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INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA

AGRICULTURA

FOLHA DE ROSTO PARA PRODUTOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA

Identificação
Consultor(a) / Autor(a): Maria Divaneide Basílio
Número do Contrato: 109.213
Nome do Projeto: PCT/BRA/IICA/07/009 – Desenvolvimento Territorial
Oficial/Coordenador Técnico Responsável: BRENO ARAGÃO TIBÚRCIO
Data /Local: Brasília/DF, 05 de Agosto de 2010
Classificação
Temas Prioritários do IICA
Agroenergia e Biocombustíveis Sanidade Agropecuária
Biotecnologia e Biosegurança Tecnologia e Inovação
Comércio e Agronegócio Agroindustria Rural
Desenvolvimento Rural X Recursos Naturais
Políticas e Comércio Comunicação e Gestão do Conhecimento
Agricultura Orgânica Outros:
Modernização Institucional

Palavras-Chave:
Boas Práticas – Juventude – Salão dos Territórios.

Resumo
Título do Produto: DOCUMENTO TÉCNICO CONTENDO A atualização dos programas e ações
destinadas a juventude rural

Subtítulo do Produto:
Resumo do Produto:
O documento ora apresentado contém a atualização de programas e ações destinadas a
juventude rural, apontando questões centrais da pauta política proposta pela juventude rural em
espaços diversos como Grupo Temático Juventude Rural do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Rural Sustentável - CONDRAF e do Grupo de Trabalho Juventude Rural da
Reunião Especializada Sobre Agricultura Familiar do Mercosul – REAF e das interfaces entre as
políticas gerais de juventude aportadas pela Secretaria Nacional de Juventude- SNJ do Governo
Federal.

Qual Objetivo Primário do Produto?


Identificar os programas e ações de juventude rural que contenham elementos centrais e
atuakizados, pautados pelos próprios sujeitos das ações .

Que Problemas o Produto deve Resolver?


Apresentar elementos e conteúdos centrais dos Programas e Ações de juventude que subsidiem o
trabalho realizado com a juventude rural nos territórios de identidade.
Como se Logrou Resolver os Problemas e Atingir os Objetivos?
Através do acompanhamento aos debates sobre juventude rural nos diversos espaços como
CONDRAF, REAF e SNJ, bem como na oficina de Juventude e Políticas Públicas, realizada
durante o II Salão Nacional dos Territórios.

Quais Resultados mais Relevantes?


Levantamento de questões centrais que se constituem uma pauta política de juventude rural que
inspire a atualização de políticas públicas e que subsidiem a juventude nos territórios rurais.

O Que se Deve Fazer com o Produto para Potencializar o seu Uso?


- Socializar com o Grupo Temático Juventude Rural do CONDRAF.
- Apresentar ao Grupo de Trabalho Juventude Rural da REAF.
- Socializar com a Secretaria Nacional de Juventude - SNJ
- Encaminhar para as entidades parceiras da SDT, principalmente as que desenvolvem ações
com Juventude.
- Compartilhar com os comitês de juventude e as comissões provisórias existentes nos colegiados
territoriais.

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PRODUTO 7:
DOCUMENTO TÉCNICO CONTENDO A ATUALIZAÇÃO DOS
PROGRAMAS E AÇÕES DESTINADOS Á JUVENTUDE RURAL

CONSULTORA: MARIA DIVANEIDE BASÍLIO

Brasília - DF
Agosto de 2010.

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 05

1. METODOLOGIA 06

2. JUVENTUDE E MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO E CONTROLE 07


SOCIAL NA POLÍTICA NACIONAL DE JUVENTUDE.

3. JUVENTUDE RURAL NO CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO 12


TERRITORIAL

4. JUVENTUDE RURAL E REAF: UM DEBATE SOBRE O MERCOSUL 16

5. ATUALIZAÇÃO DOS PROGRAMAS E AÇÕES DESTINADOS À 19


JUVENTUDE RURAL NO II SALÃO NACIONAL DOS TERRITÓRIOS

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 27

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 28

ANEXOS 29

4
APRESENTAÇÃO

O documento ora apresentado contém uma atualização dos Programas e


ações destinados á juventude rural. Tal atualização resulta de um esforço de
diaálogo entre as políticas públicas já existentes, principalmente com a pauta
política construída pela própria juventude rural nos diversos espaços de
discussão, com o intuito de integrar tais iniciativas na perpesctiva de ampliação e
inovação.
Os debates apresentados vão desde uma anaálise de contexto da
juventude brasileira, com dados sobre população, educação, trabalho e espaços
de isntitucioalização do tema juventude, até pautas mais específicas voltadas para
a juventude rural.
No tocante à juventude rural, o debate está centrado em torno das políticas
públicas geridas ou articuladas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário –
MDA, levanto em conta a perspectiva de desenvolvimento territorial.
O bloco de sugestões e proposições da juventude rural realça os espaços
institucionais, no tocante a articulação interministerial, reforçando a criação de leis
que viabilizem tais políticas, mas, sobretudo, que estas aconteçam de forma
integrada
Neste sentido, este debate possibilita um olhar mais amplo sobre a juventude
rural, suas especificidades e necessidades e que são insumos importantes para o
fortalecimento da juventude nos Colegiados Territoriais, através de comitês,
câmaras técnicas ou comissões provisórias, com perspectivas de ampliar as
políticas públicas específicas para esse segmento.

5
1. METODOLOGIA

O registro das informações neste documento resulta da sistematização das


discussões realizadas na Oficina de Políticas Públicas para a juventude, realizada
no II Salão Nacional dos Territórios.
Tais discussões foram organizadas nesse registro, de modo a garantir um
debate que contribua para a revisão de políticas públicas voltadas para a juventude
rural no âmbito nacional.
O registro consta de discussões centrais apresentadas pela Secretaria
Nacional de Juventude, pela REAF, bem como pelo GT de Juventude Rural do
CONDRAF, levando em conta o aprofundamento feito durante o II Salão dos
Territórios Rurais acerca dos seguintes itens: Dificuldades e limites, vantagens,
desafios para o aprimoramento das políticas públicas e sugestões/proposições dos
próprios parceiros das organizações juvenis.
É importante registrar que a referida oficina teve como objetivo apresentar as
ações desenvolvidas pelos parceiros que tinham como ambiente institucional os
Territórios de Identidade e da Cidadania.

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2. JUVENTUDE E MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO E CONTROLE
SOCIAL NA POLÍTICA NACIONAL DE JUVENTUDE.

Iniciaremos esse debate tratando da definição da política nacional de


juventude. Em 2004, foi criado um Grupo Interministerial coordenado pela
Secretaria-Geral da Presidência da República e composto por 19 ministérios – que
fez um levantamento dos principais programas federais para esse segmento
populacional e realizou um diagnóstico da situação dos jovens brasileiros.
Para a consolidação da Política Nacional de Juventude foi identificado os
seguintes desafios:
1. Ampliar o acesso ao ensino e a permanência em escolas de qualidade;
2. Erradicar o analfabetismo;
3. Preparar para o mundo do trabalho;
4. Gerar trabalho e renda;
5. Promover uma vida saudável;
6. Democratizar o acesso ao esporte, ao lazer, à cultura e à tecnologia da
informação;
7. Promover os direitos humanos e as políticas afirmativas;
8. Estimular a cidadania e a participação social; e
9. Melhorar a qualidade de vida no meio rural e nas comunidades Tradicionais.

Através da LEI Nº 11.129, DE 30 DE JUNHO DE 2005 é instituído o Programa


Nacional de Inclusão de Jovens – ProJovem; criado o Conselho Nacional da
Juventude – CNJ e a Secretaria Nacional de Juventude.
Essas instâncias se fundamentam a partir das seguintes noções sobre a
temática:
• Oportunidades para adquirir capacidades
Acesso à educação, à qualificação profissional e à cidadania.
• Oportunidades para utilizar capacidades
Acesso ao mercado de trabalho, ao crédito, à renda, aos esportes, ao lazer, à
cultura e à terra.

7
• Garantia de Direitos
Oferta de serviços que garantam a satisfação das necessidades básicas do
jovem e as condições necessárias para aproveitar as oportunidades disponíveis.

Diante disso, é importante situar o contexto populacional da juventude no Brasil,


ano de 2008, onde dos 189 milhões de brasileiros/as, 49,7 milhões de jovens estão
entre 15 e 29 anos somando 26,2% da população. Sendo divida da seguinte
maneira:

• 15 a 17 anos: 10.286.624

• 18 a 24 anos: 23.242.095

• 25 a 29 anos: 16.239.405

Nesse contexto é preciso um olhar para a formação da juventude, tendo na


educação um dos aportes interessantes para tal análise. Em linhas gerais,
apontaremos alguns dados para situar tal debate:

15 a 17 anos:
48% freqüenta o ensino médio
44% não concluiu o ensino fundamental
15,9% estão fora da escola

18 a 24 anos:
31% freqüentam a escola
13% no ensino superior
64,4% estão fora da escola

25 a 29 anos:
87,7% estão fora da escola (muitos sem concluírem o ensino fundamental)

Analfabetismo
15 a 17 anos: 1,7%
8
18 a 24 anos: 2,4%

Ainda buscando compreender o universo juvenil, uma das questões centrais é a


relação do tema juventude com trabalho, na qual podemos observar através dos
seguintes dados:

• Participação no mercado de trabalho (PEA- PIA):

15 a 17 anos: 37% (1998:45%)

• Qualidade da ocupação (trabalho SEM carteira assinada:

18 a 24 anos: 50%
25 a 29 anos: 30%

• Desemprego

15 a 17 anos: 22,6%
18 a 24 anos: 16,7%
25 a 29 anos: 9,5%

Esses dados são fundamentais para percebermos e pautarmos as políticas


públicas de juventude, visto que um jovem de 18 a 29 anos sofre 2,8 vezes mais
com o desemprego do que um adulto de 30 a 60 anos.
É preciso qualificar o debate no tocante às questões sociais, retomando os
processos históricos em que tivemos no período de 1920/50, processo considerado
como uma etapa problemática da vida no contexto da industrialização, mudanças no
meio urbano, desordem social, migração etc.
Já no período de 1950/60, tido como uma fase transitória para a vida adulta, a
despeito de todos os problemas políticos, estava em curso um processo de
socialização, escolarização, “moratória social” (ausência de respostas positivas do
mercado e do Estado) .
Nos anos 1980/90 é possível perceber a juventude como um ator estratégico
para o desenvolvimento, basta observar o que se denominou de “onda jovem”, tido
9
em parte pelo bônus demográfico, mas, sobretudo, pelo surgimento de novos atores
sociais e políticos.
Esses atores avançam no debate e pautam a perspectiva de sujeitos de
direitos a partir do período 1990/2000, em que aparece de forma muito presente o
debate do prolongamento da fase juvenil e de suas particularidades como condição,
oportunidades, experimentação etc.
Para dar respostas a essas mudanças, é importante realçar o debate sobre a
institucionalização dos espaços de juventude, como por exemplo, a Secretaria
Nacional de Juventude que atua na formulação, acompanhamento e articulação dos
programas federais e o Conselho Nacional de Juventude que é responsável pela
formulação, avaliação e proposição de políticas de juventude, bem como controle
social.
Realçamos ainda no âmbito da participação social a Conferência Nacional de
Juventude.
Nesse aspecto, surgem diversos programas como o Projovem, com o intuito de
garantir as ações específicas para a juventude.
Esses programas têm como aporte a dimensão inclusiva, ou seja, Projovem
Integrado, que inspire programas geradores de oportunidades e políticas públicas.
Assim, no campo podemos citar os seguintes programas:
1. Arca das Letras – Agentes de Leitura (MDA)
2. Consórcio Social da Juventude (Entidades + .GOV) – (MTE)
3. ProJovem Campo (MEC)
4. PRONAF Jovem (MDA)
5. PRONERA – Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária
6. Pontos de Cultura
7. Chamadas Públicas para projetos de juventude (MDA)
8. Programa Nacional de Crédito Fundiário
9. Primeiro Emprego - Projeto Amanhã - CODEVASF/ MI
10. Escolas Técnicas - Unidades de Ensino Descentralizadas – UNEDs
11. ProInfo Rural
12. Brasil Alfabetizado

