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Plano de Aula – GEO501

1 – Introdução

2 – Princípios Físicos de Sensoriamento Remoto

3 – Interação energia/alvo/sensor

4 – Sistemas Sensores

5 – Sistemas Imageadores

6 – Níveis de Aquisição de Dados

7– Imagens de Radar

8 – Satélites para recursos naturais

1
1. INTRODUÇÃO

SENSORIAMENTO REMOTO
Ampla  “Tecnologia que permite a aquisição de informações sobre objetos sem contato
físico com eles” (Novo, 1992). Telescópio apenas amplia a capacidade do observador

Específica  “Utilização de sensores para aquisição de informações sobre objetos ou


fenômenos sem que haja contato direto entre eles” (Novo, 1992).
“Tecnologia que permite obter imagens e outros tipos de dados, da superfície terrestre,
através da capacitação e do registro da energia refletida ou emitida pela superfície”
(Florenzano, 2002).

SENSORES  Equipamento capazes de coletar energia proveniente do objeto, convertê-


la em sinal passível de ser registrado e apresentá-lo em forma adequada á extração de
informações.
2
1. INTRODUÇÃO

Imagem satélite – Campus UNIFEI

Fonte: Google Earth 3


2. PRINCÍPIO FÍSICOS DE SR

Elemento fundamental  Radiação Eletromagnética – REM (Sol)

Base do SR  interação energia-matéria - alteração sofrida pela REM

REM se propaga na forma de ondas – oscilação harmônica dos campos magnético e elétrico
Se propaga á velocidade da luz: 3 x 108 m/s

λ = c/f
λ = comprimento de onda (m);
c = velocidade da luz (m/s);
f = frequência (ciclos/s ou Hz).

Unidades de λ:

- Milímetro: 1 mm = 10-3 m
- Micrometro: 1µm = 10-6 m
- Nanometro: 1nm = 10-9 m
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2. PRINCÍPIO FÍSICOS DE SR

Espectro eletromagnético  Conjunto de comp. onda que compõem a REM


1 μm = 10-6 mm
0,28 μm a 4 μm –
Espectro solar (99%)
Visível: 0,4 μm a 0,7 μm –
Máxima emissão do sol

IV: 0,7 μm a 1000 μm

Microondas: 1 mm a 1 m

Espectro Óptico: 0,1 μm a 0,38 μm


UV, VIS, IV

Fonte: Novo e Ponzoni (2001)

Absorção pela atmosfera: O3, O2, H2O, CO2

Janelas atmosféricas: sem absorção


pela atmosfera

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Fonte: CCRS
2. PRINCÍPIO FÍSICOS DE SR

Base do SR  interação energia-matéria - alteração sofrida pela REM

Importante saber  quantidade de energia produzida pela fonte, quantidade atenuada


pelo meio e a quantidade absorvida pelo objeto (Novo, 1998).

Radiometria  conjunto de técnicas utilizadas para quantificar a medida da energia


radiante recebida pelo sensor.

Radiância  fluxo radiante (energia/tempo) refletido ou emitido por uma fonte em direção
ao sensor (ângulo sólido), por unidade de área perpendicular àquela direção (W/m2.sr).

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3. INTERAÇÃO ENERGIA/ALVO/SENSOR
EI ( ) = ER ( ) + E A ( ) + E T

A energia que atinge os objetos pode ser: EI ( ) = Energia incidente


Refletida, absorvida ou transmitida
Espalhamento e
EI ( ) = ER ( ) + E A ( ) + E T ( ) Absorção
ER ( ) = Energia refletida

= Energia incidente
- Reflectância  ER/Ei (%)
Expressa as características intrínsicas dos objetos
em refletir a energia
ER ( ) = Energia refletida
EA ( ) = Energia absorvida ET ( ) = Energia transmitida
Interessa saber:
Quantidade de energia refletida ou emitida pelo objeto – medida pelo sensor
Característica de reflexão em cada região do espectro
= Energia absorvida ET ( ) = Energia transmitida

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4. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS

A radiação incidente interage de modo diferente em cada alvo  composições físico-


químicas.
Outros fatores: textura, densidade, atmosfera, umidade, posição relativa das feições em
relação ao ângulo de incidência solar e à geometria de imageamento.
Comportamento  conjunto de valores sucessivos de uma grandeza radiométrica
(reflectäncia).
Informações das imagens  conhecimento do comportamento espectral dos alvos e dos
faltores que interferem neste comportamento. (bandas, tipos de sensores, etc.)

Reflectância de
alguns alvos

Fonte: Figueiredo (2005) 8


4. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS

4.1. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DA ÁGUA.


Porcentagem refletida da água muito menor que os outros alvos (imagem abaixo).
Água pura  reflectância muito baixa  busca-se conhecer o comportamento dos
componentes dissolvidos  sistema aquático.
Água líquida  absorve toda radiação < 0,38µm e > 0,70µm
Informações das imagens  conhecimento do comportamento espectral dos alvos e dos
faltores que interferem neste comportamento. (bandas, tipos de sensores, etc.)

Imagem TM/Landsat, 3(R)4(G)5(B)

9
4. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS

4.1. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DA ÁGUA.


Porção refletida e transmitida  varia de acordo com os componentes.

- Espalhamento  própria água e partículas em suspensão.


Transmissão (maior)
-Absorção  própria água, componentes dissolvidos (M.O), biota
fotossintetizadora (fitoplânctons e macrófitas) , partículas não vivas.

Gradiente vertical

OBS: a atenuação da energia incidente


(luz) é exponencial  muito atenuada
nos primeiros metros.
Gradiente horizontal 10
4. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS

4.1. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DA ÁGUA.


Concentração de sólidos em suspensão.

Imagem TM/Landsat,
3(R)2(G)1(B)

Fonte: Novo e Ponzoni (2005)

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Comportamento espectral da água

BALÃO PARA
OBSERVAÇÃO DE
LAGOS - BOLA -

BALÕES

SINALIZAÇÃO
NOTURNA DE PAINEL
SEGURANÇA SOLAR

OBJETIVA DA
CÂMERA
FOTOGRÁFICA

LABORATÓRIO
FLUTUANTE

SIMA

FUNDEIO DO SISTEMA
AUTOMÁTICO DE
MEDIÇÃO DE NÍVEL
Coluna D’água

Coluna D’água
12
4. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS

4.2. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DO SOLO.


FATORES QUE AFETAM O COMPORTAMENTO:
Tipo de solo (latossolo, litossolo, podzólico);
Textura (proporção de argila, silte e argila)
Matéria orgânica;
Teor de ferro;
Composição mineralógica;
Teor de umidade.

Imagem TM/Landsat,
3(R)2(G)1(B)

13
Fonte: Epihanio et al. (1992)
4. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS

4.3. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DA VEGETAÇÃO.


Folhas isoladas ou dossel vegetal (folhas, galhos, frutos, flores, etc.)  curvas semelhantes.
VIS (0,4 a 0,7)  Pigmentos (clorofila, carotenos e xantofila);
Folha verde, sadia
IVP (0,7 a 1,3)  baixa absorção;
IVM (1,3 a 2,6) água.

DOSSÉIS VEGETAIS
Folhas  principal responsável pela interação.
Resposta variável com distribuição espacial dos
elementos, densidade e orientação.
Densidade  Índice de Área Foliar – IAF  área foliar/área do terreno  aumento da
absorção no VIS – redução da reflectância  aumento do espalhamento no IVP – aumento
da reflectância.
Distribuição de Área Foliar – DAF  inclinação e azimute da folha  influência na
probabilidade de falhas, aumento do espalhamento.
14
4. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS

4.3. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DA VEGETAÇÃO.

Diferença na coloração das folhas Diferença no estádio da planta

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4. COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS

TM 3 (B) TM 4 (G) TM 5 (R)

TM4
TM5
SOLO

TM3

VEG.
TM 5 (R) TM 4 (G) TM 3 (B)
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5. SISTEMAS SENSORES

SISTEMAS SENSORES  Qualquer equipamento capaz de transformar alguma forma


de energia em um sinal passível de ser convertido em informação sobre o ambiente.
(Novo, 1992).

