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Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV)

Laboratório de Educação Profissional em Atenção à Saúde (Laborat)

Regis Vinicius Silva da Gama Ferreira

Resumo do seminário sobre “Sócio educativo”

Essa parte se mostra muito importante a discussão no que diz respeito à discrepância
existente entre as práticas e as políticas públicas. O termo sócio educativo quanto vai
para prática parece que é distorcido para “corretivo”. Parece que o interessante não é
buscar ensinar e sim corrigir de maneira ortopédica aquele jovem que cometeu um
delito. Isto demonstra a falta de interlocução entre quem pratica e quem legisla as
políticas públicas que visão educar.

As instituições que estão nessa esfera parecem produzir mais violência sobre aqueles
corpos e sendo assim se tornam multiplicadores dessa violência, estando dentro ou
fora da instituição. Portanto, tanto quanto produzir políticas e necessário uma
intervenção nas práticas desses lugares que acabam piorando a situação daquele
sujeito.

Outra preocupação são essas intuições como produtoras de dependentes, isto é, assim como
são reproduzidas a violência, temos aqueles que não querem brigar e preferem ficar vivendo
como se o governo fosse sustentá-lo para o resto da vida através de instituições que assistem
esses sujeito. Temos que ter um sistema que não isole completamente o sujeito, pois quanto
mais isolado, mais difícil se torna a volta desse sujeito a sociedade. Temos que produzir
instituições que sejam cuidadoras e incentivadoras para que esse sujeito consiga se readaptar
ao convívio em sociedade

Parece que o grande problema é a demanda por se criar espaços especializados que dêem
conta ao invés, por exemplo, de se investir num matriciamento e dessa forma multiplicar
conhecimento sem ter que a necessidade de se criar espaços de maneira tão urgente para
suprir a necessidade que é demanda a cada instante que o problema sofre um pequena torção
que forçando uma atualização de espaço e conhecimento para se dar conta.

Questões:

Como não produzir o afastamento total desses indivíduos na sociedade?

Como impedi-los de se tornarem dependentes das instituições sócio-educativas?


Clarisse

Discussão

Seminário medidas socioeducativas: Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo -


SINASE

O principal avanço do SINASE é de se colocar contra os abusos e a violência que


ocorrem nas instituições de internação do jovem infrator, promovendo atitudes mais
respeitosas dos direitos dos jovens que cumprem medidas socioeducativas. O seu caráter
regional permite uma maior participação da família desses jovens e da sua comunidade de
origem no período de cumprimento da pena, o que contribui para evitar sentimentos de
abandono como quando ocorre com as internações.

Um problema que foi diagnosticado quando se aplicam medidas de restrição de


liberdade é a reincidência. Acredito que às condições que esses jovens enfrentam nas casas de
internação, as péssimas condições e o convívio cada vez maior com o crime podem ser causas
desse elevado número de reincidência.

As medidas em caráter aberto, outra característica do SINASE, também vem para que
se mantenham os direitos civis desses jovens, para que tenham acesso à educação a saúde e
cultura, essas medidas tem caráter educacional e não punitivo.

Um fato que foi chamado atenção durante a discussão é em que medida esses atos
inflacionais estão relacionados ao consumo e ao tráfico de drogas o que se liga as nossas
anteriores conversas sobre a associação que se faz entre criminalidade e consumo de drogas. A
pobreza entra nessa discussão quando nos é apresentado o perfil dos indivíduos que estão
cumprindo essas medidas socioeducativas, são em sua maioria homens, entre 16 e 18 anos,
negros, fora da escola o que pode levar a uma inferência de que o jovem pobre e negro está
mais suscetível a cometer crimes.

Sabemos que por ter a vida repleta de privações os jovens pobres tornam-se
vulneráveis e a existência da organização do trafico de drogas mais perto nas comunidades em
que vivem pode tornar-se uma saída, porém, não se pode fazer uma associação automática
entre esses fatos e a atitude criminosa, existem muitas especificidades que devem ser
consideradas nessa discussão.

Para concluir, podemos destacar a indagação de que, se alguns crimes como furto e
roubo foram realizados para comprar drogas ou se o jovem ao cometer estava sob efeito
delas. Essa ligação que pode existir entre o roubo para compra da droga contribui para a idéia
difundida de ser o usuário um criminoso, perde-se a confiança e credibilidade dentro de seu
meio social.

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