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Patrick Charaudeau - Livres, articles, htep://wnw.patrick-charaudeau.com/Identidade-socia publications e-identidade.htm! Identidade social e identidade discursiva, o fundamento da competéncia comunicacional In : PIETROLUONGO, Mércia. (Org.) O trabalho da tradugao. Rio de Janeiro : Contra Capa, 2009, p. 309-326. Ha pelo menos trés razées que me levam a considerar o tema das identidades socials e discursivas como particularmente importante. A primeira é que, no dominio das ciéncias humanas e sociais, e diante da expanséo da sociologia, este tema justifica a existéncia de uma disciplina da linguagem em posigao central, tecendo ligagdes entre elas : nao ha sociologia, nem psicologia social nem antropologia que nao levern em conta os mecanismos linguagelros. A segunda diz respelto as ciéncias da linguagem propriamente ditas, pois o tema das identidades sociais mostra a necessidade de distinguir a lingua do discurso, num sentido inverso ao de uma certa representago que pretende que 0 discurso seja secundério em relago & lingua : na realidade, o discurso é que é fundador da lingua. E se insistem em dizer que é através da lingua que se da o funcionamento do discurso, é ecessdrio precisar que se trata da lingua enquanto discurso, enquanto registro do discurso. Entretanto, esta posicao ndo diz nada a respeito do sujeito que fala. E é este, com efeito, o terceiro aspecto posto em evidéncia pelo tema das identidades : o da existéncia de um sujeito, o qual se constrél através de sua identidade discursiva, que, no entanto, nada seria sem uma identidade social a partir da qual se definir. E este terceiro aspecto que me proponho a discutir aqui 1. Da identidade em geral A filosofia contemporanea - principalmente a fenomenologia = tem tratado esta questo como o fundamento do ser : a identidade é o que permite ao sujelto tomar consciéncia de sua existéncia, 0 que se da através da tomada de consciéncia de seu corpo (um estar-ai no espaco e no tempo), de seu saber (seus conhecimentos sobre o mundo), de seus julgamentos (suas crencas), de suas aces (Seu poder fazer). A identidade implica, ento, a tomada de consciéncia de si mesmo. Mas para que ocorra a tomada de consciéncia, é necessério que haja diferenca, a diferenca em relacéo a um outro. E somente ao perceber o outro como diferente, que pode nascer, no sujeito, sua consciéncia identitéria. A percepcao da diferenca do outro constitui de inicio a prova de sua prépria identidade, que passa ento a "ser o que no é 0 outro”. A partir dai, a consciéncia de si mesmo existe na proporcdo da consciéncia que se tem da existéncia do outro, Quanto mais forte é& a consciéncia do outro, mais fortemente se constréi a sua prdpria consciéncia identitéria. E o que se chama de principio de alteridade. Esta relago ao outro se institui através de trocas que fazem com que cada um dos parceiros se reconheca semelhante e diferente do outro, Semeihante : na medida em que, para que uma relacdo exista entre seres humanos, é necessdrio que estes compartilhem, ainda que parciaimente, as mesmas motivagies, as mesmas finalidades, as mesmas intengBes. Diferente : na medida em que cada um desempenha papéis que Ihe sao préprios e que, em sua singularidade, cada um tem finalidades e intengSes que so distintas das do outro. Assim, segundo este principio, cada um dos parceiros da troca esté engajado num proceso reciproco (mas no simétrico) de reconhecimento do outro e de diferenciacao para com o outro, cada um se legitimando € legitimando 0 outro através de uma espécie de “olhar avaliador” - o que permite dizer que a identidade se constréi através de um cruzamento de olhares : “existe 0 outro e existo eu, e & do outro que recebo 0 eu”, Se tomarmos 0 ponto de vista da comunicacao linguageira segundo E. Benveniste, no hd eu sem tu, nem tu sem eu, o tu constitui o eu. ma vez percebida a diferenca, desencadeia-se no sujeito um duplo processo de atracio e de rejeigdo em relacdo ao outro. De atracao, inicialmente, porque hd um enigma a resolver, o enigma do Persa a que se referia Montesquieu, que equivale a perguntar-se : "como é possivel alguém ser diferente de mim ?” Descobrir que existe alguém diferente de si mesmo é descobrir-se incompleto, imperfeito, inacabado. Dai a forca subterranea que nos move para a compreensao do outro ; nao no sentido moral, da aceitacdo do outro, mas no sentido etimolégico de tomada do outro, de dominio do outro, que pode ir até sua absorcao, sua “predacdo” como dizem os etdlogos, Ndo podemos escapar a esta fascinacao do outro, a0 desejo de um outro si-mesmo. Paralelamente ao processo de atracdo, o de rejeicdo se dé porque a diferenca percebida, mesmo sendo necesséria, nao deixa de ser, para o sujeito, uma ameaca. A diferenca que percebo tornaria o outro superior a mim ? Seria ele mais perfeito ? Teria mais razdo de ser do que eu ? Els porque 2 percepcdo da diferenca vern acompanhada de um julgamento negativo. E implica a prépria sobrevivéncia do sujeito : € como se fosse insuportvel aceitar que outros valores, outras normas, outros habitos diferentes dos meus sejam melhores, ou, simplesmente, existam. Quando este julgamento endurece e se generaliza, transforma-se num estereétipo, num cliché, num preconceito. 0 estereétipo tem principalmente uma funcao de protecdo, constituindo uma arma de defesa contra a ameaca que o outro, pela sua diferenca, representa para o eu Vé-se ento o paradoxo no qual se constrél a identidade, Cada um precisa do outro em sua diferenga para tomar consciéncia de sua existéncia, mas 20 mesmo tempo desconfia deste outro e sente necessidade ou de rejeltd-lo, ou de torné-lo semelhante para eliminar a diferenga. 0 risco esta no fato de que, ao rejeitar 0 outro, o eu no disponha mais da diferenca a partir da qual se definir ; ou, ao torné-lo semelhante, perca um pouco de sua consciéncia identitéria, visto que esta sé se concebe na diferenciacdo. Dai o jogo sutil de regulacdo que se instaura em todas as nossas sociedades (mesmo nas mais primitivas) entre aceitacao e rejeicdo do outro, valorizaco ou desvalorizacao do outro, reivindicagao de sua prépria identidade contra a do outro. Assim, nao é simples ser eu= mesmo, pols ser eu-mesmo passa pela existéncia e pela conquista do outro. “Eu é um outro” disse Rimbaud. Completamos : “Eu é um outro eu-mesmo semelhante e diferente” 2- Os componentes da identidade Considerando-se que a identidade resulta de um mecanismo complexo que consiste na construco, no de identidades globais, mas de tragos de identidades, cabe indagar qual é a natureza destes tracos, Para tanto, parto de alguns exemplos. 1° exemplo Um pai de familia chega em casa, e ao ver que seu filho estd fazendo pilhas com os pratos de porcelana de Limoges herdados de sua avé, diz calmamente : "Ué !? eu nao sabia que os pratos da vové eram brinquedo !" E 0 menino recoloca os pratos no armério, Um pai tem uma identidade social tanto por filiagdo biolgica (genitor de uma crianga) quanto pelo que a lel determina (detém direitos e deve submeter-se a deveres especificados na lel). este conjunto que Ihe confere uma autoridade parental, no &mbito do que chamaremos de “identidade social’, Mas cada pai constr, além isso, por seus comportamentos e seus atos de linguagem, diferentes identidades de pai: autoritério, protetor, compreensivo, castrador, indiferente, etc. Estas identidades so construidas através de atos de discurso. Em seu conjunto, sua identidade de “ser” resultaré da combinagéo de atributos de sua identidade social com tal ou qual traco construtdos por seus atos de linguagem. No exemplo acima, o pai constréi para si uma identidade de pai no autoritério, irénico, e a0 que parece, de alguém que esté se posicionando quanto ao que aqueles pratos representam, Mas além disso, faz com que seu filho recoloque no lugar 0 objeto de sua transgressio. 