Sei sulla pagina 1di 11

ÍNDICE

1. Introdução teórica 02
2. Método utilizado 04
3. Valores experimentais e Cálculos 05
4. Conclusão 09
5. Sugestões para trabalhos futuros 09
6. Bibliografia 10

1
1. Introdução teórica

Medidas de condutância elétrica em soluções diluídas permitem


estudar os eletrólitos fortes e os eletrólitos fracos.
A condutância de um meio pode é o inverso de sua resistência
elétrica, assim, se a resistência de um meio for expressa por R, a
condutância k será:

K = 1/R (1)

tendo como unidade o Siemens (S).ohm-1.

O método de determinação da condutância é semelhante à


resistência elétrica de um condutor eletrônico, usando-se um circuito em
ponte, no qual procura-se estabelecer o equilíbrio entre as resistências
conhecidas.

Como se sabe, a resistência (R) de um condutor pode ser calculada


pela equação:

R = ρ.l/S (2)

onde:

ρ = resistividade específica.
l = comprimento do condutor.
S = área da seção transversal do condutor.

A resistividade é aquela oferecida por um cilindro do meio em


questão, com 1cm de comprimento e seção de 1cm2. Pelas fórmulas (1) e
(2) a condutância de um meio condutor é igual a:

K = 1/R = S/(ρ.l) (3)

O recíproco da resistividade é denominado condutância específica ou


condutividade:

k = 1/ρ (4)

dada em ohm-1cm-1 ou S cm-1.

Considerando-se as fórmulas (3) e (4) pode-se escrever que:

k = (KS)/l ou k = (1/R).(l/S) (5)

A condutividade k depende da concentração em equivalentes-grama


e das mobilidades dos íons presentes. Para um único eletrólito que fornece
íons A+ e B- e que tem um grau de dissociação α, e a concentração de
soluto (c) em equivalentes por litro, obtém-se:

k = ((αcF)/1000)(U++U-) (6)

2
Onde U+ e U- são as mobilidades iônicas e F é a constante de Faraday.
Torna-se, portanto, conveniente definir uma nova grandeza, a condutividade
equivalente (Λ), através da seguinte relação:

Λ = (1000k)/c (7)

Comparando-se (6) e (7), obtém-se:

Λ = αF(U++U-) (8)

Esta nova grandeza, a condutividade equivalente, é por vezes


descrita como o valor da condutividade de um certo volume de solução que
contém 1 equivalente-grama de soluto, quando colocado entre eletrodos
planos e paralelos, distanciados entre si de 1 cm, com um campo elétrico
uniforme aplicado entre eles.

Para um eletrólito forte o grau de dissociação é 1 em qualquer,


portanto é a grosso modo constante, variando devido às mudanças das
mobilidades com a concentração, mas aproximando-se de um valor finito
quando a diluição é infinita. A partir da influência da atração iônica sobre as
mobilidades pode-se mostrar, teoricamente, que para eletrólitos fortes em
soluções diluídas é valida a relação:

Λ = ΛO (1-β√c) (9)

Quando se trata de diluição infinita, os íons contribuem, idenpedente


para a condutividade euqivalente (ΛO) do eletrólito. Pode-se, portanto,
expressar Λo como:

Λo = λo+ + λo- (10)

onde λo+ e λo- são as condutividades equivalentes limite de cátion e ânion,


respectivamente.

Para eletrólitos suficientemente fracos, a concentração iônica é baixa


e o efeito da atração iônica sobre as mobilidades independem da
concentração, com o que se obtém a expressão aproximada:

α = Λ/Λo (11)

Assim, em um eletrólito fraco Λ varia marcadamente com a


concentração, devido ao fato do grau de dissociação α variar fortemente
com aquela. Já a condutividade equivalente, contudo, deve tender a um
valor finito (Λo), que é constante para o eletrólito considerado uma vez que
é a soma das condutividades equivalente limite nas espécies iônicas.

Em sais pouco solúveis a solução é considerada extremamente


diluída, admite-se também a equação (10) para obter a solubilidade e
consequentemente o produto de solubilidade.

3
2. Método utilizado

1ª Parte – Eletrólito Forte

• Pesa-se 0,745g de KCl P.A., transferindo para um balão


volumétrico de 500mL e avoluma-se para o preparo da solução
0,02M de KCl;
• Retira-se cerca de 200 mL para um becker de 250mL e mede-se a
condutividade;
• Com o restante enche-se um balão volumétrico de 250mL e passa-
se para outro balão volumétrico de 500mL avolumando com água
destilada para o preparo de uma solução 0,01M de KCl;
• Procedeu-se deste modo fazendo diluições até 0,000312M.

