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Camara Municipal de Garanhuns Casa Raimundo de Moraes GABINETE DO VEREADOR AUDALIO FILHO PROJETO DE LEIN® 5% 12017 EMENTA: Proibe as atividades pedagégicas que visem a reprodugao de conceito de ideologia de género na grade de ensino da rede muni e da rede privada de Garanhuns e da outras providencias. Art. 1° - Fica terminantemente proibida na grade curricular da rede municipal de ensino e da rede privada a disciplina denominada Ideologia de Género bem como toda e qualquer disciplina que -tente orientar a sexualidade dos alunos ou que tente extinguir o género masculino e ou feminino como género humano. Art. 2° - A presente Lei entrara em vigor na data de sua publicagao. Art. 3°- Revogam-se as disposigdes em contrario. PLENARIO VEREADOR ALVARO BRASILEIRO VILA pee EM 24 DE OUTUBRO DE 2017 o Ort) Jee x Audalio Ramos eis Filho (agualie ‘Vereador a= 81-3291 - Fx: (87) 3701-3881 - CEP 55.295-410 wonw.garanhuns,pe.teg.pr /30b - Hellopolis ~Garanhuns -PE -Fons: ‘esmail: camaragaranhurs@hommail.com RECEBIDO EM: BIMsL; h Ml ae his Mba Niynidie Ementa: Parecer Juridico; Projeto de Lei; Vedacao de Inclusdo de Ideologia de Género na Grade Curricular da Rede Municipal e Privada; Inconstitucionalidade quanto ao Termo Privado; Iniciativa concorrente da Unido e Estados; _ Inconstitucionalidade Relativa Iniciativa de Leis Relativas a Grade curricular. no mbito do Municipio; Necessidade de Adequacao do Projeto para Retirada de Expresses Que levam a Inconstitucionalidade; O inclito Presidente da Comisséo de Constituicao e Justi¢a da Casa Raimundo de Moraes, solicita desta assessoria juridica acerca da constitucionalidade ou nao, do Projeto de Lei 086/2017, de lava do Exmo. Sr. Vereador Audalio Ramos Machado Filho, o qual Determina a proibicao de inclusdo na grade curricular da rede municipal de ensino e da rede privada a disciplina ‘A Constituigio Federal estabelece em seu artigo 30, a chamada autonomia municipal, garantido ao legislador municipal que preveja em sua Lei Local os assuntos de competéncia do Municipio, sendo vejamos as disposicdes contidas no artigo 30 da CF de 1988, in verbis: Art. 30. Compete aos Municipios: I - legislar sobre assuntos de interesse local Il- suplementar a legislacao federal e a estadual no que couber; “Bua Capitno Pedro Rodrigues, 148 - ones: (x87) 99929-4530 Il - instituir e arrecadar os tributos de sua competéncia, bem como aplicar suas rendas, sem prejuizo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislacao estadual; V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessao ou permissio, os servigos puiblicos de interesse local, incluido o de transporte coletivo, que tem carater essencial; Compete ainda 0 Poder Legislativo a iniciativa de Leis, onde a Lei Organica do Municipio de Garanhuns, assim o prevé: Art. 48, Compete privativamente a Camara Municipal a iniciativa dos projetos que disponham sobre: I — criagdo, extingdo ou transformagao de cargos, funcdes ou empregos do Poder Legislativo; I — fixagao, reajuste e aumento de subsidio dos servidores do Poder Legislativo; Ill - organizacao e funcionamento dos seus servicos. J em relacdo ao Chefe do Poder Executivo, a Lei Organica prevé a iniciativa dos projetos de Lei, vejamos: Art. 47. Compete privativamente ao Prefeito a iniciativa dos projetos de Lei que disponha sobre: I — criagdo, extingéo ou transformacéo de cargos, fungées ou empregos na administragao direta, indireta e fundacional do Poder Executivo; Tua Capitao Pedro Rodrigues, 148 Garanhuns-FE_ ~ Fones: (387) 99929-4530 Il - fixaco, reajuste e aumento de subsidio dos servidores do Poder Executivo; I - regime