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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA

Bombas e
Compressores

DISCIPLINA DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS I


Prof. Enrique Vilarrasa-García

e.vilarrasa.garcia@gmail.com
enrique@gpsa.ufc.br
Cavitação
 Abaixo de um determinado valor de pressão (pressão crítica), as
impurezas e gases dissolvidos (microbolhas) num líquido favorecem a
formação de bolhas maiores neste fluido. Então, na veia líquida
começam a aparecer mais e mais macrobolhas à medida que a
pressão cai.

 Esta pressão crítica normalmente fica em torno da pressão de


vapor do líquido à temperatura de operação.

 Se a pressão do líquido é levada novamente a valores acima da


pressão crítica, as bolhas geradas entram em colapso (implodem). O
líquido ao redor ocupa o espaço deixado instantaneamente pelo gás,
gerando ondas de choque e microjatos de fluido.

 Quando este fenômeno, a cavitação, ocorre na proximidade de


peças metálicas, gera vibração, ruído e erosão nas peças envolvidas.
Cavitação

Nas bombas centrífugas, se a pressão na sucção chegar a níveis


abaixo da pressão crítica do líquido, a bomba provavelmente irá
cavitar, provocando ruído, vibração, erosão severa e acentuada
perda de rendimento da bomba.

A cavitação é um fenômeno indesejável e deve ser equacionado.


Para isto deve-se garantir que a pressão do líquido na entrada do
impelidor esteja acima da pressão crítica do fluido.

Num sistema de bombeamento já existente, em geral, reduz-se ou


elimina-se a cavitação ao se diminuir a velocidade de rotação da
bomba.

Para evitar tal fenômeno no projeto do sistema de bombeamento,


deve-se analisar o NPSH requerido e o NPSH disponível.
NPSH – Carga líquida positiva na sucção
 NPSH é a energia medida em pressão absoluta disponível na
entrada de sucção de uma bomba, mostrando a diferença entre
a pressão atual de um líquido em uma tubulação e a pressão de
vapor do líquido na temperatura de bombeamento

NPSH é, portanto, a diferença entre a carga estática na sucção


e a carga correspondente à pressão de vapor do líquido na
entrada da bomba.
NPSH – Carga líquida positiva na sucção
A NPSH disponível (NPSHd) refere-se à "carga energética
líquida e disponível na instalação" para permitir a sucção do
fluido. Diz respeito às grandezas físicas associadas à instalação
e ao fluido, sendo calculada por quem seleciona a bomba.

A NPSH requerida (NPSHr) Tecnicamente, é a energia


necessária para vencer as perdas de carga entre a conexão de
sucção da bomba e as pás do rotor, bem como criar a
velocidade desejada no fluído nestas pás

PARA EVITAR CAVITAÇÃO

NPSHd ˃ NPSHr
NPSH – Carga líquida positiva na sucção
A NPSH disponível (NPSHd) pode ser determinada através da
seguinte expressão:
NPSHd  Hat m   hs  Hv  hp,s 
• Hatm ≡ carga (pressão) atmosférica local;
• hs ≡ altura de sucção; é negativa quando a bomba está afogada,
e positiva quando estiver acima do nível d'água;
• Hv ≡ carga relacionada à pressão de vapor do fluido em função
da sua temperatura;
• hp,s ≡ perda de carga total na linha de sucção.

Assim, para que não haja cavitação, em decorrência de uma sucção


deficiente, a energia disponível na instalação para sucção deve ser
maior que a energia requerida pela bomba, logo NPSHd ˃NPSHr.
Seleção de bombas: Informações obtidas de
fabricantes
Seleção de bombas

Determinar a vazão e a carga da


bomba (altura manométrica).

Selecionar um modelo
apropriado de bomba para
fornecer Q e HB.

Exemplo:
Uma instalação de bombeamento
para atender a demanda de vazão
de 200m3/h, durante 24 h/dia,
recalcando a uma altura
geométrica de 26m, e com perda
de carga total estimada em 16,5m Gráfico de pré-seleção de
bombas da marca Mark-
Peerless (1750 rpm).
Seleção de bombas
Determinar a vazão e a carga da
bomba (altura manométrica).

Selecionar um modelo
apropriado de bomba para
fornecer Q e HB.

Exemplo:
Uma instalação de bombeamento
para atender a demanda de vazão
de 200m3/h, durante 24 h/dia,
recalcando a uma altura
geométrica de 26m, e com perda
de carga total estimada em 16,5m, Gráfico de pré-seleção de
deverá utilizar um modelo RO-16 bombas da marca Mark-
da Mark-Peerless com velocidade Peerless (1750 rpm).
de rotação de 1.750 rpm.
Informações obtidas de fabricantes: Curva característica

Um grande auxiliar nas tarefas de seleção


e escolha de bombas é a literatura
oferecida por fabricantes desses
equipamentos, que normalmente são
catálogos onde são apresentados tabelas
e gráficos com dados desses
equipamentos.
Curvas características das bombas
Informações obtidas de fabricantes
Leis de afinidade
São expressões matemáticas que definem mudanças nas características da
bomba quando ocorrem mudanças na velocidade do rotor, no seu diâmetro
ou em ambos.