Para que essas ações tenham eco, é preciso fortalecer os processos de


participação. Na pesquisa realizada entre os participantes da 1ª Conferência

10
demonstra que 40% deles tem a percepção de que “o jovem tem pouca
oportunidade de participar via poderes constituídos (Executivo, Legislativo e
Judiciário)*1
Em um estudo elaborado pela Secretaria Nacional de Juventude, de setembro
de 2009, demonstra que, no período de 1982 a 2006, foram eleitos 63 deputados/as
federais com até 29 anos na data da posse, o correspondente a cerca de 2% do total
de parlamentares eleitos.
As eleições de 2006 enviaram 15 parlamentares, com até 29 anos na data da
posse à Câmara dos Deputados, de um total de 513 – o equivalente a cerca de 3%.
Dos quais apenas 6 exerciam o mandato em junho de 2009 (1,16%). Com relação a
média etária é de 26 anos e apenas 03 mulheres jovens tomaram assento na
Câmara dos Deputados, durante o período analisado
Assim, para que as políticas públicas de juventude sejam revisadas e
atualizadas é preciso ir além da ocupação desses espaços por jovens e para jovens,
é necessário, portanto, a efetivação do Marco Legal da Juventude: PEC da
Juventude, Estatuto da Juventude e Plano Nacional de Juventude.
Por fim, um dos instrumentos a fortalecerem esse debate em torno do marco
legal da juventude é o PACTO PELA JUVENTUDE, que é uma proposição do
Conselho Nacional de Juventude aos governos, aos candidatos a prefeito e vereador
com o objetivo de comprometer os agentes políticos com a temática. É também uma
forma de encaminhamento das resoluções da 1ª Conferência Nacional de
Juventude.
A novidade sobre o Pacto pela Juventude é que o Conselho nacional de
Juventude/ CONJUVE formula um novo formato do PACTO (Premiação), para as
eleições 2010. Além, de estar desenvolvendo uma proposta de premiar aqueles que
implementaram as diretrizes do referido PACTO.

1
Sobre a conferência citamos em anexo as proposições aprovadas para a juventude rural.

11
3. JUVENTUDE RURAL NO CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO
TERRITORIAL

No item anterior apresentamos um contexto geral sobre a juventude brasileira, aqui


retomaremos para enfocar a juventude rural. São aproximadamente 8 milhões de jovens
brasileiros que vivem no campo, sendo 1,8 milhões em situação de extrema pobreza: onde 70%
estão no Nordeste do país.
Atualmente no meio rural 30% da população tem mais de 60 anos e é preciso
considerar que esse envelhecimento no campo decorre da ausência de um processo
sucessório na propriedade rural em que homens entre 20 e 24 anos e mulheres na faixa etária
entre 15 e 19 anos têm saído com mais freqüência.
É fundamental registrar as diferenças de gênero, uma vez que 69% dos rapazes desejam
permanecer no meio rural como proprietários. e apenas 32% das moças querem permanecer
no meio rural. Fato que demonstra que existem mais oportunidades que estimulem mais a
permanência dos jovens.
Diante disso, é preciso repensar o papel das políticas públicas voltadas para a juventude
rural e na institucionalidade das ações. No item anterior mencionarmos a Criação da Secretaria
Nacional de Juventude e o Conselho Nacional de Juventude. Todavia, é preciso registrar o que
existe no campo das especificidades rurais.
Assim em 2003 foi criado no âmbito do MDA a Coordenação de Juventude, bem como o
lançamento do Programa Primeiro Emprego do Ministério do Trabalho e Emprego, que em
alguma medida beneficiou a juventude rural.
Nesse período citado acima, houve a criação da linha Nossa Primeira Terra no Programa
Nacional de Crédito Fundiário.
Em 2004 foi criado um grupo interministerial de juventude e em 2006 ocorreu a criação no
âmbito do CONDRAF do 1º Grupo Temático da Juventude Rural, a criação do Pronaf Jovem, a
assinatura do Protocolo de Intenções MDA/TEM e o Lançamento do Consórcio Social da
Juventude Rural.
No ano de 2008 ocorreu a criação do 2º Grupo Temático de Juventude Rural do
CONDRAF. Tal grupo tem redefinido seu espaço de atuação e diálogo e se propõe a:

Ampliar e fortalecer a pauta e a demanda da juventude rural;


Fortalecer as entidades do GT no CONJUVE

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Ampliar e fortalecer o diálogo com os conselhos estaduais de juventude;
Continuidade de um espaço de dialogo acerca da temática da Juventude Rural;
Ampliar e fortalecer as políticas de juventude,em especial, o acesso a terra com
foco no crédito fundiário, o acesso ao crédito com foco no PRONAF JOVEM e
as demandas de educação.
O grupo assumiu quatro eixos temáticos, com o intuito de aproximar o debate das políticas
específicas para a juventude, são eles: 1- Acesso a terra; 2- Educação no e para o campo e
qualidade de vida; 3- Trabalho e renda; 4- Organização e participação política.
Tais eixos devem estimular e contribuir para a estruturação das políticas nos territórios e
fortalecimento dos territórios se dá também com a construção de uma pauta política específica
para a juventude, para:
subsidiar as ações nos territórios,
empoderar e garantir o acesso da juventude as políticas públicas.
Assim, é importante registrar os comitês de juventude existentes nos territórios:
Alagoas: Médio Sertão, Bacia Leiteira, Agreste, Litoral Norte, Mata
Alagoana Bahia: Baixo Sul, Irecê, Sisal
Maranhão: Baixada Ocidental, Médio Mearim, Campos e Lagos
Pernambuco: Agreste Central, Agreste Meridional e Sertão do Araripe
Rio Grande do Norte: Sertão do Apodi
Mato Grosso: Portal da Amazônia
Minas Gerais: Noroeste de Minas, Médio Rio Doce
Paraná: Sudoeste Paranaense, Centro Sul
É importante registrar que a existência desses comitês, não dão conta de garantir a
efetivação das políticas públicas para a juventude nos territórios, mas certamente são
instrumentos fundamentais que essas políticas tenham eco e se consolidem.
Ao pautarmos essas políticas estamos reconhecendo o papel de estimular a juventude
rural a permanecer no campo por meio das oportunidades que possibilitem um modelo
agrícola capaz de:
Oportunidades de ocupação – geração de emprego e renda;
Capacitação técnica, administrativa e gerenciamento;
Incentivo ao empreendedorismo, inovação tecnológica;
Diversificação das atividades – agropecuárias e não agropecuárias
Emancipação econômica e social;

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“Agentes” de desenvolvimento

Essa concepção de oportunização de permanência no campo, agregam-se aos


objetivos das políticas específicas para a juventude rural,que tem sido construídas nos territórios
e no Grupo Temático Juventude Rural- GTJR do CONDRAF, conforme registramos abaixo:
Atender as demandas específicas da juventude rural;
Promover ações de interesse da juventude rural e gênero;
Aumento das relações sociais e de cidadania;
Aproveitamento e conservação dos saberes tradicionais;
Diversificação e/ou potencialização das atividades geradoras de renda;
Aproveitamento das potencialidades locais / regionais;
Agregação de valor aos produtos;
Acesso a novos mercados;
Proporcionar o espírito empresarial, de liderança, de associativismo e cooperativismo;
Aumento da qualificação técnica;
Acesso a novas tecnologias (qualidade de vida);
Sustentabilidade x Independência (ex: insumos).

Acrescentamos ainda a esta discussão, as políticas existentes e que tem sido alvo de
debate em torno de seu aprimoramento e atualização nos debates territoriais e nas discussões
no GTJR do CONDRAF

ACESSO A TERRA – REFORMA GRÁRIA E CRÉDITO FUNDIÁRIO / NOSSA


PRIMEIRA TERRA
ACESSO AO CRÉDITO – PRONAF
ATER – LEI GERAL DE ATER
QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL – PROJOVEM TRABALHADOR
EDUCAÇÃO – PRONERA - PROJOVEM CAMPO - BRASIL ALFABETIZADO, MAIS
EDUCAÇÃO
CULTURA – ARCA ADAS LESTRAS, PONTOS DE CULTURA
ESPORTE E LAZER – SEGUNDO TEMPO

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Por fim, elucidamos os desafios para o aprimoramento dessas políticas acima citadas,
bem como a garantia da efetivação das prioridades aprovadas na Conferência Nacional de
Juventude, na pauta construída para a política Nacional de Desenvolvimento Rural com ênfase
na juventude e na interface com o Grupo de Juventude da Reunião Especializada sobre
Agricultura Familiar no MERCOSUL, a saber:
Construir um modelo agrícola que desperte a motivação do jovem do campo e ofereça
perspectivas concretas de uma vida digna;
Oferecer educação diferenciada e de qualidade que lhe permita atuar sobre seu meio de
forma produtiva;
Superar as carências de outras condições sociais básicas como estruturas de lazer,
cultura e saúde;
Integrar o conjunto de ações e programas dentro do contexto territiorial.