Equipamentos que medem energia  Radiômetros (radio = radiação, metro = medida)


EI ( ) = ER ( ) + E A ( ) + E T ( )

EI ( ) = Energia incidente

Sensores detectam
ER ( ) = Energia refletida Radiação refletida e/ou emitida

EA ( ) = Energia absorvida ET ( ) = Energia transmitida

CLASSIFICAÇÃO (Novo, 1992 e Moreira, 2003):


Fonte de radiação/energia
Região do espectro em que operam
Princípio de funcionamento
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5. SISTEMAS SENSORES

FONTE DE RADIAÇÃO:
PASSIVO  Dependem de fonte externa de energia (emitida e/ou refletida)
Ex.: câmaras fotográficas, sensores TM, CBERS, SPOT
sensor passivo

ATIVO  Produzem a sua própria energia – emite energia


Ex.: Radares, câmara fotográfica com flash

sensor ativo

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5. SISTEMAS SENSORES

REGIÃO DO ESPECTRO:
Região óptica: componentes ópticos na construção (espelhos, prismas, lentes).
- energia refletida  0,38μm a 3,00μm
- termal  7μm a 15μm

Microondas: 1mm a 1m

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5. SISTEMAS SENSORES

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
NÃO IMAGEADORES  Não formam imagem
- Espectrorradiômetros  comportamento espectral de alvos (curva espectral)

SPECTRON SE-590 FIELDSPEC PRO

IMAGEADORES  fornecem imagens

- Formação da imagem: Imagem satélite


UNIFEI
Fotográfico - quadro/framing
Não fotográfico - varredura

Fonte: Google Earth 20


6. SISTEMAS IMAGEADORES

6.1. FOTOGRÁFICOS

Câmeras fotográficas – primeiro instrumento a ser usado para


sensoriamento remoto.
Composto por um conjunto de lentes, diafragma, obturador e filme
fotográfico;
Registram a energia refletida pelos alvos da sup. terrestre em uma
película fotossensível – filme fotográfico (Moreira, 2003).

21
6. SISTEMAS IMAGEADORES

6.2. NÃO FOTOGRÁFICOS OU DE VARREDURA ELETRO-ÓPTICO

- Sensores/Detetores  convertem a radiação em sinal


elétrico e armazenam em imagens digitais.

- Imagem digital arranjo de células (pixel) em forma de matriz

- Pixel  menor divisão da imagem, representa uma área na sup.


Fonte: Soares Filho, 2000
terrestre - coord. X, Y e Z (nível de cinza)  DN – Digital Number

- DN  média da intensidade de energia refletida ou emitida pelos objetos contidos na área


do pixel

Valores de DN variam em escala de cinza

Ex.: imagem 8bits (0-255)

0 255

Fonte: CCRS 22
6. SISTEMAS IMAGEADORES

CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS NÃO-FOTOGRÁFICO:


RESOLUÇÃO ESPECTRAL – definida pelo número de bandas espectrais e pelo
intervalo de comp. de onda de cada banda.
B1 B3
B2 B4 B5 B7 B1 B2 B3

Sensor TM
Outro sensor
6 esp.ref.
7 bandas
1 termal

RESOLUÇÃO ESPACIAL OU GEOMÉTRICA – capacidade de distinguir os alvos


entre si. Função do tamanho do menor objeto que pode ser detectado.
É função do IFOV (Instantaneous Field of View)  área “vista” pelo sensor em um
dado instante de tempo (Moreira, 2003).
- Ângulo incidência
menor ângulo, maior resolução ω
- Linear (diagonal)
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6. SISTEMAS IMAGEADORES

IFOV ≠ tamanho do pixel


Pixel  seu valor representa a média de todas as energias refletidas pelos diferentes
alvos dentro do IFOV.
Prática  Resolução espacial - relacionada com o tamanho do pixel
- Maior pixel  menor resolução
- Menor pixel  maior resolução

1 metro 5 metro
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6. SISTEMAS IMAGEADORES

RESOLUÇÃO TEMPORAL  tempo que o satélite leva para voltar a recobrir a área
de interesse.
- Função da largura da faixa imageada no solo.
- Importante para acompanhamento dinâmico do alvo.

