Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
AULA 1
MACROECONOMIA I
PROGRAMA DA DISCIPLINA
1
20/04/2010
PROGRAMA DA DISCIPLINA
PROGRAMA DA DISCIPLINA
2
20/04/2010
PROGRAMA DA DISCIPLINA
PROGRAMA DA DISCIPLINA
3
20/04/2010
PROGRAMA DA DISCIPLINA
6. A contra-
contra-revolução monetarista
PROGRAMA DA DISCIPLINA
4
20/04/2010
PROGRAMA DA DISCIPLINA
Bibliografia Básica
Básica::
– DORNBUSCH,
DORNBUSCH, R. STANLEY
STANLEY,, F., Macroeconomia
Macroeconomia.. Editora
Makron..
Makron
– BLANCHARD, O. Macroeconomia
Macroeconomia.. São Paulo
Paulo.. Ed
Ed.. Campus, 1999
– SACHS
SACHS,, J.D. e LARRAIN
LARRAIN,, F., Macroeconomia
Macroeconomia.. Editora Makron
Makron..
Bibliografia Complementar
Complementar::
– FROYEN, R. Macroeconomia
Macroeconomia.. São Paulo
Paulo.. Ed
Ed.. Saraiva, 2001
– SIMONSEM, M.H. Macroeconomia
Macroeconomia.. São Paulo
Paulo.. Ed
Ed.. Atlas, 1996
– FROYEN, R. Macroeconomia
Macroeconomia.. São Paulo
Paulo.. Ed
Ed.. Saraiva, 2001
O QUE É MACROECONOMIA?
A macroeconomia representa o ramo da ciência
econômica que se preocupa em analisar e entender o
comportamento agregado de variáveis relevantes de uma
dada economia
economia..
MACROECONOMIA MICROECONOMIA
(Preocupa-se com
fenômenos em nível
agregado)
x (Preocupa-se com
fenômenos a nível
desagregado)
5
20/04/2010
MICROECONOMIA X MACROECONOMIA
MACROECONOMIA
MICROECONOMIA
6
20/04/2010
PRINCIPAIS FINALIDADES
Estudos macroeconômicos procuram examinar uma vasta
quantidade de informações estatísticas em nível agregado
de uma nação, com vistas a:
7
20/04/2010
PRODUTO: preocupa
PRODUTO: preocupa--se com o nível de produção da
economia agregada e sua taxa de crescimento
crescimento;;
NÍVEL DE PREÇOS
PREÇOS:: a taxa de crescimento dos preços
médios (taxa de inflação) dos bens e serviços oferecidos
pela economia ao longo do tempo
tempo..
BALANÇA COMERCIAL
COMERCIAL:: registra o saldo das relações
comerciais do país com o resto do mundo, ou seja, o
saldo de suas exportações e importações
importações..
FORMAS DE MENSURAÇÃO DO
PRODUTO E DA RENDA
Ótica do Produto Agregado
Agregado:: Para medirmos a
atividade de uma economia, poderíamos medir o valor
dos produtos finais (bens e serviços) transacionados no
mercado durante um certo período de tempo
tempo.. Geralmente
um ano
ano..
Ótica da Renda
Renda:: a atividade produtiva pode, de modo
equivalente, ser medida por meio do mercado de fatores
fatores..
O total de pagamentos aos serviços dos fatores de
produção contratados pelas empresas durante um período
8
20/04/2010
PRODUTO AGREGADO
Os conceitos de Produto, Renda e Despesa Agregados representam
importantes medidas de desempenho econômico e bem estar da
sociedade.
PRODUTO NACIONAL: corresponde ao valor monetário de todos os
bens e serviços finais produzidos em uma dada economia em um
determinado período de tempo.
Assim temos
temos::
Produto Agregado = Soma do valor dos bens e serviços finais
n
Produto
i 1
Pi Q i
Onde::
Onde
Pi = preço médio do produto i;
Qi = bem ou serviço i;
I = bens e serviços finais (i= 1, 2,.....
.....n)
n);;
PiQi = valor da produção do setor i.
RENDA AGREGADA
RENDA NACIONAL: corresponde ao total de remunerações
(salários, juros, lucros e alugéis) efetuados aos fatores de produção
(terra, trabalho e capital) que foram utilizados para obtenção desse
produto.
