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SOBRE A TRAGÉDIA DA CULTURA NO MUNDO MODERNO:

ATRITOS ENTRE ALMA E RAZÃO

ABOUT THE TRAGEDY OF CULTURE IN THE MODERN


WORLD: MISUNDERSTANDINGS BETWEEN SOUL AND
REASON
Licenciado e Bacharelando em Filosofia pela Universidade Estadual Paulista – UNESP – Campus de
Marília. Orientador: Profº. Drº. Sinésio Ferraz Bueno - s_frs@hotmail.com

Palavras-chave: Cultura; Alma; Escola de Frankfurt.


Keywords: Culture; Soul; Frankfurt School.

O objetivo deste trabalho é expor algumas idéias gerais do projeto de emancipação


humana e promoção cultural da era renascentista e, através da relação entre alma e
esclarecimento originada nesse período, tentar entender o porquê da contínua frustração desse
projeto no período moderno-contemporâneo; nele, como veremos, essa relação anímico-
ilustrada assume um papel importante – pois a forma como se dá o relacionamento influi
profundamente nos caminhos da cultura e da emancipação. O conceito de alma a ser utilizado
não deriva de um viés cristão; o seu cunho advém da literatura do Renascimento. Além disso,
deve-se entendê-la sob duas perspectivas: como essência subjetiva (a real natureza do sujeito) e
princípio da cultura (cultura como expressão dos anseios anímicos no mundo humano).

Para realizar tal proposta, teremos como fio condutor basicamente dois textos de
Herbert Marcuse na coletânea “Cultura e Psicanálise”, “O Conceito e a Tragédia da Cultura”, de
Georg Simmel e a obra “Dialética do Esclarecimento”, de Adorno e Horkheimer. Na exposição
das considerações acima, devemos ter em mente o problema do desgaste da cultura ocidental
entendido tanto no sentido formativo (basicamente “bildung”) quanto propriamente cultural
(kultur). Podemos citar como exemplos (entre muitos) de tal problema o fenômeno da crescente
aridez do universo da cultura “rica”; a forma como os indivíduos são “preparados” para se
relacionarem com os objetos culturais de um modo meramente operacional; e, por fim, grande
parte da cultura atual ser exprimida sob uma má forma – tal má forma destina-se
exclusivamente à “administração do tédio”, deixando de satisfazer necessidades existenciais
essenciais concernentes ao verdadeiro papel da cultura.
BIBLIOGRAFIA

ADORNO E HORKHEIMER. Dialética do Esclarecimento: fragmentos


filosóficos; tradução de Guido Antonio de Almeida. - Rio do Janeiro: Jorge Zahar,
1985.

ADORNO, Theodor. Teoria da Semicultura, in Revista "Educação e


Sociedade"n. 56, ano XVII, dezembro de 1996, pág. 388-411, p.12-13. Download do
documento efetuado e disponível em <adorno.planetaclix.pt/tadorno.htm> . Acesso em:
25 de abril de 2010.

KAPP, Silke. Non satis est: Excessos e teorias estéticas no Esclarecimento.


Porto Alegre: Escritos, 2004
MARCUSE, Herbert. Cultura e Psicanálise; tradução de Wolfang Leo Maar,
Robespierre de Oliveira, Isabel Loureiro. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
SEVCENKO, Nicolau. O Renascimento. São Paulo: Atual Editora, 2004.
SIMMEL, Georg. O conceito e tragédia da cultura, in Souza, Jessé e ÖELZE, Berthold.
1998. Simmel e a modernidade. Brasília: UnB. p.79 - 108. Download do documento
efetuado e disponível em <

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