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O Tórax

O tórax é uma das regiões mais dinâmicas do corpo. As estruturas mais


importantes dessa região são: coração, traquéia, pulmões e pleuras. Ele também aloja
outras estruturas como fígado e baço, órgãos abdominais.

1. A Parede Torácica

― É constituída principalmente por ossos e músculos.


― A pele da parede torácica: é constituída por uma camada superficial, a EPIDERME, e
uma camada profunda de tecido conjuntivo, a DERME.
― As fáscias da parede torácica: são profundas à pele. A FÁSCIA SUPERFICIAL também
pode ser chamada de TELA SUBCUTÂNEA ou HIPODERME. É composta de tecido
conjuntivo frouxo. Estende-se entre a derme e a fáscia profunda e contém uma
quantidade variável de gordura, glândulas sudoríparas, vasos sanguíneos e
linfáticos, e nervos. A FÁSCIA PROFUNDA ou TORÁCICA é fina, mas geralmente
densa e frouxamente fixada à fáscia superficial. Ela forma o epimísio, que é
aderente aos músculos subjacentes e constitui sua cobertura. Partes da fáscia
torácica são nomeadas de acordo com o músculo que está sendo envolvido. Ex: a
fáscia peitoral. – A fáscia profunda cobre os músculos até a sua fixação nos ossos,
sendo também fixada ao periósteo.
― Ossos da parede torácica: caixa torácica osteocartilaginosa (parte da coluna
vertebral - 12 vértebras torácicas e discos intervertebrais - 12 pares de costelas,
cartilagens costais e esterno). A clavícula e o esterno são subcutâneos e facilmente
palpáveis devido ao fato de a gordura não se acumular nesses pontos.
― Articulações da parede torácica: há nove tipos de articulações, são elas: articulação
intervertebral, art. costovertebrais da cabeça da costela, art. costovertebrais
costotransversárias, costocondrais, intercondrais, costoesternal,
esternoclaviculares, manúbrioesternal e xifoesternal. – Ver detalhes de cada
articulação em Moore pág. 61.
― As mamas: as glândulas mamárias estão presentes tanto nos homens quanto nas
mulheres, mas apenas nas mulheres são bem desenvolvidas; são superficiais aos
músculos peitoral maior e menor (ficam anteriores à fáscia peitoral, no tecido
subcutâneo) e um terço repousa sobre a fáscia que recobre o músculo serrátil
anterior; são órgãos acessórios do sistema genital feminino; são responsáveis pela
lactação (secreção de leite para alimentar a criança).

