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CONTEÚDO

PROFº: ANDERSON COSTA


01 REVOLUÇÃO INGLESA III (Cont.)
A Certeza de Vencer KL 180208
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TRABALHANDO TEXTOS
Na Inglaterra, por volta de 1640, a monarquia dos Stuart era incapaz de continuar governando de maneira
tradicional. Sua política externa era deploravelmente fraca, em parte pela falta de dinheiro; as medidas econômicas, às
quais foi obrigado a recorrer, alienaram tanto seus aliados potencias como seus inimigos. [...] Por volta de 1640, porém, as
forças que acompanharam o capitalismo ou foram liberadas pela sua ascensão, especialmente na agricultura, não podiam
mais ser contidas no velho quadro político a não ser por meio de repressão violenta, de que o governo de Carlos I se
mostrou incapaz. Entre as “forças sociais que acompanharam a ascensão do capitalismo” devemos incluir não apenas o
individualismo daqueles que queriam obter dinheiro, fazendo o que podiam com seus meios, como também o
individualismo dos que quiseram seguir suas próprias consciências adorando a Deus, o que os levou a desafiar as
instituições de uma sociedade hierarquicamente estratificada. Pressões e tensões similares produziram conflitos análogos
em outros paises europeus, e estavam ligadas, sem dúvida, tanto ao crescimento da população quanto a ascensão do
capitalismo. O resultado na Inglaterra foi diferente, todavia, do de todos os demais paises da Europa, com exceção dos
paises baixos. Na Espanha, França e outros lugares, a monarquia absoluta sobreviveu à crise dos meados do século. Na
Inglaterra, esta crise pôs fim às aspirações da monarquia de edificar um absoluto baseado num exército regular e numa
burocracia.
(Christopher Hill. ‘Uma revolução burguesa?’, Revista Brasileira de História, n° 7 . São Paulo, Editora Marco Zero/ Associação
Nacional dos professores Universitários de História, março de 1984, p.10)
A Guerra civil: vitória dos puritanos
O exercito parlamentar, comandado por Oliver Cromwell, venceu as tropas do rei, na Batalha de Naseby (1645).
Carlos I se refugiou na Escócia, mas o parlamento escocês o entregou ao parlamento inglês por uma soma em dinheiro. O
rei foi então decapitado em janeiro de 1649. Alguns meses depois, a Câmara dos Comuns aboliu a Câmara dos Lordes e
proclamou a República sob a liderança de Cromwell.
A supressão da Câmara dos lordes contribuiu para eliminação das estruturas feudais que entravavam o pleno
desenvolvimento do capitalismo mercantil. Foi criado um Conselho de Estado, composto de 41 membros, mas o poder de
fato estava nas mãos de Cromwell. Este apoiado pelo exército puritano, que sufocou rebeliões na Irlanda (1649),
contribuindo para aumentar o prestigio do líder puritano.
No plano externo, a medida mais importante da República de Cromwell foi a promulgação dos Atos de
Navegação (1651), pelos quais ficou estabelecido que todas as mercadorias importadas deveriam vir para a Inglaterra em
navios ingleses ou em barcos de países de origem. Esses decretos não só estimularam o desenvolvimento econômico, mas
também reforçaram a defesa nacional.
No plano interno, Cromwell reprimiu com violência a ação dos Digges e outros, que reivindicavam medidas
democráticas, como o sufrágio universal e reforma agrária. Ao lado disso, dissolveu o Parlamento em 1653 e proclamou-
se Lorde Protetor da Inglaterra, impondo uma ditadura pessoal apoiada no exército que durou até 1658, ano de sua
morte. Richard, seu filho e sucessor, não conseguiu manter a República unida e renunciou ao cargo em favor dos chefes
militares.
TRABALHANDO TEXTOS

Texto I
“[...] Antes éramos governados por um rei, lordes e comuns, agora o somos por um general, uma corte marcial e a
câmara dos Comuns; e peço que me digais onde está a diferença! [...].”
(Panfleto Leveller. In: HILL, Christopher. O mundo de ponta-Cabeça. S. Paulo, Companhia das letras, 1991).

Texto II
Oliver Cromwell: quem era?
Oliver Cromwell nasceu em 25 de abril de 1599 em Huntingdon, na Inglaterra. Foi criado no meio Calvinista
puritano, o que lhe conferiu um profundo conhecimento da Bíblia. Eleito membro do parlamento em 1628, distinguiu-se
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pela defesa do puritanismo e por ataques à hierarquia da igreja Anglicana. Em 1640, foi eleito novamente para o
parlamento, como representante de Cambridge, e uniu-se aos radicais, parlamentares que atacavam duramente a política
do rei Carlos I. Quando, em 1642, começou a guerra civil, Cromwell tornou-se conhecido pelo extraordinário senso de
organização e comando, graças à criação do Exército de Novo Tipo. Em 1649 proclamou a República (Commonwealth) e
em 1653 assumiu o título de Lorde Protetor. Ficou à frente do governo até sua morte, em 1658.
(MOTA, Myrian B, História das Cavernas ao Terceiro Milênio. S.Paulo. Moderna 2002)

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Texto III
CROMWEEL: de Revolucionário à Ditador
No governo de Cromwell é inegável o crescimento econômico da Inglaterra, seu fortalecimento político também
foi notório. Os atos de Navegação, a unidade política e as grandes conquistas foram mérito do Governo Cromwell. Porém
tudo isso teve um preço relativamente alto, a começar pela decepção geral da arraia miúda, que via neste líder uma
esperança de um mundo melhor.
Enquanto revolucionário Cromwell defendia o parlamento, mas no poder expurga-o. Antes de chegar ao poder, era
visto como um republicano moderado, que defendia a tolerância religiosa, porém ao se tornar senhor da Inglaterra
implantou uma ditadura puritana. O homem que ganhou a confiança de grupos como os Digges e monta um exército
chamado de Novo Tipo, agora liquida os que pedem democracia.
A revolução Puritana trouxe em sua bagagem uma ditadura de um homem que pelo uso da força subjuga não só
Ingleses, mas também escoceses e Irlandeses. Se suas medidas foram necessárias ou se o poder mudou seus pensamentos,
a história ainda não deu a completa resposta, pois este não é o único caso em que revolucionários se tornam ditadores. O
povo e a história vê isto ainda hoje.
(COSTA, Anderson. A História para o Dia-a-Dia).

A Restauração da monarquia dos Stuart: Carlos II e Jaime II


Houve na Inglaterra, logo após o fracassado e rápido governo do filho de Cromwell, uma disputa de generais.
Monk, um deles, encontrou uma solução para a crise política, que foi apoiada por todo o país: em 1660, Carlos II, filho de
Carlos I, assumiu o trono inglês.
Carlos II (1660-1685) era adepto do Absolutismo. Suas atitudes eram recebidas com desconfiança pelo Parlamento
e pela população. As relações amistosas com Luís XIV, rei da França, aumentavam ainda mais a desconfiança.
O Parlamento pressionava cada vez mais o rei, aprovando novos impostos sempre em troca de autonomia.
Além disso, Carlos II era simpático ao catolicismo, seu irmão, futuro rei, já havia publicamente convertido a esta
religião. Esse fato acirrava ainda mais as divergências entre o Parlamento e o monarca.
Com a morte de Carlos II e a ascensão de seu irmão Jaime, os problemas continuaram. A burguesia inglesa temia
uma rebelião armada, como aquela que conhecera anteriormente. Esperava-se que o rei morresse e deixasse o trono para
uma de suas filhas protestantes. Mas o rei teve um filho homem, o que garantia a sucessão católica ao trono inglês.

A Revolução Gloriosa:
Temerosa do absolutismo de Jaime II e da rebelião popular, a Inglaterra encontrou como solução entrar em
acordo com Guilherme de Orange, da Holanda, casado com a filha protestante de Jaime II. O plano consistia em destituir
Jaime II substituindo-o por Guilherme.
Guilherme de Orange desembarcou na Inglaterra, com seu exército, em 1688. Jaime II tentou resistir, mas os
soldados passaram para o lado de Guilherme. Ao velho rei absolutista só restou fugir para a França.
Guilherme de Orange e sua mulher foram reconhecidos como soberanos da Inglaterra pelo Parlamento, que,
temendo um novo absolutismo, promulgou um segundo Bill of Rights em 1689. A partir daí, passou a prevalecer, na
Inglaterra, o principio de que o “rei reina, mas quem governa é o parlamento”. O governo ficava sob autoridade do
Parlamento, que, a cada ano, limitava ainda mais o poder real.
A Revolução Gloriosa foi inspirada nas teorias de John Locke, o grande teórico do liberalismo político que
vigorou na Europa e na América a partir do século XIX. (GRUPPI. 1990)

TRABALHANDO TEXTOS

John Locke e a Revolução Inglesa


A produção intelectual de John Locke está diretamente ligada aos acontecimentos da Inglaterra do final do século
XVII. Filho de um puritano que lutara ao lado de Cromwell, ele escreveu a maioria de suas obras no contexto da
discussão política em torno da Revolução Gloriosa. Aperfeiçoada por Montesquieu, sua doutrina política foi incorporada
na constituição dos Estados Unidos.
Locke se opunha à visão de Hobbes, de que o estado de natureza seria o estado de guerra, com destruição mútua
dos homens. Para Locke seria o estado de liberdade, com os homens vivendo juntos segundo a razão, sem uma
autoridade para julgá-los. O governo seria um remédio contra os males gerados pelo fato de, em estado de natureza, cada
homem ser juiz em causa própria e atacar as propriedades de outrem.
Esse Estado, no entanto, teria de cumprir um contrato com a sociedade, zelar pelo bem público, defender a
propriedade, caso contrario os homens teriam direito a uma rebelião. O poder do governo jamais se estenderia além do
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bem comum. Se o governo tentasse ser absoluto e violasse os direitos naturais dos indivíduos, perderia a fidelidade dos
súditos. Nesse caso, poderia ser legitimamente derrubado. A comunidade teria o direito de pegar em armas contra o
soberano para assegurar um contrato justo e proteger a propriedade privada.
(CAMPOS, Flávio. Oficina de História. S. Paulo. Moderna).

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