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némica. Tendemos a uma nogio muito economicista do progresso, segundo a qual as coisas 86 podem melhorar quando hi progtesso mate- Fal. O interessante, o sugestivo nas memérias de Helena Morley € que vemos uma clara involugio econdmica permitindo que a sociedade se ‘acomode de maneia bem mais acetvel. Iss0 é interessante no como com que outtos elementos interfiram mais. A grande ack do livro tema ver com ist. Esse tipo de! piragdo marxista, Se ‘estrutura da obra de arte, a dinamic outra, e€ de expl etc. Na daclaboragio a aconviega0 de entre a estrutura social ¢ a sma de uma tema ver comada \do em mente as suas relagées tio este €o Angulo capaz.de dar conta da relevancia a, ou melhor, é 0 Angulo que intere 1e a claboragdo artistica de fato tem relevancia. 5S. FORMA OBJETIVA EM MINHA “VIDA DE MENINA” ssado ainda quando me convenci de que Helena © las. Como explicar a: cerério e outro de compo: sendo ou nfo sendo fruto de inteno autora. E uma nogio cor- rente na tradigto hegeliano-marxista, em especial a alemd, mas passa- ‘Yelmente indigesta para o mainstream da critica atual. O pressuposto -geral desse mainstream éque 0 mundo é um caos ea forma é posta pelo artista, uma criago deste, A matéria 6informeeo artista Ihe impSe uma forma, As pessons de tradi ‘quer dizer que o artista nfo invente uma forma, mas que existem for- 236 nas prévias, postas pela vida pratica, sobre as quais el justamente dia possibilidade de refletir sobre a forma de: ‘quenio tenha sido objeto de uma operagao artistica separada ‘que leram O cap espeito, Para esse ponto de vista, éimpossivel queo Helena Morley seja bonito, jé que ali ne forma. Ede ft explicita, de primeiro plano, € mfnima. Sto entradas de um} ‘vo de uma a tr€s péginas, com data em cima, ¢ ponto. Entreta centrarmos em matéria, que foi o que fiz, veremos que as aned organizagio notével, apresentam relagbes profundas entre ‘em suma, uma arquiteturaespl Como persuadir disso o leitor? Tentando i pardrase dos resulta- dos. Ela pode satisfazer ou néo, ou pode satisfazer s6 em parte. A pars- frase pode convencer, por exemplo, quanto & complexidade da socie- dade bras vida complexa do Tivro, que nesse ‘easo funcionaré apenas como material. A minha intengo era que fun- ccionasse esteticamente. Tentei sugetir um modo de ler apropriado 3 complexidade de um grande romance. Se o didrio de Helena sustet 1exos estruturais da matéria, que sa mente & superfi ‘elaboradas e, sobretudo, nfo glosadas. No romance, em ec losa as formas, comenta 0 que cao inconformismo, 237 6. A COMPARACAO COM “DOM CASMURRO” ‘A comparagiio de um livro que nfo consa do elenco das grandes cobras brasileiras com outro que possivelmente seja 0 mellior de todos naturalmente tera umtantinho de provocago. Mas garanto a vocés que © meu propésito principal nao foi o de mostrar originalidade. Eu esta- vista, tegistros de dicgao etc. que foi engendrado pel gue pode tanto animar uma obra artist didtio despretensioso de umaadol suspeito que possam ser quase todas, ‘Se for assim, seria possivel concluir que a cristalizov no Brasil uma problematica, para male para bem, _mal, que teleguiou consei ‘sivos de nossa cultura, que a procuram explorar e solucionar de uma forma ou outra, Nada mai 238 CONTRA O RETROCESSO Minha mulher eeu hoje levantamos cedo para comprar uma ponte. ‘Ao que dizem ser atiltima privatizagio realizada no pais. A pinguela foi construfda hd muitos anos pelo Estado, mais precisamente pelo ccunhado do prefeito. Ela vai de um lado a outro do cérrego e é atraves- sada por est fora de divi case 0 governo cost rngo, mas € claro que a intengio do comprador nao pode ser outra. De minha parte, que ndo sou do ramo, confesso que estou me apresentando Alicitagao mais porcuriosidade. U C servirde entrada.aquem. me daroum ald, que nfo esta zeres, Acho indispensével o al6 pelo consent Nao penso em mim, masa satide psi dda cortesia por ocasifo dos pagamentos, 230

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