Assim temos
temos::
Renda Agregada = Soma do valor das rendas dos fatores de
produção
n n n n
Renda Agregada w j a l
i 1
i
i 1
i
i 1
i
i 1
i
Onde::
Onde
9
20/04/2010
EXEMPLO:
Produção Renda
VALOR ADICIONADO
EXEMPLO:
10
20/04/2010
IDENTIDADES MACROECONÔMICAS
Dados os conceitos de Produto Agregado e Renda
Agregada, a seguinte identidade deve ser
preservada::
preservada
Produto Agregado
(Valor da produção Final)
=
Despesa Agregada
(Despesa com o Produto)
=
Renda Agregada
(Salários + Lucros + Juros + Aluguéis)
11
20/04/2010
Receita Despesa
MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
- As empresas vendem
- As famílias compram
Bens e Bens e
Serviços Serviços
Vendidos Comprados
Insumos Terra,
para a Trabalho e
produção Capital
MERCADO DE FATORES DE PRODUÇÃO
- As famílias vendem
- As empresas compram
PRODUTO AGREGADO
PRODUTO: preocupa-se com o nível de produção da
economia agregada e sua taxa de crescimento;
2,5
2
Bilhões R$
1,5
0,5
0
1900 1906 1912 1918 1924 1930 1936 1942 1948 1954 1960 1966 1972 1978 1984 1990 1996 2002 2008
PERÍODO
PIB
12
20/04/2010
VARIAÇÃO DO PRODUTO
AGREGADO
15
13
11
9
7
5
%
3
1
-1 1900 1905 1910 1915 1920 1925 1930 1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
-3
-5
PERÍODO
PIBt PIBt 1
%PIB x100
PIBt 1
13
20/04/2010
PRINCIPAIS CONCEITOS
MACROECONÔMICOS
PRODUTO INTERNO BRUTO BRUTO:: corresponde ao valor agregado da
produção de bens (veículos, eletrodomésticos, alimentos, alimentos,...
...)) e
serviços (cirurgias, serviços bancários, ensino,
ensino,...
...)) finais que são
obtidos nos limites de um dado território, em um determinado período
de tempo (mês ou ano), avaliados a preços de mercado
mercado.. A expressão
bens finais significa que não são contados o valor de matérias
matérias--primas
e bens intermediários (semi
(semi--acabados), usados como insumos para a
produção de outros bens
bens..
PIB C I G (X M )
Onde::
Onde
C = Consumo
Consumo;;
I = Investimentos
Investimentos;;
G = Gastos do Governo
Governo;;
X = Exportações
Exportações;;
M = Importações
Importações..
PRINCIPAIS CONCEITOS
MACROECONÔMICOS
PRODUTO INTERNO LÍQUIDO LÍQUIDO:: ao considerarmos o componente
investimento no cálculo do produto, é importante destacar que os
bens de capital não são consumidos em um único período, mas no
decorrer de vários períodos (vida útil), daí deve
deve--se levar em conta o
desgaste sofrido pelo capital em cada período considerado, ou
seja, deve
deve--se levar em conta o conceito de “depreciação” do
capital..
capital
Depreciação:: corresponde a parcela dos bens de capital que é
Depreciação
consumida a cada período produtivo
produtivo.. Uma parcela dessa produção
destina--se a repor o que foi desgastado durante o processo produtivo
destina produtivo..
Assim, ao considerar a depreciação, temos que fazer distinção entre
os conceitos de “investimento bruto” e “investimento líquido”líquido”::
Investimento Bruto = Investimento Líquido – Depreciação do Capital
IL IB D
Uma vez considerado o conceito de depreciação, temos dois novos
conceitos para o produto
produto:: produto interno bruto e produto
interno líquido
líquido..
PIL PIB Depreciação
14
20/04/2010
PRINCIPAIS CONCEITOS
MACROECONÔMICOS
PIB A PREÇO DE MERCADO E PIB A CUSTO DE FATORES FATORES:: ao
incluirmos o governo no sistema de contas nacionais devemos
considerar que o preço dos bens e serviços transacionados não
refletem apenas a remuneração de fatores de produção
(terra, trabalho e capital), mas também a cobrança de impostos e a
concessão de subsídios
subsídios.. Sendo assim, temos que fazer uma distinção
entre os conceitos de produto a custos de fatores (PIBcf
PIBcf)) e o produto
a preços de mercado (PIBpm
PIBpm)).
PRINCIPAIS CONCEITOS
MACROECONÔMICOS
PRODUTO NACIONAL BRUTO BRUTO:: corresponde ao valor total da renda que os
residentes domésticos (proprietários dos fatores de produção) recebem em
um determinado período de tempo
tempo..
Em uma economia fechada – onde não há fluxos de comércio e capital com o
exterior – o PIB e o PNB são iguais
iguais.. Na maioria das vezes as duas medidas
são diferentes, porque na prática sempre haverá alguma parte da produção
interna cuja propriedade de fatores é de estrangeiros e alguma produção no
exterior cuja propriedade de fatores é de residentes domésticos, isso implica
na consideração do conceito de “Renda Líquida enviada ao Exterior (RLEE)”
(RLEE)”..
Renda Líquida Enviada ao Exterior
Exterior:: corresponde a diferença entre o que
é pago por fatores de produção externos utilizados internamente e o que é
recebido do exterior por fatores de produção nacional empregados em outros
países..
países
– Se RLEE > 0 – o país envia mais renda do que recebe do exterior
exterior..
– Se RLEE < 0 – o país recebe mais renda do que envia ao exterior
exterior..
Assim temos
temos::
15
20/04/2010
PRINCIPAIS CONCEITOS
MACROECONÔMICOS
RENDA NACIONAL
NACIONAL:: corresponde a soma de todas as rendas dos fatores
produtivos (terra, trabalho e capital) obtidos na produção de bens e
serviços, contabilizadas em determinado período de tempo
tempo..
RENDA NACIONAL DISPONÍVEL
DISPONÍVEL:: corresponde a soma de todas as rendas
dos fatores produtivos (terra, trabalho e capital) que resta após serem
deduzidos os impostos que incidem diretamente sobre a renda
(salários, lucros, juros e alugueis)
alugueis)..
Assim temos
temos::
PRINCIPAIS CONCEITOS
MACROECONÔMICOS
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)
(-)
RENDA LÍQUIDA ENVIADA AO EXTERIOR (RLEE)
(=)
PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB)
(-)
DEPRECIAÇÃO DO CAPITAL FIXO (D)
(=)
PRODUTO NACIONAL LÍQUIDO (PNL)
(=)
RENDA NACIONAL (RN)
(=)
RENDA PESSOAL DISPONÍVEL (RPD
16
20/04/2010
MERCADO DE TRABALHO
O nível de emprego e o salário em uma economia é determinada
pela interação entre a demanda e oferta de mão de obra que ocorre
no mercado de trabalho
trabalho..
E
w*
L* L
DESEMPREGO
DESEMPREGO: a proporção de trabalhadores da
DESEMPREGO:
economia que não estão empregados e procuram um
emprego;;
emprego
A taxa de desemprego é definida como a razão entre o
número de desempregados e o total da força de trabalho
disponível (soma dos trabalhadores empregados com os
desempregados).. Temos então
desempregados) então::
Número de Desempregados
Taxa de desemprego
Força de Trabalhadores
U
u
L
17
20/04/2010
DESEMPREGO
14
13
12
11
10
%
9
8
7
6
5
4
1984.12 1986.12 1988.12 1990.12 1992.12 1994.12 1996.12 1998.12 2000.12 2002.12 2004.12 2006.12 2008.12
PERÍODO
TAXA DE DESEMPREGO
Valores Nominais
Nominais:: valores avaliados a preços correntes
correntes..
Valores Reais
Reais:: valores avaliados a preços constantes, ou
seja, eliminando efeito de variação de preços
preços..
18
20/04/2010
ÍNDICES DE PREÇOS
Índice de Laspeyres
Laspeyres:: toma as quantidades do período
um como fator de ponderação
ponderação..
n
i 1
P 2 i Q 1 i
IL 12 n
x 100
i 1
P1 i Q 1 i
Onde,
ÍNDICES DE PREÇOS
Índice de Paasche
Paasche:: toma as quantidades do período
dois como fator de ponderação
ponderação..