juridico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria dos servidores; IV - organizacao administrativa, matéria tributaria_ e orcamentaria, servicos publicos e pessoal da administracao; V —criago, estruturagéo € atribuigdes dos rgdos da administracao do Poder Executive Municipal. Em que pese a boa intengdo que certamente animou o Vereador autor do projeto de lei que se converteu no diploma ora questionado, ¢ certo que definir 0 contetido curricular que ser objeto de desenvolvimento no ensino regular é matéria a cargo do Poder Executivo, ou seja, da Administracao Publica A Constituicdo da Republica, como se sabe, estabelece competéncia privativa da Unio para legislar sobre diretrizes e bases da educacao nacional (art. 22, XXIV da CF/88), tendo sido assegurada aos Estados competéncia concorrente para legislar sobre educagéo, cultura e ensino (art. 24, IX, da CF/88), e aos Municipios a possibilidade de legislar sobre assuntos de interesse local e suplementar a legislacao federal e estadual no que couber (art. 30, Ie Il, da CF/88). Assim, com base. nesse panorama constitucional do sistema de ensino brasileiro, foi editada a Lei de Diretrizes e Bases da Educacao Nacional, Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece aspectos fundamentais a serem observados pela Unido, Estados, Distrito Federal e Municipios nessa matéria, sendo editada também a Lei do Plano Nacional de Educacao, Lei n° 10.172, de 9 de janeiro de 2001. ‘Rua Gapitao Pedro Rodrigues, 148 - Garanhi ones: (0x87) 98929-4530 Ocorre que esses diplomas nacionais cuidam de aspectos gerais, havendo espaco para que os demais entes federativos além da Unido, ou seja, Estados, Distrito Federal e Municipios, respeitados os parametros minimos estabelecidos no plano federal, incrementem os respectivos sistemas de ensino, inclusive na perspectiva curricular, atendendo a peculiaridades regionais. Nada obstante, no resta qualquer divida de que a definicio da grade curricular € matéria que se insere no Ambito da gestéo administrativa, sendo manifestamente estranha a atividade parlamentar. Cabe aos drgaos técnicos da area da educagdo que integram a Administracao Piblica, em cada uma das esferas federativas definirem os conteidos programiticos curriculares do ensino, respeitados os parametros minimos estabelecidos na gestio administrati a da educaco no plano nacional. Assim, quando © Poder Legislativo do Municipio edita lei sinalizando para a inclusdo de novas disciplinas na grade curricular, ou em sua negativa, essa atuacdo do legislador invade, indevidamente, esfera que € propria da atividade do Administrador Publico, violando o principio da separacao de poderes. A Constituicgo da Republica Federativa do Brasil prevé a autonomia dos Municipios brasileiros. A Republica é formada por Unido, Estados, Distrito Federal e Municipios. ios so organizados por uma Lei Organica Municipal (art. 29, caput, da CF), além de inumeras leis que regem imperiosamente as condutas em ambito municipal. Consta da Constituicio Federal a competéncia para os Municipios legislarem sobre assuntos de interesse local, assim como suplementar a legislacao federal e a estadual no que couber. ones (0x87) 99929-4530 Dessa forma, disciplinou aquilo que era a politica publica de educacéo municipal, que veio a complementar o disposto nas legislacdes federais ¢ estaduais sobre 0 assunto, Sendo assim, taxativamente optou por nao incluir esses assuntos como matéria de ensino formal das escolas municipais a ideologia de género em atividades pedagdgicas. A elaboragao do ilustre projeto de lei no anseio de atender a reclames sociais, mesmo que de forma negativa invadiu a seara da discricionariedade