüente.
* Coisas de que um não gosta no outro. Idéias, hábitos, sentimentos de competição. E quando
o marido chega, e encontra em vez da esposa, um espantalho? Rolinhos no cabelo, desarrumada
pensando que com isso sensibiliza o marido? Pouca higiene, falta de asseio adequado. Cuidado com
os odores! Uma coisa é o cheiro do corpo masculino ou feminino estimulantes das funções sexuais,
outra é cheiro de suor e mau hálito. Dentro de certos parâmetros o odor pode ser um estimulante
sexual, qualquer sexólogo ou terapeuta o reconhece e pode informar.
* Conflitos em outras áreas: diferença acentuada de idade ou de nível acadêmico; comparações
com a mãe, com o pai, com o irmão, etc. Pense mais em qualidade que em quantidade de relações
sexuais; pense em integralidade do sexo, e, sobretudo, que o amor é uma extraordinária fonte de poder
nas adversidades e dificuldades da vida. Sem receio de ser mal-compreendido, a experiência do ato
sexual, do santo sexo discreto, reservado e exclusivo, pode ser comparada à da oração em Mateus 6.6:
"Entra no teu quarto, fecha a porta..." Resultado: "...te recompensará

17) ÉTICA SEXUAL HOJE:


Hoje em dia existem duas tendências de pensamento, que têm os seus seguidores modernos: são
os puritanos exagerados e a turma do clube do playboy. Ambas falham na sua visão porque não vêem
a sexualidade como parte integrante do plano de Deus para a humanidade.
ATRAÇÃO SEXUAL: É empuxo pelo sexo oposto. Você se sente magnetizado, atraído a olhar, a
se aproximar, a ter contato físico com a outra pessoa do sexo oposto. Isso é normal. E, isto não é
pecado. Você não deve ficar se punindo por causa desse instinto normal que você tem pelo oposto e
que foi Deus que colocou em você. Sentir-se pecador por causa disso, seria a mesma coisa que uma
pessoa com fome se sentir culpado por desejar comida que está diante dele. Diante dessa sensação,
devemos reagir com naturalidade; isto faz parte das faculdades que Deus presenteou as pessoas.
EXCITAÇÃO SEXUAL: Outra sensação que acomete, constantemente confundido com atração
sexual, mas que não tem nada haver com isso é o impulso que chamamos de Excitação Sexual.
DIFERENCIANDO ATRAÇÃO DE EXCITAÇÃO SEXUAL:
Atração sexual é o desejo que sentimos do sexo oposto. Excitação sexual é o desejo que
temos de satisfazer o nosso instinto sexual.
Atração sexual é impulso em direção da pessoa do sexo oposto. Excitação sexual é uma
compulsão pelo sexo da outra pessoa.
Na atração sexual, não visamos à satisfação do instinto sexual que deseja a atividade
sexual. Na excitação, o que prevalece é a busca pela atividade sexual.
A atração sexual deseja o relacionamento afetivo com a pessoa do sexo oposto; já a
excitação sexual deseja o prazer, o orgasmo sexual.
A atração sexual geralmente desdobra-se em namoro; já a excitação sexual sempre termina
ou em masturbação ou em relação sexual.
A atração sexual age motivada pela estrutura da personalidade já bem definida e bem
elaborada quanto à sua heterossexualidade - menino gosta de menina e menina gosta de
menino. A excitação sexual, por sua vez, age motivada pela a ação dos hormônios. Que agem no
cérebro produzindo excitação, ereção, intumescimento, fantasias sexuais..., e assim por diante.
OBSERVAÇÃO: A pornografia é uma depravação sexual – um desvirtuamento do sexo, que
transforma o sexo um produto de comércio e a masturbação é um egoísmo solitário e culposo.
CONCLUSÃO: Não basta estudar sobre o amor;precisa conhecer a Deus e amar alguém,para ser
feliz! Este estudo não finaliza a importância, nem completa a temática, mas orienta e desperta vidas!

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