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Histria da Dana
Professora Maria Cludia Guimares
A primeira a danar Bach, Beethoven e Chopin, Isadora Duncan sabia que encontraria
nessa msica possiblidades diferentes de interao entre corpo e som, afinal a densidade
presente especialmente em Beethoven e Chopin e a leveza e o teor sacro da msica de Bach
podem gerar emoes muito intensas quando ocorre de fato a entrega que Duncan almeja em
sua filosofia.
O ator Fowle Adams elaborou um caderno sobre gestos e pantomima a partir das ideias
de Delsarte, mostrando o forte contedo terico que esse tambm gerava a partir de suas
concepes sobre movimento. Martha Graham, ao contrrio, parece muito mais defensora da
prtica do movimento, da descoberta e do alcance da perfeio atravs do exerccio prtico,
com menos envolvimento de teoria.
Por sua formao diversa, Laban tambm se preocupava com a formao integral do
artista, como Delsarte, tambm prezando no s pelo movimento, mas tambm pela arte da
palavra, do som e da forma.
Como terica da dana, Mary Wigman explicita, como Laban e Delsarte, a importncia
do movimento na expresso e como ele o alicerce da dana, responsvel por exprimir o que
est no interior do artista.
A pulsao de uma msica gera outro paralelo entre Dalcroze e Delsarte: o pulso ser
sempre exteriorizado atravs de movimento, como relata Dalcroze, nada mais do que a
expresso natural interior mxima que Delsarte busca desenvolver. A reao fsica bruta
perante uma msica pode ser lapidada e se transformar em expresso individual, em dana.
2017