2ª Parte – Eletrólito Fraco

• Coloca-se 25mL da solução ácido acético [ 1M] em balão


volumétrico de 500mL e avoluma-se com água destilada para o
preparo da solução 0,05M de Ácido acético;
• Fez-se as diluições do mesmo modo que para o KCl;
• Retira-se cerca de 100ml para um becker de 150mL e mede-se a
condutividade.

3ª Parte – Sais Pouco Solúveis

• Coloca-se uma pitada do sal em becker de 100mL e dilui-se com


cerca de 80mL de H2O destilada quente;
• Soluções que foram aquecidas foram resfriadas a temperatura
ambiente. Mede-se a condutividade e determina-se K;
• Determina- se K para a água, Ka = 4,87 x 10-6;
• Subtrai-se Ka do K das soluções. Obtêm-se Kcorrigido e a partir desse
valor a solubilidade.

4
5
1. Valores experimentais e Cálculos

KCl (eletrólito forte)

Com os dados obtidos experimentalmente construiu-se a tabela 1 e


com os valores calculados foi possível obter o gráfico da condutividade em
função da raiz quadrada da concentração.

Tabela 1. Valores experimentais KCl


C (M) √C (M) K (S/cm) Λ (cm2Ω-
1
mol-1)

0,0200 0,1414 2,65E-03 132,50


00 21

0,0100 0,1000 1,41E-03 140,80


00 00

0,0050 0,0707 6,89E-04 137,80


00 11

0,0025 0,0500 3,60E-04 144,00


00 00

0,0012 0,0353 1,87E-04 149,52


50 55

0,0006 0,0250 1,01E-04 161,44


25 00

0,0003 0,0176 6,07E-05 194,55


12 64

Figura 1. Gráfico da condutância equivalente versus a raiz da


concentração.

Para C igual a zero, utilizando a equação y = -347,0x + 173,3 obteve-


se o valor de Λ0 igual a 173,3 cm2Ω-1mol-1.

Na literatura encontra-se o valor teórico para a condutância


equivalente do KCl no valor de 149,8, logo calcula-se o erro:

E% = (173,3-149,8)/149,8 = 15,68%

Para uma melhor linearização da curva, retiramos os dois primeiros


pontos e último ponto, demonstrados no seguinte gráfico:

6
Figura 2. Gráfico da condutância equivalente versus a raiz da concentração.

Para C igual a zero, utilizando a equação y = -329,3x + 160,9 obteve-


se o valor de Λ0 igual a 160,9 cm2Ω-1mol-1.

E% = (160,9-149,8)/149,8 = 7,41%

Ácido acético (eletrólito fraco)

Com os dados obtidos experimentalmente construiu-se a tabela 1 e


com os valores calculados foi possível obter o gráfico da condutividade em
função da raiz quadrada da concentração.

Tabela 2. Valores experimentais KCl


C (M) √C (M) K Λ (cm2Ω-1mol-
1
(S/cm) )

0,0500 0,2236 3,85E- 7,700


00 07 04

0,0250 0,1581 2,75E- 11,000


00 14 04

0,0125 0,1118 1,92E- 15,328


00 03 04

0,0062 0,0790 1,32E- 21,072


50 57 04

0,0031 0,0559 9,75E- 31,200


25 02 05

0,0015 0,0395 6,92E- 44,288


63 28 05

Figura 3. Gráfico da condutância equivalente versus a raiz da


concentração.

Para se obter o valor da condutância equivalente limite (Λ0) da


solução de ácido acético, utilizou-se da equação Λ0 = ΛAc- + ΛH+ = 40,9 +
349,7 = 390,6.

7
Com os valores de Λ0 e Λ podemos obter o grau de dissociação α
demonstrados na tabela 3.

Tabela 3. Grau de dissociação

C (M) Λ (cm2Ω-1mol- α=Λ/Λ0


1
)

0,05000 7,700 0,01971


00

0,02500 11,000 0,02816


00

0,01250 15,328 0,03924


00

0,00625 21,072 0,05395


00

0,00312 31,200 0,07988


50

0,00156 44,288 0,11338


25

Quanto maior for a concentração da solução, menor será o valor de α


devido à menor interação interiônica do soluto.

Sais pouco solúveis

Como são sais pouco solúveis foi necessário corrigir os valores


obtidos da condutividade, subtraindo-se o valor da condutância da água,
que foi o solvente usado (Ka = 4,87μS/cm).