do Poder Executivo, levando ao reconhecimento de possivel inconstitucionalidade relativo ao termo "particular" e “grade curricular’, as quais devem ser excluidas de referido debate, por conterem expressao que levam a inconstitucionalidade do projeto como apresentado. Cumpre recordar aqui o ensinamento de Hely Lopes Meirelles, anotando que “a Prefeitura néo pode legislar, como a Camara nao pode administrar. (..) O Legislativo edita normas; o Executivo pratica atos segundo as normas. Nesta sinergia de funcdes é que residem a harmonia e independéncia dos Poderes, principio constitucional (art.2°) extensivo ao governo local. Qualquer atividade, da Prefeitura ou Camaro, realizada com usurpacéo de funcdes é nula e inoperante’. Sintetiza, ademais, que "todo ato do Prefeito que infringir prerrogativa da Cémara - como também toda deliberagdo da Camara que invadir ou retirar atribui¢do da Prefeitura ou do Prefeito - é nulo, por ofensivo ao principio da separacao de fungdes dos drgdos do governo local (CF, art. 2° (fc 0 art. 31), podendo ser invalidado pelo Poder Judicidrio” (Direito municipal brasileiro, 15. ed,, atualizada por Marcio Schneider Reis e Edgard Neves da Silva, Sdo Paulo, Malheiros, 2006, p. 708 e 712). ‘Rua Capitao Pedro Rodrigues, 148 - Garanhuns-PE 3 ones: (x87) 99929-4530 A negagao do ensino de determinado tema nao quer dizer, necessariamente, que esta sendo ferido 0 direito da liberdade sexual. Significa sim que o legislador entendeu nao ser matéria a ser ensinada em sala de aula. E nisso 0 Judiciario nao deve interferir, uma vez que a competéncia para definir o que se deve ensinar nas escolas municipais € local O Judiciério deve coibir praticas abusivas, tais como ensinar em desacordo com o que a sociedade vivencia, almeja e estatui na Constituicdo Federal. No entanto, a conduta negativa, ou seja, a de nao ensinar ndo macula direitos. Sendo assim, deve-se respeitar a autonomia municipal para a elaboragdo de suas politicas publicas, em especial na questdo do ensino em Ambito municipal, como (© caso que ora se analisa. Em trabalho, publicado na Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos da Instituigo Toledo de Ensino (Bauru, n. 29, ago/nov. 2000, pp. 259-267), disponivel também na internet (Endereco eletrénico: www.srbarros.com.bn), sustenta o Professor Sérgio Resende de Barros: tad Em 17 de marco de 1982 - ainda sob a Constituicdo (Emenda Constitucional n° 1/69) anterior a atual - o plenario do Supremo Tribunal Federal julgou representacao (n° 993-9) por inconstitucionalidade de uma lei estadual (Lei n° 174, de 8/12/77, do Estado do Rio de Janeiro) que autorizava o Chefe do Poder Executivo a praticar ato que jé era de sua competéncia constitucional privativa, Nesse julgamento, decidiu, textualmente: O so fato de ser autorizativa a lei ndo modifica 0 juizo de sua invalidade por falta de legitima iniciativa, Nao obstante a [Rua Capitto Pedro Rodrigues, 148- Garanhuns-PE 6 Fones: (7) 999294530 (.) Pelo que, se uma lei fixa 0 que é proprio da Constituigao fixar, pretendendo determinar ou autorizar um Poder constituido no ambito de sua competéncia constitucional, essa lei é inconstitucional. Nao é s6 inécua ou rebarbativa E inconstitucional, porque estatui o que sé o Constituinte pode estatuir, ferindo a Constituicéo por ele estatuida. O fato de ser mera autorizacao nao elide o efeito de dispor, ainda que de forma nao determinativa, sobre matéria de iniciativa alheia aos parlamentares. Vale dizer, a natureza teleolégica da lei ~ 0 fim: seja determinar, seja autorizar nao inibe o vicio de iniciativa. A inocuidade da lei nao Ihe retira a inconstitucionalidade. A iniciativa da lei, mesmo sendo