 As mamas na mulher
Crescem durante a puberdade (dos 10 aos 15 anos). Suas faces superiores
planas não apresentam demarcação acentuada; entretanto lateral e inferiormente suas
margens são bem definidas (estende-se da margem lateral do esterno até a linha axilar
média – LAM – verticalmente vai da 2ª à 6ª costela).
 Processo axilar da mama: parte pequena da glândula mamária que pode se
estende ao longo da borda inferior do músculo peitoral maior até a axila.
 Espaço retromamário: espaço entre a mama e a fáscia peitoral, é formado por
tecido conjuntivo frouxo e pequena quantidade de gordura. Permite à mama um
certo grau de movimente na fáscia peitoral.
As mamas são formadas por tecido glandular, fibroso e gordura. A quantidade de
gordura que circunda o tecido glandular determina o tamanho das mamas. O tamanho
e formato da mama resultam de fatores genéticos, raciais e alimentares. Variações no
tamanho, formato e simetria das mamas – mesmo entre as de uma mesma pessoa –
são bastante comuns.
A glândula mamária está firmemente fixada à pele da derme suprajacente por
ligamentos subcutâneos de tecido conjuntivo fibroso (retináculos da pele) chamados
LIGAMENTOS SUSPENSORES DA MAMA ou ligamentos de Cooper. Eles ajudam a fixar os
lóbulos da glândula.
Cada glândula é formada por 15 a 20 lóbulos de tecido glandular que se
distribuem radialmente a partir da papila mamária (mamilo). Cada lóbulo é drenado
por um DUCTO LACTÍFERO que se abre na papila mamária.
Profundamente à auréola (área de pele pigmentada que circunda o mamilo),
cada ducto possui uma porção dilatada, o SEIO LACTÍFERO, no qual uma gotícula de
leite se acumula na mãe que amamenta. Quando o bebê começa a sugar, a
compressão da auréola (e dos seios abaixo dela) comprime as gotículas cumuladas e
estas são ejetadas para fora, o que o encoraja a continuar mamando, assim o leite
materno é secretado. Obs: o leite não é sugado da glândula pelo bebê, ele é secretado,
conforme foi dito.
As auréolas contêm números glândulas sebáceas que secretam uma substância
oleosa que serve como lubrificante, principalmente durante a amamentação. As papilas
mamárias não têm gordura, pêlo ou glândulas sudoríparas. Elas são compostas
principalmente por fibras musculares lisas dispostas circularmente, tais fibras
comprimem os ductos lactíferos durante a amamentação e enrijecem os mamilos em
resposta ao estímulo.
As glândulas mamárias são glândulas sudoríparas modificadas. No interior dos
lóbulos há alvéolos que se desenvolvem durante a gravidez e secretam o leite.

Obs: Colostro – líquido pré-lácteo cremoso de cor esbranquiçada a amarelada que pode
vazar das papilas mamárias durante o último trimestre da gravidez e nos episódios
iniciais da amamentação.

― O tórax apresenta duas aberturas: a superior, limitada por T1, pelo 1º par de
costelas e suas cartilagens costais e pela margem superior do manúbrio do esterno.
Por ela passam a traquéia, o esôfago, nervos e vasos que suprem e drenam a
cabeça, o pescoço e os membros superiores. A inferior é muito mais ampla que a
superior, ela é limitada por T12, pelo 11º e 12º pares de costelas, pelas cartilagens
costais das costelas 7 até 10 e pela articulação xifoesternal.
― Músculos da parede torácica: parede anterolateral (peitoral maior, peitoral menor,
subclávio e serrátil anterior); parede posterior (trapézio, grande dorsal, rombóide
maior, rombóide menor, levantador da escápula, serrátil posterior superior e serrátil
posterior inferior); músculos da goteira vertebral (eretor da espinha – iliocostal,
dorsal longo e espinhal – multífidos, rotadores, interespinhais e intertransversários);
músculos costais (intercostais internos, intercostais externos, intercostais íntimos,
transverso do tórax e subcostais).

2. Cavidades e Vísceras Torácicas

― A cavidade torácica possui três compartimentos: dois compartimentos laterais, as


CAVIDADES PULMONARES, e um compartimento central, o MEDIASTINO.
― As cavidades pulmonares são completamente separadas uma da outra e ocupam a
maior parte da cavidade torácica. O mediastino estende-se da abertura
superior do tórax até o diafragma.

 O Mediastino

Contém todas as vísceras e estruturas torácicas com exceção dos pulmões.


Grande parte dessas estruturas são ocas e unidas apenas por tecido conjuntivo frouxo,
freqüentemente infiltrado com gordura.
Seus limites são: abertura superior do tórax, diafragma (inferior), esterno e
cartilagens costais (anterior), corpos das vértebras torácicas (posterior) e parte
mediastinal das pleuras parietais (laterais).
O mediastino é dividido artificialmente em mediastino superior e mediastino
inferior pelo chamado plano transverso do tórax, que passa pelo ângulo do esterno e
pelo disco intervertebral de T4 e T5. O mediastino inferior é ainda subdividido em:
anterior, médio e posterior. O nível das vísceras em relação às subdivisões do
mediastino depende da posição da pessoa (ereta ou deitada na posição de supinação).

⇒ Angiologia (estudo dos vasos sanguíneos)


O sangue circula dentro de um sistema fechado de vasos, saindo do coração
pelas artérias que vão se ramificando em vasos de menor calibre, que são as
arteríolas, as quais terminam sempre em capilares, continuando-se depois por vênulas,
veias, retornando ao coração.
Ao nível dos capilares, a parte fluida do sangue pode extravasar passando pelas
paredes dos mesmos e levando consigo alguns linfócitos e raras hemácias (nunca
plaquetas), para constituir um líquido que não coagula e que percorre os espaços
intersticiais (entre as células) dos diferentes tecidos, que é conhecido por linfa.

 O coração
― É um órgão muscular oco, ligeiramente maior que um punho cerrado, que funciona
como uma bomba muscular dupla e auto-reguladora, cujas partes trabalham em
harmonia para impelir o sangue para todas as partes do corpo.
― Está localizado no mediastino médio. O coração e o saco pericárdico estão situados
obliquamente, quase dois terços à esquerda da linha mediana e um terço à direita.
― Pericárdio: saco fibrosseroso de parede dupla que envolve o coração e as raízes dos
seus grandes vasos: parte ascendente da aorta, do tronco pulmonar e da veia cava
superior, que entram e saem do coração. A lâmina fibrosa externa e forte, que
estabiliza o coração e ajuda a prevenir que ele se superdilate é o PERICÁRDIO
FIBROSO. Ela está presa ao centro tendíneo do diafragma pelo ligamento
pericárdiofrênico. Anteriormente o pericárdio fibroso está fixado ao esterno por
ligamentos esternopericárdicos e posteriormente, está fixado às estruturas do
mediastino posterior por tecido conjuntivo frouxo. A face interna do pericárdio
fibroso e a superfície externa do coração são revestidas pela mesma membrana
brilhante, chamada PERICÁRDIO SEROSO. Essa membrana constituí-se de um
grande saco que foi invaginado pelo coração em desenvolvimento e, assim,
apresenta dois folhetos: LÂMINA PARIETAL, reveste a superfície interna do
pericárdio fibroso e LÂMINA VISCERAL, que está em contato com o coração (essas
duas lâminas são contínuas). A cavidade do pericárdio é o espaço potencial entre
as camadas opostas - lâminas parietal e visceral - do pericárdio seroso. Ela
normalmente contém uma película fina de líquido que permite ao coração mever-se
e bater em um ambiente sem atrito. A lâmina visceral do pericárdio seroso forma o
epicárdio – camada externa do coração. – ver seios transverso e oblíquo do
pericárdio.
― A parede do coração é formada por três camadas: EPICÁRDIO, delgada membrana
que envolve intimamente a superfície externa (pericárdio visceral); MIOCÁRDIO, é o
coração propriamente dito, é composta de músculo cardíaco, e ENDOCÁRDIO, fina
membrana que reveste a superfície interna, é quase indissociável.
― O coração apresenta uma base, um ápice e três faces.
 Base: parte posterior do coração, voltada para a direita e para cima. Formada
principalmente pelo átrio esquerdo e parte do átrio direito;
 Ápice: formado pela parte ínfero-lateral do ventrículo esquerdo. Está voltado
para baixo, para frente e para a esquerda;
 Face esternocostal: anterior, formada principalmente pelo ventrículo direito;
 Face diafragmática: inferior, formada pelo ventrículo esquerdo e parte do
direito.
 Face pulmonar: esquerda, formada principalmente pelo ventrículo esquerdo
ocupa a impressão cardíaca do pulmão esquerdo.
― O lado direito do coração recebe sangue venoso, proveniente do corpo, através das
veias cavas superior e inferior, e o bombeia através do tronco pulmonar para os
pulmões para oxigenação. O lado esquerdo recebe sangue arterial, proveniente dos
pulmões, através das veias pulmonares, que são quatro, e o bombeia para a aorta
para distribuição para o corpo.
― O coração é dividido em quatro cavidades, sendo dois átrios e dois ventrículos:
 Átrio direito: é mais alongado verticalmente porque de cima penetra a veia cava
superior e de baixo penetra a veia cava inferior, o que determina uma câmara
cilíndrica de superfície interior lisa entre as duas, chamada SEIO DAS VEIAS
CAVAS. Há ainda uma outra câmara de parede muscular anterior rugosa,
composta de músculos pectíneos. As duas câmaras são separadas internamente
pela CRISTA VERTICAL e, externamente, pelo SULCO VERTICAL. A sua parede
medial é constituída pelo septo interatrial, que separa os dois átrios. No centro
do septo há uma depressão que é a FOSSA OVAL, remanescente do forame oval
e sua válvula no feto. Além das veias cavas, o átrio direito recebe outra veia
chamada seio coronário, que recolhe o sangue venoso do próprio coração. O
orifício de desembocadura do seio coronário é chamado ÓSTIO DO SEIO
CORONÁRIO. Há válvulas que impedem o refluxo do sangue nos óstios da veia
cava inferior e do seio coronário. O átrio direito apresenta ainda a AURÍCULA
DIREITA, que é uma bolsa muscular cônica que se projeta do átrio direito como
um compartimento anexo, aumentando a capacidade do átrio. Ela envolve a
parte ascendente da aorta. O átrio direito se comunica com o ventrículo direito
pelo ÓSTIO ATRIOVENTRICULAR DIRITO.
 Átrio esquerdo: é mais alongado horizontalmente pela penetração, de cada lado,
de duas veias pulmonares (direitas e esquerdas). Essas veias são destituídas de
válvulas. O átrio direito apresenta paredes lisas e ligeiramente mais espessas. A
AURÍCULA ESQUERDA é tubular e menor que a direita, é formada por músculos
pectíneos (tb a aurícula direita o é) e cobre a raiz do tronco pulmonar. A
comunicação entre átrio e ventrículo esquerdo é feita pelo ÓSTIO
ATRIOVENTRICULAR ESQUERDO.
 Ventrículo direito: o seu interior pode ser dividido em duas câmaras, uma que se
relaciona com o óstio atrioventricular direito, que é a câmara venosa ou câmara
de enchimento do ventrículo e outra que se relaciona com o óstio do tronco
pulmonar, que é o CONE ARTERIAL ou infundíbulo. O interior da câmara venosa
possui elevações musculares irregulares chamadas TRABÉCULAS CÁRNEAS. Uma
espessa crista muscular, a crista supraventricular, separa a câmara venosa de
parede enrugada do cone arterial de parede lisa. Os óstios atrioventricular direito
e do tronco pulmonar apresentam valvas de retenção que impedem o sangue de
refluir. O óstio atrioventricular direito apresenta a VALVA ATRIOVENTRICULAR
DIREITA ou VALVA TRICÚSPIDE. Essa valva é constituída por três lâminas
membranáceas, esbranquiçadas e irregularmente triangulares, de base
implantada no rebordo do óstio e o ápice dirigido para baixo e preso às paredes
do ventrículo por intermédio de filamentos chamados CORDAS TENDÍNEAS, as
quais se inserem em pequenas colunas carnosas chamadas MÚSCULOS
PAPILARES (anterior, posterior e septal), os quais se projetam das paredes do
ventrículo. Cada lâmina da valva é denominada cúspide, uma é anterior, outra é
posterior e a terceira é septal ou medial. Por ocasião da sístole ventricular as três
cúspides se tornam abauladas pela pressão do sangue, e fecham o óstio. O
sangue faz um caminho em forma de U através do ventrículo direito, entrando
pelo óstio atrioventricular direito e saindo pelo óstio do tronco pulmonar. A
VALVA DO TRONCO PULMONAR também é constituída por três lâminas, cada
uma tem o formato de uma concha côncava quando vistas por cima. São as
VÁLVULAS SEMILUNARES (anterior, direita e esquerda). Quando o ventrículo está
em diástole, as três válvulas se aproximam, fechando o óstio. Separando os dois
ventrículos há o septo interventricular, que é formado superiormente por uma
pequena parte membranácea e o resto por uma espessa parede muscular. Esse
septo, na face esternocostal corresponde ao sulco interventricular anterior e na
face diafragmática ao sulco interventricular posterior. Deve-se notar que é
justamente ao nível dos sulcos que há maior concentração de gordura. Há ainda
a TRABÉCULA SEPTOMARGINAL, um fascículo muscular curvo que corre da parte
inferior do septo para a base do músculo papilar anterior. Separando transversal
e exteriormente os átrios dos ventrículos, encontramos o sulco coronário. O sulco
coronário circunda o coração e é ocupado pelas artérias e veias coronárias,
sendo interrompido anteriormente pela aorta e tronco pulmonar.
 Ventrículo esquerdo: em razão de a pressão arterial ser muito mais alta na
circulação sistêmica do que na pulmonar, o ventrículo esquerdo realiza mais
trabalho do que o direito. Apresenta em seu interior: uma VALVA
ATRIOVENTRICULAR ESQUERDA, MITRAL ou BICÚSPIDE, análoga à direita; uma
VALVA DA AORTA, análoga à valva do tronco pulmonar, só que com semilunares
esquerda, direita e posterior; paredes que são duas vezes mais espessas que a
do direito; cavidade cônica mais comprida; trabéculas cárneas mais finas e mais
numerosas e músculos papilares mais desenvolvidos.
― As fibras musculares do coração são estriadas e constituem o miocárdio, mas elas
se inserem num sistema fibroso que constitui o esqueleto cardíaco. Este é
representado por quatro ânulos fibrosos (pequenos anéis) que se situam em torno
dos óstios atrioventriculares e dos óstios do tronco pulmonar e da aorta. Os ânulos
fibrosos servem como ponto de inserção tanto às valvas como às fibras musculares.
A musculatura cardíaca propriamente dita, constitui-se de duas camadas: uma
profunda, formada por feixes de fibras musculares dispostos em círculos e outra
superficial, representada por feixes espirais.
― As paredes do coração possuem uma irrigação sanguínea própria, a qual é feita
pelas artérias coronárias direita e esquerda e pelo seio coronário. As artérias
coronárias saem da aorta ascendente. Superior a cada valva, as dilatações da
parede da aorta formam os seios da aorta. O óstio da artéria coronária direita está
no seio direito da aorta; o óstio da coronária esquerda está no seio esquerdo da
aorta e nenhuma artéria se origina do seio posterior da aorta.
 Artéria coronária direita: origina-se do seio aórtico direito e percorre parte o
sulco coronário. Ela emite alguns ramos para, juntos, suprirem o átrio direito, a
maior parte do ventrículo direito, a parte diafragmática do ventrículo esquerdo, o
nó sinoatrial e o nó atrioventricular (na maioria das pessoas). Seus principais
ramos são: RAMO INTERVENTRICULAR POSTERIOR e RAMO MARGINAL DIREITO.
Na face posterior do coração ela se anastomosa com o ramo circunflexo da
artéria coronária esquerda.
 Artéria coronária esquerda: origina-se do seio aórtico esquerdo e percorre o
sulco coronário no sentido contrário ao da coronária direita. Junto com seus
ramos, supre o átrio esquerdo, a maior parte do ventrículo esquerdo, pequena
parte do ventrículo direito, a maior parte do septo interventricular (ramos septais
interventriculares) e o nó sinoatrial em 40% das pessoas. Seus principais ramos
são: RAMO INTERVENTRICULAR ANTERIOR, o qual desce pelo sulco do mesmo
nome; e o RAMO CIRCUNFLEXO, que continua percorrendo o sulco coronário até
se encontrar com a coronária esquerda (anastomose).
 Seio coronário: principal veia do coração. É um canal venoso mais amplo que os
demais vasos do coração. Recebe a veia interventricular anterior, ou VEIA
CARDÍACA MAGNA na sua extremidade final, a veia interventricular posterior ou
VEIA CARDÍACA MÉDIA e VEIA CARDÍACA PARVA na sua margem direita. A
drenagem venosa do coração é feita principalmente pelas veias que
desembocam no seio coronário e parcialmente pelas pequenas veias que
desembocam no átrio direito.

 Sistema Arterial
― Conjunto de vasos que, partindo do coração (vasos eferentes), vão se ramificando
sucessivamente, cada ramo com menor calibre, até atingirem os capilares. As
artérias não transportam necessariamente sangue arterial.
― Estrutura de uma artéria: são compostas por três camadas. A túnica externa,
formada por tecido conjuntivo, destina-se à inervação e irrigação da própria artéria.
A túnica média é camada intermediária constituída por fibras musculares lisas e
fibras elásticas. A túnica íntima constitui a camada que forra internamente e sem
interrupção as artérias. Cada artéria é constituída por células endoteliais, mesmo
tipo de células que constitui o endocárdio e forra os demais vasos sanguíneos
(veias e capilares) e linfáticos.
― ANASTOMOSE é um termo que significa ligação entre uma artéria e outra
estabelecendo comunicação funcional entre elas. De um modo geral, a ligação é
feita por intermédio do ramo de uma artéria que se une com o ramo da outra. Pode
ocorrer entre veias ou nervos também.
― Várias artérias podem se anastomosar desordenadamente, formando um
emaranhado que recebe o nome de PLEXO.
― Geralmente toda artéria é acompanhada de uma ou mais veias, sendo estas
chamadas veias satélites.
― O vaso principal da pequena circulação arterial (que leva o sangue aos pulmões) é
a TRONCO PULMONAR. Já na grande circulação, a principal artéria é a AORTA.
 Tronco Pulmonar: sai do ventrículo direito e passa pela concavidade do arco da
aorta, onde se bifurca em ARTÉRIAS PULMONARES DIREITA e ESQUERDA. Estas
se dirigem para os pulmões. Ao atingirem o hilo do pulmão correspondente, cada
artéria se ramifica sucessivamente para irrigar os segmentos pulmonares. Os
ramos das artérias pulmonares transportam sangue venoso que vai ter aos
alvéolos pulmonares onde sofre o fenômeno da hematose, liberando gás
carbônico e apreendendo oxigênio. – O sangue que transita pelos alvéolos não
alimenta os tecidos do próprio pulmão. As células pulmonares se nutrem por
intermédio do sangue que provém da aorta através das artérias brônquicas,
direita e esquerda.
 Aorta: saindo do ventrículo esquerdo, toma uma direção ascendente e depois
de curto trajeto, encurva-se formando um arco e em seguida torna-se
descendente, percorrendo o tórax nas proximidades da coluna vertebral,
atravessa o diafragma pelo hiato aórtico e continua descendo até a altura da L4,
onde termina.
→ Ramos da aorta ascendente: artérias coronárias direita e esquerda (irrigação do
coração);
→ Ramos do arco da aorta: são três, tronco braquicefálico, artéria carótida comum
esquerda e subclávia esquerda.
o Tronco braquicefálico: divide-se em artéria carótida comum direita e subclávia
direita.
o Carótidas comuns (direita e esquerda): destinam-se à irrigação da metade
superior do pescoço e da cabeça. Elas ascendem no pescoço profundamente
ao músculo esternocleidomastóideo, colocando-se ao lado da veia jugular
interna e do nervo vago (feixe vásculo-nervoso do pescoço). Não fornecem
nenhum ramo colateral e terminam na altura da borda superior da cartilagem
tireóidea. Cada carótida comum dá origem a uma CARÓTIDA EXTERNA e outra
INTERNA. As carótidas externas emitem vários ramos que se distribuem na
metade superior do pescoço e na periferia da cabeça. Terminam no tecido da
glândula parótida, atrás do ramo da mandíbula. As internas ascendem quase
verticalmente para chegar à base do crânio onde penetram no canal carótico
do osso temporal, seguindo sua angulação e terminando no interior do crânio.
Junto com seus ramos, auxiliam na vascularização do encéfalo e dos órgãos
que se situam na cavidade orbital.
o Subclávias (direita e esquerda): são responsáveis pelo suprimento de sangue
aos membros superiores, desde o ombro até as extremidades distais dos
dedos da mão. Depois de sua origem, a artéria subclávia se dirige para cima e
lateralmente, realizando um arco, passando entre os músculos escalenos e
em seguida entra a clavícula e a 1ª costela, a partir daí passa a se chamar
axilar. A subclávia emite diversos ramos ao pescoço e ao tórax (um dos quais
é a artéria torácica interna), alguns atingem o abdome. A ARTÉRIA AXILAR
estende-se até a borda inferior do tendão do músculo peitoral maior, quando
passa a se chamar braquial. A artéria axilar passa por trás do músculo peitoral
menor e fornece vários ramos colaterais, que se destinam à vascularização
arterial do ombro. A ARTÉRIA BRAQUIAL estende-se até as proximidades da
prega de flexão do cotovelo, onde se bifurca fornecendo seus ramos terminais
(artérias radial e ulnar). A maioria dos ramos colaterais que partem da
braquial vai irrigar preferencialmente os elementos da região anterior do
braço, desde o úmero até a pele, mas ela emite um ramo – artéria profunda
do braço – para a região posterior do braço. A ARTÉRIA RADIAL, assim como a
ARTÉRIA ULNAR, partindo das proximidades da prega de flexão do cotovelo,
vão terminar ao nível do meio da palma da mão. Percorrem o antebraço no
sentido longitudinal de sua face anterior. Elas fornecem diversos ramos
colaterais que vascularizam todo o antebraço.
→ Ramos da porção torácica da aorta descendente: a porção torácica da aorta
descendente é o segmento que vai do seu arco até o hiato aórtico do diafragma.
Esse segmento fornece vários ramos colaterais muito finos e de difícil identificação.
Ex: ramos esofágicos, pericárdicos, mediastínicos e frênicos superiores (face
superior do diafragma). Mas os dois grupos mais importantes de ramos são:
o Ramos bronquiais: seguem os brônquios (direito e esquerdo) e com estes
penetram nos hilos dos respectivos pulmões, para se distribuírem com a
árvore brônquica. São os vasos que verdadeiramente nutrem o tecido
pulmonar.
o Artérias intercostais posteriores: é o conjunto de artérias que vasculariza as
paredes do tórax. Saem, cada uma (direitas e esquerdas), isoladamente da
aorta, para percorrerem os espaços intercostais de trás para frente.
Anteriormente se anastomosam com os ramos das artérias intercostais
anteriores, os quais se originam da artéria torácica interna (ramo da
subclávia). As artérias intercostais passam entre os músculos intercostais
interno e íntimo.
→ Ramos da porção abdominal da aorta descendente: ver depois que estudar
abdome.

