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Juventude:
Se realmente os temas álcool e drogas não aparecem no discurso dos jovens como uma questão
de primeira ordem, que afeta diretamente a vida deles e quando acionados estes temas estão
relacionados a outros, não seria necessário identificar as situações em que o consumo de álcool e
drogas aparece como problema para que a construção da nossa intervenção tenha como pontos
ordenadores essas situações? Descobrindo assim o que constitui problemas para eles.
Clínica:
Se a redução de danos é uma das principais estratégias da nova política de saúde, como tratar do
assunto com alunos do ensino médio desfazendo o senso comum que diz que dar insumos e
propor trocas de substancias acaba por ser um incentivo a continuação do uso. Pela característica
especial do público alvo da intervenção (jovens, muitos menores de idade) temos que encontrar
uma forma de falar sobre o assunto com eles que chame a atenção para o fato de ser a redução de
danos uma estratégia de promoção da saúde e traze-los para dentro das unidades de tratamento
em saúde mental.
Estigma:
Se existem esteriótipos positivos quanto ao consumo de álcool e drogas, como o do bom bebedor
que sabe se controlar e negativos, como do indivíduo que bebe sozinho e se os jovens têm
padrões de consumo próprios, diferentes dos adultos, por gênero e classe social, os esteriótipos
relacionados ao consumo de drogas (licitas e ilícitas) também obedecerá essa lógica do consumo,
assim a estigmatização vai se ligar a esses padrões de consumo e a esteriótipos diferentes. É uma
dificuldade ao se falar de estigmatização dos usuários pois cada grupo obedece a um padrão, o
que pode ser estigma em um grupo pode não ser em outro, o que demanda de nós uma
identificação através da conversa com os jovens de como esses esteriótipos são definidos e como
agem em cada grupo.
O jovem estudante do Ensino Médio alvo de nossa intervenção tem características e anseios
semelhantes as do jovem que comete um ato infracional. Acham que ele deve ser esse jovem em
conflito com a lei tratado com criminoso e sofrer medidas punitivas ou que a educação seria a
melhor alternativa para a recuperação desse jovem? Existe uma empatia entre eles?
Metodologia:
De que melhor forma nos podemos nos organizar para deixar o jovem confortável para falar das
questões relacionadas a álcool e drogas, questões que fazem parte das suas vidas, de maneira a
conseguirmos extrair falas que possam orientar a estruturação de nossa intervenção?
Se pela pesquisa apresentada o consumo de certas drogas é muito inferior ao de outros países,
podemos levar em consideração que os aspectos sociais e econômicos influenciam no caso
brasileiro desenvolver mais problemas relativos a saúde da população que nesses países (como no
caso dos EUA)?
Em que medida o jovem vê a sua família como influência na sua constituição como individuo? Eles
consideram o relacionamento com seus familiares bom? Acham que famílias em situação de
vulnerabilidades são mais propensas a terem problemas com seus jovens?
Valentin Heigl
Aos adolescentes:
1. O que é ser adolescente? Como vocês pensam/sentem a adolescência? Quando alguém
chama você de adolescente, como é isso?
2. O que a escola representa na sua vida?
3. A juventude é alienada?
4. O que é estigma?
5. O que é uma oficina/intervenção?
6. O que vocês acham de adolescentes usuários de álcool e outras drogas? (O adolescentes
usuário ad precisa de ajuda, cuidados,...)
7. Como vocês resolveriam o “problema” das drogas?
8. Como é a sua vida?
9. O que é saúde?
10. Que razões levam uma pessoa a usar drogas?
11. O que vocês fariam caso alguém próximo estivesse com problemas de uso de drogas?
À equipe: