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Ficha de trabalho Domnio Educao Literria

Ficha 2 Cantigas de amor


L com ateno a cantiga que se segue.

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OEXP10 Porto Editora


Se eu podesse desamar Mais rog a Deus que desempar3
a que[n] me sempre desamou, a quen m assi desemparou,
e podess algun mal buscar vel4 que podess eu destorvar5
a quen me sempre mal buscou! a quen me sempre destorvou.
5
Assi me vingaria eu, E logo dormiria eu,
se eu podesse coita dar 20
se eu podesse coita dar
a quen me sempre coita deu. a quen me sempre coita deu.

Mais1 non poss eu enganar Vel que ousass eu preguntar


meu coraon, que m enganou, a quen me nunca preguntou,
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por quanto me fez desejar por que me fez em si cuidar6,
a quen me nunca desejou. 25
pois ela nunc en mi cuidou.
E por esto non dormio2 eu, E por esto lazeiro7 eu,
porque non posso coita dar porque non posso coita dar
a quen me sempre coita deu. a quen me sempre coita deu.

Pero da Ponte (CA 289, CV 567, CBN 923), in FERREIRA, Maria Ema Tarracha.
Antologia Literria Comentada Idade Mdia. 5. ed. Lisboa: Ulisseia (pp. 49-50) (1. ed.: 1975)

1. Mas;
2. durmo;
3. desampare, abandone;
4. ou;
5. incomodar, perturbar;
6. pensar;
7. aflijo-me, lastimo-me.

Apresenta as respostas s perguntas de forma bem estruturada.


1. Sintetiza o desejo manifestado pelo eu ao longo da cantiga, referindo os motivos que o
determinam.
2. Prope uma diviso fundamentada do poema em partes, atendendo ao desenvolvimento do
seu assunto.
3. Aponta dois dos traos de carcter da mulher apresentada pelo sujeito potico, confirmando
as tuas asseres com elementos textuais.
4. Destaca a expressividade do jogo de tempos verbais nas duas variantes do refro.
5. Comprova a classificao do poema como cantiga de amor.

OEXP10 Porto Editora

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