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4. JUVENTUDE RURAL E REAF: UM DEBATE SOBRE O
MERCOSUL

A Agricultura Familiar estava fora da política externa brasileira até 2003,


contudo o Ministério do Desenvolvimento Agrário ao pautar a Agricultura Familiar e
Reforma Agrária nas negociações internacionais, estabelece uma nova relação
política de fortalecimento do Estado e de reafirmação da necessidade de integração
regional através da Reunião Especializada Sobre Agricultura Familiar no
MERCOSUL – REAF.
Assim, a REAF é criada através da resolução GMC de novembro de 2004 e é
um Fórum destinado ao fortalecimento das políticas voltadas ao desenvolvimento da
agricultura familiar no âmbito do MERCOSUL.
Os principais temas de trabalho são:
Reconhecimento mútuo dos critérios de identificação da agricultura familiar
(Resolução N° 25/07)
Acesso à Terra e Reforma Agrária
Facilitação de Comércio
Gestão de Riscos na Agricultura Familiar
Políticas de Igualdade de Gênero
Juventude Rural
Agricultura Familiar e Meio Ambiente
Fundo Regional da Agricultura Familiar
Papel da AF para Segurança Alimentar e Nutricional (disponibilidade e
acesso) e Soberania Alimentar

Diante da existência desse espaço internacional, que possui como um de seus


temas a juventude rural, não podemos deixar de falar em políticas publicas
específicas para a juventude rural e sua atualização, sem levar em conta os debates
recentes desse espaço de articulação política e debate.
Retomando a trajetória da juventude na REAF, destacamos em 2006, na cidade
de Porto Alegre que Jovens representantes dos movimentos sociais do campo,
apresentam experiências e pesquisas durante o Seminário sobre juventude rural e
que as principais recomendações apontadas são: criação do Grupo de Trabalho

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Juventude Rural e políticas regionais voltadas para educação formal e não-formal,
acesso à terra, geração de renda, crédito e Assistência Técnica de qualidade.
Em 2007, o GT Juventude Rural, formado por jovens das organizações sociais e
representantes de governo, definiu como uma de suas principais ações a realização
do Curso Regional de Jovens Rurais da REAF.
Além disso, dispôs-se a sistematizar informações acerca da realidade da
juventude rural do Mercosul.
Realçamos ainda que o objetivo do GT é debater a centralidade da juventude
rural, como população e como segmento estratégico, para a consolidação de um
modelo de desenvolvimento rural sustentável para a região, com base na agricultura
familiar.
Diante disse o curso regional, construído com o intuito de fortalecer a pauta no
interior da REAF, aportou os seguintes conteúdos políticos:
Construção de um modelo de desenvolvimento sustentável e solidário
para o campo e para a América do sul, como elemento central dos
debates sobre o mundo rural e a juventude.
Afirmação da juventude rural como ator político, para além das definições
etárias e demográficas.
Juventudes Rurais: demandam visibilidade social, política e econômica e
acesso a políticas públicas de qualidade, que respeitem suas identidades.
Contexto de migração para as áreas urbanas: ameaça ao direito de
permanecer no campo.
Tal curso construiu um conjunto de proposições políticas, traduzidas nos
seguintes resultados:
Transformação positiva dos objetivos do Curso: as/os jovens participantes
estruturaram uma agenda política comum de diagnósticos e propostas para a
juventude rural do Mercosul, que foi recomendada à REAF;

Fortalecimento da identidade da juventude rural do Mercosul (integração


regional - pertencimento e identidade regional);

Construção de visão mais ampla da agricultura familiar e suas necessidades;

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Empoderamento dos/as jovens participantes: papéis de destaque em suas
organizações;
Construção de espaço de diálogo (não convencional) entre organizações –
agenda positiva

Abertura ou reforço do tema da juventude rural: nas organizações sociais que


participaram do Curso (96,7%) e nos governos (maior articulação entre
órgãos);

Ampliação da participação juvenil na REAF (83,3%);

-Exercício de novas atividades pós-Curso (formação/capacitação - 25%;


coordenação/elaboração de projetos - 20%; organização/associação – 9%).

Na intenção de construir consensos e de superar assimetrias, as/os jovens


participantes do Curso, elegeram 5 temas centrais, que devem ser aprofundados
pela REAF.
Migração campo-cidade
Educação do campo
Acesso à terra
Sistema de produção sustentável
Institucionalidade do tema juventude rural

Para que os referidos temas se tornem cada vez mais fortes e dialoguem com
outras políticas e seja incorporado ao debate brasileiro, é preciso dar alguns passos
novos e superar os seguintes desafios:
Seções Nacionais deverão identificar prioridades e abordagens para os
temas recomendados pelos/as participantes do Curso Regional;
Definição da Agenda da Juventude Rural na REAF;
Implementação das propostas construídas regionalmente;
Interface com outros espaços de diálogo político (nacional – GT
Juventude Rural do CONDRAF; regional – Reunião Especializada
sobre Juventude do Mercosul/REJ)

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5. ATUALIZAÇÃO DOS PROGRAMAS E AÇÕES DESTINADOS À
JUVENTUDE RURAL NO II SALÃO NACIONAL DOS TERRITÓRIOS

Aqui apresentaremos os debates centrais com contribuições das diversas


organizações de juventudes presentes no II Salão Nacional dos Territórios. São
questões que certamente, fortalecem e contribuem para o aprimoramento das
políticas públicas juvenis no país, sobretudo, no que se refere ao rural.

5.1 Limites e Dificuldades:

A demora na aprovação da PEC da juventude pelo Senado.


Deficiência na integração entre os ministérios para consolidação das
políticas públicas.
A dificuldade de visualização da sistemática das políticas públicas.
O retrocesso do Programa de Aquisição de Alimentos que excluiu a
juventude e as mulheres.
A inexistência de um sistema de assistência social à juventude
beneficiada pelos programas, principalmente para a população do
campo dada a dificuldade de se conseguir o acompanhamento
sistemático a esses jovens.
Grande evidência da dificuldade de acesso ao PRONAF JOVEM, que
não prepara o jovem para gestão do recurso.
Ausência de orientação familiar diferenciada para os jovens.
Ausência de espaço do diálogo para os jovens rurais na construção do
PROJOVEM TRABALHADOR.
Dificuldade na concretização da construção dos espaços dos comitês
de juventude dos territórios da cidadania.
Construir um modelo agrícola que desperte a motivação do jovem do
campo e ofereça perspectivas concretas de uma vida digna;
Oferecer educação diferenciada e de qualidade que lhe permita atuar
sobre seu meio de forma produtiva;
Superar as carências de outras condições sociais básicas como
estruturas de lazer, cultura e saúde;

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Integrar o conjunto de ações e programas dentro do contexto territiorial.
Seções Nacionais deverão identificar prioridades e abordagens para os
temas recomendados pelos/as participantes do Curso Regional;

Definição da Agenda da Juventude Rural na REAF;

Implementação das propostas construídas regionalmente;

Interface com outros espaços de diálogo político (nacional – GT


Juventude Rural do CONDRAF; regional – Reunião Especializada
sobre Juventude do Mercosul/REJ)

5.2 Principais Vantagens das políticas voltadas para à juventude rural::


A oportunidade de ter a possibilidade de construção de um espaço
estratégico nos Colegiados Territoriais a partir de um comitê focado na
juventude dos territórios rurais.
Possibilidade de construção e proposição de demandas oriundas de
discussões da própria representatividade dos jovens.
Possibilidade de espaço para articulação e mobilização.
Oportunidade de conhecer e massificar as políticas públicas de juventude.

5.3 Principais desafios/proposições para o aprimoramento das Políticas Públicas:

Criar espaço de diálogo com o MTE para oportunizar e envolver os jovens


rurais em capacitações de qualificação profissional nos territórios no que diz
respeito ao programa PROJOVEM TRABALHADOR.
Melhorar e oportunizar incentivo a cultura popular
Construir estratégias para criar maior exigibilidade na formação dos comitês
de juventude nos territórios
Possibilitar ao GT de Juventude do CONDRAF, como instrumento
fundamental no processo de articular as estratégias para mobilização e
consolidação dos comitês de juventude no âmbito dos colegiados territoriais.

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Criar mecanismos de maior exigibilidade nos recursos dos comitês de
juventude.
Criar um programa institucional para oportunizar sinergia social entre os
atores e parceiros.
Criar projeto de Lei para ser encaminhado via MDA/MEC que reconheça o
CEFFA (EFA, CFR, CFM e ECOR e outras instituições da sociedade civil
organizada sem fins lucrativos) como instituição que presta serviços
educacionais e outros para o Estado, que contribui para a formação e
educação profissional de agricultores familiares no meio rural brasileiro, com
direitos aos benefícios de recursos da União, tendo dotação orçamentária
própria.
Consolidar as Leis sociais e ampliar o PRONERA (contemplando os
agricultores familiares no programa).
Buscar mecanismos que ampliem a execução do Programa Saberes da Terra,
possibilitando que organizações sociais não governamentais do campo, sem
fins lucrativos, possam executar o programa.
Possibilitar a efetivação GT de Juventude do CONDRAF, transformando-o em
comitê permanente, valorizando esse espaço como instrumento fundamental
no processo de articulação das estratégias para mobilização e consolidação
dos comitês de juventude no âmbito dos Colegiados Territoriais.

5;4 Principais resultados:


Programa Cultura Viva: Registra atualmente a existência de mais de mil
pontos de cultura espalhados pelo país. O Ministério da Cultura criou
mecanismos de articulação entre eles, instituindo as Redes de Pontos de
Cultura e os Pontões de cultura.
Bolsa Atleta: Desde 2005 já foram apoiados 10.254 atletas, com recursos de
r$ 133 milhões. Nas competições de Pequim (China), em 2008, dos 227
atletas da delegação brasileira, 33 eram bolsistas do Programa, sendo sete
medalhistas. Dos 188 atletas paraolípicos, 79 eram bolsisitas, com 12
medalhistas.
Programa Segundo Tempo: Desde 2003 foram atendidos 3,6 milhões de
crianças e adolescentes, com investimento de R$ 653 milhões.

21
Praças da Juventude: Desde 2008, 150 praças já estão em construção em
todas as regiões do país, com investimentos de R$ 180 milhões.
Projeto Rondon: De 2005 a 2010 já participaram 9.812 estudantes em 652
municípios.
Projeto Soldado Cidadão: Tem como média anual de jovens beneficiados
pelo programa 20.000. Até 2009 foram atendidos no total 134.178 jovens em
todo o território nacional.
Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – Pronasci:
Dentre as ações destinadas aos jovens pode-se destacar que até dezembro
de 2009, 11 mil jovens tornaram-se multiplicadores da cultura de paz. Na
ação com o Projovem Prisional foram atendidos em 2009, com o projeto
piloto, 560 jovens em presídios da cidade do Rio de Janeiro, Belém e Rio
Branco. Em 2010, as parcerias com os governos estaduais e universidades
pretendem beneficiar pelo menos 6,8 mil detentos, com a inclusão de outras
capitais.
Pronaf Jovem: Até 2010 participaram do programa 24.717 jovens
Juventude e Meio Ambiente: Até 2010 foram realizados 4 encontros
nacionais de jovens pelo Meio Ambiente e diversas atividades de articulação
com o intuito de fortalecer a rede de Jovens pelo Meio Ambiente. Estiveram
envolvidos12o lideranças jovens de todo o pais que estão responsáveis pela
ampliação da rede de Jovens pelo Meio Ambiente.
Escola Aberta: Até 2010 o programa foi implementado em 525 escolas
estaduais, 1.357 escolas municipais e foram investidos mais de 38 milhões de
reais.
ProUni: Desde que foi criado, em 2005, até o primeiro semestre de 2010, o
ProUni já concedeu 704,6 mil bolsas. A meta é chegar ao final do ano com
720 mil bolsas concedidas.
Reforço ás Escolas Técnicas e Ampliação das Vagas em Universidades
Federais: No primeiro semestre de 2010 existe 136 novas escolas técnicas
funcionando. Até o final do ano serão 214, com a oferta de 500 mil vagas em
todo o país.