n
i 1
P 2 i Q 2 i
P 12 n
x 100
i 1
P1 i Q 2 i
Onde,
19
20/04/2010
ÍNDICE DE PREÇOS
IGP-DI
1994.08 - 2009.10
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
1994.08
1994.12
1995.04
1995.08
1995.12
1996.04
1996.08
1996.12
1997.04
1997.08
1997.12
1998.04
1998.08
1998.12
1999.04
1999.08
1999.12
2000.04
2000.08
2000.12
2001.04
2001.08
2001.12
2002.04
2002.08
2002.12
2003.04
2003.08
2003.12
2004.04
2004.08
2004.12
2005.04
2005.08
2005.12
2006.04
2006.08
2006.12
2007.04
2007.08
2007.12
2008.04
2008.08
2008.12
2009.04
2009.08
2009.12
IGP-DI
TAXA DE INFLAÇÃO
VARIAÇÃO DO NÍVEL DE PREÇOS - 1940-2008
2498
1998
1498
%
998
498
-2
1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
PERÍODO
TAXA DE INFLAÇÃO
98
78
58
%
38
18
-2
1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
PERÍODO
TAXA DE INFLAÇÃO
20
20/04/2010
TAXA DE INFLAÇÃO
75
65
55
45
%
35
25
15
-5
1939.02 1944.02 1949.02 1954.02 1959.02 1964.02 1969.02 1974.02 1979.02 1984.02 1989.02 1994.02 1999.02 2004.02 2009.02
PERÍODO
TAXA DE INFLAÇÃO
DEFLATOR DO PRODUTO:
Pr oduto Nominal
Pr oduto Real
Pt
Pr oduto Nominal
Pt
Pr oduto Real
21
20/04/2010
MACROECONOMIA ABERTA
O conceito de economias abertas está relacionado ao fato de uma
economia poder efetuar alguma forma de transação com as demais
economias no resto do mundo
mundo..
Receita Despesa
MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
- As empresas vendem
- As famílias compram
Bens e Bens e
Serviços Serviços
Vendidos Comprados
Insumos Terra,
para a Trabalho e
MERCADO DE FATORES DE PRODUÇÃO Capital
produção
- As famílias vendem
- As empresas compram
22
20/04/2010
MACROECONOMIA ABERTA
Uma economia está ligada ao resto do mundo em virtude das
transações comerciais e financeiras que realizam com as economias
estrangeiras..
estrangeiras
Conta Corrente
Corrente:: que registra as entradas e saídas devidas
ao comércio de bens e serviços, bem como pagamentos de
transferência;;
transferência
Conta Capital::
Capital registra as transações de
fundos, empréstimos e transferências financeiras
financeiras..
EXTRUTURA DO BALANÇO DE
PAGAMENTOS
1) Conta Correntes:
23
20/04/2010
EXTRUTURA DO BALANÇO DE
PAGAMENTOS
2) Conta Capital
EXTRUTURA DO BALANÇO DE
PAGAMENTOS
2) Conta Capital
24
20/04/2010
EXTRUTURA DO BALANÇO DE
PAGAMENTOS
2) Conta Capital
– 2.3) Derivativos
2.3.1) Ativos
2.3.2) Passivos
3) Erros e Omissões
4) Resultado do Balanço
25
MILÕES R$
MILHÕES R$
-5000
10000
15000
20000
25000
5000
-1500
-1000
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
5500
-500
0
500
1978.01
1994.09 1978.09
1994.12 1979.05
1995.03 1980.01
1995.06
1995.09 1980.09
1995.12 1981.05
1996.03 1982.01
1996.06
1996.09
1982.09
1996.12 1983.05
1997.03 1984.01
1997.06
1984.09
1997.09
1997.12 1985.05
1998.03 1986.01
1998.06 1986.09
1998.09
1998.12 1987.05
1999.03 1988.01
1999.06
EXPORTAÇÕES
1988.09
1999.09
1999.12
1989.05
1990.01
Exportações
2000.03
2000.06 1990.09
2000.09
1991.05
2000.12
2001.03 1992.01
2001.06 1992.09
2001.09 1993.05
2001.12
1994.01
IMPORTAÇÕES
2002.03
2002.06 1994.09
Importações
2002.09 1995.05
2002.12
2003.03
1996.01
2003.06 1996.09
1978/01 - 2009/07
2003.09 1997.05
COMERCIAL
2003.12 Saldo
1998.01
2004.03
1994/09 - 2009/05
2004.06 1998.09
2004.09 1999.05
2004.12 2000.01
2005.03
2000.09
SALDO COMERCIAL
SALDO COMERCIAL
2005.06
2005.09 2001.05
2005.12 2002.01
Exportações, Importações e Saldo Comercial
2006.03
2006.06
2002.09
2006.09 2003.05
2006.12 2004.01
2007.03
2008.03 2006.09
2008.06
2008.09 2007.05
2008.12 2008.01
2009.03 2008.09
2009.06
2009.05
EXPORTAÇÕES, IMPORTAÇÕES E SALDO
26
20/04/2010
20/04/2010
PRAZOS
Curto Prazo
Prazo:: o que acontece na economia de
ano para ano
ano..
Médio Prazo
Prazo:: o que acontece na economia em
uma década ou algo próximo
próximo..
Longo Prazo
Prazo:: o que acontece na economia em
meio século ou mais
mais..
27