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REVOLUCAO IMPRESSA | | A IMPRENSA NA FRANGA | | 1775-1800 Robert Darnton: & Daniel Roche {orgs.) pee ‘Titulo do original em inglés: Revolution in Print: The Press in France = 1775-1800 Copyright © 1989 by The New York Public Library, Astor aos nteacionss de Catalog (Camara Brasileira do Livto, SP, Brasil) NOK THES ET5) ‘A Revolugi Impress: A Inprensa na Fangs, 1775-1800 Rober Darnton, Daniel Roche (orgs); [nadugio de Mi ‘io Paulo: Eitora da Universidade de Viros eolaboradors ISBN: 85.314-0n805, latcos Maffei Jordan. — 0 Paulo, 1995, 1. Imprensa ~ Franga ~ Hiséria — Revoluglo, 1775-1800 Darnton, Rober, 1938 I, Roche, Danie, IL Titulo: A in Prensa na Franga, 1775-1800, 1V. Serie, ozasiy epp.7.4404 {nice para catlogosiemsticn | Franca:Imprensa: Revolugt, 1775-1800 Jomaisejornalismo 079.4404 2 Inprensae Revolugio Frances Jomaisejoralisne 7.4404 Dito cm ingua portuguesa reservados aus ~ Editor da Universidade de So Av. Prof. Luciano Gualben andor ~ Bada AntigaR 508.900 Paulo Ho, Travess J, 374 Reitora ~ Cidade Universita ‘ Powlo~SP—Brast Fax (011) 21-455 Te. (O11) 813.8897 1.216 Printed in Bact 1995 Foi fia o dps egy IBLIOTECA CENTRAL - COPIA NO ERMOS DA LE 10/1998 E LEI 10.69 JORNAIS A NOVA FACE DAS NOTICIAS Jeremy D. Popkin speramos que nossos leitores sejam tolerantes com os erros ¢ falhas que sio inevitaveis no inicio de um empreendimento tao complicado como 0 nosso". Com essas palavras, os autores de um dos inumeriveis jornais fundados durante a Revo- lugo se apresentavam ao piiblico. O empreendimento deles era de fato novo e con plicado: O Antigo Regime vangloriava-se de ter um tinico jornal diario ¢ os perid- dicos politicos pré-revolucionirios mais importantes tinham todos sido editados no exterior ¢ importados para o pais. Agora, estando 0 governo real desacreditado e arruinados 0 seu complexo sistema de censura, privilégios especiais a editores favo- recidos ¢ manipulagao secreta da imprensa estrangeira, escritores ¢ editores se apressavam a ocupar 0 vazio criado pelos eventos de junho e julho de 1789*. 1, Patriot francis, 39 de julho de 1788. 2A mais reves te visio glo! da imprensa durante o perfodo revolucionirio € a obra de Jacques ingaise sous la Révolution et Empire", em Claude Béllanger « al (eds), de France, 1969, 1:408-567, que inelui monografias sobre 0s varios aspectos Sodechot, “La Presse fi Histoire ginérale le lu presse frase, Pati, Presses Univer da abrangente bibliogratia Apareceram recentemente algums importantes estio as de Jack R. Censer, Prelude lo Powe, Baltimore, Johns Hopkins University Press, 1976; de Jeremy D. Popkin, ‘The Right-Wing Press in France, 1792-1800, Chapel Hil, University of North Carolina Press, 1980; de Jean-Paul Bertaud, Les Amis di Roi Pai 1984; de Gary Kates, The "Cece Social’ prensa revolucionsria, Entre as m the Gitondins, and the French Revolution, Princeton, PUCRSIBIBLIOTECA CENTRAL ~ COPIA NOS TERMOS DA LEI 9,610/1998 E LEI 10.695/2003. Revouugio Iuenessa ut 0 into F, nea pili Nationale "anc Espalha as Notcins (Le (i inet ces Ban tt (le Ge des fangs porte des nowoell), 'mpes, Collection Hennin. 793]. Graver PUCRSIBIBLIOTECA CENTRAL — COPIA NOS TERMOS#A LEI 9.610/1998 E LE! 10.695: Jonysss: A Nova Face bas Novicuas Le Mire a partir de H, Gavelot, Musée de as po campo es idealizada pelos re olucio: Antigo Regime Revoueio lupaesss Os Agia oft teres no Café Cavey, [5 des Boon Adiutt en deareac (5 de gosto de 1780]. Gravra,Bibliothique Nationale, Caine! 4°) yo A Jorma nos cafés era uma parte central da vida pica tevoucins® ( PUCRSI/BIBLIOTECA CENTRAL ~ COPIA NOS TERMOS DA LEI 9.610/1998 E LE! 10.695/2003. 198 Jorvsis: A Nova Pack pas Noviets A variada e colorida sucessio de jornais criados pelos jornalistas revolucioné- rios nunca chegou a se tornar um meio genuino de comunicagio de massas. Limi- tages sociais, como o nivel de alfabetizacao, e tecnol6gicas, como a permanente de- pendéncia de prensas manuais de madeira, impossibilitaram tal alcance. Ainda as sim, os jornais se tornaram a principal forma impressa na qual a luta revolucioné- a pela legitimidade politica se articulou, Junto com as assembléias legislativas, nas quais 05 lideres revolucionirios competiam para serem reconhecidos como a vox do povo, € com os chibes nos quais todo cidadéo podia participar pessoalmente do debate politico, a imprensa revolucionaria foi uma das principais instituigdes que ajudaram a estruturar o novo mundo da cultura politica francesa, “O nascimento do jornal coincide com o de uma nova era", escreve o pesquisador francés Pierre Rétat, acrescentando: “A sua vocacio é media e definir seu ritmo". Os eahiers vascunhados em resposta & convocagio por Luis XVI dos Estados Gerais postraram que a maioria dos franceses, inclusive entre as ordens privilegiadas, quer: am maior liberdade de imprensa, Poucos desses documentos, entretanto, revelam qual- «quer antecipagio real do papel central que os jornais viriam a desempenhar no proces- so revolucionario, Poucos entre os lideres revolucionarios perceberam o inteiro signili- cado da “necessidade de tornar a imprensa, ¢ em especial os periddicos politicos, livres desse momento em diante”, como o futuro jornalista ¢ politico J-P. B titulo de um panfleto publicado em junho de 1789. Para Brissot, a liberdade de impren- apenas um aspecto de um programa de reformas mais amplo: A imprensa era o tinico meio de instituir a soberania popular num pais grande demais para copiar sot colocou no sa nio @ as instituigdes das cidades-estado chissicas como Atenas ¢ Roma. Os jornais iriam per mitir a condugio do debate pliblico numa escala nacional, iriam tornar possivel a trans- missio continua das opinides do piblico para seus representantes eleitos, ¢ iriam possi- bilitar o esclarecimento dos eleitores por parte dos lideres intelectuais: ‘Pode-se ensi- nar a mesma verdade no mesmo momento para milhdes de pessoas; através da impren- Hio com calma ¢ dario sua opiniio™. izagio do sonho de Brissot requeria, entretanto, vencer obsticulos form! sa, elas a discutirao sem tumutto, decidir Area daveis. O simples ato de publicar varios jornais didrios representava um desafio novo 5 impressores de Paris. Até 1789 a capital tinha apenas um jornal didtio, o Journal Princeton University Press, 19 de William J. Murray, The Right-Wing Press in the French Revolution: 1789-1792, Londres, Royal Historical Society, 1986. révolutionnaire", em Claude Labrosse ¢ Pierre Rétat py 4. J.P Brissot de Wanville, Mémoire aux BiatsGenérnus: Sur la nécesilé de rendre ds ce moment la prese libre, et surtout pour ls journaus: politiques, Paris, 1789, p. 10. Sobre a importincia da nogio de debate piblico & slo XVI, veja o trabalho fu nd, 1962. 