Alguns exemplos

A capacidade (Q) varia diretamente com o diâmetro (d) ou a velocidade do


rotor (n)

Q2=Q1(d2/d1) Q2=Q1(n2/n1)

A carga de pressão varia na proporção direta do quadrado da razão de


diâmetros do rotor (d) ou do quadrado de velocidades (n)

H2=H1(d2/d1)2 H2=H1(n2/n1)2
Informações obtidas de fabricantes
Leis de afinidade

A potencia do rotor (P) varia na proporção direta do cubo da relação dos diâmetros
do rotor ou do cubo da relação de velocidades

P2=P1(d2/d1)3 P2=P1(n2/n1)3

Quando varia tanto o diâmetro do impulsor como a velocidade da bomba, as


equações podem ser combinadas para dar o seguinte conjunto de equações

Q2=Q1(n2/n1)(d2/d1)3 H2=H1(d2/d1*n2/n1)2 P2=P1(n2/n1)3(d2/d1)5


Seleção de bombas
Perdas de carga

“È a perda de energia que o fluido sofre durante o escoamento em uma


tubulação. “

Pode se dar

Em dutos

Em acessórios (válvulas, joelhos,..)


Perdas de carga: variáveis hidráulicas que influenciam
Comprimento da tubulação

Diâmetro da tubulação

Velocidade

Rugosidade, tempo de uso, viscosidade,...


Perdas de carga: variáveis hidráulicas que influenciam
Comprimento da tubulação

Quanto maior o comprimento da tubulação, maior a perda


de carga.
Perdas de carga: variáveis hidráulicas que influenciam

Diâmetro da tubulação

Quanto maior o diâmetro, menor a perda de carga


Perdas de carga: variáveis hidráulicas que influenciam

Velocidade

Quanto maior a velocidade do fluido, maior a


perda de carga
Perdas de carga: Cálculo

Expressão geral

Eq. Darcy

Onde:

f: fator de atrito
L; longitude das tubulações
D; diâmetro do tubo
v; velocidade de escoamento
Perdas de carga: Estimação do fator de atrito f
Analiticamente
Onde

ρ é a massa específica do fluido


v é a velocidade média do fluido
D é o diâmetro do tubo
µ é a viscosidade dinâmica do fluido
• Se o regime for turbulento

Correlação Colebrook Correlação Swamee e Jain

• Se o regime for laminar

f =64/Re (Darcy)
f=16/Re (Fanning)
Perdas de carga: Estimação fator de atrito f
Graficamente (Diagrama de Moody)
Perdas de carga: Estimação fator de atrito f
Graficamente (Diagrama de Moody)

Considerações

• Para um determinado NRe, ao aumentar D/ε (o diminuir ε/D), o fator de atrito


diminui

• Para um determinado D/ε, o fator de atrito f diminui com o aumento do Nre

• Na zona de turbulência completa o fator de atrito e independente do Nre

• Ao aumentar D/ε, aumenta o Nre onde começa a zona de turbulência completa


Perdas de carga: Coeficiente perda de carga
localizada- Acessórios

Método comprimento equivalente

“Comprimento do tubo reto que apresentaria perda de carga igual ao


acessório em questão”

Lreto Lequivalente
Exercício 1
Calcular
(a) Altura manométrica total da bomba
(b) A potencia consumida por essa bomba em HP (1 HP= 745,7 W)
(c) O NPSH disponível pelo sistema

Q= 40 m3h-1
ρ = 865 kgm-3 ;
PVAP = 26,2 kPa
η =50%
Exercício 2
Supondo que a bomba utilizada no exemplo 1 venha a ser do tipo
centrífuga, cuja curva característica é a fornecida na figura a seguir.
Eleja a configuração da bomba em termos:
a) Do diâmetro do impelidor (em polegadas).
b) Rendimento (%)
c) Potência (em HP)
d) Verifique se existe possibilidade de haver cavitação.
Diâmetro rotor
a) Do diâmetro do impelidor (em polegadas)
Diâmetro do rotor = 9”

b) Rendimento (%)
Rendimento = 57%

c) Potência (em HP)


Potência = 7,5 HP

d) Verifique se existe possibilidade de haver cavitação


NPSHrequerido = 3,5 ft *0,3048 m/ft = 1,07 m
Exercício 3
Qual a potência teórica da bomba? (eficiência η=75%)
(se regime for turbulento, considere f o fator de atrito f= 0,021)

(Agua; na Temperatura de bombeamento: densidade= 1000 kgm-3


viscosidade cinemática ʋ= 1,006*10-6 m2s-1) (ʋ=µ/ρ)
Primeiramente, temos que determinar as perdas de carga nos trechos retos e
nos acessórios da (válvulas, curvas etc.):

Sucção Recalque
VP = 15 m Curvas 90° = 2 x 2 = 4 m
Curva 90º = 2 m VR = 20 m
Trechos retos = 12 m Trechos retos = 30 m
Saída = 3 m
Total= 29 m Total= 57 m

Cálculo da velocidade de escoamento da água:

Fluxo de massa igual a 2 kgs-1 Q= F/ρ= 0,002 m3s-1

Área= ᴨD2/4 = 0,00196 m2

Tendo a área e a vazão, a velocidade de escoamento da água é determinada


por:

Q=v A; v=Q/A = 0,002/0,00196= 1,02 ms-1


Agora nos resta calcular a perda de carga total na tubulação:

Re= v D/ʋ = 1,02* 0,05/(1,006*10-6)= 50000 (Regime turbulento*; f= 0,021)

Obs.: Neste caso para regime turbulento o fator de atrito é dado conhecido do
exercício, se não fosse facilitado deveríamos estimar à partir do diagrama de
Moody ou calcular usando alguma das correlações experimentais existentes

Então,

Ltotal= Ld+Ls = 57 + 29 = 86 m

Δhtotal= f (L/D) v2/(2g) = 0,021*86*1,022 /(0,05*2*9,8)= 1,92 m

Portanto,

Hb = v2/(2g) + z2+ Δ htotal = 17,97 m

Potencia= ρgQHb/η = 470 w

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