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Dieta Cetônica

O nível de força muscular tem uma íntima relação com a massa muscular: Quanto maior a
massa muscular, maior a possibilidade de desenvolvimento da força desse músculo.
As dietas cetogênicas tiveram sua origem com o médico americano Dr.Atkins,na sua famosa
"Dieta do Dr.Atkins Scardale", onde ele preconiza uma dieta com alto teor de carboidrato de
nível zero.Levando o corpo a um estado de cetose,(estado em que o corpo não tendo mais
carboidratos para a produção de energia começa a queimar as gorduras e cetonas), estes são
compostos resultados da quebra de triglicérides para a produção de energia,só que eles
também podem ser usados para produção de energia durante estas fases de dietas de zero
carboidratos.
Alguns autores da área de nutrição para atletas fizeram certas modificações nesta primeira
dieta para adaptar ao culturismo para se conseguir um nível maior de volume muscular ao
mesmo tempo em que se busca a maior definição possível.

Cada autor colocou ou apelidou sua dieta de maneira diferente, o doutor Mauro di Pasquali
reescreveu o assunto dando o nome de "Dieta Anabólica" e o outro autor e o guru dos
esteróides americano Dan Duchaine em seu livro "Body Opus",basicamente as dietas são
iguais em termos de quantidades,porcentagens do número de macronutrientes; gorduras,
proteínas e carboidratos.

Mas diferem ao aspecto das gorduras onde o doutor Di Pasquali não restringe as gorduras
saturadas enquanto que Dan Duchaine prefere as gorduras dietéticas ou EFA'S, que
abordamos na Muscle Inform, edição 17. Mas no geral as duas visam buscar o mesmo
resultado. Agora vamos explanar como é feita esta dieta de uma maneira mais prática e suas
vantagens.

A dieta comumente usada por todos de alto carboidrato, pode não ser a ideal, embora alguns
esportes necessitem de um desempenho de longa duração, este não é culturismo.O exercício
é a parte catabólica mais potente e também o maior agente anabólico conhecido,mas não o
único. Maximizando os outros fatores você pode atingir sua meta mais rapidamente. Dieta hoje,
sem dúvida é um dos pontos onde se tem muito debate. A popular dieta de alto
carboidrato,média proteína e baixa em gorduras continuam sendo a mais popular, esta dieta
tem várias vantagens como fácil de se iniciar, fácil de se entender e relativamente barata, a
desvantagens principal é que pode não ser a melhor dieta do culturismo.

Já as dietas de alto teor de gorduras possuem como vantagens conseguir criar um ambiente
bioquímico mais propício ao crescimento e ao aumento da definição muscular por não
promover altas descargas de insulina no sangue.Na dieta cetogênica você entra por um
caminho onde seu corpo começa a queimar ácidos graxos livres e sua gordura subcutânea
para a produção de energia.Quando você possui carboidrato presentes o seu corpo queima
glicose para essa produção.

Quando se come carboidrato é segregada insulina pelo pâncreas para se poder armazenar o
restante de glicose que não puder ser usada como energia nos depósitos musculares e
hepáticos, só que se estes depósitos já estiverem cheios, o excesso é sempre transformado

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em triglicédides e armazenado como gordura corporal.Isto se dá devido ao aumento da


liberação de enzimas lipogênicas (produtoras de gorduras) enquanto se diminuem as enzimas
lipolíticas (destruidoras de gorduras).Já com a dieta cetogênica ocorre o oposto. Depois de
esvaziados os seus depósitos de glicogênio seu corpo passará forçosamente a utilizar gordura
corporal como combustível. Na dieta de alto carboidrato, também, é um pouco complicado
comer grandes quantidades de proteínas, já na cetogênica isto não é um problema, pois há um
consumo grande de carnes vermelhas que é rica em proteína.

Culturistas de nível avançado que fazem a dieta de alto carboidrato, geralmente, aumentam 2,5
kg de massa a cada cinco anos, já com a dieta cetogênica que cria um ambiente de restrição
de gordura corporal e é estimuladora dos hormônios anabólicos corporais, que são
fundamentais para o crescimento de massa magra, chega a ganhar esta média por ano.

"Culturistas de nível avançado que fazem a dieta de alto carboidrato geralmente aumentam 2,5
kg de massa a cada cinco anos".

A grande desvantagens da dieta cetogênica á que ela é mais cara que a tradicional por ter um
consumo de carne e derivados lácteos mais altos.Isto para culturistas com o orçamento
apertado pode ser um fator limitante.
Esta dieta pode causar nos primeiros dias certa ansiedade no seu corpo por não estar
acostumado a ser privado de carboidratos.Durante os três primeiros dias seu cérebro lança
pedidos de açúcar que chegam a causar certo desconforto e para os que não possuem uma
certa força de vontade para passar por esta fase é melhor nem tentar, mas aqueles que
buscam um maior aumento de músculos e menor gordura corporal poderá ter resultados
gratificantes.

A dieta consiste em cerca de 33% das calorias de proteínas, 66% de gordura e apenas 1% de
carboidratos durante os dias da semana (segunda a sexta-feira) e de 19% de proteína 20% de
gordura e 61% de carboidratos durante os sábados e domingos que é a fase de carregamento
de carboidrato.Como foi descrita, a dieta consiste em duas fases distintas: uma onde se leva o
corpo ao esgotamento de suas reservas de carboidratos e outra onde se promove a super
compensação.

A dieta inicial é mais radical onde se busca o mínimo de carboidrato possível para se ensinar o
corpo a trabalhar melhor e mais rapidamente neste novo tipo de nutrição. Ao longo do tempo e
de acordo com seus objetivos pode-se ir aumentando a dose de carboidrato até um máximo de
30g diárias durante a 1º fase, foi verificado que com esse mínimo de carboidrato têm-se uma
melhor queima das gorduras corporais.Já o número total de calorias pode se seguir o mesmo
que as demais em torno de 3000 kcal para o aumento de massa (off season) e em torno de
1500 a 1800 kcal para a fase de definição (pré-contest).

"Esta dieta pode causar nos primeiros dias certa ansiedade no seu corpo por não estar
acostumado a ser privado de carboidratos".

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Vamos a uma breve descrição das comidas que podem ser usadas em cada uma das fases:

Fase um:
Carnes de todos os tipos, ovos, queijos e folhas em geral, isto é permitido visto que cerca de
100g de folhas como alface e couve possuem apenas um ou dois gramas de carboidratos.
Bebidas podem ser tomadas como café, chás e refrigerantes desde que sejam dietéticas, ou
seja, sem açúcar, adoçados como adoçantes artificiais.

Fase dois:
Além de todas as anteriores deve-se somente adicionar os alimentos ricos em carboidratos
como macarrão, feijão, legumes em geral de preferência aos carboidratos de baixo valor
glicêmico.
Nesta dieta as gorduras saturadas fazem parte do cardápio e é do conhecimento de todos que
essas gorduras tendem a aumentar o colesterol total, principalmente o LDL (ruim) e baixar os
níveis de HDL (bom). Segundo o Dr. Di Pasquali, autor da dieta anabólica, isto não chega a ser
um problema para os musculares por causa da intensidade do treinamento, e por causa da não
presença de carbos fazendo com que o corpo utilize as gorduras como fonte primária de
energia, você pode também monitorar durante as primeiras semanas através de exame de
sangue como anda seu colesterol, que provavelmente não terá alterações significativas.
Para aqueles mais precavidos pode se utilizar as boas gorduras EFA'S como óleo de canola,
Ômega 3 e Ômega 6, azeite, etc.

Prof. João Fábio de Oliveira

Dieta reduz em 90% as crises de epilepsia em crianças

Além de reduzir o número de crises diárias, a chamada dieta cetogênica também ajudou a
diminuir a ingestão de medicamentos. Apesar de ser rica em gordura, a dieta age de forma
positiva no perfil lipídico dos pacientes.
A pesquisa, realizada no Ambulatório de Epilepsia da Disciplina de Neurologia da Unifesp,
utilizou a dieta cetogênica em 12 crianças e adolescentes com diagnóstico de epilepsia
refratária, de difícil controle medicamentoso, por um período que variou entre seis e 12 meses.
A dieta foi iniciada com a hospitalização dos pacientes, que permaneceram em jejum de 36 a
48 horas para induzir a cetose - processo de queima total dos carboidratos. Todos realizaram
avaliações antropométrica, clínica, psicológica, metabólica e nutricional periodicamente durante
o estudo. Suplementação de vitaminas e minerais também foi acrescida para suprir as
necessidades diárias.
Antes de iniciar a dieta, esses pacientes tinham, em média, 25 convulsões diárias. Já nos três
primeiros meses de tratamento, todos os participantes da pesquisa apresentaram redução no
número de crises. Entretanto, os melhores resultados foram verificados no sexto e 12º mês de
acompanhamento, com uma redução que variou entre 40% a 90%. Também houve diminuição
gradativa dos medicamentos antiepiléticos.
De acordo com Ana Maria Figueiredo Ramos, nutricionista e autora do estudo, houve melhora
da qualidade de vida dos pacientes entre 70% e 100%, pois ficaram mais ativos, menos
sonolentos e com mais disposição para atividades habituais. "Após dez dias da dieta, uma das
crianças chegou ao ambulatório tendo controle das crises e balbuciando as primeiras

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palavras", afirma. "Entre os adolescentes, um deles, que usualmente passava a maior parte do
dia dormindo por causa da medicação, atualmente apresenta vida regular normal, voltou à
escola e está pintando quadros".
Para o sucesso do tratamento, a pesquisadora explica que é preciso não apenas do cálculo
rigoroso da dieta por nutricionistas, respeitando a idade e o peso do paciente, mas também da
colaboração dos pais, uma vez que sua manutenção é bastante trabalhosa. "Também é
importante informar aos pais das chances reais de sucesso", diz Ana Maria. "Considerando o
total de crianças com epilepsia intratável, experiências têm mostrado que cerca de 25% dos
pacientes respondem muito bem ao tratamento; 50% têm resposta favorável e 25% não se
beneficiam, não toleram ou desistem da dieta".
Apesar de a dieta ser rica em gordura, não houve prejuízo à nutrição ou aumento dos níveis de
colesterol e triglicérides dos pesquisados.
Como a dieta atua no organismo
Nesse tipo de dieta, são excluídos do cardápio os carboidratos e a glicose, principais fontes de
energia para o cérebro, que, sem reserva dessas substâncias, busca uma terceira fonte de
energia: as gorduras. A queima das gorduras pelo cérebro provoca a oxidação dos ácidos
graxos e a formação de resíduos de corpos cetônicos (hidroxibutirato e acetoacetato) no
sangue, que são filtrados pelos rins e excretados na urina. A presença em grandes
quantidades desses corpos cetônicos favorece os mecanismos cerebrais, atenuando a
atividade elétrica anormal e, conseqüentemente, as convulsões epiléticas.
A pesquisadora explica que a dieta cetogênica é indicada principalmente para crianças
epiléticas com mais de um ano de idade e que apresentem resultados pouco favoráveis a duas
ou mais drogas antiepiléticas ou em pacientes para quem os efeitos colaterais desses
medicamentos sejam intoleráveis.
Epilepsia na infância
Descarga anormal e excessiva do tecido nervoso. Essa é a definição mais simples para a
epilepsia, um problema que atinge cerca de 59 milhões de pessoas em todo o mundo. Destes,
35 milhões vivem em países em desenvolvimento e não têm acesso a um tratamento
apropriado, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Alberto Alain Gabbai, chefe da disciplina de Neurologia da Unifesp e orientador da pesquisa
realizada por Ana Maria, explica que a epilepsia apresenta uma curva em sua incidência que é
bastante interessante. De acordo com ele, os maiores índices aparecem na infância, caindo em
adultos jovens e com até 50 anos, voltando a subir após os 60. "Depois dos 80 anos, as crises
são tão freqüentes como na infância", diz.
Além de provocar convulsões, as crises epiléticas também podem ser caracterizadas por
desmaios, abalos musculares ou interrupção da fala e da atividade.
Nem sempre é possível saber a causa concreta das crises. Porém, as mais conhecidas são
lesões, traumas antes ou durante o parto, abuso de álcool ou drogas, infecções causadas por
meningite ou pela neurocisticercose - ovos da Taenia solium (solitária) no cérebro.
Muitas epilepsias que ocorrem na infância têm prognóstico favorável em 70% a 80% dos
casos. Entretanto, cerca de 20% a 30% dessas crianças apresentam crises de difícil controle
medicamentoso, as quais provocam atraso no desenvolvimento neurológico e psicomotor e
regressão das funções cognitivas.

Fonte: Assessoria de imprensa da UNIFESP

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