RESOLUÇÃO RADIOMÉTRICA  capacidade de discriminar alvos que apresentam


pequenas diferenças da radiação refletida e/ou emitida. Discriminar sinais elétricos.
- Função do número de níveis digitais (nível de cinza)/ gravação do sensor
- Níveis de cinza  no de bits = 2n
2 bits = 4 níveis de cinza
8 bits = 256 níveis de cinza
16 bits = 65536 níveis de cinza

4 bits – 16 níveis 8 bits – 256 níveis 25


6. SISTEMAS IMAGEADORES

TIPOS DE VARREDURA
MECÂNICA  espelho oscilatório que “varre” (perpendicular) a superfície imageada e
focaliza a energia para os detetores.
Imageamento linha a linha
Ex.: MSS, TM e AVHRR (NOAA)

Fonte: Figueiredo (2005)

ELETRÔNICA  arranjo linear de detetores que cobre a largura da faixa imageada.


Sinal de cada detetor é amplificado separadamente
Linha  tempo da plataforma deslocar-se à dist. Subtendida
pelo IFOV

Ex.: SPOT e CCD/CBERS

Fonte: Figueiredo (2005) 26


5. SISTEMAS IMAGEADORES

COMPARAÇÃO ENTRE SISTEMAS DE VARREDURA

VARREDURA VANTAGENS DESVANTAGENS

- Detetores simples
- Menor tempo de integração do sinal
- Sistema óptico de pequeno campo
MECÂNICA - Partes móveis
de visada
- Ampla cobertura perpendicular ao - Mais suscetível à distorções geométricas
deslocamento

- Maior tempo de integração do sinal/


- Sistema ótico com amplo campo de
maior razão sinal/ruído visada/ Mais sujeito a distorções
ELETRÔNICA - Ausência de partes móveis - Grande número de detetores/Necessidade
- Fidelidade geométrica perpendicular de intercalibração
ao deslocamento da plataforma

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7. NÍVEIS DE AQUISIÇÃO DE DADOS

Sistema de aquisição de dados por SR = fonte de energia + sensor + analisador


(transforma o sinal em informação).

Altitude  influência na intensidade e qualidade do sinal, forma de registro,


nível de informação e análise dos dados.
TERRESTRE
SUBORBITAL
ORBITAL

ESCOLHA:
- Objetivo da pesquisa
- Tamanho da área a ser imageada
- Disponibilidade de equipamentos sensores
Fonte: Moreira (2003)

- Custo e precisão desejados dos resultados

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7. NÍVEIS DE AQUISIÇÃO DE DADOS

7.1. NÍVEL TERRESTRE


Área reduzida, uso principalmente em pesquisa
Estudo do comportamento espectral quase sem interferência ambiental (fidelidade).
Pode-se fixar variáveis: âng. Incidência, potência do fluxo incidente, atmosfera, etc.
Entender como ocorrre as interações Curva reflectância do solo
Sob diferentes teores de umidade

SPECTRON SE-590
256 intervalos (≈ 2,8 nm = 2,8 x 10-9 mm)
entre 0,35μm a 1,1μm

LAI-2000 Fonte: Moreira (2003)

Mede quantidade de luz que atravessa o dossel em diferentes direções


Estimar índice de área foliar de dosséis
Vigor da vegetação
Produtividade de dossel

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Fonte: Moreira (2003)
7. NÍVEIS DE AQUISIÇÃO DE DADOS

7.2. NÍVEL SUBORBITAL


Geralmente em aeronaves tripuladas: câmaras fotográficas, scanners e os radares
Qualidade depende: sensor, altura de vôo, ângulo solar, condições atmoféricas

Fotografias aéreas
Cadastro técnico multifinalitário
Estudos agronômicos detalhados
Mapeamento
Planejamento urbano

Imagens de radar
SAR-R99B (banda L)
Foto aérea
Vigilância florestal
Desmatamento Imagem SAR-R99B
Distinção de culturas VV(R)HV(G)HH(B)