s6 para autorizar, invade competéncia constitucional privativa, () Ao tratar da escolas privadas o Poder Legislativo Municipal legisla sobre assunto de competéncia exclusiva do Estado e da unido, uma vez que a matéria articulada no Projeto de Lei n. 086/2017, ao trazer a expresso grade curricular e da rede privada a disciplina, adentra em matéria exclusiva da Unido e Estados, pois a rede privada de ensino de um Municipio, embora localizada neste, no ¢ vinculada ou subordinada a rede municipal, ou seja, sua vinculagao legal é a Gerencia Regional de Ensino Educacional ~ GERE, nao pertencendo a nenhum érgao municipal de ensino. Nesse contexto, considerou que os servicos de educacao sao publicos mas néo privativos, portanto podem ser prestados pelo setor privado, essa relacdo é regulamentada pelo Direito Civil. Logo, a competéncia legislativa ¢ da Unido, nos termos do art. 22,| da Constituicao _F al, cabendo ao Estado egislar supletivamente. Pelo que, se uma lei fixa 0 que é proprio da Constituicao fixar, pretendendo determinar ou autorizar um Poder constituido no Ambito de sua competéncia constitucional, essa lei é inconstitucional. Nao é s6 indcua ou rebarbativa, E inconstitucional, porque estatui o que so o Constituinte pode estatuir, ferindo a Constituicdo por ele estatuida. O fato de ser mera autorizagao nao elide 0 efeito de dispor, ainda que de forma nao determinativa, sobre matéria de iniciativa alheia aos parlamentares. Vale dizer, a natureza teleolégica da lei - 0 fim: seja determinar, seja autorizar ~ no inibe 0 vicio de iniciativa. A inocuidade da lei nao the retira a inconstitucionalidade. A iniciativa da lei, mesmo sendo s6 para autorizar, invade competéncia constitucional privativa. (.) ‘Ao tratar da escolas privadas 0 Poder Legislativo Municipal legisla sobre assunto de competéncia exclusiva do Estado e da unido, uma vez que a matéria articulada no Projeto de Lei 086, ao trazer a expressao grade curricular e da rede privada a disciplina, adentra em matéria exclusiva da Unido e Estados, pois a rede privada de ensino de um Municipio, embora localizada neste, néo é vinculada ou subordinada a rede municipal, ou seja, sua vinculago legal é a Gerencia Regional de Ensino Educacional ~ GERE, nao pertencendo a nenhum érgao municipal de ensino. Nesse contexto, considerou que os servicos de educacao sao publicos mas nao privativos, portanto podem ser prestados pelo setor privado, essa relaco & regulamentada pelo Direito Civil. Logo, a competéncia legislativa é da Unido, nos termos do art. 22,1da Constituico Federal, cabendo ao Estado legislar supletivamente. Rua Capitao Pedro Rodrigues, 148 - Garanhuns-PE 8 Fones: 0x87) 99920-4530 Neste caso, 0 termo rede privada torna a presente norma inconstitucional, por justamente invadir seara Legislativa privativa da Unido e do Estado em Legislar. Ja a proibicao de criacdo disciplina de “ideologia do género” como proposta no Projeto de Lei n. 086/2017, dé maneira que ora apresentada com os termos “terminantemente proibida’, Art, 24. Compete & Unido, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: 1- direito tributario, financeiro, penitencidrio, econdmico e urbanistico; II - orgamento; Il - juntas comerciais; IV - custas dos servigos forenses; \V - produgao e consumo; VI-- florestas, caca, pesca, fauna, conservagdo da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, protecdo do meio ambiente e controle da poluigao; VII - protecao ao patriménio histérico, cultural, artistico, turistico e paisagistico; VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artistico, estético, historico, turistico e paisagistico; IX—educagae-cultura--ensine-e desporto; IX - educagao, cultura, desenvolvimento e inovacao; Constitucional n° 85, de 2015) ensino, desporto, tecnologia, pesquisa, o dada _pela_Emenda No critério da predominancia do interesse, a Lei Maior atribui a Unido competéncia para legislar sobre diretrizes e bases da educacdo nacional. “Tun Capito edo Rodigus 18 = Gavan FE Sree ere Fones (7) 999304550 A esse respeito, confira-se o teor do artigo 22, inciso XXIV, do Texto Constitucional: Art. 22. Compete privativamente a U 0 legislar sobre: (..) XXIV - diretrizes e bases da educagao nacional: Desse modo, a disciplina legal dos temas relacionados a diretrizes e bases da educacéo deve ser estabelecida pela Unido. Essa regra somente pode ser excepcionada nos termos do artigo 22, paragrafo Unico, da Constituicéo Federal, que condiciona a atuagao legislativa dos Estados-membros, quanto ao tema, existéncia de lei complementar federal que os autorize a dispor sobre questdes especificas. Observe-se: Art. 22. (...) Paragrafo unico. Lei complementar podera autorizar os Estados a legislar sobre questées especificas das matérias relacionadas neste artigo. £ importante esclarecer que diversas legislagGes municipais vem sendo combatidas no Ambito do Supremo Tribunal Federal, através de Arguicées de Descumprimento de Preceito fundamental ADPFS, aguardando julgamento definitive pelo plenario do Excelso. ADPFS 466. 460, 461, 462 e 465. (Existindo Medida Cautelar deferida pelo eminente Ministro Luiz Barroso na ADPF 461) debate acerca do tema e sua importancia para a legislacao local devem ser debatidas no plenario da Casa, ndo possuindo esta assessoria competéncia em relago ao mérito da questo, e sim, e to somente, acerca da legalidade de sua tramitagao e, como exposto, entende pela possibilidade, retiradas as expressdes que podem levar a inconstitucionalidade formal, por vicio de iniciativa acerca de regular matérias inerentes a outros entes Federativos. Desta feita, entende a assessoria juridica que 0 projeto de Lei n. 086/2017, apresenta textos e expressdes que possuem vicio de inconstitucionalidade no tocante a invasdo legislativa privativa da Unido e Estados, relativo as expressdes “terminantemente", “Grade curricular’, “disciplina” e Rede privada", no que tange a =PE 10 Rua Capitio Pedro Rodrigues 18: ones: (87) 99924530 iniciativa por parte do Legislativo Municipal, os quais se mantidos em sua integra levardo ao questionamento de inconstitucionalidade. ‘Acaso modificado 0 presente Projeto de Lei, e, ou seja(m), feitas as alteracdes substanciais, e necessitando, esta presidéncia, de parecer juridico acerca de matérias inerentes, requer novas vistas para emissdo em face da relevancia do tema. E 0 parecer, salvo melhor juizo de V. Exa Garanhuns, 14 de novemby Bel. Lucic] io Gois de Oliveira Silva s/PE 21.523 eof * Por todo 0 exposto, entendo presente a plausibilidade da inconstitucionalidade formal e material do art. 3° X, da Lei 3468/2015. O perigo na demora ¢ igualmente inequivoco uma vez que a norma compromete o acesso imediato de criancas, adolescentes ¢ jovens a contetidos relevantes, pertinentes a sua vida intima e social, em desrespeito 4 doutrina da protecdo integral 32. Defiro a cautelar, para suspender os efeitos do art. 3°, X, da Lei 3468/2015, parte final, no trecho em que veda o ensino sobre género e orientagio sexual, 33. Inclua-se 0 feito em pauta para a apreciagdo da liminar pelo pleno. Na sequéncia, solicitem-se informacoes ao Exmo. Sr. Prefeito e 8 Camara Municipal de Paranagué, bem como o parecer do Advogado Geral da Unio. Publique-se. Intime-se Tua Caplio Pere Rodrigues 108 = Garan Fores (9 925-4530

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