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Humanum Genus
03/09/2009 por Pedro
ENCÍCLICA
HUMANUM GENUS
DO PAPA LEÃO XIII
SOBRE A MAÇONARIA
Aos Patriarcas, Primazes, Arcebispos, e
Bispos do Mundo Católico em Graça e Comunhão com a Sé Apostólica.
3. Em u ma crise tão u rgente, qu ando tão feroz e tão forte assalto é feito
sobre o nome Cristão, é Nosso ofício apontar o perigo, marcar qu em são
os adversários, e no máximo de Nosso poder fazer u ma barreira contra
seu s planos e procedimentos, para qu e não pereçam aqu eles cu ja
salvação está confiada a Nós, e para qu e o reino de Jesu s Cristo confiado
a Nosso encargo possa não só permanecer de pé e inteiro, mas possa ser
alargado por u m crescimento cada vez maior através do mu ndo.
11. O qu e Nós dissemos, e estamos para dizer, deve ser entendido com
respeito à seita dos Maçons tomada genericamente, e tanto qu anto ela
compreende as associações aparentadas a ela e confederadas com ela,
mas não dos seu s membros individu ais. Pode haver pessoas entre eles, e
não pou cos qu e, embora não livres da cu lpa de terem se enleado em tais
associações, ainda assim não são eles mesmos parceiros em seu s atos
criminosos nem conscientes do objetivo ú ltimo qu e eles estão se
esforçando por alcançar. Do mesmo modo, algu mas das sociedades
afiliadas, talvez, de modo algu m aprovem as conclu sões extremas qu e
eles iriam, se consistentes, abraçar como conseqü ências necessárias de
seu s princípios comu ns, se a su a própria maldade não os enchesse de
horror. Algu ns deles, novamente, são levados pelas circu nstâncias dos
tempos e lu gares ou a visar coisas menores do qu e os ou tros
normalmente tentam ou do qu e eles mesmos desejariam tentar. Eles
não devem, entretanto, por esta razão, ser considerados como
estranhos à federação maçônica; porqu e a federação maçônica deve ser
ju lgada não tanto pelas coisas qu e ela tem feito, ou conclu ído, qu anto
pela soma de su as opiniões pronu nciadas.
12. Agora, a dou trina fu ndamental dos natu ralistas, qu e eles tornam
su ficientemente conhecida em seu próprio nome, é qu e a natu reza
hu mana e a razão hu mana deveria em todas as coisas ser senhora e gu ia.
Eles ligam mu ito pou co para os deveres para com Deu s, ou os
pervertem por opiniões errôneas e vagas. Pois eles negam qu e qu alqu er
coisa tenha sido ensinada por Deu s; eles não permitem qu alqu er dogma
de religião ou verdade qu e não possa ser entendida pela inteligência
hu mana, nem qu alqu er mestre qu e deva ser acreditado por cau sa de su a
au toridade. E desde qu e é o dever especial e exclu sivo da Igreja Católica
estabelecer completamente em palavras as verdades divinamente
recebidas, ensinar, além de ou tros au xílios divinos à salvação, a
au toridade de seu ofício, e defender a mesma com perfeita pu reza, é
contra a Igreja qu e o ódio e o ataqu e dos inimigos é principalmente
dirigido.
13. Nos assu ntos a respeito de religião qu e se veja como a seita dos
Maçons age, especialmente aonde ela é mais livre para agir sem
barreiras, e então qu e qu alqu er u m ju lgu e se realmente ela não deseja
execu tar a política dos natu ralistas. Por u m longo e perseverante labor,
eles esforçam-se para alcançar este resu ltado – especificamente, qu e o
ofício de ensinar e a au toridade da Igreja tornem-se sem valor no Estado
civil; e por esta mesma razão eles declaram ao povo e argu mentam qu e a
Igreja e o Estado devem ser completamente desu nidos. Por este meio
eles rejeitam das leis e da nação a sau dável influ ência da religião Católica;
e eles conseqü entemente imaginam qu e os Estados devem ser
constitu ídos sem qu alqu er consideração pelas leis e preceitos da Igreja.
16. Se aqu eles qu e são admitidos como membros não são ordenados a
abju rar por qu aisqu er palavras as dou trinas Católicas, esta omissão,
mu ito longe de ser adversa aos desígnios dos Maçons é mais ú til para os
seu s propósitos. Primeiro, deste modo eles facilmente enganam os
ingênu os e os incau tos, e podem indu zir u m nú mero mu ito maior a se
tornarem membros. Novamente, como todos qu e se oferecem são
recebidos qu alqu er qu e possa ser su a forma de religião, eles deste
modo ensinam o grande erro desta época – qu e u ma consideração por
religião deveria ser tida como assu nto indiferente, e qu e todas as
religiões são semelhantes. Este modo de raciocinar é calcu lado para
trazer a ru ína de todas as formas de religião, e especialmente da religião
Católica, qu e, como é a ú nica qu e é verdadeira, não pode, sem grande
inju stiça, ser considerada como meramente igu al às ou tras religiões.