30
7. NÍVEIS DE AQUISIÇÃO DE DADOS

7.3. NÍVEL ORBITAL


Plataformas orbitais/satélites artificias
SATÉLITES  “corpo que gravita em torno de um astro de massa preponderante, em
particular ao redor de um planeta”
SATÉLITES ARTIFICIAS  “engenho colocado em órbita pelo homem á volta de um
planeta ou até mesmo de um satélite natural” (Moreira, 2003).
SPUTNIK I– 4/10/1957 (URSS)  transmitir sinal de rádio captado por rádio amador

EXPLORER I – 02/1958 (EUA)

Imagem satélites em órbita


SPUTNIK-1
Aproximadamente 70.000 objetos na órbita da Terra – satélites e sucatas

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7. CATEGORIA DE SATÉLITES

De acordo com os objetivos principais para os quais foram criados


SATÉLITES MILITARES
Dados não disponíveis para usuários civis
Reconhecimento do território inimigo, telecomunicação, alerta avançado.
Cerca de 75% dos satélites lançados a partir de 1957 tem finalidades militares (GPS)

SATÉLITES CIENTÍFICOS

Satélite NOAA
SATÉLITES DE TELECOMUNICAÇÕES Diversos sensores

SATÉLITES METEOROLÓGICOS
Fornecem imagens e coletam dados meteorológicos (pressão atmosférica,
temperatura, velocidade de ventos, etc.)
Comunicam com balões, bóias, etc.
Geoestacionários (36.000km): GOES (EUA), INSAT (India), GMS (Japão)
Polar ou Equatorial: NOAA (EUA), SCD (Brasil)
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7. CATEGORIA DE SATÉLITES

SATÉLITES DE RECURSOS NATURAIS


Coleta de dados sobre os recursos naturais renováveis e não-renováveis
1º satélite  ERTS-1 (Earth Resources Technology Satellite 1) – 1972  Landsat 1
Hoje: E.U.A, Japão, Holanda, Inglaterra, Brasil, China, Alemanha, India e outros

Órbita  trajetória do satélite em torno de um astro (Terra).


Rotação da terra  imagens de diferentes lugares
Órbita quase polar  área polar não imageada.
Sol-síncrona cada área imageada em mesmo horário do dia (hora
solar local) – mesma condição de iluminação.

Fonte: CCRS Ascendente/Descendente

Órbitas 1 e 2 não adjacentes


- Ex. Landsat  órbitas consecutivas – 2.700 km / 9 dias para imagear órbitas
adjacentes.
- Visada lateral  diminui tempo de revisita
Fonte: CCRS
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8. IMAGENS DE RADAR

RADAR  RAdio Detection And Ranging – Dispositivo capaz de detectar um objeto


(alvo) indicando sua distância (range) e posição (Freitas et. al, 2003).
Utiliza faixa de microondas  dividida em faixas/bandas

Ativo  possuem sua própria fonte de energia e captam a energia refletida pelos alvos
(retroespalhamento).

Distâncias relativas dos objetos  tempo que o pulso


demora para ir e retornar ao sensor.

Fonte: Novo e Ponzoni (2001)


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8. IMAGENS DE RADAR

Imageamento perpendicular à direção de vôo  permite a antena obter a diferença de


tempo do retroespalhamento dos objetos.

A = Direção de vôo
B = nadir
C = ângulo de incidência
D = largura da faixa imageada
E = alcance próximo
F = alcance distante

Ópticos  fatores físicos e químicos


Informações qualitativas e quantitativas
Radar  fatores geométricos e elétricos complementares

Microondas  pouco atenuada por nuvens, chuva, neblina e fumaça


Sensor ativo  independente do sol (24h)
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8. IMAGENS DE RADAR

POLARIZAÇÃO  orientação com a qual o campo elétrico se propaga.

Horizontal  plano do campo elétrico é paralelo à


superfície imageada.
Vertical  plano do campo elétrico é perpendicular
á superfície imageada.

Polarizações: HH HV
Paralelas Cruzadas
VV VH

Interação das microondas depende de parâmetros do sensor e do alvo.


