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Ensinando os filhos a terem auto-estima elevada

Por Josiane Pelucio Melo – Psicóloga

A relação pais e filhos inicia-se desde quando o bebê está na barriga da mãe e todos passam a
vivenciar a vinda deste novo membro da família. Os pais ficam cercados de planos, sonhos,
imaginação, como querem criar os filhos, como vão lidar com algumas situações, entre outros
ideais que emergem desde a concepção do feto.

Porém, toda relação tem seus altos e baixos e quando isso é provocado na relação com os
filhos, isto pode desencadear sentimentos de confusão, questionamentos e culpa nos pais,
interrogando se estão agindo da melhor forma com seus pequenos, na tentativa de acertarem.

A proposta educacional da família precisa visualizar as especificidades da criança e para tal é


necessário entrar em contato com este ser que tanto depende de vocês pais.

Existem algumas coisas que são essenciais para que as crianças saibam de seus pais e possam
existir no mundo de forma a assumir suas responsabilidades pertinentes a sua idade,
vivenciando sua infância de forma saudável, bem como construindo uma auto-estima elevada.

Mas que coisas são essas? A criança precisa saber de seus pais:

Que é amada: amar não é só uma emoção, mas uma conduta. Saber que se é amado, é
assegurar o crescimento, sentimento de satisfação e aceitação desta por parte de quem ama.

Amar é uma decisão: um compromisso para tratar o outro no mais elevado de seus interesses.

Amar incondicionalmente: a criança precisa ser amada simplesmente pelo fato de existir, se
amá-la somente quando ela te obedecer, você está impondo condições para amar.

Amá-la eternamente: Para o amor não existe tempo, condições ou limites, ele é glorioso e
enriquece a vida de quem ama como de quem é amado.

O amor afirma, não se apodera: O amor desenvolve a independência.

Que é capaz: A criança precisa sentir-se capaz de atender suas próprias necessidades, sentir-se
independente como pessoa, capaz em atingir um nível satisfatório no trabalho, estudos, no
lazer, nos relacionamentos interpessoais.

A criança precisa se sentir capaz de nutrir bons sentimentos sobre si mesma, celebrar suas
conquistas, reagir calorosamente às afeições recebidas de outrem, capaz de lidar com as
responsabilidades da vida.

Capacidade em sustentar seu próprio sistema de apoio emocional.

Para tal, os pais precisam avaliar se são pais permissivos. A permissividade significa consentir,
dar liberdade, tolerância exagerada.
A criança precisa de pais que intervenham, ou seja, que ajam no sentido de dar limites, que os
aquietem ou os modifiquem. Se ela não recebe esse direcionamento, tende a chamar a
atenção com comportamentos destrutivos numa tentativa errônea de se sentirem aceitos.

Dar limites, supervisionar e orientar a criança consiste em:

Os pais são os que estabelecem as regras. Ajude a criança a aprender as condutas


desejadas com exemplos firmes;
Não permita que outros parentes interfiram na educação da criança, confundindo-a
com o que é certo e o que é errado, tampouco que destruam a confiança da criança;
Não permita que “mancadas” da criança em situações públicas sirvam de cicatrizes;
Enfatize os valores morais para que as coisas materiais e/ou dinheiro não fiquem
desproporcionalmente importantes;
Seja sensível aos sentimentos do seu filho, ele precisa se sentir aceito, compreendido e
amado incondicionalmente;
Não transfira seus medos /culpas a sua criança;
Compartilhe com seu filho seu crescimento, suas realizações, dúvidas, medos. Ele
precisa muito de você.
Ajude-o a orgulhar-se de si mesmo, criando independências que a criança possa arcar
dentro de sua idade, como mostrando-a que é capaz de realizar coisas sozinhas.
Não crie desculpas pelas más notas na escola, ajude-o nas tarefas e a se
responsabilizar pelas atividades propostas na escola.
Não permita que os filhos desobedeçam aos pais e aos professores. Tampouco que
sejam malcriados com os adultos ou mesmo se tornem ingovernáveis nas situações do
dia-a-dia.
Quando a criança desobedecer às ordens dos pais, não a diminua, desvalorizando-a,
mas mostre que ela não agiu corretamente e mostre qual seria o melhor jeito de agir
na situação.

Tudo que ensinamos à criança, precisa haver amor sempre e não permissividade e lembre-se:
os pais e adultos próximos são referências genuínas de auto-estima à criança. Sua criança
precisa muito de você, lembre-se sempre disto, a criança agradece.

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