3, Pierre Retat, “Forme et discours dwn jou (eds), [Instrument piviodique, Lyon, Presses Universitaires de Lyon, 1985, nia da opinio pbliea no pensan de Jangen Habermas, Soublernnneet der Ofntichet, Newvied, Luchterk 19 PUCRSI/BIBLIOTECA CENTRAL ~ COPIA NOS TERMOS DA LEI 9.610/1998 E LE! 10.695/2003, Revouucio Iupressa Mercure de Pranee, 8 de © Mercure de France, publ ‘mais importante jorn neiro de 1789. The New York Public Library, General Reseasch Divis licado pelo magnata da imprensa parsicnse Ch 'itetivio da Franca pré-evolucionévia [cat.n. 100) 200 PUCRS/BIBLIOTECA CENTRAL ~ COPIA NOS TERMOS DA LE! 9.610/1998 E LEI 10.698/2003. Jorssis: A Nova de Paris, que cobria muito mais as noticias culturais que as poltieas. Com as tiragens dos jornais diftios mais bem-sucedidos clevando-se a mais de dez. mil exemplares em 1789, os trabalhos na oficina graica foram ficando cada vez mais complicados. O mes- mo original tinha de ser composto muita vezes para que mais de wma prensa pues se ser empregada o trabalho noturno, uma raridade no Antigo Regime, tornouse um Tugar-comum. A serena indistra gréfica de Paris wansformou-se na segunda metade de 1789; novos empreendedores ignoraram as restrigées corporativas ¢ entraram no ybandonavam seus empre- negécio para produzir periddicos, e alguns trabalhadores a gos anteriores em troca do pagamento extra que o trabalho com jornals rendia Os impressores dos jornais bem-sucedidos que se estabeleceram a part de 1789 deviam divertirse a0 ler os conselhos de um certo M. S. Boulued, autor de um s de grificas. Afirmava que qualquer um podia ica prensa e tima tinica fonte de tipos'. Na verdade, publi 0s jornais revolucionarios bemsucedidos precisavam de graficas grandes e bem capi- ui objetivo era editar jornais diérios com uma circule revolucio- talizadas, particularmente iio significativa. CharlesJoseph Panckoucke, wn proeminente editor p imprensa durante a Revolucio, io Mercure de France, bem como nitio que se tornou um dos maiores empresitios na imprimia tanto 0 Moniteur quanto 0 prévevotucions suas edges ce livos, numa enorme oficina com 27 prensas © 91 wabar Theres”, Era provavelmente o maior empreendimento editorial privado na Franga, snas outros jornais também mantinham gréfieas considersvels: de oito a dex prensas ra imprimir 11000 exemplares por dia da Gazelle suniverselle em nue de Paris em 1793. O Journal du soir empregava cinco ncluindo nio s6 com algumas de exam necessirias pi 1792, ¢ sete para a Chronig prensas, sessenta empregacos com diversas fangbes na Bates ( positores e impressores, mas também empregados de escritério e mulheres que do- pbravam 08 jornais) € diizentos vendedores ce rua para publicar e distribuir sua tira: gem didvia de dez mil exemplars’, Gevenciar um tal hospicio dé prensas rangentes de operinios wransportando dle um lugar para outro folhas de papel & adrugada - exigia wma habili- e gementes, € luz de velas — correndo para ter o jornal pronto na m3 Pierre Rétat, “La Diffusion du journal “een 1789°, em Hans Bots (ed), La Diffsion et letune sours ange nei sos Canc gine, Neg N0 prelo. A tiragem dos ornaisditis mais remiceios do periodo revolucionirio parce er sido em torno de dex a doze mil exemplares. Al sn poncos que no era dios, como Pe Dachans, de Heber generosamente subsidindo pelas ai Meds en 1793, podem tlver te tdo maior tragem, pelo menos em su as edigdes MLS. Bola Le Manuel le Cnprimen, Paris Bound, 1791, pp. 39, 912, “Leimprimerie de Panckoncke en 'An IT, Ree fener du oe, 2865, 1978 8, P-A. Dumont Pigalle para J. Valekenaer, cx ia Biblioteca da Universidade wre Leiden, ms 10140); relat dos comisrios de poles, see, Thétrefrangals 9 de mars te 1798, mis, 749, 1. 100; Wiliam J. Murray, The Right-Wing Press sto, Australian, National University, 1972, p. 380. 7. Robert Darnton, a de 21 de agosto de 179 tna Bibliotheque historique de Ia Ville de P the the French Revolution, 1789-1792 (tese de doutor 20 PUCRSI |CRS/BIBLIOTECA CENTRAL ~ COPIA NOS TERMOS DA LEI 9.610/1998 E LEI 10.698/2003. P 1S TERMOS DA PUCRS/BIBLIOTECA CENTRAL — COPIA NOS TERMOS D) Revowugio Lurnassa jonétia ee i era revolucionat dade organizacional considerivel, e os impressores ¢ editores da era revo zs a foe ins, Jean-Paul francesa sio os herdis nio-celebrados sem os quais Camille Desmoulins, J Marat e seus pares nunca teriam eguiram, alcangado o impacto histérico que conseg' Natur: ‘almente, os produtos impressos dessas operagdes refletiam suas see + Cadticas. Mais de um jornal teve que desculparse junto a seus leitores em temas milares aos empregados pela Gazette univerelle “Até agora tivemos que contat 4 indulgéncia dos leitores para com a se inevitiveis no Revol grande quantidade de erros tipogra ae io de um empreendimento como 0 nosso”. As eircandncins ‘do tornavam extremamente dificil para os jornais superar essas dificuld técnicas ¢ estabelecer uma rotin; listico ¢ jor: nig ‘a segura. A competi¢ao acirrada no mercado, il & constante entrada de novos titulos em circulagao dificultavam a quale al 0 aleance de uma posicio garantida. Empregadores como Panckoucke Fes Tavam que seus operdrios constantemente mudavam de emprego em bara deme hor as condigdes instaveis durante e depois do Terror dificultava 4 obtencio de papel ¢ tinta de qualidade"! aa Mas as dificuldades em estabelecer ¢ operar um empreendimento eos no eram apenas tecnolégicas ¢ —— veu-se num vacuo instituc remuneracio”, ¢ onganizacionas, A imprensa da Revolucio desenvo nal. Nao havia defini¢ao legal do que constitufa ana Priedade num jornal, nenhuma protecio da propriedade literéria, nem Tegra Yas quanto aos direitos dos sucedido atr: Jornalistas e dos editores, Todo empreendimento hei Fivais que freqiientemente procuravam conquistar seu piiblico i” Pregando o mesmo titulo ¢ estilo. Dois conflitantes Ami du roi se eT arviscada honra de defender o rei, e meia diizia de Pére Duchesne tentavam eae Sar tum 20 outro em suas retumbantes juras de que s6 eles sim é que eram vérita Além disso, apesar de a Declaragio dos Dircitos de 1789 assegurar que “a livre comunicagio das idéias e das opi a impressio de lugao. Cadi jes & um dos direitos mais preciosos do oe Jormais continuo sendo um negécio arriscado durante toda a i 2 um dos sucessivos governos revolucionarios fustigava seus jornali a nos quetidos, desde a perseguigio de Marat pela Assembléia Nacional a0 oars elo Diret6rio de mais de setenta jornalistas de direita durante o golpe de 18 m a (etembro de 1797). Multidées ou pequenos grupos de ativistas sv A cn cas dos jornais monarquistas em agosto de 1792, de publicagdes Ee ae legal argo de 1793 ¢ de jornais de direita em setembro de 1797. Tal inobil ae a © politica forcava os empreendimentos jornalisticos a se manterem dia a Se © oportunidade havia de os editores pensarem em adotar as inovagdes pe ue poderiam tornar a impressio mais ripida e mais eficiente, da forma q 9. 