 Sistema venoso
― Conjunto de vãos que chegam ao coração (aferentes) trazendo sangue do corpo ou
dos pulmões.
― Como as paredes de uma veia são finas e delgadas, quando não contêm muito
sangue, elas colabam, ao contrário das artérias, que permanecem sempre
cilíndricas. As veias não pulsam. Elas contêm válvulas que facilitam a ascensão do
sangue.
― No cadáver, geralmente as veias se apresentam com sangue coagulado, motivo
porque sua coloração é mais azulada, mais escura que a das artérias.
― De um modo geral, as veias têm o mesmo nome das artérias que acompanham,
mas há exceções. Há também veias que não acompanham artérias.
― As principais veias da circulação pulmonar são as VEIAS PULMONARES (conduzem o
sangue de volta ao coração, após sofrer o fenômeno da hematose – são quatro). As
principais veias da circulação sistêmica são as VEIAS CAVAS SUPERIOR e INFERIOR
(a superior recolhe o sangue da porção do corpo situada acima do coração; a
inferior, da porção abaixo do coração).
 Veia cava superior: é muito curta. É formada pela confluência das veias
braquiocefálicas direita e esquerda. Cada VEIA BRAQUIOCEFÁLICA, por sua vez, é
constituída pela junção da VEIA SUBCLÁVIA, que recolhe o sangue do membro
superior (acompanha a artéria subclávia) e VEIA JUGULAR INTERNA, que drena o
sangue venoso da cabeça e pescoço, do lado correspondente.
o Veias jugulares: a VEIA JUGULAR INTERNA é a principal e corresponde à
artéria carótida interna e depois à artéria carótida comum (feixe vásculo-
nervoso do pescoço). Constituída pela união de outras duas ao nível do ângulo
da mandíbula, dirige-se para baixo e para trás, cruzando o músculo
esternocleidomastóideo (superficialmente a ele), para ir desembocar, mais
freqüentemente, na veia subclávia. Tem ainda as jugulares anterior e
posterior, mas não são importantes.
o Sistema ázigos: recolhem a maior parte do sangue venoso das paredes do
tórax e abdome. Forma um verdadeiro H por diante dos corpos vertebrais do
tórax. O ramo vertical direito do H é chamado VEIA ÁZIGO e desemboca na
veia cava superior, o ramo esquerdo é hemiázigo e desemboca na veia ázigo.
As VEIAS INTERCOSTAIS POSTERIORES saem diretamente das veias ázigo e
hemiázigo (ver lâmina 226). A veia ázigo forma uma conexão direta entre a
veia cava superior e a v.c.inferior.
 Veia cava inferior: bem mais longa que a superior, corresponde à aorta
descendente (sobe junto aos corpos vertebrais, à direita da aorta, atravessa o
forame da veia cava do diafragma, para logo em seguida desembocar no átrio
direito). Inicia-se, ao nível de L4, pela junção das duas VEIAS ILÍACAS COMUNS e
recolhe o sangue dos membros inferiores e região pélvica.