22
Brasil Alfabetizado: De 2003 a 2008 foram inscritos 10 milhões de
alfabetizandos em todo o país. Em 2009, 1,8 milhão de alunos estavam em
sala de aula. A meta, para 2010, é alcançar outros 2,5 milhões.
Proeja: Em 2009 as matrículas atingiram o patamar de mais de 13.300
estudantes. O Curso de Especialização capacitou 3.004 professores no ano
de 2009.
Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (PNLEM): Em
2009 7.630803 alunos foram beneficiados. O programa atingiu 17.576 escolas
em todo o país e teve o investimento de mais de 137 milhões de reais.
Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e
Adultos: Em 2008 forma 1.721.451 livros e investidos um total de R$
11.896.687,49. Em 2009 foram 2.854.316 livros e investidos R$
20.273.530,40. Para 2010 estão previstos a aquisição de 15.387.000 livros
com investimento na ordem de R$ 140 milhões.
Ampliação do Programa Bolsa Família: Em 2008, ano de criação do
Benefício variável jovem, 1,97 milhão de adolescentes entre 16 e 17 anos
tinham a freqüência escolar comprovada. Em 2009, esse número era de 2,15
milhões de jovens, o que comprova a eficácia da estratégia na continuação
dos estudos.

No quadro de anexos, apresentamos um detalhamento acerca do ProJovem e o


público atendido de 2003 a 2008.

5.5 principais convênios da SDT/MDA para as ações juvenis nos territórios:

A animação das juventudes nos territórios rurais, passa, em especial, por um


processo de reconhecimento desse segmento social como sujeitos de direitos,
capazes de incidir nas políticas públicas.
Com esse olhar, a Coordenação Geral de Desenvolvimento Humano – CGDH
da Secretaria de Desenvolvimento Territorial – SDT do Ministério do
Desenvolvimento Agrário – MDA construiu parcerias com o intuito de tornar viável a
inserção do segmento juvenil nos territórios rurais.
As ações de apoio a juventude ocorrem de duas formas: projetos territoriais e
ações nacionais articuladas com organizações e redes da sociedade civil. As

23
referidas ações possuem como fio condutor a ampliação dos espaços de
participação da juventude nas dinâmicas territoriais, com uma pauta política
consistente, através, sobretudo, dos processos formativos.
Quando se fala em envolver as juventudes, é preciso pensar sempre em
metodologias que dêem conta de motivar e valorizar a capacidade inventiva desses
sujeitos, principalmente respeitando as especificidades da juventude rural.
Assim, a Escola de Formação Quilombo dos Palmares – EQUIP, com toda
sua trajetória de Educação Popular no Nordeste, foi sem dúvida, uma grande
parceira para a realização desses processos formativos. As experiências juvenis
desenvolvidas em parceria com a EQUIP foram realizadas através do Projeto
Promoção de uma Cidadania Ativa e o Desenvolvimento de uma Cultura de Paz e
de Direitos. Dentre as várias ações podemos destacar o Festival da Juventude do
Nordeste e a realização de oficinas de juventude e desenvolvimento territorial nos
estados nordestinos.
Resultaram desse processo a realização de 15 oficinas de juventude e
desenvolvimento territorial e a formação de 17 comissões provisórias de Comitês de
Juventude nos Colegiados Territoriais.
Vale ressaltar que essas oficinas de juventude e desenvolvimento territorial
serviram como atividades impulsionadoras da organização de juventude nos
Colegiados Territoriais.
Tal projeto possibilitou a formação de jovens, com o intuito de fortalecer esse
segmento no âmbito das dinâmicas territoriais. As oficinas foram realizadas com
objetivo de fomentar a constituição de comitês de juventude, a partir do debate sobre
juventude e desenvolvimento rural com enfoque territorial, relacionando ao debate
em torno da afirmação da identidade do grupo em questão, bem como
proporcionando uma maior integração entre esses atores e tiveram caráter
investigativo, político, e pedagógico, baseadas nos princípios da Educação Popular.
Esses processos diversos exigem um olhar diferenciado, principalmente por
se tratar de jovens, é fundamental levar em conta a busca por “novidade” e
capacidade atrativa de cada ação
A busca por espaços para a juventude nas dinâmicas territoriais, são além de
um desafio do ponto de vista da arena de debate nos territórios, a luta pelo
reconhecimento e o fortalecimento da identidade juvenil e das perspectivas com
relação à permanência ou saída do campo. Assim, as políticas públicas específicas

24
para a juventude são, certamente, o alicerce e o conteúdo central dessas ações e
insumos para o debate territorial.
Essas políticas são animadoras da juventude nos territórios, mas ainda
necessitam de aperfeiçoamento, sendo esse um dos principais desafios na
atualidade para a juventude.
Espaços como o Grupo Temático Juventude Rural - GTJR2 do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável - CONDRAF e o Grupo de Trabalho
Juventude Rural da Reunião Especializada Sobre Agricultura Familiar do Mercosul –
REAF, têm sido fundamentais para tal aperfeiçoamento e têm garantido um debate
profundo sobre eixos que devem nortear essas políticas.
Entretanto, apesar da formação dos comitês e comissões provisórias de
juventude nos territórios e de realçarmos os avanços existentes, há muitos desafios
a serem superados. Dessa forma, é importante dizer que a EQUIP fará parte desse
processo de continuidade e fortalecimento desses comitês, contribuindo para o seu
funcionamento através de um novo projeto que prevê a continuidade das ações na
Região Nordeste, aprovado em 2009 para execução em 2010, que consiste em
intercâmbios (estaduais e regional) de experiências para o fortalecimento da
participação da juventude nos territórios.
Acreditamos que esse olhar “pioneiro” nas ações de formação para a
juventude nos territórios, tem possibilitados o acúmulo de metodologias específicas
que, a partir da sistematização, contribuirão para outras parcerias nas demais
regiões do país.
É importante citar ainda outros convênios celebrados com o intuito de
fortalecer as ações já existentes no território como o Serviço de Tecnologia
Alternativa – SERTA que desenvolverá ações com a juventude em territórios rurais
de Pernambuco.
Com a perspectiva de ampliação dos espaços de atuação é fundamental citar
o convênio celebrado com o Instituto de Juventude Contemporânea – IJC que
realizará ações de formação da juventude rural nos territórios em todo Brasil, tendo
no Sul parceria com a Rede CEFFAS e no Norte do país com o Instituto Amazônico.

2
O GTJR realizou um mapeamento de políticas e programas de juventude rural que constam nos anexos deste
documento. Alguns desses dados já foram apresentados em outro produto de minha autoria. Consta ainda nos
anexos, um mapeamento sobre referências bibliográficas, realizado pelo GTJR, que contribuem para o debate da
atualização das políticas públicas para a juventude rural.

25
Assim, espera-se alcançar através dos novos convênios o fortalecimento dos
comitês de juventude já existentes e a criação de novos comitês ou câmaras
temáticas de juventude rural nos territórios para que as políticas públicas específicas
para a juventude sejam debatidas, acompanhadas, implementadas e adequadas as
diversidades juvenis.

26
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao longo dos debates apresentados acima, foi possível observar que as


políticas públicas específicas para a juventude rural têm sido construídas através de
um conjunto de esforços que perpassam as relações governamentais, mas,
sobretudo, são resultados de um “pacto” entre Estado e sociedade civil.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário, através de suas secretarias como a
Secretaria de Desenvolvimento Territorial/SDT e toda política voltada para o
fortalecimento da Juventude nos Colegiados Territoriais, a Secretaria de
Reordenamento Agrário / SRA e o Programa Nossa Primeira Terra, a Secretaria de
Agricultura Familiar e o Pronaf Jovem e a Assessoria Internacional com o Grupo de
Juventude na REAF, somam um conjunto de iniciativas que cada vez mais buscam
interface para a revisão e atualização das políticas em questão.
O debate é feito ainda com outros espaços institucionais e nesse aspecto não
podemos deixar de citar a Secretaria Nacional de Juventude como um importante
parceiro para a consolidação dessas políticas públicas específicas.
Entretanto, percebemos que todos esses espaços e instâncias construíram
uma pauta política que em muitos momentos buscam interface com o GTJR do
CONDRAF e o GT de Juventude da REAF. Porém, os desafios a serem superados
ainda são imensos, tal como citamos em vários momentos desses documentos.
Nesse sentido, é preciso ir além da criação de comitês de juventude nos
territórios e da revisão dos programas existentes, é preciso pautar o debate do
Marco Legal da Juventude, aprovando a PEC da Juventude, o Plano Nacional de
Juventude e o Estatuto da Juventude.
É necessário ainda que se faça o debate em torno da Política Nacional de
Desenvolvimento Rural, aportando as especificidades juvenis, como parte da soma
ao marco legal.
Por isso, recomenda-se que sejam disponibilizadas as informações sobre as
políticas públicas juvenis discutidas nesse documento e no II Salão dos territórios
para todos os parceiros do MDA e principalmente para os comitês de juventude nos
Colegiados Territoriais, agregando outros conteúdos dos processos de formação
complementar realizados pela Coordenação Geral de Desenvolvimento Humano –
CGDH da Secretaria de Desenvolvimento Territorial- SDT/MDA.

27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MDA/SDT. Relatório da Oficina de Políticas Públicas para Juventude – II Salão
Nacional dos Territórios. Brasília- DF. Março/2010.

Sites:
www.mda.gov.br
www.juventude.gov.br

28
ANEXOS
Anexo 1
Dados Projovem
ProJovem Jovens ProJovem Jovens Jovens
Original Atendidos Integrado Atendidos Atendidos
(2003 a 2008) 2008 2009

Agente Jovem/MDS 185.916 Adolescente 370.950 140.725


(1999)
214.633 Trabalhador --- 162.960
Consórcio Social da
Juventude/MTE 38.000
(2003) 70.724 268.795
Juventude 241.235 Urbano
Cidadã/MTE (2006)
Escola de
Fábrica/MEC (2006) 5.060
--- 22.162
ProJovem/SG-PR
(2005) Campo
441.674 594.642
Saberes da
Terra/MEC (2006)
684.844
TOTAL
Metas Pactuadas 2010 LOA
com Estados e 2010
Municípios R$ milhões
Adolescente 859.275 MDS 356,5
Urbano 200.711 SG/PR 631,9
Trabalhador 216.779 MTE 450,1
Campo 30.000 MEC 116,2

TOTAL 1.306.765 1.554,7


PROGRAMAS PROJOVEM TOTAL DE
ORIGINAIS: INTEGRADO: JOVENS: 3.027.925
(2003 até 2008) (2008 até 2010)
684.844 2.343.081

29
Anexo 2

Agenda Curso de Formação para Jovens - REAF

4 Módulos de Formação: 2 na Argentina e 2 no Brasil:

Módulo I: Luján/Buenos Aires – 25 a 29 de Agosto de 2008


Fundamentos teóricos de uma abordagem geracional / juvenil do desenvolvimento
rural e agrário no Mercosul.

Módulo II: Rio de Janeiro – 22 a 26 de Novembro de 2008


Metodologias para ampliação da organização social e política e do protagonismo
juvenil- Análise de situações, estratégias de participação, gestão associativa e
elaboração de projetos.

Módulo III – Posadas/ Misiones – 31 de Agosto a 5 de Setembro de 2009


Integração regional e fortalecimento da agricultura familiar - Desenvolvimento de
sistemas de produção sustentáveis, redes de comercialização e cooperação técnica
regional.

Módulo IV – Santo Antônio da Patrulha e Marcelino Ramos / Rio Grande do


Sul - 15 a 21 de Novembro de 2009
Empreendimentos juvenis - Inovação e reconfiguração de práticas produtivas, uso
de tecnologias de informação, processos de empoderamento e construção de
autonomia juvenil.

30
Anexo 3

Demandas Aprovadas para a Juventude Rural na I Conferência Nacional de


Juventude

1 – Garantir o acesso à terra ao jovem e à jovem rural, na faixa etária de 16 a 32


anos, independente do estado civil, por meio da reforma agrária, priorizando este
segmento nas metas do Programa de Reforma Agrária do Governo Federal,
atendendo a sua diversidade de identidades sociais, e, em especial aos
remanescentes de trabalho escravo. É fundamental a revisão dos índices de
produtividade e o estabelecimento do limite da propriedade para 35 módulos fiscais.
2 – Garantia de políticas públicas integradas que promovam a geração de trabalho e
renda para o jovem e a jovem do campo, com participação da juventude na sua
elaboração e gestão, assegurando o acesso a terra, à capacitação e ao
desenvolvimento de tecnologia sustentável apropriada à agricultura familiar e
camponesa voltada para a mudança de matriz tecnológica, transformar o Pronaf
jovem em uma linha de crédito para produção agrícola e não agrícola.
3 – Efetivar a educação do e no campo, pública, gratuita e de qualidade,
implementando as diretrizes operacionais da educação do campo, garantindo infra-
estrutura e mudança curricular que contemple a diversidade regional, atendendo
todos os níveis (básico, profissionalizante e superior), em especial investindo no fim
do analfabetismo no meio rural.Que o Estado assuma os custos dos centros
familiares de formação por alternância e outras iniciativas do campo, da sociedade
civil sem fins lucrativos voltados o para juventude da agricultura familiar e
camponesa.

31
Anexo 4- Mapeamento de Referências Bibliográficas sobre Juventude Rural

a – Artigos de revistas, Relatórios de Pesquisa, Anais de Congressos.

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que separa? UNESCO, Fundação Banco do Brasil, Banco Itáu, Instituto Ayrton
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BERTONCELLO, Andressa; ROSSY, Adriana May; AMARAL, Edes do, DALLAZEN,
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_____________. Entre Ficar e Sair: uma etnografia da construção social da


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___________. “Os jovens estão indo embora...”: discursos e práticas na construção


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TURQUINO, Gisele Braile. Estilo urbano em escola rural? Um estudo comparativo
de duas realidades culturais de Londrina. Dissertação (Mestrado em Educação)
Universidade Estadual de Londrina, PR, 2003. SECUNDÁRIO – alunos rurais –
educação

47
VELÁSQUEZ, Cristina Suarez Copa. Da formação de grupos a ação coletiva: uma
análise com grupos de jovens do assentamento rural da fazenda Ipanema, Iperó-SP.
Dissertação. (Mestrado em Recursos Florestais). Universidade de São Paulo. 2002.
CENTRAL – jovens assentados – recursos florestais (política e legislação florestal)

VIEIRA, Jadcely Rodrigues. Jovens assentados rurais: um estudo sobre os valores e


as aspirações de jovens num contexto de assentamento rural. Dissertação
(Mestrado em Serviço Social) Universidade Católica de Pernambuco, PE, 2002.
CENTRAL – jovens assentados – serviço social
VIEIRA, Rosangela Steffen. Juventude e sexualidade no contexto escolar de
assentamentos do movimento dos trabalhadores rurais sem terra. Dissertação
(Mestrado em Educação). Universidade Federal de Santa Catarina, 2004. –
CENTRAL – jovens assentados – educação

STROPASOLAS, Valmir Luiz. O mundo rural no horizonte dos jovens: o caso dos
filhos(as) de agricultores familiares de Ouro/SC. Tese (Doutorado em ciências
humanas) Universidade Federal de Santa Catarina. 2002. CENTRAL – filhos
agricultores – ciências humanas

WEISHEIMER, Nilson. Os jovens agricultores e seus projetos profissionais: um


estudo de caso no bairro Escadinhas, Feliz/RS. Dissertação (Mestrado em
sociologia). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RS. 2004. CENTRAL-
jovens agricultores – sociologia (sociologia rural).

48
Anexo 5 – Mapeamento da Políticas e Programas de Juventude Rural realizado pelo GTJR/CONDRAF

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA


Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável - CONDRAF
Sbn Qd.1 Bloco D Ed. Palácio do Desenvolvimento 8º Andar -70057-900 – Brasília – DF
Telefones: (61) 2191-9874 (61) 2191– 9880 Fax (61) 2107-0005
e-mail: condraf@mda.gov.br

MAPEAMENTO DAS POLÍTICAS, PROGRAMAS, PROJETOS PROPOSTAS RELACIONADAS À JUVENTUDE


RURAL.
TABELA 1 - Poder Público

Entidades Programas / Projetos Objetivos dos Resultados Metas de Média de Abrangênci Previsão Orçamento
projetos atendimento Idade a orçamentár executado
ia
PRONAF Fortalecimento da Investimento e 26 à 29 27 estados R$ 7.000,00
Agricultura Familiar – financiamento para anos por
SAF agricultura familiar investiment
o

MEC Pro Jovem Campo Formação de jovens 35 mil jovens 35.000 18 à 29 19 estados -
Saberes da Terra na agricultura familiar concluídos o ensino anos
médio e qualificados
profissionalmente
INCRA Pronera Inserção dos jovens 24.850 concluídos o 24.850 15 à 21 Todos os -
no ensino médio ensino médio anos estados
SNJ Projovem Urbano Formação integral 2.149.000 16 à 29 Todos os
dos jovens. anos estados
Retorno dos
Projovem Adolescente adolescentes que
abandonaram a
escola.
Qualificar os jovens
Projovem Trabalhador para o mercado
emprego e
alternativas de
trabalho e renda.
SRA Programa Nacional de Garantir o acesso a Associações 26.071 18 à 32 21 estados -
Crédito Fundiário terra para acessando o PNCF anos
trabalhadores e
trabalhadoras
Ministério da Atenção integral Saúde sexual e Institucionalização Adolescen Médio US:8.000,00
Saúde humanizada e saúde reprodutiva dos do atendimento tes e Solimões e R$:5.000,00
reprodutiva para as adolescentes, integral dos jovens Fazenda
reservas de Mamirauá qualificando o adolescentes Inglesa e
e Amaná. atendimento integral Boa
nas escolas gerando Esperança
a participação juvenil.

50
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA
Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável - CONDRAF
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GT – Juventude Rural – Sub Grupo 01: Mapeamento das Políticas, Programas, Projetos relativos a Juventude Rural

TABELA 2 - Sociedade Civil

Entidades Programa/projeto Objetivos dos projetos Resultados Metas de Média de Abrangênci Parcerias
atendiment Idade a
o
CONTAG Programa Jovem - É um programa de Ampliar a 50.000,00 16 á 32 27 estados
Saber capacitação à distância participação da anos
para jovens rurais juventude nos
sindicalizados ou não. movimentos
O programa é uma sindicais e nas
demanda da juventude políticas públicas.
Consórcio Social da no 8º Congresso
Juventude Rural Nacional de 4000 jovens
Trabalhadores e inseridos nos
Trabalhadoras Rurais. processos de
O programa tem como trabalho e geração
Programa Nacional objetivo capacitar de renda
de jovens a partir de três
Empreendedorismo eixos de estudo, que
de Jovens Rurais são: Formação

51
Entidades Programa/projeto Objetivos dos projetos Resultados Metas de Média de Abrangênci Parcerias
atendiment Idade a
o
Profissional, Política
Sindical e Política
Projovem Pública. Os cursos
Trabalhador enfocaram temas como
desenvolvimento rural
sustentável, educação,
agroecologia,
organização da
produção,
cooperativismo,
histórico do movimento
sindical, planejamento,
gênero, organização e
gestão sindical,
metodologias de
trabalho em
comunidade, etc.;

- Em uma das pautas


apresentadas em
conjunto com a
FETRAF visa
desenvolver programas
de inclusão digital para
os jovens rurais,
rediscutir o projeto
político pedagógico do
Pró-jovem e ampliação
do programa nas áreas
rurais, com um
importante papel das
organizações sociais na

52
Entidades Programa/projeto Objetivos dos projetos Resultados Metas de Média de Abrangênci Parcerias
atendiment Idade a
o
sua execução;

- Para participar os (as)


jovens que desejarem
devem formar Grupo de
Estudo por STTR -
Sindicato de
Trabalhadores e
Trabalhadoras Rurais.
Cada STTR poderá ter
mais de um Grupo de
Estudo. A capacitação
será feita a partir de
Módulos de Estudo em
um total de 06 .

Para o PROJOVEM
TRABALHADOR a
CONTAG visa a
manutenção das metas
e recursos previstos
para a execução do
programa, de forma que
atenda aos/as jovens
rurais e que garanta a
execução via
organizações e
movimentos sociais e
sindicais do campo;

- Outra iniciativa que a


organização está

53
Entidades Programa/projeto Objetivos dos projetos Resultados Metas de Média de Abrangênci Parcerias
atendiment Idade a
o
implementando é a
criação do Programa
Nacional de
Empreendedorismo de
Jovens Rurais visando
o acesso ao crédito
desburocratizado e com
recursos financeiros
não reembolsáveis,
para o desenvolvimento
de empreendimentos
individuais ou coletivos
em atividades não-
agrícolas.

54
Entidades Programa/projeto Objetivos dos projetos Resultados Metas de Média de Abrangênci Parcerias
atendiment Idade a
o
17 à 31
- Terra solidária; Para a educação a O Consórcio é uma anos.
FETRAF FETRAF aponta ainda a ação com 8 meses
- Consórcio Social construção e de duração
da Juventude implementação de uma objetivando a
Rural Sementes proposta educacional, promoção de
na Terra com direito ao acesso a espaços coletivos de
educação os diversos formação de jovens
níveis, que respeite as agricultores e
- Inclusão digital
diversidades culturais agricultoras
locais e regionais e as familiares em
necessidades e agentes de
demandas da desenvolvimento,
agricultura familiar; qualificando sua
intervenção nas
- estimular a educação políticas públicas,
popular promovida para construção de
pelos movimentos alternativas de
sociais, transformando geração de renda e
programas como o no seu processo
Terra Solidária em organizativo e com
políticas públicas isso, potencializar a
permanentes; permanência dos
jovens no campo.
Uma das ações da Nos 10 módulos
FETRAF que se foram tratados
destacam na pauta de temas como:
educação no campo é o juventude como
Consórcio Social da sujeito social,
Juventude Rural desenvolvimento,
Sementes na Terra, no políticas públicas
qual é executado pela para a juventude,

55
Entidades Programa/projeto Objetivos dos projetos Resultados Metas de Média de Abrangênci Parcerias
atendiment Idade a
o
Fetraf-Sul/CUT em organização da
parceria com o produção,
Ministério do Trabalho e agroindustrialização,
Emprego e o Ministério comercialização,
do Desenvolvimento entre outros. Porém
Agrário. não trata-se e uma
política pública
permanente,
articulada e
massiva.

SERTA Desenvolvimento Mobilizar as juventude s Incidir nas políticas 1.055,00 15 à 24 22


territorial. do território da Bacia do públicas. anos municípios
Goitá em torno das de PE/ 7
Formação de políticas públicas. Diversificar e Regiões de
jovens. aumentar a Desenvolvi
Formar uma massa produção orgânica mento do
Unidades crítica de jovens para das famílias dos Estado
pedagógicas de incidirem nas questões jovens.
produção orgânica econômicas em suas
propriedades.
Desenvolver e criar
tecnologias alternativas
apropriadas as

56
Entidades Programa/projeto Objetivos dos projetos Resultados Metas de Média de Abrangênci Parcerias
atendiment Idade a
o
propriedades.
REDE PROGRAMA: EFA Formação de Permanência de 21.888 12 a 60 266 -
CEFAS(1) E CFR, ECORS - adolescentes, jovens e 89% dos jovens no jovens anos Unidades
Ensino fundamental suas famílias, em pré- campo – 71.888 Formam-se em
(pré-qualificação, e qualificação profissional famílias atendidas 7980 jovens 21 Estados
ensino médio - no ensino fundamental por ano com 1382
técnico em e qualificação ou municípios
agropecuária, meio habilitação profissional abrangidos
ambiente, em agropecuária,
agroecologia gestão aqüicultura,
de pequenas agrofloresta,
propriedades, agroextrativismo e
técnico em serviços, integrada ao
alimentos e Ensino Médio, bem
administração rural) como informal para
agricultores,
pescadores e mulheres
agricultoras pela
estratégia da Pedagogia
da Alternância.
UNEFAB/ SAF/MDA ATER e Capacitações 940 visitas de ater 12 a 60 Ceará, Rio R$
(regionais: para Agricultores famílias e jovens anos de Janeiro, 639.258,00
IBELGA, familiares atendidos, 810 Amapá, R$ 11
RAEFAP, agricultores, jovens Pará Distrito 280,00 /
EFAFRAG e mulheres seriam Federal, CEFFA
OSO) capacitados, em abrangendo Contratado
(2008) artesanato, turismo, um total 153 Rede
agroecologia e Municípios. UNEFAB
políticas públicas. não
contratou
projeto 2008

57
Entidades Programa/projeto Objetivos dos projetos Resultados Metas de Média de Abrangênci Parcerias
atendiment Idade a
o

ATER E Capacitações
ARCAFAR SAF/MDA para Agricultores 13.692 visitas de 13 a 60 175
SUL Familiares ater para famílias de anos Municípios, 1.315.935,0
(2008) agricultores, envolvendo 0
pescadores e jovens os territórios Em
e mulheres da execução
atendidos cidadania:

ARCAFAR SAF/MDA
O/NE
(2008)
NÃO
Contratou
2008, por
84 estar
AEFAPI SAF/MDA 962 visitas de ater Municípios executando
(2008) para famílias de 13 a 60anos o 2007
agricultores,
mulheres, jovens 178673,00
ingressos e egresso, Em
240 capacitação em execução
associativismo e
cooperativismo

UAEFAM SAF/MDA 1695 visitas de ater


A para famílias de
(2008) agricultores,
mulheres, jovens
ingressos e egresso, 223.145,00

58
Entidades Programa/projeto Objetivos dos projetos Resultados Metas de Média de Abrangênci Parcerias
atendiment Idade a
o
80 agricultores, Em
jovens e mulheres execução
capacitados em
comercialização

ARCAFAR SAF/MDA- 1073 agricultores


-SC EMENDA familiares, jovens e
(2008) DEP.ZONTA mulheres
capacitações em
políticas públicas,
produção uva, 500.000,00
associativismo e
cooperativismo 820
AMEFA, SAF/MDA municípios;
RACCEFA 21 Estados;
ES, 248
REFAISA CEFFAs
Desenvolvimento
SDT – Territórial e Educação Fortalecimento rede
ARCAFAR Fortalecimento das do Campo CEFFAs- 26 Estados; Não
SUL, E Redes/Expansão infraestrutura 139 contrataram
ARCAFAR dos CEFFAs e CEFFAs; o projeto
NONE Infra-estrutura 2008
2008 475 Jovens
estudantes R$
dos CEFFAs 300.000,00
entre 13 e (Contratado
Promover debates e 18 anos; em 2008)
SRA- Capacitação acesso ao Programa Capacitar e 3.400 + apoio aos
UNEFAB- Para o crédito Nacional de Crédito mobilizar jovens; pessoas; CEFFAs nos
2006 fundiário Fundiário *Fomentar a cultura 12 pessoas territórios
regional nas rurais

59
Entidades Programa/projeto Objetivos dos projetos Resultados Metas de Média de Abrangênci Parcerias
atendiment Idade a
o
comunidades;
*Acompanhamento
técnico 231.911,00
(em 2006)

Desenvolvimento de
FNDE ( em 2006) ações com vistas a 1390
UNEFAB melhoria da qualidade professores
2006 do ensino ministrado
nas escolas do campo
Capacitação de 1.390 professores
professores (monitores) (Monitores) 423.750,00
( em 2006)

60
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA
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GT – Juventude Rural – Sub Grupo 01: Mapeamento das Políticas, Programas, Projetos relativos à Juventude Rural

TABELA 3 – Conselhos e PJR

PROPOSTAS RELATIVAS A JUVENTUDE RURAL RELACIONADAS AOS 4 EIXOS DE TRABALHO DO GTJR – CONDRAF NO ÂMBITO DO CONJUVE,
PNJ, CONDRAF E PJR.
ORGANIZAÇÕES / EDUCAÇÃO NO CAMPO TRABALHO E RENDA
ACESSO A TERRA VIDA DIGNA NO CAMPO
EIXOS (ATER E ACESSO A
ESTRATÉGICOS CRÉDITO)

CONJUVE - “Efetivar a educação do e - No eixo temático de . No tocante ao acesso a Fortalecer o SUS e o Programa de
* Propostas no campo, pública, gratuita e Trabalho e Renda há como terra no GT-23 do CONJUVE Saúde da Família, assegurando os
sistematizadas a partir de qualidade. proposta prioritária a foram discutida as seguintes e as jovens do campo o acesso
do relato do GT -23, da Implementando as diretrizes “garantia de políticas públicas proposições: qualificado à saúde básica,
carta e quadro de operacionais da educação integradas” e com especialmente garantindo que
prioridades deliberados do campo, garantindo infra- participação da juventude na - “a importância da reforma essas políticas estejam acessíveis
no CONJUVE. estrutura e mudança sua elaboração e gestão”; agrária e da agricultura e atendam as demandas da
** Maioria das curricular que contemple a familiar e camponesa para a juventude rural, especialmente no
propostas expostas diversidade regional, Essas políticas públicas construção de um modelo que se refere aos direitos sexuais e
estão na íntegra sem atendendo todos os níveis devem assegurar “o acesso a sustentável de reprodutivos, ao planejamento
adaptações. (básico, profissionalizante e terra, à capacitação e ao desenvolvimento nacional e familiar, à prevenção às
superior), em especial desenvolvimento de de garantia da soberania DST’s/AIDS e à atenção aos
investindo no fim do tecnologia sustentável alimentar do país”; usuários de álcool e drogas.
analfabetismo no meio apropriada à agricultura
rural”. familiar e camponesa voltada - Tendo o acesso a terra, - Combater formas e/ou práticas de

61
PROPOSTAS RELATIVAS A JUVENTUDE RURAL RELACIONADAS AOS 4 EIXOS DE TRABALHO DO GTJR – CONDRAF NO ÂMBITO DO CONJUVE,
PNJ, CONDRAF E PJR.
ORGANIZAÇÕES / EDUCAÇÃO NO CAMPO TRABALHO E RENDA
ACESSO A TERRA VIDA DIGNA NO CAMPO
EIXOS (ATER E ACESSO A
ESTRATÉGICOS CRÉDITO)

para a mudança de matriz geração de renda e trabalho trabalho agrícola que resultam no
Como anexos às questões tecnológica”; (por meio crédito, nesse agravo à saúde e à morte por
centrais deliberadas pelo caso) como eixo estruturante exaustão;
“GT do jovem no campo” - “Transformar o Pronaf e com a compreensão de que
constam essas duas Jovem em uma linha de a mesma é uma das - Garantir o benefício da
propostas: crédito para produção demandas sociais efetivas da previdência social para jovens
- “Implementar a temática da agrícola e não agrícola”; juventude rural, como rurais, a partir do reconhecimento
Agricultura Familiar, nos inserção e combate a das doenças oriundas do trabalho
conteúdos curriculares, bem Em anexo as propostas pobreza no campo; agrícola (problemas de coluna,
como, profissionais principais, existem essas intoxicação por agrotóxicos etc.).
capacitados e formados com questões as quais são - “Assegurar também que
a metodologia do campo, pertinentes aos eixos seja implementado no âmbito
em todas as redes de estratégicos de trabalho do do Crédito Fundiário: 1) a CULTURA, ESPORTE, LAZER E
Ensino no Brasil”; GT de Juventude Rural da diminuição dos juros para 2% COMUNICAÇÃO (INCLUSÃO
- “Garantir a permanência, CONDRAF. Essas propostas ao ano e o aumento do DIGITAL)
retorno, criação e ampliação seriam: rebate para o valor de 50%
das Escolas de Educação sobre o valor da compra da Propostas Prioritárias:
Básica no meio rural”. - Garantir assistência técnica terra; 2) o fortalecimento e
e extensão rural às iniciativas ampliação do NPT para todos - Garantir políticas públicas de
Outras proposta discutida juvenis, a partir do apoio aos os estados; apoio e fomento às iniciativas nas
pelo grupo no CONJUVE: órgãos oficiais e áreas de Esporte, Cultura e Lazer,
“Que o Estado assuma os organizações que prestam - estabelecimento de valores e Inclusão Digital, considerando as
custos dos Centros assistência técnica; de financiamento necessidades de infra-estrutura,
Familiares de Formação por diferenciado para a compra equipamentos públicos,
Alternância e outras - Incentivo e apoio ao da terra, considerando às coordenação e interlocução com os
iniciativas de educação do cooperativismo e especificidades regionais, três entes federados;
campo, da sociedade civil associativismo na agricultura capacitando os jovens
sem fins lucrativo voltadas familiar; beneficiários para - Democratizar o acesso aos
para juventude da implementação de uma recursos e instrumentos de
agricultura familiar e - Adequar a legislação matriz agroecológica de produção cultural, assegurando o
camponesa” sanitária voltada para a agro- produção agrícola e não- financiamento e a capacitação, em
indústrias, bem como agrícola (aqui entram à diálogo com as comunidades para

62
PROPOSTAS RELATIVAS A JUVENTUDE RURAL RELACIONADAS AOS 4 EIXOS DE TRABALHO DO GTJR – CONDRAF NO ÂMBITO DO CONJUVE,
PNJ, CONDRAF E PJR.
ORGANIZAÇÕES / EDUCAÇÃO NO CAMPO TRABALHO E RENDA
ACESSO A TERRA VIDA DIGNA NO CAMPO
EIXOS (ATER E ACESSO A
ESTRATÉGICOS CRÉDITO)

e que no tocante ao MDA estimular a agregação de questão do PRONAF e o seu acesso e a sua
também tem essa questão valor aos produtos, a partir de possivelmente do programa implementação. Ampliação do
em anexo a proposta de arranjos produtivos da primeira terra). Programa Pontos de Cultura nas
agricultura familiar e áreas rurais.
fortalecimento e ampliação camponesa;
do “PRONERA (Programa Anexos:
Nacional de Educação na - Garantir políticas de
Reforma Agrária) e outros comercialização de produtos - Desburocratizar os espaços
programas voltados a da agricultura familiar e existentes, assim como
Agricultura Familiar, camponesa, ampliando os implementando a liberação de
levando-os à Associações, recursos do PAA (Programa todas as quadras de esporte das
Assentamentos, de Aquisição de Alimentos) escolas nos fins de semana para a
Cooperativas e movimentos transformando-o em política prática de esporte e atividades
rurais, para que estes pública permanente; culturais;
contribuam com o
fortalecimento e o - Rediscutir o Pro-jovem - Ampliar os programas federais
desenvolvimento cultural do Rural e Trabalhador, junto para as periferias e comunidades
Meio Rural”; aos movimentos sociais do rurais, em uma perspectiva de
campo, adequando-o à afirmação da identidade cultural do
- Garantido uma política que realidade rural, bem como jovem no meio rural e de sua
incentive à sustentabilidade assegurar a participação das diversidade, e de difusão da cultura
e à preservação da natureza organizações juvenis na popular pelos meios de
e seus recursos através da gestão do Programa; comunicação alternativos;
escola, a partir da educação
do campo, que conscientize - Compreendendo estes - Priorizar a construção de quadras
e norteie a ação de aspectos em relação ao meio poliesportivas nas comunidades
professores e educandos ambiente e da rurais.
aos princípios transversalidade do tema,
agroecológicos, bem como perpassando pela educação,
de jovens e agricultores pela geração de trabalho e
familiares e campesinos a renda, pelo
partir da diversificação da Acompanhamento Técnico e

63
PROPOSTAS RELATIVAS A JUVENTUDE RURAL RELACIONADAS AOS 4 EIXOS DE TRABALHO DO GTJR – CONDRAF NO ÂMBITO DO CONJUVE,
PNJ, CONDRAF E PJR.
ORGANIZAÇÕES / EDUCAÇÃO NO CAMPO TRABALHO E RENDA
ACESSO A TERRA VIDA DIGNA NO CAMPO
EIXOS (ATER E ACESSO A
ESTRATÉGICOS CRÉDITO)

Unidade de Produção e Vida Extensão Rural, pela


Familiar, valorizando a sustentabilidade e
produção de autoconsumo e agroecologia, precisamos
da adoção de práticas conceber a natureza e seus
agroecológicas na promoção recursos como um espaço o
da sustentabilidade das qual desenvolvemos nossas
atividades econômicas, atividades econômicas,
produtivas e sociais. produtivas e sociais para o
autoconsumo e, portanto
devendo manter e preservar
a estrutura física e biológica
para garantir a sucessão nas
Unidades de Produção e Vida
Familiar bem como do
planeta.
PNJ 1. Garantir o acesso à 1. Garantir melhores 2. Garantir o acesso à terra 7. Garantir o controle social das
* Propostas educação, formação e condições de trabalho ao jovem e à jovem rural por políticas públicas para a juventude
capacitação do jovem para o jovem trabalhador meio da Reforma Agrária, do meio rural através das seguintes
sistematizadas a através das seguintes ações rural, camponês e cobrando dos entes ações:
partir do Plano do Poder Público: ribeirinho através das federativos o cumprimento e
Nacional de seguintes ações: ampliação das metas do • assegurar a implementação de
Juventude. • erradicação do Plano Nacional de Reforma conselhos de juventude em todas
** Praticamente analfabetismo entre os • garantia do beneficio do Agrária e revisão dos índices as esferas de governo, garantindo
jovens rurais com garantia seguro-desemprego para de produtividade. representação da juventude rural,
todas as propostas de seu ingresso posterior jovens trabalhadores rurais Possibilitando, por meio conforme a diversidade regional;
expostas estão na nos demais níveis de ensino assalariados no período das deste, que a Juventude na • garantir a participação juvenil com
íntegra sem e revisão do atual modelo entressafras, e para os faixa etária de 15 a 29 anos, direito a voz e voto em todos os
adaptações. com preferência para o jovens ribeirinhos em seja incluída no cadastro do conselhos que exerça o controle
ensino formal e público; períodos de piracema e INCRA independente do social nas políticas voltadas para o
• capacitação permanente defeso; estado civil, e em especial as meio rural;
dos educadores a fim de • realizar eventos ou jovens rurais. Reestruturar os • construir um modelo de controle
garantir as especificidades atividades similares para programas complementares à social com a participação de toda a

64
PROPOSTAS RELATIVAS A JUVENTUDE RURAL RELACIONADAS AOS 4 EIXOS DE TRABALHO DO GTJR – CONDRAF NO ÂMBITO DO CONJUVE,
PNJ, CONDRAF E PJR.
ORGANIZAÇÕES / EDUCAÇÃO NO CAMPO TRABALHO E RENDA
ACESSO A TERRA VIDA DIGNA NO CAMPO
EIXOS (ATER E ACESSO A
ESTRATÉGICOS CRÉDITO)

regionais; discutir e esclarecer sobre reforma agrária, em especial sociedade civil de forma
• garantia de escolas rurais legislação e direitos o programa Nossa Primeira construtiva, participativa e
de ensino fundamental e trabalhistas e previdenciários; Terra- NPT, através das deliberativa, através de
médio com infraestrutura • garantir e ampliar as ações seguintes ações: Conferências.
adequada; de fiscalização pelo Ministério
• inclusão digital das do Trabalho e respectivas • retirada do critério de 5 5. Garantir o acesso ao esporte, à
populações rurais; Delegacias Regionais do anos de experiência para cultura e ao lazer no campo,
• garantia do transporte Trabalho no campo para acessar o NPT; percebendo-o como espaço de
público para os jovens do combater o trabalho escravo • diminuição dos juros do qualidade de vida e não
nível fundamental e médio; e infanto-juvenil; NPT para 2% ao ano e simplesmente de produção de
• interiorização da • priorizar os jovens aumentar o rebate para 50% alimentos, promovendo eventos
universidade pública com resgatados do trabalho sobre o valor de compra da esportivos e culturais no meio rural
cursos e metodologias escravo para a inserção em terra; resgatando assim a cultura e a
voltadas às diversas políticas públicas de • compatibilizar os tetos de prática de esportes tanto nas
realidades da agricultura formação, geração de renda, refinanciamento dos escolas quanto nas comunidades
familiar, garantindo o acesso trabalho e melhoria de programas de acesso a terra rurais.
dos jovens rurais a essas auto-estima; nas diferentes regiões;
instituições; • ampliar ações de • fortalecer e ampliar o NPT 6. Garantir o acesso à saúde
• disseminação, incentivo e fiscalização pelo Ministério da para todos os Estados, pública e de qualidade, através das
apoio às experiências de Previdência Social junto aos ampliando a faixa etária dos seguintes ações:
metodologia da alternância empregadores do campo jovens ao NPT para 29 anos,
como as Casas Familiares como mecanismo de tendo como referência a - fortalecer o "SUS" a partir da
Rurais e programas proteção dos seus direitos; idade utilizada pelo melhoria das condições de
similares desenvolvidos por • promover regularmente movimento sindical de atendimento nos
outras organizações; ações de garantia de Trabalhadores Rurais e de postos de saúde, proporcionando
• revisão dos projetos documentação para a Agricultores Familiares; às mulheres e jovens rurais um
políticos-pedagógicos das juventude rural. • estabelecer valores de maior
escolas agrotécnicas para financiamento diferenciados acesso ao planejamento familiar;
que se comprometam em 3. Apoiar o jovem e a jovem para a compra da terra,
capacitar técnicos rural para uma produção considerando as - desenvolver campanhas de
comprometidos com um agropecuária sustentável, especificidade regionais e o prevenção às "DSTs/AIDS", de
modelo de desenvolvimento capaz de gerar trabalho e preço da terra no mercado combate ao

65
PROPOSTAS RELATIVAS A JUVENTUDE RURAL RELACIONADAS AOS 4 EIXOS DE TRABALHO DO GTJR – CONDRAF NO ÂMBITO DO CONJUVE,
PNJ, CONDRAF E PJR.
ORGANIZAÇÕES / EDUCAÇÃO NO CAMPO TRABALHO E RENDA
ACESSO A TERRA VIDA DIGNA NO CAMPO
EIXOS (ATER E ACESSO A
ESTRATÉGICOS CRÉDITO)

sustentável e solidário e não renda através das seguintes local, capacitando os jovens alcoolismo e de esclarecimento
somente reprodutores de ações: beneficiários do NPT; sobre os efeitos do consumo de
pacotes tecnológicos; • promover um programa de drogas
• garantia de que todas as • estímulo e diversificação da facilitação na retirada de lícitas e ilícitas;
experiências de educação produção; documentos ao jovem rural,
no campo, sejam elas • construção de alternativas para que ele tenha acesso - melhorar o programa de saúde da
formais, alternativas ou de produção sustentáveis aos programas de acesso à família "PSF" desenvolvendo uma
técnicas, trabalhem o como a agroecologia, a terra. formação continuada de agentes
desenvolvimento integral do fruticultura, as agroindústrias comunitário de saúde "ACS";
jovem, não se restringindo à familiares, a permacultura, a
capacitação técnica; agrofloresta e o extrativismo - estimular a medicina alternativa e
• capacitação técnica que sustentável; o cultivo das plantas medicinais.
contribua para a • investir em tecnologias
disseminação de alternativas apropriadas à 9. Assegurar aos jovens rurais
alternativas de trabalho e agricultura familiar através das políticas públicas a
renda como a agroecologia, adequadas à realidade local sustentabilidade ambiental, através
as agroindústrias familiares, e regional; da capacitação dos jovens e das
o resgate das sementes • promover a expansão do jovens como agentes ambientais,
criolas e atividades não mercado para a do combate à biopirataria,
agrícolas, como o turismo, comercialização da produção garantindo a preservação da
no meio rural; da agricultura familiar e da biodiversidade e do
• de uma educação no formação de cooperativas; desenvolvimento de programas e
campo que promova a • incentivar atividades não ações de recuperação e
capacitação para a gestão e agrícolas adequando e preservação da fauna, flora e dos
o planejamento da implementando o programa recursos hídricos.
propriedade, a intervenção primeiro emprego para a
em toda a cadeia produtiva, realidade do campo a fim de
desde a produção até a promover a geração de
comercialização e estimule o renda, incentivando o
associativismo, artesanato, o ecoturismo,
cooperativismo e a turismo rural sustentável e
economia solidária; viabilizando a criação das