10, Grate wniverell, 6 de janeiro de 1790. pri fem Mercure de Franc, 6 de marco de 1790. I, Courverrejubticain, 16 thermider, ano HI (3 de agosto de 1795). LEI 9. DES FRANGOIS» DE piscouns P ‘Sh inclabbes 5 sain om gaunt “Laie XIV onans: AN “LAMI LonDR PAK LE ap sevwee ou sm ORARe reine sv ee en peay hae ts aes fatnsinn q Yb ‘Rout detos si fe taney ena te ean "Fane emi dr 1s (© Ain du Roi do aba tor € o impressor br ‘rile nan Perea es ats Tas ean oe vem ket al sane nosy Te a edna Mee ener a Ties ced wo paca a $05 2 ql ae tora re et Slice gue oma enpernye vt Wmage de Pats actoal 7 SE ane de sen ree ‘oe moment icy of * de junho de 1790, The Ne ade Royous, mostrado aqui, e S CONTINUA ELAM IN ATRE ee pont ova Race nas Noricrss Du Mardi » Jit ee ft ot, BE THURS DE PRLBOS te som Se 4 Ye ed de. “aegis pion ir de Pannen ©, . wi oe bes ‘ht re ae nna de clr> leeours sn ex ron exper oy ee ete saeco oN Te Ae ty I Fence ieee war elie ae any ten Durnin i tetalonendemce» 9 Bepetss Laie Panemae emi Ys rate tear Le it Mia Fes Mole re Cam terran kr Shgser? Ab rains, Mme dower de St exemple de py Paco foro on arss son day eat qos Hit ww York Public Library, General Research Division ra um yeemente defensor da c 7 rontra-revolucio, mas 0 edi por causa de seus heros e comecaram a publicar verses rivas (ea. 1. 87) 20 Revowweto lumnssss LA COLERE—— DU PERE DUCHESNE, A LASPECT DES ABUS. Puta, Eaceetll sand ied que i€ vois, je fais d'une colére de b..orze, Quand je vois Tantoricd,, les plulfies & Foie veré dun cété, la dépendance, Jes foins & la milére de Tautre, cela me f..ournit de hu meur (1), Quand je vois des hommes manger en un feul repas ce qui fiffiroit & Ia fubliftance de dix familles pendant un an , cela me Fudche, & beaucoup, Le Bavrinn Az Coline du pve Duchesne, a re Duchesne [pseu], A Cie do Pie Duchesne no Toante aos Abuses (La Cee aspect des aus) (Pavis}, 1789, ‘The New York Public Library, Rare Books and “Talleyranc Collection PI 71 ITRAL - COP! TT 9.610/1998 E LEI 10.695/2003. \ - COPIA NOS TERMOS DA LEI UCRSIBIBLIOTECA CEN’ Jonsans: A Nova Fact nas Nom Jevwoiale wéricable Pere DUCBSTE f | | La grande Colere DU PERE DUCH ESNE , ee lien gh eet er contre 1a dibertt. Son grand disconrs dla gerde vearionade , 2 Poecasion dese Gisobits@r dela ftre-dict. Connex, fourre, nonsne derons jamais erase aqilles et un tas de sedlérats ne cesseront de s'oceu~ 140 cele jour rine Duchesne (La Grande Golire dw pre Duchesne) (Paris, Research Divison. eoloniis caracterizato el eu period subsidiado e impreso pela se Pore Duchesne (Psu), A Grande Gilera do P eemblayl Public Library, General Teer un das male poptlares jornais 0 Pe Pao. No an HL (17-17), or al foi por tm breve Nacional, a + famosos tipos "Roman", ne (p ‘The New Yor Jesenhiados especialmente pata o tc. i ironicamente exspregou PUCRSIBIBLIOTECA CI JOTECA CENTRAL ~ COPIA NOS,FERMO: 'S)JF RMOS DA LEI 9.610 Revouugio Iuversss empresa financeira e politicamente estivel como o Times de Londres da mesma épo- a fizera. Os jornais revoluciondrios mantiveram-se encastoados no que Roger Chartier nntigo regime tipografico”, porque o curso turbulento da Revolugio thes chamou de deixava pouco espago para experiéncias ou investimentos a longo prazo. A persistente dependéncia dos jornais em relacio a prensas manuais de madei- ra para a sua impressio foi uma das razées de a Revolugio nunca ter tido uma efe- tiva imprensa de massas. Ainda que nao haja cifras seguras para o ntimero total de Jornais impressos por dia em qualquer perfodo da Revolucio, a estimativa mixima r a0 meio milhdo de exemplares por dia que um tinico deve certamente ser infe jornal popular, o Petit Journal, era capaz de distribuir em 1880, gracas a introducio de impressio movido a motor durante a Revolugio Industrial. Os jor- do maquinar nais revolucionarios eram ainda caros ~ uma assinatura anual custava 0 equivalente a varias semanas de trabalho de um operario comum'®, De qualquer modo, os ba xos niveis de alfabetizagio de muitas regides do pafs impediam que os jornais atin- gissem diretamente grande parte da populagio adulta, embora alguns fossem lidos em vor alta, Tipos “Royal Roman” em que Charmet) (eat. n, 151) composto Pre Duckemne. Imprimerie Nationale, Pasis (foto: Jean-Loup 12, Béllanger et ah (eds), Histoie générale, 8:14 206 E1 10.8 [A NOS TERN PUCRS/BIBLIOTECA CENTRAL JJowscurs: A Nowt Pace pas Noriets Esses obsticulos no impediram muitas empresas jornalisticas de prosperar. O catdlogo da Bibliothaque Nationale lista 184 periddicos Ianeados em Paris em 1769 ¢ 335 em 1790", A maioria era de empreendimentos efémeros que dluravam um ou dois nimeros, mas em virios momentos durante a Revolucio os leitores podiam escolher entre tima centena ou mais de jomais politicos". Claro que, em qualquer ewes momentos, o-niimero de joraais cont uma cizeuiapio grande ¢ um siguifics ito menor, Em 1791 tuma grande ¢ bem estabelecida sala de do politico real era mui clientela com uma oferta de 33 leitura de jornais em Paris esperava satisfazer st jornais; uma concorrente mais barata contentavis® com apenas dezesseis". Um es- ‘tudo recente sobre os chibes jacobinos durante 08 primeiros anos da Revolucio des- cobriu que assinavam somente 25 dos muitos jornais publicados em Paris nesse pe- riodo, e que mais da metade dessas assinaturas era de apenas seis tiuulos™. Durante toda a Revolucao a imprensa de Paris provavelmente conssta em 25 2 80 jornals po- Iiticos de sucesso, com talvez 0 dobro desse niimero de empreendimentos marginais tentando entrar no mercado a todo momento. assem CO! ‘Ainda que esses jornais se anune nova era, tinhamn de adaptarse as tradifoet tipog “ familiaridade com a concepeao de jornal tinham stas franceses, pelo menos alguns ‘ vee hi: o a partes do mundo, em especial na Inglaterra. Como descreve o his- vigente em outra n sang : dor Stanley Morison, 05 jornais ingleses ja tinham aprendido que mo uma nova imprensa para uma ficas existentes. Entre os jorna- to eae 4 qe ser lida com atencio. (~) © jornal deve ser