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Art. 18 - E dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de
qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
Art. 19 - Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e
excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em
ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.
Art. 101 - Verificada qualquer das hipóteses previstas no Art. 98, a autoridade competente poderá
determinar, entre outras, as seguintes medidas: I - encaminhamento aos pais ou responsável,
mediante termo de responsabilidade; II - orientação, apoio e acompanhamento temporários; III -
matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental; IV - inclusão
em programa comunitário ou oficial, de auxílio à família, à criança e ao adolescente; V - requisição
de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; VI -
inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e
toxicômanos; VII - abrigo em entidade; VIII - colocação em família substituta.
Parágrafo Único - O abrigo é medida provisória e excepcional, utilizável como forma de transição
para a colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade.
Art. 130 - Verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso sexual impostos pelos pais ou
responsável, a autoridade judiciária poderá determinar, como medida cautelar, o afastamento do
agressor da moradia comum.
Art. 131 - O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela
sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei.
Art. 132 - Em cada Município haverá, no mínimo, um Conselho Tutelar composto de cinco membros,
escolhido pela comunidade local para mandato de três anos, permitida uma recondução (Nova
redação conforme Lei Federal 8.242/91, de 12/10/91)
Seção II - Do Juiz
Art. 151 - Compete à equipe interprofissional, entre outras atribuições que lhe forem reservadas
pela legislação local, fornecer subsídios por escrito, mediante laudos, ou verbalmente, na audiência,
e bem assim desenvolver trabalhos de aconselhamento, orientação, encaminhamento, prevenção e
outros, tudo sob a imediata subordinação à autoridade judiciária, assegurada a livre manifestação
do ponto de vista técnico.
Art. 157 - Havendo motivo grave, poderá a autoridade judiciária, ouvido o Ministério Público,
decretar a suspensão do pátrio poder, liminar ou incidentalmente, até o julgamento definitivo da
causa, ficando a criança ou adolescente confiado a pessoa idônea, mediante termo de
responsabilidade.
Seção IV - Da Colocação em Família Substituta
Art. 165 - São requisitos para concessão de pedidos de colocação em família substituta:
I - qualificação completa do requerente e de seu eventual cônjuge, ou companheiro, com expressa
anuência deste;
II - indicação de eventual parentesco do requerente e de seu cônjuge, ou companheiro, com a
criança ou adolescente, especificando se tem ou não parente vivo;
III - qualificação completa da criança ou do adolescente e de seus pais, se conhecidos;
IV - indicação do cartório onde foi inscrito nascimento, anexando, se possível, uma cópia da
respectiva certidão.
V - declaração sobre a existência de bens, direitos ou rendimentos relativos à criança ou
adolescente.
Parágrafo Único - Em se tratando de adoção, observar-se-ão também os requisitos específicos.
Art. 232 - Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a
constrangimento: Pena - detenção de seis meses a dois anos.
Art. 245 - Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de
ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que
tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou
adolescente: Pena - muita de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de
reincidência.
Art. 247 - Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de
comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo a
criança ou adolescente a que se atribua ato infracional: Pena - multa de três a vinte salários de
referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.
§ 1° - Incorre na mesma pena quem exibe, total ou parcialmente, fotografia de criança ou
adolescente envolvido em ato infracional, ou qualquer ilustração que lhe diga respeito ou se refira a
atos que lhe sejam atribuídos, de forma a permitir sua identificarão, direta ou indiretamente.
§ 2° - Se o fato for praticado por órgão de imprensa ou emissora de rádio ou televisão, além da
pena prevista neste artigo, a autoridade judiciária poderá determinar a apreensão da publicação ou
a suspensão da programação da emissora até por dois dias, bem como da publicação do periódico
até por dois números.