Por serem sais pouco solúveis o Λ ≈ Λ = Λ+ + Λ-

Sabe-se que:

Ba2+ = 63,7 CO32- = 72 Pb2+ = 71 F- = 85


SO42- = 79,8 CrO42- = 85 Cl- = 76,3 Ca2+ = 59,5

Com os valores de Λ pode-se determinar os valores das


concentrações de cada solução através da seguinte fórmula:

Λ = (1000Kcorr)/c

Tabela 4. Dados experimentais da condutividade dos sais pouco solúveis e seus


respectivos valores da condutância equivalente e concentração.
Sais K (μS/cm) Kcorr (μS/cm) Λ (cm2Ω- C (equiv/L)
1
mol-1)

8
BaCO3 17,29 12,42 135,7 9,15.10-5

PbCl2 55,70 50,83 223,6 2,27.10-4

BaCrO4 16,82 11,95 148,7 8,04.10-5

CaF2 13,76 8,89 229,5 3,87.10-5

BaSO4 15,69 10,82 143,5 7,54.10-5

CaSO4 83,00 78,13 139,3 5,61.10-4

A partir da concentração foi possível calcular s, que é posteriormente usado


no cálculo de Kps.

Como os sais são 2 equiv/mol, tem-se: s = c/2

Onde s está em mol/L e c em equiv/L

Para o cálculo de Kps utilizam-se as seguintes fórmulas:

Kps = [Ba2+][CO32-] = s2
Kps = [Pb2+][Cl-]² = 4s³
Kps = [Ba2+][Cro42-] = s2
Kps = [Ca2+][F-]2 = 4s3
Kps = [Ba2+][SO42-] = s2
Kps = [Ca2+][SO42-] = s2

Tabela 5. Valores de Kps para os sais pouco solúveis.


Sais S (mol/L) Kps

BaCO3 4,575.10-5 2,093.10-9

PbCl2 1,135.10-4 5,848.10-12

BaCrO4 4,02.10-5 1,616.10-9

CaF2 1,935.10-5 2,898.10-14

BaSO4 3,77.10-5 1,421.10-9

CaSO4 2,805.10-4 7,868.10-8

Sabendo-se o Kps teórico para cada sal foi possível calcular o erro.

Tabela 6. Porcentagem de erro de cada sal.


Sais Kps Kps teórico E%

BaCO3 2,093.10-9 5.10-9 58,14%

PbCl2 5,848.10-12 1,70.10-5 100%

BaCrO4 1,616.10-9 2,10.10-10 669,52%

CaF2 2,898.10-14 3,20.10-11 99,91%

9
BaSO4 1,421.10-9 1,10.10-10 1191,8%

CaSO4 7,868.10-8 2,40.10-5 99,67%

2. Conclusão

Com o experimento apresentado foi possível obter os valores da


condutância equivalente Λ das soluções de cloreto de potássio (KCl) e de
ácido acético à diversas concentrações. Os valores obtidos das
condutâncias equivalentes para a solução de KCl foram de 173,3 e 160,9,
este último valor com erro percentual abaixo do valor limite de 10% (com
erro experimental de 7,41%), comparado com o valor da literatura (149,8
cm2Ω-1mol-1). Porém para que fosse obtido o erro menor que 10% foi
necessária a retirada de 3 pontos no gráfico para que o R2 se desse próximo
de 1. Já para a construção do gráfico para a solução do ácido acético não foi
necessária a retirada de nenhum ponto, uma vez que a curva se deu
bastante próxima a uma equação polinomial do 2º grau. Conclui-se que esse
experimento é bastante prático chegando ao seu objetivo para o estudo de
soluções de eletrólitos fortes e fracos.
Já em relação ao estudo de sais pouco solúveis, os resultados não
foram bons para o cálculo do produto de solubilidade (apresentaram valores
de erros experimentais muito maiores que 10% para todos os casos
comparando com os valores teóricos). Dessa forma conclui-se que a 3ª
parte do experimento não é um método muito preciso para a obtenção de
valores de Kps.

3. Sugestões para trabalhos futuros

Sugerimos que sejam adicionadas provetas de 200 mL no material


utilizado para que facilite a transferência da solução do balão para o béquer.
Também sugere-se que haja papel higiênico para a limpeza da célula,
conservando melhor o aparelho.

10
4. Bibliografia

RANGEL, Renato Nunes. Práticas de físico-química, vol. 1 – Editora


Edgard Blücher LTDA. São Paulo – 1988.

11

Potrebbero piacerti anche