17. Mas os natu ralistas vão mu ito mais longe; pois, tendo, nas mais altas
coisas, entrado em u m cu rso completamente errôneo, eles são levados
impetu osamente a extremos, ou por cau sa da fraqu eza da natu reza
hu mana, ou porqu e Deu s inflige sobre eles a ju sta pu nição do seu
orgu lho. Assim acontece qu e eles não mais consideram como certas e
permanentes aqu elas coisas qu e são totalmente entendidas pela lu z
natu ral da razão, tais como certamente são – a existência de Deu s, a
natu reza imaterial da alma hu mana, e su a imortalidade. A seita dos
Maçons, por u ma similar trilha de erro, é exposta a estes mesmos
perigos; pois, embora de u m modo geral eles possam professar a
existência de Deu s, eles mesmos são testemu nhas qu e eles não mantém
todos esta verdade com total concordância da mente e com u ma firme
convicção. Nem eles escondem qu e esta qu estão sobre Deu s é a maior
fonte e cau sa de discórdias entre eles; de fato, é certo qu e u ma
discu ssão considerável sobre este mesmo assu nto existiu entre eles
mu ito recentemente. Mas, realmente, a seita permite grande liberdade
aos seu s membros ju ramentados por voto, de modo qu e para cada lado
é dado o direito de defender a su a própria opinião, ou de qu e há u m
Deu s, ou de qu e não há nenhu m; e aqu eles qu e obstinadamente
argu mentam qu e não há nenhu m Deu s são tão facilmente iniciados como
aqu eles qu e argu mentam qu e Deu s existe, embora, como os panteístas,
eles tenham falsas noções acerca dEle: tu do qu e não é nada mais do qu e
retirar a realidade, retendo algu mas absu rdas representações da
natu reza divina.
20. Ainda mais, a natu reza hu mana foi manchada pelo pecado original, e é
portanto mais disposta ao vício do qu e à virtu de. Pois u ma vida virtu osa é
absolu tamente necessária para restringir os movimentos desordenados
da alma, e para fazer as paixões obedientes à razão. Neste conflito as
coisas hu manas devem freqü entemente ser desprezadas, e os maiores
trabalhos e du rezas devem ser execu tados, de modo qu e a razão possa
sempre manter o seu domínio. Mas os natu ralistas e Maçons, não tendo
fé naqu elas coisas qu e nós aprendemos pela revelação de Deu s, negam
qu e nossos primeiros pais tenham pecado, e conseqü entemente pensam
qu e o livre desejo não é de modo algu m enfraqu ecido e inclinado ao
mal[13]. Pelo contrário, exagerando bastante o poder e a excelência da
natu reza, e colocando somente ali o princípio e regra da ju stiça, eles não
podem nem mesmo imaginar qu e haja qu alqu er necessidade de u ma
constante lu ta e u ma perfeita firmeza para dominar a violência e governo
de nossas paixões.
23. Qu e estas dou trinas são igu almente aceitáveis aos Maçons, e qu e
eles desejariam constitu ir Estados de acordo com este exemplo e
modelo, é excessivamente bem conhecido para requ erer prova. Por
algu m tempo eles tem abertamente esforçado-se para tornar isto
realidade com toda a su a força e recu rsos; e deste modo eles preparam
o caminho para não pou cos homens au daciosos qu e estão se apressando
a fazer até as piores coisas, em seu esforço para obter igu aldade e
comu nhão de todos os bens pela destru ição de todas as distinções de
títu lo e propriedade.
25. Como os homens são pela vontade de Deu s nascidos para a u nião civil
e sociedade, e como o poder de governar é u m elo de u nião tão
necessário à sociedade qu e, se ele é retirado, a sociedade
necessariamente e imediatamente se desfaz, segu e qu e dEle qu e é o
Au tor da sociedade veio também a au toridade de governar; assim qu em
qu er qu e governe, é ministro de Deu s. Portanto, como o fim e a
natu reza da sociedade hu mana requ erem, é correto obedecer às ju stas
ordens da au toridade legal, como é correto obedecer a Deu s qu e
governa todas as coisas; e é extremamente falso qu e o povo tenha como
u m poder jogar de lado su a obediência qu ando qu er qu e lhe agrade.
27. Agora, dos pertu rbantes erros qu e Nós temos descrito os maiores
perigos para os Estados devem ser temidos. Pois, sendo retirados o
temor a Deu s e a reverência pelas leis divinas, sendo desprezada a
au toridade dos governantes, a sedição permitida e aprovada, e as paixões
popu lares exacerbadas até o desprezo pela lei, sem qu alqu er freio a não
ser o castigo, u ma mu dança e derru bada de todas as coisas
necessariamente segu irá. Sim, esta mu dança e derru bada é
deliberadamente planejada e colocada em cu rso por várias associações
de comu nistas e socialistas; e aos seu s propósitos a seita dos Maçons
não é hostil, mas favorece grandemente seu s desígnios, e tem em
comu m com eles su as principais opiniões. E se estes homens não se
esforçam imediatamente e em todo lu gar para levar à frente seu s
pontos de vista extremos, isso não deve ser atribu ído ao seu
ensinamento e su a vontade, mas à virtu de daqu ela divina religião qu e
não pode ser destru ída; e também porqu e a parte mais sólida dos
homens, recu sando-se a ser escravizada às sociedades secretas,
vigorosamente resiste às su as insanas tentativas.
34. Por este motivo, não sem cau sa Nós u samos esta ocasião para
declarar novamente o qu e nós declaramos em ou tro lu gar, ou seja, qu e
a Ordem T erceira de São Francisco, cu ja disciplina Nós algu m tempo
atrás pru dentemente mitigamos[16], deveria ser refletidamente
promovida e su stentada; pois todo o objetivo desta Ordem, como
constitu ída por seu fu ndador, é convidar os homens a u ma imitação de
Jesu s Cristo, a u m amor à Igreja, e à observância de todas as virtu des
Cristãs; e portanto ela deveria ser de grande influ ência em su primir o
contágio das sociedades pervertidas. Qu e, portanto, esta santa
irmandade possa ser fortalecida por u m crescimento diário. Entre os
mu itos benefícios a serem esperados disso estará o grande benefício de
voltar as mentes dos homens à liberdade, fraternidade e igu aldade de
direito; não tais como os Maçons absu rdamente imaginam, mas tais como
Jesu s Cristo obteve para o gênero hu mano e aos qu ais São Francisco
aspirou : a liberdade, Nós qu eremos dizer, de filhos de Deu s, através da
qu al nós podemos ser livres da escravidão a Satanás ou a nossas paixões,
ambos os mais perversos mestres; a fraternidade cu ja origem está em
Deu s, o Criador comu m e Pai de todos; a igu aldade a qu al, fu ndada na
ju stiça e caridade, não remove todas as distinções entre os homens,
mas, das variedades da vida, dos deveres, e das ocu pações, forma aqu ela
u nião e aqu ela harmonia qu e natu ralmente tende ao benefício e
dignidade da sociedade.
35. Em terceiro lu gar, há u m assu nto sabiamente institu ído por nossos
ancestrais, mas no decorrer do tempo deixado de lado, qu e pode agora
ser u sado como u m padrão e forma de algo semelhante. Nós qu eremos
dizer as associações ou organizações de trabalhadores, para proteger,
sob a direção da religião, os seu s interesses temporais e a su a
moralidade. Se nossos ancestrais, por longa prática e experiência,
sentiram o benefício destas associações, nossa época talvez irá senti-lo
ainda mais por cau sa da oportu nidade qu e eles darão de esmagar o
poder das seitas. Aqu eles qu e su stentam a si mesmos pelo trabalho de
su as mãos, além de serem, pela su a própria condição, mais dignos acima
de todos os ou tros de caridade e consolação, são também especialmente
expostos às tentações de homens cu jos caminhos estão na frau de e no
engano. Portanto, eles devem ser aju dados com a maior bondade
possível, a ser convidados a ju ntar-se a associações qu e são boas, para
qu e eles não sejam arrastados para ou tras qu e são malignas. Por esta
razão, Nós grandemente desejamos, pela salvação das pessoas, qu e, sob
os au spícios e patrocínio dos bispos, e em oportu nidades convenientes,
estas associações possam ser restau radas de u ma maneira generalizada.
Para Nossa grande alegria, irmandades deste tipo e também associações
de mestres já foram estabelecidas em mu itos lu gares, tendo, cada
classe delas, por seu objetivo aju dar os honestos trabalhadores, a
proteger e gu ardar su as crianças e família, e a promover neles a piedade,
o conhecimento Cristão, e u ma vida moral. E neste assu nto Nós não
podemos nos omitir de mencionar aqu ela sociedade exemplar,
denominada de acordo com o seu fu ndador, São Vicente, qu e tem
merecido tanto das classes mais baixas. Seu s atos e seu s alvos são bem
conhecidos. T odo o seu objetivo é dar alívio ao pobre e miserável. Isto
ela faz com singu lar pru dência e modéstia; e qu anto menos ela deseja
ser notada, mais ela se adequ a ao exercício da caridade Cristã, e para o
alívio dos sofredores.
Notas :
[2] Sl 82,2-4.
[10] Clemente Xll (1730-40); Bento XIV (1740-58), Pio VII (1800-23); Pio
IX (1846-78). [11] Ver nú meros 79, 81, 84.
[12] Mt 7,18.
Fonte: Vaticano
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