Comprimento de onda (λ) + tamanho do alvo  maior λ - maior penetração nos alvos

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Fonte: Ulaby et al. (1984)
8. IMAGENS DE RADAR

Polarização:
- Cruzadas (HV, VH)  retroepalhamento volumétrico
- Paralelas (VV, HH)  interação direta com os alvos

Ângulo de incidência:
- Maiores 40o  indicados para identificação do alvo
- Menores 30o  influência do solo

Forma, tamanho e direção dosobjetos, recobrimento do solo, rugosidade

Constante dielétrica (umidade)  valores mais altos – maior interação, maior


retroespalhamento
Rugosidade f(λ)  maior - maior retroespalhamento

Reflexão especular Retroespalhamento fraco Retroespalhamento forte 37


8. IMAGENS DE RADAR

Imagens Radar  características diferentes das imagens ópticas


Exige técnicas de processamento específicas (filtros, classificadores, segmentadores, etc.)

Área agrícola em Luis Eduardo Magalhães - BA

Imagem de desmatamento em Rondônia

Landsat/TM 29/05/1993 JERS-1 26/06/1993


5(R)4(G)3(B) Banda L – Pol HH

SAR-R99B 05/04/2005 Landsat/TM 11/04/2005


Banda L 4(R)5(G)3(B)
HH(R)HV(G)VV(B)

38
Fonte: Freitas et al. (2003)
9. SATÉLITES INTERESSANTES PARA RECURSOS
NATURAIS

LANDSAT – início em 1972 (ERTS-1)


RBV (Return Bean Vidicon)  imagens instantânea do terreno, semelhante ao sistema fotográfico
(quadros).
MSS (Multispectral Scanner Subsystem)  varredura mecânica.
TM (Thematic Mapper) Landsat - 5

ETM+ (Enhanced Thematic Mapper)

Características dos sensores Landsat

OBS: - Somente Landsat-5 está ativo (TM) – desde 1984


- Landsat-6  destruido no lançamento (problemas técnicos)
- Landsat-7  lançado em 1999, desativado em 2003
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9. SATÉLITES INTERESSANTES PARA RECURSOS
NATURAIS
Algumas características e aplicação das imagens TM/Landsat
Região Botucatu-SP (08/09/2007)
Imagem Landsat-5/TM
4(R)5(G)3(B)

Imagem landsat

Fonte: Novo (1992) e Rocha (2002)


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9. SATÉLITES INTERESSANTES PARA RECURSOS
NATURAIS

CBERS (China Brazil Earth Resources Satellite) – Satélite sino-brasileiro de Recursos


Terrestres  Início em 1988 e primeiro lançamento em 1999 (CBERS-1)
Características semelhantes ao Landsat
Atualmente está no terceiro satélite
SENSORES
CCD – Charge-Coupled Device (multiespectral)
- CBERS-1, 2 e 2B
Foto CBERS-2 no LIT/INPE
- 5 bandas (3 VIS, 1IVP e 1PAN)
- Resolução espacial de 19,5 x 19,5m e Swath de 113km
- Resolução temporal de 26 dias
IR-MSS – InfraRed Multiespectral Scanner Subsystem
- Varredor Multiespectral Inflavermelho – CBERS-1 e 2
- 4 bandas (VIS-IV; 2 IVM; IVT)
- Resolução espacial de 77,8 x 77,8 m e Swath de 120km
- Resolução temporal de 26 dias
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9. SATÉLITES INTERESSANTES PARA RECURSOS
NATURAIS
WFI – Wide Field Imager
- Imageador com largo campo de visada – CBERS-1, 2 e 2B
- 2 Bandas (Vermelho e IVP) – Índice de Vegetação
- Resolução espacial de 256 x 256m e Swath de890km
Região Bauru-SP (10/03/2007)
Imagem CBERS-2b/CCD
- Resolução temporal de 5 dias
4(R)2(G)3(B)

HRC – High Resolution Câmera


- Câmera Pancromática de Alta resolução – CBERS 2B
- Pâncromática – VIS + IVP (0,5 μm a 0,8 μm)
- Resolução espacial de 2,7 x 2,7m e Swath de 27km
- Cinco ciclos de 26 dias para cobrir os 113km (CCD)
- Resolução temporal de 130 dias

CBERS-2B  Lançamento 19/09/2007


Previstos  CBERS-3 (2009) e CBERS-4 (2011)

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9. SATÉLITES INTERESSANTES PARA RECURSOS
NATURAIS
MODIS (MODerate-resolution Imaging Spectroradiometer)
Principal instrumento das plataformas Terra (1999) e Aqua (2002)  Satélites do EOS
(Earth Observation System)/NASA - Programa continuado de mudanças globais (Rudorff et al.,
2007).