diagramado tendo soot yo. Além disso, wm Hiro & ‘composto para una leitura conseeutiva eo um liv I, heterogénea. Por conseguinte, os soot wiv aes ogc une Jo fivro € ho! Pt orréncias do mas varindo carl ata 001 fer exigem una diagramagio diferente parigrafos de 1! dda dos parigrafosconsecut ses bemstcedidos ais COMO 0 ‘Morning Chronicle j tinham ha mui- arecer livros. Impr ara separa itens €, em alguns casos, empregavam rermelho pé 6 ‘cabecalo em ¥" ee fa oot po maior part ‘dentificar 0 assunto das matérias para que os leitores pu- titulos em t ‘¢ Ihes interessavam; traziam ainda um mosaico de infor- folher os itens que Ihes ! a i dessem escoll Os jornais ingle to deixado de P essos em grandes f6lios, faziam uso extensivo de 13, Hiden, 1986 ita a Ui nas mas prin em ean oe Archives Nationals, F7 34483. & tse de Vasey, Cabinet iwi de Vain, Chr pia Hing blioteca de Newberry, Colegio da Revolugio Francesa. “headin Chin th Fen Realty, Princeton, Princeton University es, 18 ge 1798 fla em 107 jornaisem Pas, Havia ainda de eingfienta a sestenta jor. ambridge, 1982, pp. 184185, lish Newspaper, copia nos Teh 10S DA LEI 9.610/1998 E LEI 10.696/2008. Rerowveto Lurnesss mes ¢ aniincios comerciais ~ estes tiltimos freqiientemente incluindo pequenas vi nhetas pictéricas, como navios velejando para noticias do porto. anceses de jornais do periodo revolucion’ , admirava os diarios londrinos ¢ io se recusaram, Os impressores fi seguir 0 modelo inglés, Panckoucke, é verdad pressionava 0 governo a encorajar a formagao de jornais em formato grande, reple- tos de manchetes ¢ trazendo muitos antincios. Argumentava que tais jornais se ve- riam compelidos “a ser cireunspectos a fim de nao serem importunados ¢ arriscar vestidos", vendo uma escolha politica na opgio pelo for- © Gazette perder os capitais neles mato de um jornal'®, Mas o seu préprio jornal de tamanho grande, nationale, ou le Moniteur universe, o tinico jornal importante da Revolugio ‘0 infols, nada tinha de inglés. Nao trazia antincios, logo abandonou sua promes- sa original de imprimir controvérsias politicas ao estilo inglés, e acabou aos poucos se tornando o diario semi-oficial da Revolucio, dedicando a maior parte das stias transcri¢ao dos debates da Assembl m forma- » que eram publicados muitos dias colunas depois dos jornais menores que jé tinham noticiado o essencial das sessdes, Custan- do 0 dobro dos jornais comuns, 0 Moniteur tinha pouco impacto sobre a opiniio francesa, As rages pelas quais Panckoucke defendia jornais grandes ¢ empreendimen- tos de vulto eram precisamente as mesmas que a maioria dos jornalistas revolucio- jos tinham para preferir os formatos menores. A importincia de por na rua as suas palavras passava por cima de qualquer outra consideragio, ¢ eles no tinham as editoriais que os obrigassem a trabalhar para da dé publi nenhum interesse em adotar prati a criagio de uma ordem social e politica estivel e conservadora. No i «da revolucionaria, a maioria dos jornais wtilizavam 0 formato in-octavo empregado anteriormente em panfletos. O préprio tamanho e aparéncia desses jornais-panfle- “a radicalmente instavel. Os tos jd indicava a conexio deles com uma situacio polit ‘idade com o form: |. Era a escolha natural para os primeiros nit (© in-octavo, que também nao grificos parisienses tinham fami requeria nenhum equipamento especi meros de empreendimentos que, como o Révolutions de Paris de Louis Prudhomme, nao foram originalmente concebidos como periddicos permanentes, mas como pan- fletos de noticias para descrever os eventos extraordinirios em torno da queda da Bastilha (Rolf Reichardt discute esses panfletos em detalhe em outra parte deste li- wo)". Ficeis de encadernar em volumes, se seus leitores quisessem preservar os jor- nais, 0 formato in-octavo era, como diz um editor, “o mais conveniente tanto para os. Ieitores quanto para as bibliotecas”, 18, Panckoucke, “Sur les journaux et papiers anglois", em Mercure de France, 80 de janeiro de 1790, 19, Retat, “Forme et discours", pp. H1-142, 20, Prospectos, Journal iagographique, sl. {1790} 208 PUCRSIBIBLIOTECA C DA.LEI9.610/1998 tt fd 2s fe f 1 itn WARD y WAT ve a Bu JJonnats: A Nova Face vas Noviets ij Ht atc GAZETTE NATIONALE, ov LE MONITEUR UNIVESEL ke, admirador dos didtios londrinos, introduziu o primeiro jornal em estilo moderno, ranga em 1789 [eat.n, 95) ionale, on Le Menitewswnivend, a. 1, 5 de aio de 1789, reimpressio, ano TV (179541796). The lic Library, General Research Division, Gasete nation [New York Pul cem formato grande, na © editor Panckoucl PUCRSIBIBLIOTECA CENTRAL - COPIA NOS M#RMOS DA LEI 9.610/1998 E LEI 10.695/2003. Revosueto turnesss (Dept, REVOLUTIONS DE PARIS, 4 44 Nartay. TION, Avastentén ows paciavent gra ons saunés & er ee Du ia au 17 Juiller 178), Dis avon rt de M, Necke dans cette ville le ae » la consternation he MEtAe § le perple ddsen + char Chant un terine A se9 maux, incendia ple si Snes, se poria en divers lela, ‘ojets incectains , tandis qve lans un morne silende « laissoient échapper les cing heures ie illet , des citoyens’, as. oyérent dex Neolaions de Pavs, ry The New York Public Lirary, General Resatch Divo 20 6/2003. 98 E LEI 10.695/2 DA LEI 9.610/199 OPIA NOS TERM Jonsats: A Nova Bucs nas Norterss Bick adel A einige) “inks VO tt bars, wt Pabeae owes © Rivotusions de Paris manteve 0 formato menor tradicional dos jornais do séeulo XVII. Foi oi te coneebido nio como um periédico mas como um panfleto noticioso que podia ser eolecionado ¢ en ceadernado. As ilustragaes eram impressas separadamente € envi 30s assinantes para ser eneadernadas junto com suas eolecdes [eat n. 111]. Revonueio hurmessa Os jornais inectavo acabariam adotando algumas caracteristicas regulares de or Sanizacio: empregavam rubricas como “Assemblée nationale” para distinguir os anti 50s ¢ freqitentemente traziam um breve sumario de seu contetido na primeira pigi- a, o qual podia ser apregoado pelos vendedores de rua. De fato, 05 editores perce- beram que os letores rapidamente ficavam acostumados com uma seqiiéncia particular de assuuntos ¢ que precisavam ser trangiilizados sempre que houvesse mudangas. Quan- do 0 Journal de Peret experimentou colocar seu registro dos debates difrios na Con- Yencio no fim de cada nimero em vez de fazé-lo no comeco, 0 impressor prometia: “Isso no significa um relato menos completo, ou menos abrangente. Essa mudanga £6) puramente tipogrifica, e [...] nio resultaré em nenhuma mudanca de politica edi- torial". Mas 0 formato inoctavo e o emprego de uma rigida seqiiéncia de chamadas