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Trocadores de calor são equipamentos que permitem a troca de calor entre dois fluidos.
Classificação
Trocadores de Calor
Natureza da Tipo de
Transferência Construção
Contato Contato
Direto Indireto
Tfq ; entrada
Tff ; entrada
Tfq; saída
Contato Indireto
Transferência Armazenamento
Direta
Matriz de
Armazenamento
TENTRADA TSAÍDA
Tipo de
Construção
Trocadores de calor tipo placa são construídos com placas planas lisas, ou placa planas
corrugadas que aumentam a área de troca de calor propiciando maior resistência à placa
produzindo maior turbulência no escoamento dos fluidos. A vantagem desse tipo de
trocador de calor reside nos seguintes aspectos:
Caixa de
rolamento
Barramento
Superior
Placa de Pressão Pacote de Placas
Bocal de
Inspeção
Coluna de
Supote Prisioneiros
Gaxeta
Placa de
Suporte de
Estrutura
Fixação
Barramento
inferior
Tirantes
Chapa de Suporte de
Proteção Fixação
Tubulares
Esse trocador de calor é constituído em geral por dois tubos de seção circular,
concêntricos, de diâmetros diferentes. Por dentro do tubo interno passa um dos fluidos
denominados “fluido do tubo” ou “fluido tubular”. No espaço entre o tubo externo e o tubo
interno passa o outro fluido, denominado “fluido anelar”, em analogia com o formato
geométrico de um anel.
Fluido Anelar
Fluido Tubular
A limitação de uso desse tipo de trocador se deve a pequena área de troca de calor
disponível, pois sua confecção esta limitada ao comprimento comercial dos tubos (6
metros).
Esse tipo de trocador de calor de calor permite uma maior área de troca de calor entre
os fluidos que o tipo duplo tubo. O tubo interno é “enrolado” em espiral, acompanhando a
geometria interna do reservatório, essa conformação lembra a forma de uma serpente, daí
vem a nomenclatura serpentina.
O fluxo de calor entre os dois fluidos é dado pelas relações de efeito combinado
(condução e convecção) em paredes cilíndricas, já expostas em tópico anterior, onde 2p.r.L é
a área de troca de calor de um tubo. Por essa relação, em função de um determinado fluxo
de calor , podemos calcular o comprimento L necessário de um tubo para propiciarmos o
fluxo de calor entre os dois fluidos. Quando esse comprimento for demasiadamente
grande, fracionamos esse tubo de forma a compormos um feixe de tubos, o qual é inserido
A figura abaixo ilustra com detalhes o esquema de construção desse tipo de trocador de
calor:
Boca
Junta Vedação
Flange
Fluido Tubular
Carcaça/Casco
Espelho Espelho
Flange
L
Os fluidos entram e saem do trocador de calor pelos bocais, que são compostos por um
“pescoço” e um flange, e em caso de trocadores pequenos, por conexões rosqueadas. A
figura abaixo mostra em perspectiva os detalhes de um trocador de calor casco e tubos.
Bocal
Bocal Feixe de
Espelho Espelho
Junta de Tubos
Vedação
Bocal
Chicanas/ Casco
Defletores
Cabeçote
Suporte de
Fixação
Um fluido dá “um passe” no trocador de calor, seja ele tubular ou anelar, quando ele
percorre uma vez o comprimento (L) do trocador de calor. Assim, classificamos um trocador
multitubular em função do número de passes dado pelo fluido anelar e o tubular ao longo
do comprimento (L) do trocador de calor. Expressamos essa classificação na forma genérica
TC X – Y, onde X é o numero de passes que o fluído anelar dá no casco e Y o número de
passes que o fluido tubular dá nos tubos. Logo, dizemos que um trocador de calor
multitubular é classificado como TC 1 – 1 quando o fluido anelar da um passe no casco e o
fluido tubular da um passe nos tubos. Os esquemas abaixo ilustram com maior riqueza de
detalhes essa classificação.
L L
TC 1 – 3 TC 2 – 2
TC 2 – 4
L L
Em nossa analise, vamos considerar que o fluido que escoa pelo casco do trocador de
calor (fluido anelar) seja o fluido quente e que o fluido que escoa pelos tubos (fluido tubular)
seja o fluido frio.