2° exemplo : [ Reunio de trabalho de um grupo de pesquisa : depots de elaborar um projeto que deve ser submetido & avaliacéo de uma comissio, um dos membros do grupo sugere que seria oportuno saber quem faz parte de tal comisso.] Segue-se o seguinte didlogo A Nessa comissdo eu conheco JF. B - Bem, eu também conheco, mas te aconselho a nao ir falar com ele, porque 6 uma pessoa rigida e detesta ser pressionado. A= Mas eu nio disse que ia falar com ele, eu sé disse que eu conheco 0 JF. B - Bom, eu sei que vocé ndo disse que ia falar com ele, mas o que eu disse, simplesmente, & que é preciso agir com prudéncia. Neste caso, tratava-se, para B, de mostrar que ela (B. é uma mulher) conhecia JF melhor do que A, mostrar que era mais prudente ou mais lucida que A, assumindo uma posicéo de “conselheira”, colocando-se acima de A. Sabendo-se, além disso, que B é a superior hierdrquica de A, compreende- se que sua meta tenha sido reafirmar o seu status tanto para A quanto para o grupo. A identidade construida pelos atos de linguagem serve, aqui, para reativar a identidade social 3° exemplo : [Em 1988, por ocasido da campanha eleitoral a presidéncia da Republica, F. Mitterand e J. Chirac compareceram a um debate televisivo. Durante o debate, F. Mitterand dirigia-se a seu adversdrio chamando-o freqlientemente de "Senhor Primeira Ministro”, carga que este efetivamente ocupava.] = 2. Chirac (um tanto aborrecido) : “Senhor Mitterand, no me chame de Primeiro Ministro. Aqui, eu néo sou 0 seu Primeiro Ministro, e 0 senhor ndo é o Presidente da Republica. Somos apenas dois candidatos que se apresentam aos eleitores”. ~ F Mitterrand (com um ligeiro sorriso nos labios) : "Esté certo, o senhor tem razéo, senhor Primeiro Ministro.” Este é um caso em que 0 politico, com sua réplica, constréi para si a imagem de uma pessoa a0 mesmo tempo dominadora, segura de si, mas também distante e desenvolta, permitindo-se brincar com seu adversario, atraindo a cumplicidade do pUblico ao fazer irania ; além disso, assume uma imagem paternalista ("ora, ora, isso aqui ndo passa de um jogo") bem ao gosto dos franceses. Neste exemplo, é a estratégia de discurso que constréi diversas mascaras de identidade psicoldgica 4° exemplo : Por fim, 0 slogan publicitério do banco BNP na Franca, "0 seu dinheiro me interessa”. Este slogan aparecia num out-door, ao lado da foto de um homem que representava um executivo (usando terno e gravata e os cabelos penteados para trés) em posicao frontal, numa espécie de claro-escuro austero, olhando o transeunte bem nos olhos. 0 objetivo, na época, era construir uma certa imagem de banqueiro correspondent @ que circula nas representacées sociais (e que teve 0 respaldo de uma pesquisa prévia), mas que geralmente ndo 6 declarada : "o banqueiro nao é um altruista, ele lucra com nosso dinheiro”, ‘A identidade construida pelo slogan visava, ao que parece, a produzir um efeito de sinceridade, a ndo mascarar uma certa identidade social do banqueiro (a que circula nas representacées). O discurso implicito seria mais ou menos este : “eu, pelo menos, estou dizendo a verdade. Logo, vocé pode confiar ern mim.” \Vé-se nestes exemplos que a identidade do sujeito comunicante é compésita. Ela inclui dados biolégicos ("somos © que nosso corpo é"), dados psicossociais atribuides ao sujeito ("somos 0 que dizem que somos"), dados construidos por nosso préprio comportamento (“somos 0 que pretendemos