dle noticias impediam que os jornalistas revoluciontios empregassem um recurso fun. amental da moderna diagramagio do jornal ~ a colocagio de um item na pagina de tuma forma que destacasse sua importincia em relagio a outros itens do jornal Durante a década de 1790 0 formato inguarto, um pouco maior, passon gra- dualmente a predominar sobre o in-octavo. Ainda que inicialmente usado por jornais de todos os tipos, 0 tamanho in-octavo estava particu iado com 0s jor nals panfletitios de agitagio como o Ani du peuple de Marat ¢ com os folhetor dec pandes & um piblico rural ou de classe baixa, como o Journal de Perle. Do inicto de Revolucio em diante, 0 formato in-quarto, com 0 texto distribuido em duas colunas Por pagina, distinguia os jornais que enfatizavam mais sua funcio de repérteres de oticias que sua posigdo ideolégica, e que buscavam um pblico mais ediiente. © formato inquarto lembrav; {Ne num folheto inoctavo de oito ou dezesseis paginas, Mas os editores que usavam © formato inguarto mantiveram-se conservadores quanto A diagramacio. Diferente- mente de seus contemporineos londrinos, mantiveram-se a parte de inovagdes cho- cantes como manchetes ilustr rages, € sua diagramacio em duas colunas cia com a de livros publicados antes de 1789, como a Encyclopédie, Ri sem em sett contetido, os jornais franceses do pe ram decididamente conservadores na aparé nos hibitos de leitura de seu piblico, s jornalistas revolucions pare- adicais que fos- do revolucionitio permanece- io exigiram qualquer revolucio ncia e na Vos continuaram a seguir tradi¢des tipograficas de longa data, mas tiveram que inovar na selecio das novicias « na maneira de edi las. Nao que se tratasse de uma tarefa sem precedente algum: a0 noticiar as sessdes a Assembléia Nacional ¢ suas stcessoras, tinham como referéncia as tradigdes de 21, Journal de Pert, 22 mesider, 0 1 (10 de julho de 1795), 212 sD) 1 10.698/2003. PUCRSIBIBLIOTECA CENTRAL - COPIA NOS TERMOS DA LE! 9.610/1998 E LI ay Paull Marat ( bsiom Omi de ico POP! Talley euple de jular (eat. n- 85). Jonwats: A Nora Face vas Norienas es N° LXXXIL ———<— LAMI DU PEUPLE ov LE PUBLICISTE PARISI JOURNAL POLITIQUEET IMPARTIAL, Par M. Manat, auteur de LOffrarde a Ia Pattie y “du Moniteur , et du Plan de Constitution etc. ———— ‘Vitam impendere vero. pane ei. sb Du mardi 29 décembre 1789. Concussions de plusieurs intendans et de Teurs sub- ces. Conspiration contre Ia Patrie délégues, déwone avec, Arrestation du marquis de Favras Shef des conjurcs, Comparution de Mor frore du Roi , a Mbdtel-de-ville, Observati Thateur, Assaninat commis rue des Quan are sur un soldat citoyen. par un con} ASSEMBLEE NATIONALE. Séance du lundi 28 décembre. jtce délivrée par le comité des rapport, dard iisire de Tintendant d'Aleagon et de son caMtalagué 4 Bellesme, a ét8 rapportée sur le bu- aaneceremise a M. le président. Ce n'est dit-on Zpuua simple arrté du comité yt La signature de Tap nd Collection 213 ‘Jean Paul Marat tornou-se 0 modelo para os jornais-panfletos de agit ce.), LAmi du peuple (1789]. The New York Public Library, Rare Books and Manuscripts 0 dirigidos ao PUCRSI yTECA CEI BIBLIOTECA CENTRAL - COPIA NOS TERMOS DA LEI 9.610/1998 E LEI 10.695/2003. Revouupio burnesss cobertura de noticias parkamentares estabelecidas pela imprensa inglesa e pelas bem conhecidas gazetas internacionais em francés como 0 Courrier de [Europe. Muitos tas revolucionérios adaptaram as téenicas ret6ricas usadas nos panfletos po- Jjornat {iticos anteriores a 1789, ou se inspiraram no extremamente bemvsucedido Annales politiques, editado de 1777 a 1788 pelo excéntrico tebri Linguet, cujo tratamento altamente personali 0 social Simon-Nicolas-Hen ‘ado da politica antecipou o tom de muitos dos jornais-panfletos revolucionarios". Mas os jornalistas da década revolu cionaria escreviam numa situacio fundamentalmente nova, e tinham poucas di 2es para ajudi-los a decidir qual entre os possiveis tratamentos funcionaria melhor. Uma boa maneira de examinar a variedade de métodos jornalisticos empre dos durante a Revolucio é comparar as diferentes formas peias quais os jornalistas resolveram 0 problema cru 4 Assembléia Nacional e suas sucessoras. Junto com a propria bigias eram 0 foco de convergéncia do embate dos discursos politicos no centro da politica revolucionaria, e a questi de como as palavras af ditas seriam comnicadas imprensa como para toda a experiéneia revolucioniria. Os primeiros jornais fundados nas semanas inici como o Point du jour, editado pelo fuuro jacobino Bertrand Barére, eram dedlicadlos quase exclusivamente & cobertura das sess6es ptiblicas dos Estados Gerais, Em pou cos meses, todavia, tornou-se evidente que havia muitos modos diferentes de regi trar os anais parlamentares, com implicagdes bem diferentes quanto ao papel poli- tico da imprensa ¢ A natureza do processo politico, Num dos extremos ficavam os jornais que se abstinham de qualquer papel pré- prio ¢ independente ¢ sustentavam ser nao mais que a transcrigio passiva das pala- wras dos politicos. O Journal des Etals-Généraus € seu. sucessor, 0 Journal logographique, ambos de Lehodey de Saultchevreuil, eram os mais importantes entre esses jornais, A filosofia de Lehodey, escrupulosamente posta em pritica em seu Jornal, era trans- crever “iteralmente, com a mais completa fidelidade, tudo o que foi dito na assem- bléia de nossos representantes. [..] Nada, absolutamente nada, sera omitido". Cum» prir tal promessa exigiu nada menos que a invengio de um primitivo sistema de es- tenografia. Outros jornalistas, menos cientificos em suas pretensdes, acabaram admi- indo (tal como Charles Lacretelle, um jornalista de importincia menor eu biografia é a mais abrangente descrigéo da vida de um homem de imprensa duran- te a década de 1790) que “is vezes a imaginacio teve que vit em socorro da memé- ios ial de cobrir as novas institui¢des legislativas cla Franca, nprensa, as assem- a toda a nagio era decisiva nio s6 para a anto- ria” ao reconstrufrem suas verses dos debates®. Mas tais métodos distorciam a co- 22, Jeremy D. Popkin, “The PreRevolutionary Origins of Fr {ed.), 1987, 28, Chatles Lacretelle, Dix années diprewoes pendant le Révtution, P nch Political Journalis*, em Keith Baker he French Revelation an the Creation of Matern Pala Cature, Osfor, Oxford Uh y Press, + Allouard, 1842, pp. 80-31, au PUCRS/BIBLIOTECA CENTRAL ~ COPIA NOS TERMOS DA LEI 9.610/1998 E LEI 10.698/2003. Novy Bice as Noresus Jon municagio entre os deputados e a nagio ¢ evitavam que se alcangasse 0 objetivo que |: assegurar que “os habitantes das regides mais Lehodey havia fixado para o seu jorna distantes da capital [...] estario virtualmente presentes nas sessdes desse augusto Se- nado, como se ali estivessem pessoalmente”. O Journal logographique pretendia ser um meio de transmissio completamente neutro, sem exercer qualquer influéncia sobre |. Condenava os jornais concor- tido as reagdes de seus leitores aos debates da Assembl entes, que “interpretavam de acordo com sua prop: que favoreciam o que é ali dito”, ¢ os leitores preguicosos que, “incapazes de pen- sar ¢ refletir, querem alguém que Ihes poupe o esforgo™. O resultado do processo catava a legislatura nacional como um ceniio de caos prolixo e de opiniéo ou com a do pa logografico ret confusio, Os oradores, identificados pelo nome ¢ as vezes sem identificagao (mas ja- pelo partido a que pertenciam ou por qualquer outro indicio de swa posicio ras questées mais importantes), competiam por espaco nas colunas do jornal com 10s ¢ aplausos das galerias fielmente registrados, Indispensvel 20s histo- ‘nao era ki muito eficiente em comunicar & nagio fran- cesa a nogio de que estava send sabiamente conduzida. Ao passar para 0 outro ex: jal do Antigo Regime, a qual nfo dava a menor ir tal da tomada de decisio, 0 Journal logogra- francesa, mas riadores, o jornal de cobertura tremo da laconica imprensa of formagio sobre 0 processo governament phique sublinhava a transformagio que a Revolucio forjara na politic 20 preco de tornar esse processo quase tio ininteligivel quanto fora antes de 1789, Embora os jornais como 0 de Lehodey tenhiam estabelecido para si um bem definido nicho enquanto repositrios dos anais parlamentares, nunca se tornaram os jornais dominantes da Revolugio. A maioria dos leitores assinavam jornais que edi- tavam € resumiam os debates da Assembléia ¢ noticiavam sua decisio tio logo era se simplesmente co- tomada, mas havia muitos modos de cumprir esta tare revolucionitio Gazelle de France ¢ dar apenas os resultados, como 0 Journal des déaets de U'Assemblée nationale, pour 1 fazendo ~ mas seu editor logo teve de admitir que esse também um resumo dos principais argumen- as o que ele fornecet pouca semelhanca tinha nes dos oradores cram omitidos ¢ os arg cduziam-se a umas poucas sentencas para cis casa, reneganinedes ani ave tees de pie & eantres, ase ravnls transfor. numa maquina racional de fazer leis, despida de paixdes ~ ¢ to- .sma instituigio no Journal logographique. piar a formula do pr nais dos debates da Assembl les habitans des campagnes comecow “seria mais atraente e titil se fornec sentados nas discussbes”®. M ia, tos apr com uma cobertura parlamentar: 0s nom mentos contra ¢ a favor de cada medida re mava a Assembl talmente diferente da descrigio da me 24. Prospecto, journal laggraphigu, sa [179 ; 2. hi pea le 1h [outubro de 1789), em Journal des diets de Assemble nationale fortes eitans des eampagnes, vol. 1 25 PUCRSIBIBLIOTECA CENTRAL - COPIA NOS TERMOS DA LE! 9.610/1998 E LE! 10.695/2003. Revonucho funeesss | , ia muitas oF Entre esses dois extremos de cobertura parlamentar objetiva havia muiti tras formulas jornalisticas. A maioria diferia das empregadas pelos dois j cobertura ja referidos porque envolviam tanto uma intervengao mais ativa ¢ WT da parte do jornalista quanto a justaposi¢io de noticias sobre a Assembléia com outras reportagens. Na Feuille villageoise, um bem-sucedido semanario destinad . Piiblico rural, a énfase era posta mais em explicar 0 significado das questOes Ie" tadas nos debates que na sua simples transcrigo. Ao contrario do Journal legos phique, esse peri io pucdesse on ornais de vel \dico partia do principio de que, se o francés mi i seus representantes debatendo, ficaria extremamente perplexo, € seus @°11g0S th ticos eram portanto concebidos no mesmo espirito que sua propaganda de me Tamento agricola. O resumo sémanal das sessdes da Assembléia ocupava apenss oe equena parte do jornal, consideravelmente menor do que o espaco dedicado 8 2 tigos didaticos destinados a esclarecer as questées em debate. A Feuille vila identifi Assen se ho- ma habitualmente preferia analisar argumentos a resumir debates ¢ raramente | cava os deputados que haviam falado ainda que contribufsse para mostrar biéia como um campo de batalha das foreas opostas do bem ¢ do mal a refe a 3 arstonats © patriots, 20 mesmo tempo em que se esforcava para preserva! Sem dos filtimos como um grupo unificado. Ainda que hesitante em ax 6° tais rouulos partidos, nio era reticente em identificar as questoes centrais OM puta. Tipico da apresentacio de controvérsias pelo jornal 6 um artigo sobre 8 © ridade real de 1791, que comeca: “Se o menos informado dos aldedes cones idéia por um minuto de refletir sobre a palavra ‘re’, a primeira coisa que Ihe V" A mente 6 que um rei é um homem igual a ele préprio, s6 que simplesmente CO, regado de uma fangio muito importante”®, Quando o jornal interrompett S"2 ee tica habitual de dar apenas resumos muito breves das sessbes parlamentares PA? : ' i te sett maior cobertura do comparecimento de Luis XVI diante da Convencio dura ae julgamento, ainda nas infor" tes de um is em dis assim no deixou seus leitores por conta propria, thes que a noticia mostrarthesia “a solene dignidade dos representantes Brande povo, a humilhagio do antigo rei, seus desmentidos, seus subterfigio’ O sucesso da Feil villagnise = tinha talvez 15000 assinantes em 1791" = Pe Ya que sua atitude condescendente nao ofendia os seus assinantes poten iss Jomatisas que interpretavam os debates das assembiéias revolueionsrias pars i blico mais sofisticado tinam que adotar um rumo diferente, entretant®, &™ Fe 7 . otici™ ular quando pretendiam também tanto ser parte do rumor politico quant PE spares 4o. Brissotestava entre os primeiros mestres a expressar a esséncia dos del 26. Fase vitlagenise, 7 de abril le 1701, 27, Ibiden, 20 de dezembro de 1792, 28, Melvin Edelstein, Juul sveles pel Revlon, Pati, Fa Feuiltevitageose: Comaanication ot modernisation deans ls rigions Bibliotheque Nationale, 1977, p. 68. PUCRSIBIBLIOTECA CENTRAL - COPIA NOS TERMOS DA LEI 9.610/1998 E LE! 10.695/2003. Jonwsas: A Nota Face pas Noviets [ LA FEUILLE VILLAGEOISE » ADRESSEE , CHAQUE ‘SEMAINE » ‘A TOUS LES VILLAGES DELA FRANCE, poUR LES INSTRUIRE Des Loix , des fivénemens » des Découvertes got intéreffent rout Citoyen ig PAR souscRIPTION ‘aux Propridsites, Fermies » Pafteus, Habitans & Amis des Campagnes » A 7 lin. fle par ans Frane de Ports PROSPECTUS Pusirk pan M CAROTTE PRoPOS ee ei Fla eapl lave «bein doug de smorancss