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O turbilhão da mente

A natureza da mente é divagar e pensar todo o tempo. A mente é formada de dúvidas


e pensamentos. Constantemente, ela pensa e duvida criando sonhos e fantasias. Fica
depois emaranhada na própria teia de pensamentos que criou. Assim, ela cria seu
próprio sofrimento e sofre suas conseqüências.

Algumas pessoas pensam que se deixar a mente livre, ela ficará satisfeita. Mas isso
não é verdade. Quanto mais realizarmos seus desejos, mais ela vai criando uma
montanha de desejos.

No mesmo momento que um desejo é satisfeito, a mente começa a querer outra coisa.
É um poço sem fundo. E, não importa aonde vamos, a mente vai conosco. Portanto,
não adianta tentarmos fugir dela, pois mesmo em nosso lazer, ela estará gerando
sofrimento para nós. Nem adianta querer satisfazer todos seus desejos, pois sempre
faltará algo.

Compreenda que se sua mente estiver inquieta e turbulenta, se você pensa de modo
negativo o tempo todo, você está prejudicando a si mesmo e também aos outros. Ao
pensar de maneira negativa, você está transmitindo isso para seu corpo, seu ambiente,
para seus familiares e amigos.

Relaxar

O ser humano não é uma mente, ele é uma pessoa. A mente é só uma parte da pessoa.
Mas a mente com seu trabalho incessante não deixa a pessoa tomar consciência plena
de si mesma. Por isso, não entendemos direito como agimos em determinadas
situações, porque respondemos uma coisa quando gostaríamos de dizer outra, porque
fugimos daquilo que mais queremos, porque vivemos mergulhados na ansiedade, na
depressão e no cansaço quando queremos apenas a tranqüilidade.

Grande parte dessa confusão é criada pela mente. Podemos dizer que ela é o
instrumento de nossa consciência e contém a somatória de nossos condicionamentos,
padrões de pensamento, nossa memória e nosso lado racional.

A mente é como um lago agitado. Ao ver a lua refletida nesse lago turbulento
poderíamos supor que a própria lua é algo disforme e agitado, mas estaríamos
totalmente enganados. Da mesma forma, quando olhamos para o reflexo de nós
mesmos no lago inquieto de nossa mente, não conseguimos perceber nossa
verdadeira natureza.

Relaxar nada mais é do que aquietar os turbilhões dos pensamentos, serenar a mente
para que possamos reconhecer com clareza nossa essência.

Procure um lugar calmo, onde nada nem ninguém virá lhe interromper.
Fique numa posição que seja confortável para você.

Preste atenção na sua respiração.

Não tente conduzir a respiração, não inspire nem expire, apenas observe a respiração
acontecendo.

Realizando este processo de aquietar a mente nos damos conta de nossos padrões de
pensamento e de ação e, assim, podemos transformá-los. Para melhor.

Como Aquietar os Pensamentos

No momento em a pessoa tenta relaxar, procurando esvaziar a mente dos


pensamentos que não param de surgir, começa a se debater entre duas ordens
contraditórias, sem conseguir decidir a qual das duas deve obedecer. Um lado da
mente ordena: se concentre, faça silêncio! O outro traz à tona mil pensamentos para
nos distrair.

Para conseguir realmente relaxar não se deve alimentar os pensamentos. A pessoa


alimenta um pensamento ou quando dá livre continuidade ou quando rejeita
rispidamente esse pensamento.

Ao dar livre continuidade você está dando corda ao pensamento. Como?


Respondendo, perguntando, lembrando, ligando um pensamento ao outro... por
exemplo, se surge o pensamento “não paguei aquela conta!”, você responde “ainda
não recebi o meu salário”... isso alimenta o pensamento - e ele não pára.

Ao rejeitar o pensamento você está brigando com ele, dizendo para ele, por exemplo:
“Vá embora, não se aproxime porque eu não quero dialogar com você”. Isso também
alimenta o pensamento porque ele volta, se torna insistente - e também não para.

Nas duas situações você saiu do estado de relaxamento e foi conversar com seus
pensamentos. Para eliminar e controlar rapidamente o pensamento, tão logo ele
apareça em sua mente, é preciso tomar consciência de sua existência e,
imediatamente, ignorá-lo, voltando sem demora a atenção para a respiração.

A concentração na respiração tem o poder de controlar pensamentos. Agindo assim, o


pensamento perde a força que o mantém ativo na mente, interrompe sua trajetória e se
desmancha por si mesmo. Isso é fazer com que ele se torne quieto.

A concentração na respiração deve permitir que você consiga contemplar o ar que


está respirando, sem apegar-se a ele nem tampouco se desligar dele. Assim você não
se afasta do estado de relaxamento.

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