Sei sulla pagina 1di 2
Feo ne 2 periodontal tem inicio no tecido gengival \ dir, caso nao tratada, em diregdo ao tecido “éss00. on 1 alguns casos, a reabsorgao desea pode envol- i inde parte do osso de suporte dentario, o que leva inexeravelmente a perda do dente. A doenga periapical, por “sua vez, tem inicio apds a necrose da poloa, quando bactérias e seus produtos metabdlicos alingem a regiao _alémdo épice dentério. Lesdes endoperiodontais sao alteragdes que afetam com frequéncia os elementos dentarios. Suas seqlelas clinicas © radiograficas predispdem a um prognéstico bastante sombrio. No entanto, sabe-se que muitas lesdes. combinadas so reparadas, e que os resultados 340 favoraveis 4 preservacao do elemento dentano mediante terapéutica correta. O objetivo do artigo foi mostrar através de um caso clinico e da literatura consultada a importancia do diagndsti- co das losées endoperiodontais combinadas na condugso deuma correta terapia. Palavras-chave: Doengas da Polpa Dentéria, DoengasPeriodontais, Abscesso Periodontal INTRODUGAO EREVISAO DE LITERATURA ‘A lesao endoperiodontal é uma alteracao patolégi- ca proveniente da associagao das doencas periodontal e pulpar om um mesmo elemento dentario. O diagnéstico torna-se complex devido a forma de uma lesdo tnica de comprometimento endodontico e periodontal, sugerindo, dessa maneira, que uma doenca pode ser resultado ou ‘causa da outa, ou entao que dois processos distintos e independentes se associaram através de sous avangos. A literatura relata que interagdes patolégicas entre periodonto e polpa nao somente podem causar a doenca, mas também agravar a existéncia dela. Isto é possivel devido a inter-relagao pulpar e periodontal, que se dé anatomicamente através de vias de comunicagéio, permitindo tocas de agentes nocivos entre os dois tecidos quando um ou ambos estao afetados. A relacao polpa/periodonte pode ocorrer através de tubulos sentinarios, canals acessérios, laterais e principalmen- te, pelo forame apical (De\Deus, 1975; Harrington, 1979; Grantet al., 1988; Chen e! al., 1997; Meng, 1999; Harrington et al.,2002; Martins et al., 2004). Adrieans (1988) demonstraram a capacidade das bactérias em atravessar a estrutura radicular em dentes poriodontalmente doentes sugerindo que tubulos dentindri- 0s e lacunas podem servir como reservatério bacteriano induindo patologias pulpares. ‘As causas determinantes ou agentes causadores das lesdes conjugadas so, principalmente, devido aos microorganismos e/ou seus produtos téxicos. Assim, microorganismos e/ou produtos da desintegragao periodontal poderao causar alteragoes irreversiveis na polpa dental, incuindo a chamada pulpite retréarada e a necrose pulpar mas, a total desintegracao pulpar s6 ocorre quando todo 0 forame apical do canel principal est envolvido por placa bacteriana. Asalteracdes no periodonto ocorrem na presenca da doenga pulpar atraves das terminagies do endodonto, ocasionando a chamada bolsa Tee ee formada pela (UFRN). Adjunta da Odantoclinice do Hospital de Guarnipao de Natal (HGuN). bina de ondodontia da Univorsidade Potiguar (UNP), Mostre em Clinicas Odontolégicas UnP. retrograda.Quando uma lesdo se comunica com uma bolsa periodontal profunda, a etiologia dessa lesao pode ser tanto endodéntica como periodontal, onde a microbiota ‘endodéntica & mista e polimicrobiana com predominio de microorganisnos anaerdbicos estritos, sendo menos ‘complexa que @ periodontal ; e a microbiota periodontal possui um pequeno ntimero de microorganismos destacando-se as Porphyromonas gegivalis, Bactericides forsythus, Treponema denticola, Actinobacillus actinomycetencomitans, Prevotella intermédia entre outros, predominando bastonetese os organismoscommotiidade. Diversos sao os estudos a respeito das relacdes ou possiveis relagées estabelecidas entre uma doenca periodontal « uma lesdo endodéntica. Seus resultados, entretanto, so. divergentes (MAZUR, MASSLER 1964: CZARNECKI, SCHILDER, 1979; TORABINEJAD, KIGER, 1985; BERGENHOLTZ. LINDHE, 1978). Em geral, considera-se que o tecido pulpar é muito mais resistente 4 doonga periodontal, reagindo na maior parte des vezes com a formacao de calcificacées pulpares ou com atesia da ‘camara pulpar e do canal radicular. O tecido periodontal, por sua vez, é mais vulneravel aos produtos da necrose pulpar, tendendoa sofrerreabsorcao. ‘A questo se a doenga periodontal pode ou ndo ‘causar alteracao pulpar é sujetto de algumas controvérsias. Dai a importancia do estabelecimento do diagnostico das lesdes endoperiodontais bem como a determinacdo do tratamento e progndstico de cada caso. Segundo a literatura alguns fatores devem ser considerados pare faciitaro diagnostica e tratamento destas lesoes tals como: Presenca de sintomatologia dolorosa, teste de sensbilidade pulpar, presenca de edema, presenca de fistula, exame radiografico,mobilidade dentaria, sonda- ‘gom poriodontal shistoria medica. Quando em um mesmo dente esto presentes alteragoes endodontica ¢ periodéntica que nao apresentam relacao direta entre si, o tratamento isolado de cada proces- 80 patol6gico possibiltara um progndstice favoravel, porém nos casos de lesdo endopério verdadeira,ambasterapéu: ticas s2o necessarias e devem ser ocasionalimente executa- das simutaneamente. Neste tipo de lesao 0 prognostic duvidoso, nao por faiha na terap8utica endodéntica, mas pela extensao das lesdes periodontais. ‘Assim, 0 dente com lesdo endopério verdadsira seré portador de uma pulpopatia inflamatéria ou de necose pulpar, com repercussdes no periodonto. ‘© mesmo deverd apresentar uma lesdo propria da enfermidade periodontal, como retengio de placa bacteria- na, formagao de bolsa periodontal ¢ migragao do epitélio juncional. Dependendo da causa, a lesao pode responder tanto a terapia endodéntica quanto periodontal. O reparo do aparelho de insereao e dsseo, em casos de envolvimento endodéntico, é bastante previsivel, uma vez que a infeoga é removida ¢ o canal hermeticamente obturado. Em situa- Ges de comprometimento pulpar com drenagem via ligamentar, geralmente a endodontia isoladamente resolve. Em algumas situagoes, a terapia endod6ntica nao tem su¢9890, indieando que a lasao nao 6 unicamente endodonti- ca, precisando, nestes casos, de tratamento periodontal associado. Em casos de diagnéstico impreciso de lesdes combinadas Harrington (1979), Rosenberg et al(1981), Tal ot al, (1984), Grant et al (1988), Reeh © Eldecd (1990) ¢ Bergenholtz e Hassegren (1999) e Fachin et af ( 2001) indicam a execugéo da endodontia se a polpa estiver necrosadae a proservacdodo caso. © tratamento endodéntico induzird 0 reparo até a oxtensdo do defeite 6sseo periodontal. Mediante.a continu dade do problema periodontal, suspeita-se de lesdes combinadas, ¢inioa-se a terapia periodontal, prognéstico de lesdes endoperiodontais, segundo Gold e Moskow (1987), 6 duvidoso em tecidos apicais com comprometimento crénico periodontal. De acordo com Chapple eLumiey (1999), « tratamento periadontal isolado, em les6es combinadas, pode levar a uma cura inicial da bolsa periodontal, mas que retorna rapidemente caso a infeco3o pulpar nao tenha sido saneada PROPOSIGAO © presente trabalho tem como objetivo mostrar, através de um relato de umcaso clirico de lesao endodonti- ca © periodontal combinadas, a importéncia do correto diagnostica para a condugao deume terapia adequada. CASOCLINICO Paciente de 25 anos,sexo masculino apresentou-se para tratamento com a quaixa do fistula o mobilidade no elemento dentario 46, Durante analise clinica ¢ testes de vitalidade obser- vou-se auséncia de vitalidade pulpar