im Ppl Libre a eon x fie de infra, A PARIS Cha Desens, Libraie » Pale Roysly Net eat LT Maat ares Joseph-AntoineJoahim Cérunt (ed > le illgeig 1790- The New York Public Library, General Research Division. date vig oi wm jornal extensamente aucedio, ditigido © feat. n 176) Era bastante pedagogico wo espirito © n° fo" [ pecificamente a0 palico surat Pucrsi : BIBLIOTECA CENTRAL - COPIA Nos TERMOS MOS DA LEI 9.610199 8 E LEI 10.696/20 2003, Revouucio luensssa eee ieee LE PATRIOTE FRANCOIS, ov JOURNAL LIBRE, “IMP ARTIAL ET NATIONAL; Pan unx Soci#r# pe Cirorens. eee Une Gace libre une feniaalle gui ville fare cof pour le peuple D, Sea. | Cs terct infer & a Nation Frangofe que de | i démontrer longuement Mutilité & 1a néceffité 4e ce Journal dans les circonfances a@uelles. Elle fouche au moment dobtenir une conftitution qui | doit & jamais affurer fa liberté 5 cette -conftitution | ‘epeut étre que le fruit de harmonie entre tous es membres de YEtat, & cette harmonie ne peut xifler que parVinftrudtion univerfelle. i | ——_Lafoule de brochures qui onr pam depuis 1a ‘aiffance de cette révolution 4 commened cette A & JacquesPierre Brissot de Warville (ed), Le Pat | 10rd, {1789}, The New York Public Libs O Patritefangois de Brissot tami © povo [cat n. 3). is, ow Jornal lection recet vote francais, on Journal libre. (O Patrota Franc ¥¥, Rare Books and Manuscripts Division, Talleyrand COU foi fundado com o objetivo explicitamente pedagigico Ae © 218 PUCRS/BIBLIOTECA CENTRAL — COPIA NOS TERMOS DA LEI 9.610/1998 E LEI 10.695/21 Jonna: A Nova Fac pas Norfas 1o, ¢ 0 seut Patriote francois foi consi sembléia Nacional de um ponto de vista engajad coluciondrios. Diferentemente 4 um dos melhores jornais pro-rew a seus comentirios proprios dept Brissot compreendia derado com justi¢ dos autores da Feuille villageoise, ele dirigi piiblico como para os 05 ¢ impulsionando-os de acordo com st pos! +A questio € dissemi jo livre, instruindo o povo sobre as Mas o jor sobre os trabalhos da Assembléia nao s6 para 0 tados, admoestando- spatridtica” seu papel como sendo 0 de ensinar: ar o esclarecimento que prepara uma nag eceber uma Gonstitul operagdes da Assembléia Nacional”, declarava em s acess6rio da Assembléia ne io tanto a defender a continua fermentagio, que Pel Jo para r eu primeiro niimmero 1m meramente um reflexo nal nao era simplesmente um 08 direitos do povo sDevotarse sobretudl » seja levado a um Constiuigio”®. As reportagens do jornal sobre a As- apenas uma parte de sua abrangente cobertt- fos em seu trabalho e a frustrar & anto pelas forgas da do animo do piblico. [..] quanto a evitar que 0 pove petuaria a desordem e adiaria @ sembléia, ainda que representassem™ a guiar os deputad ra noticiosa, eram destinadas pulacho desinformado qt 1 ela tanto pelo pop obstrugio extern: reagio aristocratica. cer tanto a Assen monstrou sta disposiczo em esclre criar 08 direitos *, erovejava el nstituigao de 17 jadas liberdades™. O tratamen- veto real em 1789 da um 1 0 asstinto por CO A celebrada contro- Brissot imediatamente der “Nao se trata de em que se baseia uma const fe num preficio a uma re- 89, denunciando os biéia quanto o povo. Jjo-somente declaré-los’ jciais sobre 2 CO 1 ao povo demas tuigio livre; podesse portagem de um dos debates im temiam dau nfrentame’ bom exemplo do seu método de apresentiee x situar a propt ta dos oradores, 0 Patriote comeGt Po ‘aa fiear clara”, Os eermos qe weto suspensivo”, eram “UA tanto abst nO jornal mostravase satisfelo OP ver que 0s der 0 conceito. “Nossos lei diferentes explanagdes ¢ depois prossegttia rentes de deputados hesitantes que nto em corno d to que 0 Patriote deu ao famoso ¢ Em ver de deixat ia questo: estavam sendo empregados vérsia sobre 0 velo comes: ratos", mas “é 0 que no debate, tais como lavras novas” nham afinal co” tores também conseguirio compreendélo Dem ao seguir a8 continuava, os prineipais opom as certezas que dava acontece com muitas pal nseguido apreen membros da Assembléia t jerido a0 rei’, levantadas pel do jornal € sobre o maior ou menor poder cont com um primoroso resumo das questoes , © tom claro & tados precisaval m um modo Jos debates dt confiante uum veto absoluto ao rei” 1m ser esclarecidos pela impren- ceficaz de promover certas Assembl\ a0 leitores de que também seus dept onais constituian ja como con sa_em assuntos constituci idé apresentacio d as sem insultar 0 pitblico. A 29. Patiote francis, 28 de jutho de 1780. 80, Midew, de agosto de 178%. 31. Ibidem, 5 de serembro de 1789. Revowucio Lurerssa ticos ideologicamente corretos e seus inimigos aris- ia frontagdes entre deputados pan tocratas fornecia um senso de clareza e drama. Essa cobertura seletiva da Assemble a partir de um ponto de vista coerentemente engajado era provavelmente 0 método de representagio mais comum na imprensa de Paris durante a Revolugao. Natural mente, deixava ultrajados os deputados que discordayam de um jornal em particular; reclamagdes parlamentares de que a imprensa distorcia os debates por propésitos partidirios ecoaram e reecoaram durante toda a década, Mas um jornalismo assim servia aos objetivos de todos esses grupos, dos moderados monarquistas constitucio- nais A direita até a principal corrente dos jacobinos esquerda, que consideravam uma assembléia legislativa eleita o eixo correto da nova vida politica da Franga. Quaisquer que fossem seus sentimentos particulares sobre o estilo de jornalis- mo de Brissot, que era tipico de muitos jornais revoluciondrios, os deputados expres savam reagdes muito mais intensas contra a imprensa extremista de esquerda ¢ de ‘a negar a legitimidade direita, que mencionavam os debates legislativos apenas politica de todo © empreendimento legislativo, O mais célebre jornal radical da Re- volucio, o Ami du peuple de Marat, condensava brilhantemente esse estilo. Desde © momento em que seu jornal comecou a circular, em setembro de 1789, 0 comenti- vio de Marat sobre a Assembléia era claramente mais importante que o restimo st: perficial e extremamente parcial que ele publicava de seus anais. Justificava stta er tica aberta 4 Assembléia argumentando que no havia outro caminho para um ami- 80 do povo a nio ser “esclarecer a nacio, ordenar suas idéias e dar a opiniio pabli- ca um meio de mostrarse”. Um dos primeiros nimeros do Ami du peuple de Marat — um jornal formato pequeno -, muito caracteristico, comegava com um resumo bastante CO” densado dos tiltimos debates da Assembléia. Entio, como que nio conseguindo mais conter-se, Marat interrompia seus protestos contra os deputados, denunciando aque- les que nio Ihe agradavam nos termos mais carregados possiveis. Ele desancava 38 opinioes de um partidario do veto real como “mais que suspeitas; no passam das idéias da aristocracia cobertas com 0 véu do amor a ordem ¢ a0 bem piiblico”, dé zendorse at6nito por algum deputado ter sido capaz de defender um sistema bict meral ot © veto, 20 mesmo tempo lembrando Iugubremente aos leitores que 08 int igos do povo nunca teriam feito quaisquer concessoes “sem as cenas sangrentas que se seguiram & queda da Bastilha”, Condenagdes da Assembléia misturavamse 4 tentativas abertas de mobilizar a forca do povo contra “a fac¢io criminosa” da AX sembléia, ¢ quando olhava em retrospecto para a primeira Assembiéia revolucion: ria a partir da perspectiva propicia da primavera de 1792, fo ones |-panfleto de 22 Palit pi (iia (nl de And pop, 18 ee 383. Ibidem, 12 de setembro de 1789, smibro de 1789, Ps 200 PUCRS/BIBLIOTECA CENTRAL — COPIA NOS TERMOS DA LEI 9.610/1998 E LEI 10.698/2003. Jouvas: A Nova Pace pas Norierss ni que rais venderam ao monarca seus direitos imprescritiveis e seus mail € apenas sete ou oito mantiveram-se puros”. Para Marat, 0 objetivo em descrever jo imparcial nem gui- a cruel experiéncia ensinow 4 nagio inteira que seus deputados aos Estados G itais interesses, as sessdes da Assembléia no era nem fornecer uma transeri ar o pensamento de seus membros patridticos ¢ do piblico rumo a uma meta co- mum, mas antes expor € desmascarar as intengdes traigoeiras dos deputados € mo- bilizar 0 povo contra eles, numa imitago das suas proprias reagdes altamente emo- cionais expressas em seu jornal. ‘A imprensa monarquista, que florescen quase tanto quanto os jornais pré-re- volucionarios nos primeiros anos da Revolugao, compartilhava com Marat a repulsa indignada pela Assembléia Nacional e todos os seus trabalhos, embora nio, é claro, pelas mesmas razdes, Alguns jornais monarquistas, como 0 Ami du r0i do abade Royou, descrevi uma conspiragio cri vel”, que oprimia tanto 6 povo quanto o rei. Outros, como o satirico ‘Aces des apétres, considerava 0 problema da Assembléia mais uma loucura que uma as dos princt ‘a Assembléia em termos no muito diferentes dos de Marat, como nosa contra o povo, “um colosso ji crescido a uma altura in- vse em imaginar as mais extremas conseqiién pios enunciados pelos patriotes, como quando previ ~ indubitavelmente, sem acr’ ditar que tal coisa s6 iria acontecer de fato quatro anos mais tarde ~ que embai dores franceses scriam logo enviados a0 exterior com instrugdes de “disseminar as grandes idéias de liberdade que deram & Franga a feliz constituicio que tem” ¢ sub- verter as instituigdes dos paises que os acolhessem’ A visio prérevolucioniria que Brissot tinha da imprensa como a invencio que restauraria nas modernas democracias a imediatez ¢ qualidade participante da po- litica na Grécia ¢ Roma antigas deixou portanto de antecipar os efeitos reais da in tervencio dos jornalistas e suas palavras entre os legisladores ¢ 0 povo. Enquanto a monarquia se exibira na Sala dos Espelhos de Versailles ¢ conseguira controlar sew proprio reflexo, as assembléias revolucionirias se viram refletidas pelos espelhos distorcidos de um parque de diversdes maluco. Ainda que os deputados fizessem seus proprios impressores publicarem decisdes que os retratavam unidos ¢ trabalhan- do juntos pelos interesses das nagdes, a imprensa se interpunha entre os cidadios e seus representantes, oferecendo suas representagées alternativas do legislative como desordenado, dividido por amargas disputas partidarias, conspirando contra 0 povo, ou simplesmente insano, Nao deve surpreender, portanto, que um deputado resolu- tamente pré-revolucionario como JB. Louvet, também ele um jornalista, tenha sido 1 “esse eterno dominio dos escritores sobre [..] os magistrados, levado a denunc pao de 1792. BA, Ami due peuple, 22 de novembro de 1789; 8 de 85, Amid Roi, de junho de 1790 30, Aces des apites, vole Lyn 11 21 PUCRSI/BIBLIOTECA CENTRAL ~ COPIA NOS TERMOS DA LE! 9.610/1998 E LE! 10.695/2003. Revoucio Lureessa PCC? LES ACTES DES APOTRES. INTRODUCTION. LE TABLEAU DE FAMILLE. Fragment de Uhistoire de France. ‘Tableau de la position de la France perdant 1a jeunesse de Charles V, dit le Sage. ——— Lec soi tes sgn et ttd de tt Chaser ¥, Je sages que Vhiswive appells , dane cer temps de trouble, tantit te due de Normandie,” tantbt le dauphin , puis 12 regent. | Charles fe mavvais toh de Nevarte Charles ¥, 2 Ler date-générox da royaume fareat convogués le 2 Décem= ee 55 54 Ruel. | Liacheréque de Ric y press te cerge, Gauthier de Bri Marcel, mire de Pes, le tere, 1a goer soli France sides + dit beaufiere de + et i flloit pourvoir aux sabe Des loix aver sges pour le temps farent promulgus, On y déorét Tegane des impos . ‘On y supprima les ervtudes personnels le corvdes, les dvoe ‘ations les cpisnere et grennesetles pices der juges, (On y vols une stmée de tente mille homunes et pour que Antoine Joseph, conde de BarruelBeauvert (ed), Les Ades des apites (Os Atos dos Apts), (1976]- TH New York Public Library, Rare Books and Manuscripts Division, Essa versio do Acts despite, de 1796, continua ua tradigio da siti politica de dieita dk pelo jornal original em 1789-1791 [eat n, 84), jesenvolvids 202 PUCRS/BIBLIOTECA CENTRAL ~ COPIA NOS TERMOS DA LEI 9.610/1998 E LEI 10.696/2003. Jonvars: A Nova Fucr nis Nevis 6s representantes do povo, os principals servidores piiblicos” ¢ a alertar que “2 imy evolucio” acabaria desestabilizando até prensa [...] essa perpétua fomentadora 4 controlada®. Os revolucio~ se niio fosse rente & liberdade de tum governo baseado no consenso popula entar 0 paradoxo ine governo: 0 povo pode ea visio que estes tém fio é que resolveria 0 navios franceses foram os primeiros 2 en" a representativo di Jo prefere necessariament Na era revolucionaria, Napole ambos sob seu firme ao colocar a © problema colocado pela imprensa da Revoluugio Francesa reaparecett em todos 0s os desde entio. Por essa Tazo, 08 antiquados jornais yenas reliquias historicas; so wm exemplo de um escolher seus repre- imprensa num sistem 1 de si mesmos as sentantes, mas 1 imagens criadas pela imprensa impasse entre politicos e jornalistas controle. Mas sistemas politicos representativ da Revolucio Francesa niio sto ap problema central da imprensa n° mundo moderne. ution, en ce qu ion Vastile 355 deta Cam naire atuelenent 28 BY, J-B. Lowvet, Discous sur lt nécesilé de 1796, pp. 56 oncere a ese, Pav, Imprimerie Nations

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