L L
Correntes Paralelas Correntes Contrárias
T, t T, t
T fq T fq
ta
ta tb
t ff tb
ff t
L L
Eng. Gerson R. Victoria 9
ta Diferença de temperatura na extremidade esquerda do trocador de calor.
tb Diferença de temperatura na extremidade direita do trocador de calor.
T Variação de temperatura do fluido quente.
t Variação de temperatura do fluido frio.
fq Fluido Quente.
ff Fluido Frio.
L Comprimento útil do trocador de calor.
Vimos anteriormente que o fluxo de calor entre os dois fluidos dentro de um trocador de
calor é dado pelas relações de efeito combinado (condução e convexão) em paredes
cilíndricas, já expostas com riqueza de detalhes em tópicos anteriores. O fluxo de calor entre
os dois fluidos nesse caso é dado pela seguinte equação:
Onde,
Define-se como Coeficiente Global de Troca de Calor interno (em relação à área interna
do tubo (r1)) o inverso do denominador das parcelas referentes às resistências térmicas das
películas e da parede do tubo. Portanto temos:
O raio interno (r1) e o raio externo (r2) dos tubos metálicos são
aproximadamente iguais, logo r1 r2.
Como a parcela referente à condução em paredes cilíndricas é função
do logaritmo da razão entre os raios externo (r2) e interno (r1) do tubo, a razão
entre os raios será aproximadamente igual a 1 (um) , logo
, o que torna desprezível a resistência térmica da parede do tubo.
Analisaremos agora o trocador de calor duplo tubo admitindo que cada fluido como um
sistema. Adotaremos um elemento infinitesimal de área dA de troca de calor e aplicaremos
o balanço de energia (1ª Lei da Termodinâmica).
Correntes Paralelas
T, t
dA
dT
FQ
ta T tb
FF
dt
a b L
Como já vimos acima, fica claro que a diferença de temperaturas entre os fluidos
varia ao longo do escoamento no trocador de calor e que essa variação não é linear, logo
representa a diferença média de temperaturas entre o fluido quente (fq) e frio (ff) ao
longo do escoamento entre a entrada e a saída no trocador de calor.
T, t
FQ
FF
Os valores de F são obtidos em função das temperaturas de entrada e saída dos fluidos
do trocador de calor em ábacos que podem ser encontrados em Manuais de
Termodinâmica. Com os valores de P e R calculados pelas expressões abaixo e o tipo de
trocador de calor em questão (TC 1 – 3, TC 1 – 4, TC 2 – 4, TC 4 – 8, etc.) consultando o
respectivo ábaco, levantamos o valor de F conforme ilustramos a seguir:
1,0
0
P
Pode-se notar no gráfico acima que o valor máximo assumido por F é igual a 1 (um), o que
demonstra que a média logarítmica da diferença de temperaturas corrigida entre os dois
fluidos será no máximo igual a média logarítmica da diferença de temperaturas calculada
para um trocador de calor TC 1 – 1. Essa diferença advém porque no caso de trocadores de
calor de múltiplos passes, os dois regimes de escoamento dos fluidos dentro do trocador de
calor (contrarias e paralelas) se dão simultaneamente.
Em um trocador de calor, quando o fluido quente (fq) se resfria, o fluido frio (ff) aquece,
logo o calor recebido pelo fluido frio (ff) é igual ao calor cedido (perdido) pelo fluido quente
(fq). Podemos então expressar a equação de troca de calor entre os dois fluidos dentro do
trocador de calor da seguinte forma:
Caso haja mudança de fase em um dos fluidos (fq ou ff) ao longo do escoamento no
trocador de calor, na condição de pressão constante, a temperatura do fluido não sofrerá
variação. Essa condição é cognominada calor latente (de vaporização ou de condensação do
fluido), onde o fluxo de calor é calculado em função das diferenças de entalpias especificas
entre a entrada e a saída do fluido do trocador de calor. Finalizando, podemos expressar
então a equação acima da seguinte forma: