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20/04/2010

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS


DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

AULA 1

MACROECONOMIA I

Prof.: Dr.: Anderson Antonio Denardin


aadenardin@gmail.com

PROGRAMA DA DISCIPLINA

 1. Advento da macroeconomia e principais


problemas macroeconômicos

– 1.1. O que é a Macroeconomia?

– 1.2. Gênese da disciplina


disciplina..

– 1.3. Análises de curto, médio e longo prazo


prazo..

– 1.4. Contas Nacionais


Nacionais:: Renda Nacional, PIB, PNB, Consumo,
Poupança, Investimento, Gastos do Governo e Relações com o
Exterior..
Exterior

– 1.5. Principais Variáveis de Interesse


Interesse..

– 1.6.Objetivos da Política Macroeconômica


Macroeconômica..

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PROGRAMA DA DISCIPLINA

 2. A Macroeconomia Clássica - O Modelo Clássico


de Determinação do Produto e Emprego
Emprego..

– 2.1. A função de produção clássica e o mercado de trabalho


trabalho..

– 2.2. A determinação do emprego


emprego..

– 2.3. A teoria quantitativa da moeda e a teoria clássica da taxa de


juros..
juros

– 2.4. Efeitos da política econômica no modelo clássico


clássico..

PROGRAMA DA DISCIPLINA

 3. O sistema Keynesiano - O Princípio da Demanda


Efetiva

– 3.1. Fluxo circular da renda e do produto, e condições de


equilíbrio do emprego
emprego..

– 3.2. Consumo, investimento e gastos do governo


governo..

– 3.3. Determinação da renda de equilíbrio


equilíbrio..

– 3.4. Políticas de estabilização


estabilização..

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PROGRAMA DA DISCIPLINA

 4. O modelo Keynesiano de preços rígidos com


mercado monetário: o modelo IS/LM

– 4.1. A teoria Keynesiana da taxa de juros


juros..

– 4.2. A moeda no sistema Keynesiano


Keynesiano..

– 4.3. O modelo IS/LM


IS/LM..

– 4.4. Políticas econômicas (Fiscais e Monetárias) no modelo


IS/LM..
IS/LM

PROGRAMA DA DISCIPLINA

 5. O modelo IS/LM com preços flexíveis


– 5.1. As curvas de demanda e oferta agregadas Keynesianas


Keynesianas..

– 5.2. Efeitos da política econômica no modelo de preços flexíveis


flexíveis..

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PROGRAMA DA DISCIPLINA

 6. A contra-
contra-revolução monetarista

– 6.1. A reformulação da teoria quantitativa da moeda por


Friedman..
Friedman

– 6.2. Efeitos da política de estabilização nos modelos monetarista


e Keynesiano
Keynesiano..

– 6.3. Evidências empíricas recentes sobre as proposições


monetaristas e Keynesianas
Keynesianas..

PROGRAMA DA DISCIPLINA

 7. Expectativas e a Economia Novo Clássica.


– 7.1. Curva de Phillips de Curto Prazo e de Longo Prazo


Prazo..

– 7.2. Expectativas Adaptativas e Expectativas Racionais


Racionais..

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PROGRAMA DA DISCIPLINA
 Bibliografia Básica
Básica::
– DORNBUSCH,
DORNBUSCH, R. STANLEY
STANLEY,, F., Macroeconomia
Macroeconomia.. Editora
Makron..
Makron
– BLANCHARD, O. Macroeconomia
Macroeconomia.. São Paulo
Paulo.. Ed
Ed.. Campus, 1999
– SACHS
SACHS,, J.D. e LARRAIN
LARRAIN,, F., Macroeconomia
Macroeconomia.. Editora Makron
Makron..

 Bibliografia Complementar
Complementar::
– FROYEN, R. Macroeconomia
Macroeconomia.. São Paulo
Paulo.. Ed
Ed.. Saraiva, 2001
– SIMONSEM, M.H. Macroeconomia
Macroeconomia.. São Paulo
Paulo.. Ed
Ed.. Atlas, 1996
– FROYEN, R. Macroeconomia
Macroeconomia.. São Paulo
Paulo.. Ed
Ed.. Saraiva, 2001

 Avaliação: A avaliação será bimestral, e será constituída


Avaliação:
por uma prova (80
80%%) e listas de exercícios (20
20%%).

O QUE É MACROECONOMIA?
 A macroeconomia representa o ramo da ciência
econômica que se preocupa em analisar e entender o
comportamento agregado de variáveis relevantes de uma
dada economia
economia..

 Enquanto a atividade econômica de uma nação depende


de milhares de ações isoladas, realizadas por
consumidores, empresas, trabalhadores, funcionários do
governo....
governo ....,, o foco da Macroeconomia é preocupar
preocupar--se
com o efeito agregado dessas ações isoladas, ou
seja, com o somatório das ações isoladas
isoladas..

MACROECONOMIA MICROECONOMIA


(Preocupa-se com
fenômenos em nível
agregado)
x (Preocupa-se com
fenômenos a nível
desagregado)

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MICROECONOMIA X MACROECONOMIA

 MACROECONOMIA

– Visão panorâmica da economia


economia..
– Ignora os detalhes
detalhes..
– Análisa o sistema como um todo
todo..

 MICROECONOMIA

– Visão próxima dos agentes econômicos


econômicos..
– Estudo do comportamento económico individual da familia,
da empresa, e do mercado
mercado..

ORIGEM DOS ESTUDOS SISTEMÁTICOS EM


MACROECONOMIA

 A preocupação com os agregados macroeconômicos


surgiu, fundamentalmente, a partir da publicação, em
1936,, do livro intitulado “Teoria Geral do Emprego,
1936
do Juro e da Moeda” de autoria do economista ingles
Jhon Maynard Keynes
Keynes..

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PRINCIPAIS FINALIDADES
 Estudos macroeconômicos procuram examinar uma vasta
quantidade de informações estatísticas em nível agregado
de uma nação, com vistas a:

– Identificar e entender padrões de


comportamento;;
comportamento

– Levantar hipóteses sobre prováveis tendências


tendências;;

– Orientar as ações das autoridades na tomada de


decisões;;
decisões

– Influenciar o desempenho da economia”


economia”..

PRINCIPAIS VARIÁVEIS DE INTERESSE


 A base de informações mais importante para o estudo da
macroeconomia são as contas nacionais
nacionais.. Podem
Podem--se
destacar os seguintes agregado econômicos de interesse
interesse::
 Produção;
Produção;
 Renda;;
Renda
 Consumo
Consumo;;
 Poupança
Poupança;;
 Investimentos
Investimentos;;
 Gastos do Governo
Governo;;
 Exportações
Exportações;;
 Importações
Importações;;
 Movimentos de Capitais
Capitais;;
 Nível de Emprego
Emprego;;
 Nível de Preços (Inflação)
(Inflação);;
 Taxa de Câmbio
Câmbio;;
 Taxa de Juros
Juros;;
 Agregados Monetários,
Monetários,....
....

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PRINCIPAIS VARIÁVEIS DE INTERESSE

 PRODUTO: preocupa
PRODUTO: preocupa--se com o nível de produção da
economia agregada e sua taxa de crescimento
crescimento;;

 DESEMPREGO: a proporção de trabalhadores da


DESEMPREGO:
economia que não estão empregados e procuram um
emprego;;
emprego

 NÍVEL DE PREÇOS
PREÇOS:: a taxa de crescimento dos preços
médios (taxa de inflação) dos bens e serviços oferecidos
pela economia ao longo do tempo
tempo..

 BALANÇA COMERCIAL
COMERCIAL:: registra o saldo das relações
comerciais do país com o resto do mundo, ou seja, o
saldo de suas exportações e importações
importações..

FORMAS DE MENSURAÇÃO DO
PRODUTO E DA RENDA
 Ótica do Produto Agregado
Agregado:: Para medirmos a
atividade de uma economia, poderíamos medir o valor
dos produtos finais (bens e serviços) transacionados no
mercado durante um certo período de tempo
tempo.. Geralmente
um ano
ano..

 Ótica do Valor Adicionado


Adicionado:: corresponde a soma do
“valor adicionado” em cada setor de atividade produtiva
da economia
economia;;

 Ótica da Renda
Renda:: a atividade produtiva pode, de modo
equivalente, ser medida por meio do mercado de fatores
fatores..
O total de pagamentos aos serviços dos fatores de
produção contratados pelas empresas durante um período

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PRODUTO AGREGADO
Os conceitos de Produto, Renda e Despesa Agregados representam
importantes medidas de desempenho econômico e bem estar da
sociedade.
PRODUTO NACIONAL: corresponde ao valor monetário de todos os
bens e serviços finais produzidos em uma dada economia em um
determinado período de tempo.
 Assim temos
temos::
Produto Agregado = Soma do valor dos bens e serviços finais
n
Produto  
i 1
Pi Q i
 Onde::
Onde
 Pi = preço médio do produto i;
 Qi = bem ou serviço i;
 I = bens e serviços finais (i= 1, 2,.....
.....n)
n);;
 PiQi = valor da produção do setor i.

RENDA AGREGADA
 RENDA NACIONAL: corresponde ao total de remunerações
(salários, juros, lucros e alugéis) efetuados aos fatores de produção
(terra, trabalho e capital) que foram utilizados para obtenção desse
produto.

 Assim temos
temos::
Renda Agregada = Soma do valor das rendas dos fatores de
produção
n n n n
Renda Agregada  w  j a l
i 1
i
i 1
i
i 1
i
i 1
i

 Onde::
Onde

 wi = salário do fator de produção i;


 ji = juros pagos ao capital i;
 ai = aluguel pago ao imóvel i (i= 1, 2,.....
.....n)
n);;
 Li = lucro pagos ao fator i.

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PRODUTO E RENDA AGREGADA

 EXEMPLO:

Produção Renda

Valor Total da produção 600 Total do salários 800


de soja
Aluguel da terra 80
Valor total da produção
de milho 400 Juros pagos 20

Lucros (residual) 100

Total da produção 1.000 Total da Renda 1.000


(PIB)

VALOR ADICIONADO

 EXEMPLO:

Estágio de Vendas no Custos das Valor


Produção Período Matérias prima Adicionado

Madeira 60.000 0 60.000


Papel 80.000 60.000 20.000
Corantes 50.000 0 50.000
Tintas 100.000 50.000 50.000
Livros 200.000 180.000 20.000

Total 490.000 290.000 200.000

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IDENTIDADES MACROECONÔMICAS
 Dados os conceitos de Produto Agregado e Renda
Agregada, a seguinte identidade deve ser
preservada::
preservada
Produto Agregado
(Valor da produção Final)
=
Despesa Agregada
(Despesa com o Produto)
=
Renda Agregada
(Salários + Lucros + Juros + Aluguéis)

FLUXO CIRCULAR DA RENDA

 FLUXO CIRCULAR DA RENDA RENDA:: quando uma


empresa vende sua produção para os
consumidores, o valor da compra do cliente é
igual à receita da empresa
empresa.. Por sua vez, a receita
recebida pela empresa é distribuída de quatro
formas:: “salários, aluguéis, juros e lucros”
formas lucros”..
Estas correspondem às receitas dos
trabalhadores, do capital e do empresário
empresário..

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O DIAGRAMA DO FLUXO CIRCULAR DA RENDA

Receita Despesa
MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
- As empresas vendem
- As famílias compram

Bens e Bens e
Serviços Serviços
Vendidos Comprados

Fluxo de bens e serviços


EMPRESAS FAMÍLIAS
-Produzem e vendem Fluxo de moeda - Compram e consomem
bens e serviços bens e serviços

- Contratam e utilizam - São proprietárias de


fatores de produção fatores de produção.

Insumos Terra,
para a Trabalho e
produção Capital
MERCADO DE FATORES DE PRODUÇÃO
- As famílias vendem
- As empresas compram

Salário, aluguéis e lucros Renda

PRODUTO AGREGADO
PRODUTO: preocupa-se com o nível de produção da
economia agregada e sua taxa de crescimento;

PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) - 1900-2008

2,5

2
Bilhões R$

1,5

0,5

0
1900 1906 1912 1918 1924 1930 1936 1942 1948 1954 1960 1966 1972 1978 1984 1990 1996 2002 2008

PERÍODO

PIB

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VARIAÇÃO DO PRODUTO
AGREGADO

VARIAÇÃO DO PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) - 1900-2008

15
13
11
9
7
5
%

3
1
-1 1900 1905 1910 1915 1920 1925 1930 1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
-3
-5
PERÍODO

TAXA DE VARIAÇÃO DO PIB

FORMA DE CÁLCULO PARA A


VARIAÇÃO DO PRODUTO AGREGADO

PIBt  PIBt 1
%PIB x100
PIBt 1

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PRINCIPAIS CONCEITOS
MACROECONÔMICOS
 PRODUTO INTERNO BRUTO BRUTO:: corresponde ao valor agregado da
produção de bens (veículos, eletrodomésticos, alimentos, alimentos,...
...)) e
serviços (cirurgias, serviços bancários, ensino,
ensino,...
...)) finais que são
obtidos nos limites de um dado território, em um determinado período
de tempo (mês ou ano), avaliados a preços de mercado
mercado.. A expressão
bens finais significa que não são contados o valor de matérias
matérias--primas
e bens intermediários (semi
(semi--acabados), usados como insumos para a
produção de outros bens
bens..

 Componentes do Produto Interno Bruto


Bruto::

PIB  C  I  G  (X  M )
 Onde::
Onde
 C = Consumo
Consumo;;
 I = Investimentos
Investimentos;;
 G = Gastos do Governo
Governo;;
 X = Exportações
Exportações;;
 M = Importações
Importações..

PRINCIPAIS CONCEITOS
MACROECONÔMICOS
 PRODUTO INTERNO LÍQUIDO LÍQUIDO:: ao considerarmos o componente
investimento no cálculo do produto, é importante destacar que os
bens de capital não são consumidos em um único período, mas no
decorrer de vários períodos (vida útil), daí deve
deve--se levar em conta o
desgaste sofrido pelo capital em cada período considerado, ou
seja, deve
deve--se levar em conta o conceito de “depreciação” do
capital..
capital
 Depreciação:: corresponde a parcela dos bens de capital que é
Depreciação
consumida a cada período produtivo
produtivo.. Uma parcela dessa produção
destina--se a repor o que foi desgastado durante o processo produtivo
destina produtivo..
Assim, ao considerar a depreciação, temos que fazer distinção entre
os conceitos de “investimento bruto” e “investimento líquido”líquido”::
Investimento Bruto = Investimento Líquido – Depreciação do Capital

IL  IB  D
 Uma vez considerado o conceito de depreciação, temos dois novos
conceitos para o produto
produto:: produto interno bruto e produto
interno líquido
líquido..
PIL  PIB  Depreciação

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PRINCIPAIS CONCEITOS
MACROECONÔMICOS
 PIB A PREÇO DE MERCADO E PIB A CUSTO DE FATORES FATORES:: ao
incluirmos o governo no sistema de contas nacionais devemos
considerar que o preço dos bens e serviços transacionados não
refletem apenas a remuneração de fatores de produção
(terra, trabalho e capital), mas também a cobrança de impostos e a
concessão de subsídios
subsídios.. Sendo assim, temos que fazer uma distinção
entre os conceitos de produto a custos de fatores (PIBcf
PIBcf)) e o produto
a preços de mercado (PIBpm
PIBpm)).

 Os impostos fazem com que o preço de mercado de bens e serviços


seja maior do que seu custo de produção, ou seja, maior do que a
remuneração dos fatores
fatores..
 Por sua vez, os subsídios fazem com que o preço de mercado de bens
e serviços seja menor do que a remuneração de fatores de produção
produção..

 Assim temos que


que::
PIB pm  PIB cf  Impostos Indiretos - Subsídios
Impostos Indiretos Líquidos

PRINCIPAIS CONCEITOS
MACROECONÔMICOS
 PRODUTO NACIONAL BRUTO BRUTO:: corresponde ao valor total da renda que os
residentes domésticos (proprietários dos fatores de produção) recebem em
um determinado período de tempo
tempo..
 Em uma economia fechada – onde não há fluxos de comércio e capital com o
exterior – o PIB e o PNB são iguais
iguais.. Na maioria das vezes as duas medidas
são diferentes, porque na prática sempre haverá alguma parte da produção
interna cuja propriedade de fatores é de estrangeiros e alguma produção no
exterior cuja propriedade de fatores é de residentes domésticos, isso implica
na consideração do conceito de “Renda Líquida enviada ao Exterior (RLEE)”
(RLEE)”..
 Renda Líquida Enviada ao Exterior
Exterior:: corresponde a diferença entre o que
é pago por fatores de produção externos utilizados internamente e o que é
recebido do exterior por fatores de produção nacional empregados em outros
países..
países
– Se RLEE > 0 – o país envia mais renda do que recebe do exterior
exterior..
– Se RLEE < 0 – o país recebe mais renda do que envia ao exterior
exterior..
 Assim temos
temos::

PNB  PIB  RLEE


PNL  PIB  RLEE  Depreciação

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PRINCIPAIS CONCEITOS
MACROECONÔMICOS
 RENDA NACIONAL
NACIONAL:: corresponde a soma de todas as rendas dos fatores
produtivos (terra, trabalho e capital) obtidos na produção de bens e
serviços, contabilizadas em determinado período de tempo
tempo..
 RENDA NACIONAL DISPONÍVEL
DISPONÍVEL:: corresponde a soma de todas as rendas
dos fatores produtivos (terra, trabalho e capital) que resta após serem
deduzidos os impostos que incidem diretamente sobre a renda
(salários, lucros, juros e alugueis)
alugueis)..

 Assim temos
temos::

PNL  PIB  RLEE  Depreciação

RN  PNL - TributosIndiretos Subsídios

RND  RN - TributosDiretos Transferências

PRINCIPAIS CONCEITOS
MACROECONÔMICOS
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)
(-)
RENDA LÍQUIDA ENVIADA AO EXTERIOR (RLEE)
(=)
PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB)
(-)
DEPRECIAÇÃO DO CAPITAL FIXO (D)
(=)
PRODUTO NACIONAL LÍQUIDO (PNL)

(-) TRIBUTOS INDIRETOS (TI) (+) SUBSÍDIOS (S)

(=)
RENDA NACIONAL (RN)

(-) TRIBUTOS DIRETOS (TD) (+) TRENSFERÊNCIAS (TR)

(=)
RENDA PESSOAL DISPONÍVEL (RPD

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MERCADO DE TRABALHO
 O nível de emprego e o salário em uma economia é determinada
pela interação entre a demanda e oferta de mão de obra que ocorre
no mercado de trabalho
trabalho..

W OFERTA DE MÃO DE OBRA

E
w*

DEMANDA POR MÃO DE OBRA

L* L

DESEMPREGO
 DESEMPREGO: a proporção de trabalhadores da
DESEMPREGO:
economia que não estão empregados e procuram um
emprego;;
emprego
 A taxa de desemprego é definida como a razão entre o
número de desempregados e o total da força de trabalho
disponível (soma dos trabalhadores empregados com os
desempregados).. Temos então
desempregados) então::

Número de Desempregados
Taxa de desemprego 
Força de Trabalhadores

U
u 
L

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DESEMPREGO

TAXA DE DESEMPREGO - 1984/12-2008/12

14
13
12
11
10
%

9
8
7
6
5
4
1984.12 1986.12 1988.12 1990.12 1992.12 1994.12 1996.12 1998.12 2000.12 2002.12 2004.12 2006.12 2008.12
PERÍODO

TAXA DE DESEMPREGO

VALORES REAIS X VALORES NOMINAIS

 Uma preocupação relevante da macroeconomia é o de


separar o crescimento de preços de crescimento efetivo
da quantidade produzida (crescimentos reais)
reais)..

 Valores Nominais
Nominais:: valores avaliados a preços correntes
correntes..

 Valores Reais
Reais:: valores avaliados a preços constantes, ou
seja, eliminando efeito de variação de preços
preços..

 Índice de preços ou Taxa de Inflação


Inflação:: mede a taxa
de crescimento do nível de preços médios dos bens e
serviços oferecidos pela economia num dado período de
tempo..
tempo

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ÍNDICES DE PREÇOS
 Índice de Laspeyres
Laspeyres:: toma as quantidades do período
um como fator de ponderação
ponderação..
n

i  1
P 2 i Q 1 i
IL 12  n
x 100
 i  1
P1 i Q 1 i

 Onde,

 IL12 = é o índice de preços entre o período 1 e 2;


 P2i = é o preço do bem i no período 2;
 P1i = é o preço do bem i no período 1;
 Q1i = é a quantidade produzida do bem i no período 1.

ÍNDICES DE PREÇOS
 Índice de Paasche
Paasche:: toma as quantidades do período
dois como fator de ponderação
ponderação..
n


i  1
P 2 i Q 2 i
P 12  n
x 100

i  1
P1 i Q 2 i

 Onde,

 P12 = é o índice de preços entre o período 1 e 2;


 P2i = é o preço do bem i no período 2;
 P1i = é o preço do bem i no período 1;
 Q2i = é a quantidade produzida do bem i no período 2.

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ÍNDICE DE PREÇOS

IGP-DI
1994.08 - 2009.10
450

400

350

300

250

200

150

100

50

0
1994.08
1994.12
1995.04
1995.08
1995.12
1996.04
1996.08
1996.12
1997.04
1997.08
1997.12
1998.04
1998.08
1998.12
1999.04
1999.08
1999.12
2000.04
2000.08
2000.12
2001.04
2001.08
2001.12
2002.04
2002.08
2002.12
2003.04
2003.08
2003.12
2004.04
2004.08
2004.12
2005.04
2005.08
2005.12
2006.04
2006.08
2006.12
2007.04
2007.08
2007.12
2008.04
2008.08
2008.12
2009.04
2009.08
2009.12
IGP-DI

TAXA DE INFLAÇÃO
VARIAÇÃO DO NÍVEL DE PREÇOS - 1940-2008

2498

1998

1498
%

998

498

-2
1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
PERÍODO

TAXA DE INFLAÇÃO

VARIAÇÃO DO NÍVEL DE PREÇOS - 1940-2008

98

78

58
%

38

18

-2
1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
PERÍODO

TAXA DE INFLAÇÃO

20
20/04/2010

TAXA DE INFLAÇÃO

VARIAÇÃO MENSAL DO NÍVEL DE PREÇOS - 1939/02 - 2009/02

75

65

55

45
%

35

25

15

-5
1939.02 1944.02 1949.02 1954.02 1959.02 1964.02 1969.02 1974.02 1979.02 1984.02 1989.02 1994.02 1999.02 2004.02 2009.02
PERÍODO

TAXA DE INFLAÇÃO

PRODUTO REAL X PRODUTO


NOMINAL
 Produto Nominal
Nominal:: produção agregada avaliada a preços
correntes..
correntes

 Produto Real Real:: produção agregada avaliada a preços


constantes..
constantes

DEFLATOR DO PRODUTO:

Pr oduto Nominal
Pr oduto Real 
Pt

Pr oduto Nominal
Pt 
Pr oduto Real

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MACROECONOMIA ABERTA
 O conceito de economias abertas está relacionado ao fato de uma
economia poder efetuar alguma forma de transação com as demais
economias no resto do mundo
mundo..

 O conceito de abertura abrange três noções distintas


distintas::

 Abertura no mercado de bensbens:: determina a possibilidade que


empresas e consumidores dispõem de escolher entre adquirir bens
nacionais e estrangeiros
estrangeiros..

 Abertura dos mercados financeiros


financeiros:: constitui a possibilidade que
os investidores financeiros têm de escolher entre ativos financeiros
domésticos ou ativos estrangeiros
estrangeiros..

 Abertura do mercado de fatores


fatores:: define a possibilidade que as
empresas têm de escolher onde localizar a produção e que os
trabalhadores têm de escolher onde trabalhar e, que os
indivíduos, de um modo geral , tem de escolher para onde migrar
migrar..

O DIAGRAMA DO FLUXO CIRCULAR DA RENDA


ECONOMIAS
ESTRANGEIRAS

Receita Despesa
MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
- As empresas vendem
- As famílias compram

Bens e Bens e
Serviços Serviços
Vendidos Comprados

Fluxo de bens e serviços


EMPRESAS FAMÍLIAS
- Produzem e vendem Fluxo de moeda - Compram e consomem
bens e serviços bens e serviços
- Contratam e utilizam - São proprietárias de
fatores de produção fatores de produção e os
vendem

Insumos Terra,
para a Trabalho e
MERCADO DE FATORES DE PRODUÇÃO Capital
produção
- As famílias vendem
- As empresas compram

Salário, aluguéis e lucros ECONOMIAS Renda


ESTRANGEIRAS

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MACROECONOMIA ABERTA
 Uma economia está ligada ao resto do mundo em virtude das
transações comerciais e financeiras que realizam com as economias
estrangeiras..
estrangeiras

 O Balanço de Pagamentos é um instrumento da contabilidade


nacional que registra as transações comerciais e financeiras de um
país com o resto do mundo
mundo.. Ele registra o total de dinheiro que entra
e sai de uma economia, na forma de importações e exportações
de produtos,,
produtos serviços,,
serviços capital financeiro,,
financeiro bem
como, transferências unilaterais
unilaterais..

 Existem duas contas principais no Balanço de Pagamento


Pagamento::

 Conta Corrente
Corrente:: que registra as entradas e saídas devidas
ao comércio de bens e serviços, bem como pagamentos de
transferência;;
transferência

 Conta Capital::
Capital registra as transações de
fundos, empréstimos e transferências financeiras
financeiras..

EXTRUTURA DO BALANÇO DE
PAGAMENTOS
 1) Conta Correntes:

 1.1) Balanço Comercial

 1.1.1) Exportações de bens e serviços;


 1.1.2) Importações de bens e serviços;

 1.2) Saldo de serviços

 1.2.1) Serviços não-


não- fator (fretes, seguros, turismo, etc...)
 1.2.2) Serviços de capital (recebimento de juros, remessas de lucros)
 1.2.3) Serviços de mão-
mão-de
de--obra (remessa de trabalhadores do exterior)

 1.3) Transferências Unilaterais correntes

 1.3.1) Transferências oficiais.


 1.3.2) Outros

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EXTRUTURA DO BALANÇO DE
PAGAMENTOS

 2) Conta Capital

 2.1) Investimento direto

– 2.1.1) Investimento direto do país


 2.1.1.1) Participação no capital

 2.1.1.2) Empréstimo entre empresas

– 2.1.2) Investimento estrangeiro direto


 2.1.2.1) Participação no capital

 2.1.2.2) Empréstimo entre empresas

EXTRUTURA DO BALANÇO DE
PAGAMENTOS
 2) Conta Capital

 2.2) Investimentos em carteira

– 2.2.1) Investimento do país em carteira


 2.2.1.1) Ações de companhias estrangeiras

 2.2.1.2) Títulos de renda fixa

– 2.2.2) Investimento estrangeiro em carteira


 2.2.2.1) Ações de companhias do país

 2.2.2.2) Títulos de renda fixa

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EXTRUTURA DO BALANÇO DE
PAGAMENTOS
 2) Conta Capital

– 2.3) Derivativos
 2.3.1) Ativos

 2.3.2) Passivos

– 2.4) Outros investimentos


 2.4.1) Outros investimentos do país

 2.4.2) Outros investimentos estrangeiros

 3) Erros e Omissões

 4) Resultado do Balanço

 5) Conta de Capitais Compensatórios

– 5.1) Contas de Caixa


 5.1.1) Haveres no exterior

 5.1.2) Reservas em ouro

SALDO DO BALANÇO DE PAGAMENTOS


 Regra simples para o saldo do Balanço de Pagamentos
Pagamentos::
 Qualquer pagamento efetuada a estrangeiro é considerado um item de
“déficit” no balanço de pagamentos
pagamentos..
 Qualquer pagamento proveniente de estrangeiros constitui um item de
“superávit” do balanço de pagamentos
pagamentos..
 O saldo do balanço de pagamentos é constituído pela soma dos déficits
(superávits) da conta correntes e de da conta capital
capital..
Saldo do Balanço de Pagamento
=
Saldo na Conta Corrente
+
Saldo na Conta Capital.

 Assim, temos que:

 Receitas > Despesas = Superávit no Balanço de Pagamentos


 Despesas > Receitas = Déficit no Balanço de Pagamentos

25
MILÕES R$
MILHÕES R$

-5000
10000
15000
20000
25000

5000

-1500
-1000
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
5500

-500
0
500
1978.01
1994.09 1978.09
1994.12 1979.05
1995.03 1980.01
1995.06
1995.09 1980.09
1995.12 1981.05
1996.03 1982.01
1996.06
1996.09
1982.09
1996.12 1983.05
1997.03 1984.01
1997.06
1984.09
1997.09
1997.12 1985.05
1998.03 1986.01
1998.06 1986.09
1998.09
1998.12 1987.05
1999.03 1988.01
1999.06

EXPORTAÇÕES
1988.09
1999.09
1999.12
1989.05
1990.01

Exportações
2000.03
2000.06 1990.09
2000.09
1991.05
2000.12
2001.03 1992.01
2001.06 1992.09
2001.09 1993.05
2001.12
1994.01

IMPORTAÇÕES
2002.03
2002.06 1994.09

Importações
2002.09 1995.05
2002.12
2003.03
1996.01
2003.06 1996.09
1978/01 - 2009/07

2003.09 1997.05

COMERCIAL
2003.12 Saldo
1998.01
2004.03

1994/09 - 2009/05
2004.06 1998.09
2004.09 1999.05
2004.12 2000.01
2005.03
2000.09
SALDO COMERCIAL

SALDO COMERCIAL
2005.06
2005.09 2001.05
2005.12 2002.01
Exportações, Importações e Saldo Comercial

2006.03
2006.06
2002.09
2006.09 2003.05
2006.12 2004.01
2007.03

EXPORTAÇÕES, IMPORTAÇÕES E SALDO COMERCIAL


2004.09
2007.06
2007.09 2005.05
2007.12 2006.01
EXPORTAÇÕES, IMPORTAÇÕES E

2008.03 2006.09
2008.06
2008.09 2007.05
2008.12 2008.01
2009.03 2008.09
2009.06
2009.05
EXPORTAÇÕES, IMPORTAÇÕES E SALDO

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20/04/2010
20/04/2010

PRAZOS

 Curto Prazo
Prazo:: o que acontece na economia de
ano para ano
ano..

 Médio Prazo
Prazo:: o que acontece na economia em
uma década ou algo próximo
próximo..

 Longo Prazo
Prazo:: o que acontece na economia em
meio século ou mais
mais..

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