ser”). Entretanto, como, do ponto de vista da significaco, os dados biolégicos adquirem as significagées que os grupos socials thes atribuem, pode-se reduzir estes componentes a dois : 0 que chamaremos, por comodidade, de identidade social e o que chamaremos de identidade discursiva Os exemplos acima nos mostram, por um lado, que a identidade social no explica a totalidade da significagao do discurso, pois seu possivel efeito de influéncia no est inteiramente dado por antecipacio ; por outro lado, ¢ certo que 0 discurso nao é apenas linguagem, sua significacdo depende também da identidade social de quem fala. A identidade social necessita ser reiterada, reforgada, recriada, ou, ao contrario, ocultada pelo comportamento linguageiro do sujeito falante, e a identidade discursiva, para se construir, necesita de uma base de identidade social. Postulamos, pois, que existe uma diferenca entre estes dois tipos de identidade, e que é pela sua combinacao que se constréi o poder de influéncia do sujeito falante. Aidentidade social ‘A identidade social tem como particularidade a necessidade de ser reconhecida pelos outros. Ela é 0 que confere ao sujeito seu “direito palavra”, o que funda sua legitimidade. E necessario, entao, verificar em que consiste esta legitimidade. A nocao de legitimidade nao é exclusiva do dominio politico. De modo geral, designa o estado ou a qualidade de quem é autorizado a agir da maneira pela qual age. Pode-se ter sido legitimado ou ndo a tomar a palavra numa assembiéia ou numa reunigo, a estabelecer uma lei ou uma regra, a aplicar uma sancao ou a dar uma gratificacdo. O processo pelo qual alguém ¢ legitimado é 0 de reconhecimento de um sujeito por outros sujeitos, em nome de um valor aceito por todos, tal como fol constatado nos exemplos que examinamos. Assim sendo, a legitimidade depende de normas institucionais, que regem cada dominio da prética social e que atribuem funcées, lugares e papéis ‘aos que so investidos através de tais normas. Por exemplo, no dominio juridico, que é regido por uma légica da lei e da sancao, os atores so legitimados pela obtengdo de um diploma € o status institucional ¢ adquirido através de um sistema de ingresso por concurso, aliado a um sistema de nomeagio pelos pares ou pelos superiores hierérquicos. Desse modo, a profissio esté protegida pelas regras da instituigSo. Mas no caso de haver uma desobediéncia a uma destas regras (0 segredo profissional, por exemplo) ou um comportamento que esteja em divergéncia com relacdo a uma norma esperada (como a “perseguicio judiciéria” a Jornalistas que denunciam irregularidades), imediatamente se pée em questo a legitimidade da ago dos juizes. O mesmo ocorre no dominio de certas profissdes liberais. No caso da medicina, por ser regida pela légica da expertise e ter por finalidade lutar contra o sofrimento e a morte, a legitimidade de alguns de seus atores seria questionada se estes viessem a cometer erros médicos Ul a priorizar seus interesses financeiros em detrimento de sua atuagio como médicos. No dominio econémico, que & regido pela Iégica do lucro, os atores tém por obrigacdo respeitar as regras de concorréncia, ¢ no dominio empresarial que Ihe é adjacente, as leis do trabalho. Em nome desta légica, nao é ilegitimo despedir empregados, procurar tomar a maior fatia de um mercado, ou mesmo fazer uma cultura extensiva, Mas quando uma empresa utiliza criangas, explora seu pessoal, dispensa sem critério, exerce um monopélio de mercado, ou ent&o quando se descobrem os efeitos nefastos de uma politica econémica (cultura extensiva), pode-se atacd-la em sua legitimidade (por no ter 0 direito de agir dessa forma). Entretanto, trata-se de uma llegitimidade quanto & moral, © no quanto ao lucro, No dominio miaiético, que