Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Com efeito, o SCR, tal como um díodo, só conduz corrente no sentido do ânodo para
o cátodo, mas apenas quando lhe aplicamos um sinal de tensão no terminal chamado
GATE.
As quatro camadas estão dispostas por forma a que funcionem como dois
transistores, um PNP e outro NPN, ligados de uma forma regenerativa.
Para funcionar, o SCR deverá ser ligado num circuito tal como se mostra na figura de
baixo.
O ânodo deverá estar positivo em relação ao cátodo. Se não enviarmos qualquer sinal
de GATE ao SCR, este permanecerá bloqueado pois nenhum dos transístores estará em
condução.
Enviando um curto impulso de tensão entre a GATE e o CÁTODO o transistor T1
receberá na sua base uma corrente que será amplificada β vezes no colector. Esta
corrente de colector colocará o transistor T2 em condução. Por sua vez a condução de
T2 (corrente no colector, IC2) fará com que exista corrente na base de T1 mantendo-o em
condução.
VS − (VEC 2 + VBE1 )
I AK =
RS
RESUMO:
• O SCR só entra em condução se lhe for aplicada uma tensão entre a GATE e o
CÁTODO.
O SCR tanto pode estar directa como inversamente polarizado, sendo o seu
comportamento completamente distinto numa e noutra situação.
CARACTERÍSTICA DIRECTA V AK ≥ 0
Com o interruptor do circuito da gate aberto, verifica-se que, para baixas tensões
ânodo-cátodo, designadas por VD, o SCR conduz apenas uma pequena corrente, ID,
chamada corrente de fugas.
Figura 8 – Curva característica directa (corrente de fuga directa)
IH ( HOLDING CURRENT)
É a mínima corrente necessária que deve circular no SCR para que este, estando em
condução, não passe ao estado de bloqueio.
Com efeito conforme se pode observar na característica, o SCR manter-se-á em
condução desde que a corrente que o atravessa seja suficiente para manter o processo
regenerativo dos dois transistores (circuito equivalente do SCR) na ausência de sinal de
gate.
Se a corrente se tornar inferior a IH, que é da ordem dos mA, então os dois
transistores entrarão no corte e o SCR bloqueia, não deixando passar corrente.
IL (LATCHING CURRENT)
O que até agora vimos foi a entrada em condução do SCR, sem necessitar do sinal de
gate por aplicação de uma tensão ânodo-cátodo (V AK) igual ou superior a VBO. No
entanto, este método não é o mais utilizado, uma vez que pode levar a uma progressiva
deterioração do SCR.
O método normal de disparar um SCR é por aplicação de uma tensão entre a gate e o
cátodo. Verifica-se que ao aumentar o valor da corrente da gate o ponto da tensão
ÂNODO-CÁTODO para o qual o SCR entra em condução vai baixando conforme se
pode observar na figura em baixo.
Podemos ainda observar que para o ponto VD=VBO, a corrente de gate necessária
para o SCR entrar em condução é nula.
Enquanto o interruptor S estiver aberto não haverá sinal de gate e portanto o SCR
estará bloqueado. Quando S fechar, o SCR entra em condução logo que a tensão da rede
seja positiva, uma vez que haverá agora sinal de gate.
O díodo no circuito da gate tem a função de impedir que lhe seja aplicada uma
tensão negativa.
- 0 < T < T1
S está aberto. O SCR está bloqueado e não circula corrente no ramo R1-R2.
- T1 <T < T2
- T2< T < T3
-T>T3
VIN
IL =
RL
Por outro lado o condensador C carregará com a polaridade indicada através de R1- C
e SCRl. Quando quisermos bloquear SCRl basta enviar sinal de gate a SCR2. Este, ao
entrar em condução fará com que seja aplicado ao ÂNODO-CÁTODO do SCRl a
tensão do condensador e o SCRl bloqueia.
Por sua vez o condensador C irá descarregar por RL-C-SCR2 e ficar com polaridade
oposta conforme se mostra na figura 22.
Figura 23 –