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ORGANIZAÇÕES / EDUCAÇÃO NO CAMPO TRABALHO E RENDA
ACESSO A TERRA VIDA DIGNA NO CAMPO
EIXOS (ATER E ACESSO A
ESTRATÉGICOS CRÉDITO)

• aproximar a escola e as pequenas agroindústrias e da


universidades das certificação da produção da
realidades e necessidades agricultura familiar;
da agricultura familiar, • criar projetos de
contribuindo para o estruturação do meio rural,
desenvolvimento de garantindo infra-estrutura
tecnologias apropriadas básica de acesso e
através da pesquisa, escoamento de produção,
extensão, programas de como a melhoria das
estágios de vivência e estradas e transporte.
intercâmbios;
• implementação das 8. Garantir crédito e
diretrizes operacionais para assistência técnica para a
a educação no campo, a produção da juventude no
partir de um diálogo com a campo através das seguintes
sociedade; ações:
• implementação de
programa específico de • construir uma assistência
elevação da escolaridade, técnica ampla e integrada
de profissionalização e de com as comunidades;
inclusão cultural de jovens • reestruturar o Pronaf-
rurais, camponeses e Jovem;
ribeirinhos nos moldes do • desvincular a liberação dos
ProJovem (Programa recursos do Pronaf-Jovem à
Nacional de Inclusão de exigência de que os jovens
Jovens). estejam vinculados a centros
de formação da pedagogia da
alternância ou escolas
técnicas rurais;
• retirada da exigência de
cumprimento de cargas
horárias de cursos e ou

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ACESSO A TERRA VIDA DIGNA NO CAMPO
EIXOS (ATER E ACESSO A
ESTRATÉGICOS CRÉDITO)

estágios para os jovens


poderem acessar o Pronaf-
Jovem, direito aos jovens e
as jovens de famílias que
tenham acessado o Pronaf
acessar o Pronaf-Jovem;
• que os jovens possam
acessar o Pronaf-Jovem mais
de uma vez;
• operacionalizar o programa
através de um cartão
especial "cartão Pronaf-
Jovem", que dê autonomia
operacional para a
movimentação da conta
bancária sem custos.

CONDRAF - Atualmente existe um - A juventude rural, presente - Não há uma pauta -O Brasil Rural que a FETRAF
* Propostas grande número de escolas em todos os debates de específica, em si, que anuncia como pauta de
rurais fechadas; a educação políticas públicas, tem trabalhe isso especificamente reivindicação deve reconhecer
sistematizadas a infantil é insuficiente e sido insuficientemente em relação à juventude rural, também a juventude como Sujeito
partir da 1.ª deficiente; os profissionais incorporada nos no documento final de do processo de desenvolvimento
Conferência têm conhecimentos processos de elaboração referência à primeira CDRS. rural, garantindo-lhe acesso à
Nacional de escassos sobre os temas da e implementação das educação, à inclusão digital, ao
Desenvolvimento realidade do campo; o políticas que lhe são financiamento de projetos
transporte e alimentação destinadas, tais como o específicos de geração de renda,
Rural Sustentável. escolar são inadequados e Pronaf Jovem, o ao esporte, cultura e lazer;
** Praticamente insuficientes; as estradas Programa Nossa Primeira
todas as propostas mal conservadas, além da Terra, as escolas - Na perspectiva de ampliar as
expostas estão na insuficiência de políticas técnicas, o Programa políticas e programas destinados
íntegra sem públicas para a juventude Nacional de Assistência aos jovens, é necessário o respeito
rural; Técnica e Extensão Rural às diretrizes e parâmetros

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ACESSO A TERRA VIDA DIGNA NO CAMPO
EIXOS (ATER E ACESSO A
ESTRATÉGICOS CRÉDITO)

adaptações. (PRONATER) e de indicados pelo Conselho Nacional


No entanto, importantes capacitação; de Juventude, com prioridade para:
experiências precisam ser a) o acesso a terra ao jovem e à
destacadas como o - Transformação do Pronaf jovem rural na faixa etária de 16 a
Programa Nacional de Jovem em uma linha de 32 anos, independente do estado
Educação na Reforma crédito de custeio e civil, por meio da reforma agrária,
Agrária (Pronera), a investimento para atendendo a sua diversidade e
educação escolar indígena produção agrícola e não identidade social e, em especial,
diferenciada, intercultural e agrícola, que possa ser aos filhos(as) de agricultores(as)
bilíngüe, os Centros acessado pelo jovem familiares e camponeses(as), de
Familiares de Formação por independente de sua povos indígenas e comunidades
Alternância (CEFFAS), as emancipação; tradicionais;
Escolas Famílias Agrícolas,
as Casas Familiares Rurais, Tais ações (as duas - A garantia efetiva dos direitos das
dentre outras iniciativas propostas anteriores) crianças, adolescentes e jovens no
desenvolvidas por devem fortalecer os meio rural é outro ponto que
organizações da sociedade programas que já existem merece destaque na construção do
civil sem fins lucrativos; (Pronaf Jovem, Nossa Brasil Rural;
Primeira Terra,
- acesso à educação Assessoria Técnica, - A formação e a conscientização
contextualizada básica, Social e Ambiental - das gerações futuras para um novo
profissional, tecnológica e ATES) e criar novos modelo de desenvolvimento rural
superior do e no campo, programas visando sustentável requer a ampliação do
pública, gratuita e de diminuir o êxodo rural; acesso dos filhos e filhas de
qualidade, que garanta infra- agricultores(as) familiares e
estrutura e contemple a - Promoção de políticas camponeses(as), dos povos
diversidade regional; públicas integradas, a indígenas e comunidades
exemplo do Pró-jovem, tradicionais aos serviços de
- Sendo a educação um que promovam a geração assistência social, à alimentação e
direito garantido na de trabalho e renda nutrição adequada, aos serviços de
Constituição, o Estado assegurando a saúde, ao esporte, ao lazer e à
brasileiro deve assumir os participação da juventude cultura. É necessário, ainda,

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custos dos CEFFAS (EFAS, na sua elaboração e adequar, divulgar e aplicar a


CFR, ECORS) e outras gestão. legislação vigente em relação ao
iniciativas de educação do trabalho infantil, respeitando-se a
campo da sociedade civil cultura, a visão de mundo e a
sem fins lucrativos, realidade dessas comunidades.
respeitando o princípio da
gestão comunitária,
estabelecendo um marco
legal através de um projeto
de lei encaminhado via
MDA, voltado para a
juventude da produção
agrícola familiar e
camponesa que comprove
finalidade não lucrativa e
que tenham no mínimo 3
anos de experiência e sejam
credenciadas como
instituição de ATER.

PJR - A educação, assim como a - Contribuir na transição do - A PJR anuncia a construção - Denunciam o agronegócio e seu
* Base de saúde, é um direito de todos modelo agrícola de um Projeto Popular para o projeto de morte, que escraviza
e dever do Estado convencional Brasil, que garanta vida digna trabalhadores, destrói o meio
informação extraída implementar políticas implementando a a todos e todas, com uma ambiente, prioriza a exportação,
de documentos, públicas capazes de garantir agroecologia e a Reforma Agrária ampla e fomenta a fome no Brasil
informativos e sua qualidade social; cooperação; massiva, com Políticas produzindo commodities, reforça as
meios de Agrícolas que priorizem a relações de exploração e o
comunicação da - Para o fortalecimento do - Os militantes da PJR produção de alimentos para o atrasado latifúndio;
meio rural a educação é um solicitaram incrementos povo brasileiro, com Políticas
organização, com grande aliado, havendo a no Programa Nacional de que enfrentem o desemprego - Não empurrar o camponês para a
adaptações para necessidade de basear-se Fortalecimento da e a desigualdade social; dinâmica perversa que é o êxodo
essa tabela. em questões que interessam Agricultura Familia rural. Estas dimensões e demandas

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PROPOSTAS RELATIVAS A JUVENTUDE RURAL RELACIONADAS AOS 4 EIXOS DE TRABALHO DO GTJR – CONDRAF NO ÂMBITO DO CONJUVE,
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ACESSO A TERRA VIDA DIGNA NO CAMPO
EIXOS (ATER E ACESSO A
ESTRATÉGICOS CRÉDITO)

** Cabe considerar ao próprio indivíduo do (Pronaf) Jovem que, - Garantir o acesso à terra ao ganham espaços nas pautas dos
que a organização campo: defesa do meio segundo eles, ainda tem jovem e à jovem rural, na movimentos sociais, das lutas e
ambiente, tecnologias alcance limitado. As faixa etária de 16 a 32 anos, das organizações do povo do
tem muitas agrícolas e novos condições de acesso independente do estado civil, campo. E ainda na luta pela terra e
propostas maquinários, exercício também continuam por meio da reforma agrária, por condições dignas de vida e de
elaboradas em político, cidadania. Essa complicadas por causa priorizando este segmento afirmação de sua identidade
conjunto com a Via estrutura deve respeitar os burocracia dos bancos, nas metas do Programa de campesina.
Campesina, hábitos rurais, as diferenças acrescentam os Reforma Agrária do Governo
regionais, como os horários, militantes. Federal, atendendo a sua
atualmente. a valorização do mundo diversidade de identidades
rural, os temas, a sociais, e, em especial aos
metodologia de ensino e o remanescentes de trabalho
calendário que respeite o escravo. É fundamental a
ano agrícola; revisão dos índices de
produtividade e o
-Participar da construção e estabelecimento do limite da
efetivação da Educação do propriedade para 35 módulos
Campo e no campo; fiscais.

- Em reunião com Lula a


PJR no que se refere à
educação, solicitaram a
criação de programas de
atendimento universal no
campo para além do
Programa Nacional de
Educação na Reforma
Agrária (Pronera).

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