― Componentes do mediastino superior: timo, grandes vasos relacionados com o


coração e o pericárdio (V. braquiocefálicas, VCS, arco da aorta e as raízes dos seus
principais ramos, traquéia, esôfago, ducto torácico e músculos pré-vertebrais). A
traquéia é anterior ao esôfago, ela termina ao nível do ângulo do esterno. O
esôfago entra no mediastino superior entre a traquéia e a coluna vertebral –
anterior aos corpos das vértebras T1 a T4.
― O timo é um órgão linfóide primário que está localizado na parte anterior do
mediastino superior. Situa-se posteriormente ao manúbrio e estende-se até o
mediastino anterior, na frente do pericárdio. Após a puberdade o timo sofre
involução e é amplamente substituído por gordura.
― Ligamento arterial: vestígio do ducto arterial fetal, passa da raiz da artéria
pulmonar esquerda para a face inferior do arco da aorta.
― Mediastino posterior: está localizado anteriormente às vértebras T5 a T12, posterior
ao pericárdio. Contém a parte torácica da aorta, ducto torácico, veias ázigo e
hemiázigo, esôfago, plexo esofágico.
― Mediastino anterior: localizado entre o esterno, cartilagens costais e pericárdio.
Preenchido por tecido conjuntivo frouxo, gordura, vasos linfáticos, artéria e veias
torácicas internas e ligamentos esternopericárdicos.

 Cavidades pulmonares

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