é regido por uma légica 20 mesmo tempo de informacdo cidada e de concorréncia comercial, [1] é mais dificil por em questo a legitimidade de seus atores, uma vez que a “maquina mididtica” tem o poder natvel de recuperar-se de seus préprios desvios. [2] Mas a corrida desenfreada para obter e difundir um “furo” (a sindrome paparazzi), a difusao de informagées falsas e no confirmadas (a sindrome de Timisoara [3]), a enorme espetacularizacao na mise-en- scene da informaco, podem par em questo o sacrossanto dever de informar. Existe, entretanto, uma outra legitimidade, aquela que é atribuida de fato, pela forca do reconhecimento, por parte dos integrantes de uma comunidade, do valor de um de seus membros, E a legitimidade conferida pela atribuicao de um prémio (como nos festivais) ou de um titulo honorifico, ou 2 entronizago numa sociedade cultural (a Academia), ou, num outro tipo de atividade, a performance ou a vitéria na competigao esportiva. Pode acontecer um curioso deslocamento entre esta legitimidade, atribuida em nome de um certo "saber fazer”, e uma “legitimidade da palavra” : a dos antigos desportistas que se tornam jornalistas ou dos diretores de cinema que passam a exercer a critica cinematografica, etc. ; a do engajamento pessoal que permite falar em nome de sua prética (“eu pertenco ao partido comunista, eu sei do que estou falando”) ; a do testemunho que permite falar em nome de uma experiéncia vivida (“aconteceu comigo” ou “eu estava Id”, "posso testemunhar”). Isso porque o premiado, 0 medalhista, o homenageado, o engajado € a testemunha esto como num pedestal, é neles que uma comunidade pode olhar-se reconhecer-se. Esta “legitimidade da palavra” provém de um “saber fazer”. A identidade social (a rigor, psicossocial, pots esta impregnada de tracos psicolégicos) é, pots, algo “atribuido-reconhecido”, um “pré-construido” : em nome de um saber reconhecido institucionalmente, de um saber-fazer reconhecido pela performance do individuo (experto), de uma osico de poder reconhecida por filiaco (ser bem nascido) ou por atribuicio (ser eleito/ ser condecorado), de uma posicio de testemunha por ter vivido o acontecimento ou ter-se engajado (0 militante/ 0 combatente). A identidade social é em parte determinada pela situacao de comunicacéo : ela deve responder & questao que o sujeito falante tem em mente quando toma a palavra : "Estou aqui para dizer o qué, considerando o status e o papel que me é conferido por esta situacgo ?” Entretanto, como veremos, esta identidade social pode ser reconstruida, mascarada ou deslocada. A identidade discursiva ‘A identidade discursiva tem a particularidade de ser construida pelo sujeito falante para responder & questo : "Estou aqui para falar como ?” Assim sendo, depende de um duplo espaco de estratégias de “credibllidade” e de “captacdo”. A credibilidade estd ligada & necessidade, para o sujeito falante, de que se acredite nele, tanto no valor de verdade de suas assercées, quanto no que ele pensa realmente, ou seja, em sua sinceridade, O sujeite falante deve pois defender uma imagem de si mesmo (um “ethos") que Ihe permita, estrategicamente, responder & questo : “como fazer para ser levado a sério ?” Nesse sentido, pode adotar diferentes atitudes discursivas, a saber : + de neutralidade, atitude que leva 9 sujeito a apagar, em seu discurso, qualquer vestigio de Julgamento ou avaliacdo pessoal. E a atitude da testemunha que fala para constatar, para relatar 0 que viu, ouviu, experimentou, Naturalmente, esta ndo pode despertar a minima suspeita sobre os motivos que a teriam levado a falar, e acima de tudo, dar margem a que se pense que foi subornada por alguém para defender sua causa. Descartando estes casos, 0

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