Mediante exame radiogréfico foi detectada uma area radiolicida que abrangia 9 épice do elemento bem como a_furca. Anteriormente ao tratamento foi esclarecida ao paciente 0 prognostico duvideso bem coma possibilidade de comuni- cacaovia furca © Isolamento absoluto do campo operatério. foi realizado apés.a abertura coronaria, Realizou-se a neutreli- Zagao do contetido necrético do canal radicular e odonto- metria A técnica de instrumentacao foi coroa/apice. com irrigagdo abundante de hipocirito de sédio a 2,5%. O didmetro iniciel do canal radicular, ou instrumento apical inicial, foi correspondente a Lima tipo K de numeracaio 15 para os mesiais e 25 para ocanal distal e o instrument final ou diametrociniraico a Lima K de numero 30 nos mesiais e 45 no distal. : (Antes do tratamento) (Depois do tratamento) CONCLUSAO O diagnéstico correto das desordens que efetam © poriodonte e 0 endadonto, tanto de maneira isoladas quanto associadas, é importante para excluir tretamentos sem éxito e até mesmo jairogénicos. O caso clinico apresentado também mostra que pode-se tratar lesées endoperiodontais com. terapias associadas, cujo manejo comeca com a intervengao endodéntica, e apds um periodo de observacao dos resultados desta, alraves da reinsercao_ periapical, Cihaarvade pila ctoiniiciic da nrae ic diesels Keke: inicia 0 tratamento periodontal. A medicagaa intracanal utilizada fol pasta Calen (S.S. White Artigos Dentarios Ltda., Rio de Janeiro, Ru), que permaneceu pelo periodo de trinta dias, quando entdo fol trocada permanecendo por mais trinta dias. Exames clinicos periodontais foram reelizados no intervalo de 1 més e quarenta e cinco dias respectivamente quando, entéo, foi realizada a raspagem e 0 alisamento radicular. ‘Apés sessenta dias do inicio do tratamento, estando 0 canal radicular livre de exsudato e assintomatico, foi realizado a obluracao do canal radicular com o cimento Sealer26 cones de guta-percha. Apésseismeses do inicio do tratamento, 0 exame periodontal mostrou auséncia de sangremento, supuracdo e significativa redugo nas medidas de profundidade e sondagem. Ao. exame radiogtafico pode-se observar uma neo formagao éssea no local anteriormente radiolicido e clinicamente a mobilidade anterior reduziu! REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 1. ADRIAENS, PA. Ultrastructural observations on bacterial invasion in cementum and radicular dentin of periodontally diseased humen teeth. J Periodontol, v.59, n.8,p. 493-503. Aug. 1988. 2. BENDER IB, SELTZER S. The effect of periodontal disease on the pulp. 3. OralSurg 1972; 3(3) 458-474. DE DEUS QD. BRIAN P, The endodonti- Periodontal continuum revisitec: New in sights into etoligy, diagnosis and treatment. JAVA 1997;128:1542-48. 4. Frequency, location and a direction of the lateral, secondaryand accessory canals. J Endod 1975; 361-366. HARRINGTON GW. The pario-endo question: differential diagnosis. 4. DentalClinics of NorthAmerica 1979; 23(4):673-690. 5. HARRINGTON GW, STEINER DR, AMMONS WF. 6. The periodontal-endodontic controversy. Periodontology 2000 2002; 30:123-130, MARTINS AV, ROSING CK, FERNANDES Mi, OPPERMANN RV. 7 Aspecios importantes da inter-relacao entre endodontia periodontia, 0:123-100. MARTINS AV, ROSING CK, FERNANDES MI, OPPERMANN RV. 8. Aspecios importantes da inter-relagao entre endodontia e periodontia 9. L6pez-Piriz R. Aguilar L. Giménez MJ, Management of ‘odontogenic infection of puipal and periodontal origin. Med Oral Patol Oral Cir Bucal 2007; 12: 154-9. 10. SANTOSACB, LINS CCSA.Tomada de decisaono diagndstico eterapéutica das leses endopério por endodontistas da cidade de maceié.INTERNATIONAL JOURNAL OF DENTISTRY, RECIFE, 6(3):80-85, JUL/SET 2007 Enderegopara correspondéncia: E-mail liliankarinnec@yahoo.com.br

Potrebbero piacerti anche