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A melancolia um anjo, um serafim maldito que desperta do por-sol, com sua

cadencia e seu sorriso, despertando em coraes ungidos, ungidos com leo do


desespero invernal, a tristeza brutal, que destri vasos, veias e artrias.
Onde est voc maldito anjo sorrateiro? Que desperta a tristeza como morteiro,
devastando as plancies calmas de meu crdio dessecado, tornando-o deserto de
marasmo, tornando-o glida ravina de rubra neve esmerilhada.
Posso eu te matar com a fora de uma taa? Ou entorpecer meu corpo com esse
instrumento divino? Posso atormentar o caminho dos caminhos? Ou decapitar
caminhantes com minhas cartas de copas?
Serei eu um tolo caminhando por espinhos, sem sandlia, calo ou botas?
Serei eu um chapeleiro em seu destino? No torpor do mercrio liquido? Gritando
verdades distorcidas por uma mente liberta das amarras da sanidade?
Ou serei eu um plido e triste escritor descontente? Vertendo do liquido indolente de
Dionsio e escrevendo dores em letras ritmadas?
Mais vinho. Minha dor um monstro que luta contra seu sonfero.
Mais vinho. O mundo ainda brilha. Faam-no escurecer.
Existe uma tristeza do por-sol, uma melancolia rude, uma depresso mandatria.
Fechem as cortinas, pois esse pierr precisa de retoque em sua mascara.
O caminho longo, mas o vinho pouco. Escrever o reforo para minha sina
cadenciada.
Espero que chova.
Espero que a chuva lave o ar e suas vozes douradas.
Adeus. O mundo se apaga.
Adeus. Que a noite me liberte ou me trague.
~Jaiadeva Seus

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