36 bandas espectrais - 0,4μm (azul) a 14,4μm (IVT)


2 bandas (verm. e IVP)  250m
5 bandas (azul, verde, IVP, 2 IVM)  500m
29 bandas (azul a IVT)  1km
Permite varredura de 55º para cada lado da órbita  2.330km de faixa imageada.
Cobertura global a cada 2 dias

Imagem do imageamento em 1 dia

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9. SATÉLITES INTERESSANTES PARA RECURSOS
NATURAIS
O sensor MODIS está voltado para aplicações terrestres, oceânicas e atmosféricas,
fornecendo 44 diferentes produtos, entre eles:
MOD02  Valores de radiância calibrada e georreferenciada
MOD09  Refletância de superfície
MOD13  Índices de vegetação (NDVI e EVI)
MOD15  Índice de área foliar e fração de radiação fotossinteticamente ativa
MOD16  Evapotranspiração

Imagem NDVI/MODIS
Estado MT

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9. SATÉLITES INTERESSANTES PARA RECURSOS
NATURAIS

E O MELHOR:

As imagens destes satélites são disponibilizadas gratuitamente:

Landsat e CBERS 

MODIS  http://edcimswww.cr.usgs.gov/pub/imswelcome/

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REFERÊNCIAS

BRANDALIZE, M. C. B. Topografia. Notas de aula. Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2001. Disponível em:
<http://www.topografia.com.br/br/informacao/ download.asp>. Acesso em: 18 de abril de 2008.

CCRS. Canada Centre for Remote Sensing. Tutorial: Fundamentals of remote sensing. Disponível em:
<http://ccrs.nrcan.gc.ca/resource/tutor/fundam/ index_e.php>. Acesso em 21 de Nov. 2005.

NOVO, E. M. L. M. Sensoriamento Remoto: Princípios e Aplicações. Ed. Edgard Blucher. 308p. 1992.

Epiphânio, J.C.N; Formaggio, A. R; Valeriano, M. M.; Oliveira, J.B. Comportamento espectral de solos do Estado de São Paulo. São
José dos Campos, SP: INPE. 1992. 132p. (INPE-5424-PRP/172).

FLORENZANO, T.G. Imagens de Satélite para Estudos Ambientais. São Paulo: ed. Oficina de Textos, 97p. 2002.

FREITAS, C. C.; SANT’ANA, S. J. S.; RENNÓ, C. D.; CORREIA, A. H. Utilização de imagens de radar de abertura sintética na
classificação de uso e ocupação do solo. Apostila de aula. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2003.

MOREIRA, M.A. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e metodologias de aplicação. 2 ed. Viçosa: ed. UFV. 307p. 2003.

NOVO, E. M. L. M.; PONZONI, F. J. Introdução ao Sensoriamento Remoto. Apostila de aula. UNITAU. 2001. Disponível em:
<http://www.agro.unitau.br/sensor_remoto/apofla.pdf>. Acesso em 20 de julho 2008.

SOARES FILHO, B. S. Interpretação de imagens da Terra. Apostila de aula. Curso de especialização em Geoprocessamento. UFMG.
2000. Disponível em: <http://www.cgp.igc.ufmg.br/centrorecursos/ apostilas/intimagem.pdf>. Acesso em 12 de julho 2008.

ULABY, F.T.; MOORE, R.K.; FUNG, A . K. Microwave remote sensing: active and passive: Radar remote sensing and surface scattering
and emission theory. 2 ed. v. 2.Norwood, MA: Artech House, 1982. 1064p.

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OBRIGADO!

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