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Isto - SP

02/02/2013 - 11:10

Annima intimidade de Temer


Vice-presidente da Repblica, Michel Temer, lana o seu primeiro livro de poemas e
engrossa a lista dos polticos que se dedicam atividade literria

Josie Jeronimo

Divulgao
Nos frequentes voos entre Braslia e So Paulo, o vice-presidente
da Repblica, Michel Temer, desenvolveu um hbito incomum entre
os polticos: escrever versos nos guardanapos de papel, rimando
amor e temas existencialistas. Uma seleo de 120 dessas obras
criadas sem a gravidade das decises palacianas pode ser
conhecida agora em Annima Intimidade (TopBooks), seu primeiro
livro de poemas. Com a apresentao do imortal da Academia
Brasileira de Letras Carlos Nejar e do ex-ministro e presidente do
Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto, a obra traz
homenagens aos autores preferidos de Temer, apreciador do
gnero desde a infncia. Tambm poeta, Nejar d boas-vindas ao
vice-presidente, jurisconsulto do verso, ao que chama de
repblica do poema. Sem grande preocupao com a mtrica, a
produo lrica de Temer foi assim avaliada do ponto de vista
Temer escreveu seus versos
em guardanapos de papel,
tcnico pelo professor Alexandre Pilati, titular do departamento de
nos voos entre Braslia e Teoria Literria e Literaturas da Universidade de Braslia (UnB):
So Paulo Seu conceito para escrever o simples revelar, o amor no um
problema, nem uma redeno; o passado um mero lembrar, a
saudade no dilacera.

Arte e poltica, no entanto, no so contraditrias como pode parecer primeira vista, trazendo
em comum a mesma ambio de transformar a realidade. Por isso, a lista dos que fizeram a
vida em rgos pblicos e ganharam cadeiras nas academias de letras extensa. O ex-
senador Arnon de Mello lembrado em Alagoas como um homem de literatura.

Na Paraba, a histria se repete com Ronaldo Cunha Lima. Mais ambicioso, o senador e ex-
presidente Jos Sarney ganhou uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, cuja lista de
imortais inclui tambm o ex-vice-presidente Marco Maciel. H ainda as personalidades que
entraram e saram da poltica com a moral ilibada e sofreram nas mos de impiedosos crticos
literrios. Foi esse o caso de J.G. de Arajo Jorge, ex-deputado socialista pelo antigo Estado da
Guanabara, falecido em 1987 aos 72 anos, hoje apontado como o poeta brasileiro mais
atacado. Os crticos o chamavam de meloso.

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