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os 5 pecados capitais na cadeia logistica

Imagine coisas que você, como profissional da área de logística, deve evitar ao longo
de sua carreira. Pense em erros cruciais que poderão comprometer os resultados da
sua empresa e colocar em dúvida a sua capacidade e eficácia.
É claro que existem mais do que apenas cinco falhas de gestão, mas vamos listar aque
las, que a meu ver, produzem maiores efeitos negativos sobre a área de logística.
1) Desconhecer totalmente ou conhecer parcialmente os seus custos operaciona
is.
2) Não utilizar indicadores de desempenho na gestão do dia-a-dia
3) Não ouvir a voz do Cliente
4) Afastar-se do dia-a-dia da operação
5) Dificuldades no relacionamento com Fornecedores e Clientes internos

1. Desconhecer totalmente ou conhecer apenas parcialmente os seus custos ope


racionais
Esta é sem dúvida, uma das maiores deficiências na gestão da cadeia logística. Desconhecer
os itens de custo e a forma de custeio da operação nos levará à tomada de decisões incorr
etas, muitas vezes cruciais para a manutenção da competitividade do negócio. A falta d
e uma visão aprofundada dos custos logísticos leva os Gerentes de Logística a errar na
decisão de terceirizar ou não as atividades logísticas, interferem na escolha de uma
solução tecnológica, na compra ou aluguel de empilhadeiras, na ampliação ou não de turnos o
eracionais em armazéns, na definição de uma sistemática de separação de pedidos, etc.
Isso também ocorre com Operadores Logísticos e Transportadores. Na maioria dos casos
, existem falhas na composição dos custos e nos critérios de rateio adotados. Um caso
típico é o da depreciação de veículos. Que valor residual utilizar? Com qual período de vid
útil trabalhar?
2. Não utilizar indicadores de desempenho na gestão do dia-a-dia
A utilização de indicadores de desempenho ou de métricas ordinárias é condição essencial pa
a correta tomada de decisão, tanto no nível estratégico e tático, quanto no nível operacio
nal.
A gestão através de indicadores de desempenho é o ponto de partida para uma empresa ob
ter performance best-in-class. O que não é medido, não é gerenciado; o que não é gerenciado
não pode ser melhorado! Se não posso manter um constante processo de melhorias, em
breve deixarei de existir!
Pode parecer que não, mas a maioria dos gerentes de logística não utilizam indicadores
de desempenho em seu dia-a-dia. Alegam que é trabalhoso e caro obtê-los e que não dis
põem de uma abordagem efetiva para reverter os desvios. Isso cria o ciclo vicioso : c
omo é difícil e custoso medir, então não medimos e acostumamos a gerenciar a rotina diária
sem a utilização de indicadores de desempenho.
Outros pecam por excesso, e utilizam dezenas de indicadores. A questão fundamental
é: será possível adotar medidas corretivas e preventivas para todos os indicadores me
nsurados ou teremos que priorizar alguns deles?

3. Não ouvir a voz do Cliente


Como ser verdadeiramente eficaz se não ouvimos a voz do Cliente?
Como pode um Gerente de Logística e sua equipe terem um desempenho superior sem es
tar permanentemente conectado com o maior interessado nos resultados produzidos
através de uma bem sucedida gestão da cadeia de abastecimento?
Fala-se muito em valor agregado. Questione: o que você faz, dentro do seu escopo d
e atuação, atende ou supera as necessidades e expectativas de seus Clientes? A propósi
to, você conhece a fundo os direcionadores chave do nível de satisfação dos seus Cliente
s?
Em muitos casos os profissionais da área de logística atuam como bombeiros e tomam con
hecimento dos problemas existentes através da área de Vendas ou Serviço ao Cliente, ou
seja, tarde demais .
Organize-se internamente para dispor de mais tempo para estar presente em seus C
lientes. Estando em campo, você poderá se antecipar a possíveis problemas futuros.
Por mais que tenhamos avançado nos meios de comunicação à distância, nada substitui a visi
ta pessoal.
4. Afastar-se do dia-a-dia da operação
É notório que evoluímos nas ferramentas de gestão e é também é visível que avançamos na tec
da informação aplicada à logística. Porém, mesmo com todo esse glamour, a logística é e se
e será uma função que exigirá mão na massa e envolvimento direto com o chão-de-fábrica (o
).
Por mais que tudo esteja disponível em seu computador ou em relatórios diários impress
os, é muito importante ver para crer e estar presente nas operações, junto da sua equipe
.
A logística é muito pouco efetiva no sentido top-down (de cima para baixo). Ditar re
gras e esperar que as pessoas cumpram não funciona muito bem na área de logística. Mov
imentos bottom-up (de baixo para cima) são mais efetivos e produzem rápidos resultad
os. Se você não está presente, como poderá viabilizar as boas idéias originadas na operação
Tenha o hábito de circular pelo menos duas vezes por dia na operação. Pare para conver
sar com seu pessoal. Ouça as sugestões e dê encaminhamento interno às melhores idéias. Est
imule sua equipe a pensar e a agir!

5. Dificuldades de relacionamento com Clientes e Fornecedores internos


A área de logística surgiu nos anos 90 a partir da necessidade de integrar diferente
s departamentos, como PCP, Transportes, Administração de Estoques, Faturamento e Mov
imentação e Armazenagem de Materiais.
Integração é a palavra-chave. Na visão mais ampla, de Supply Chain, tratamos da integração
ntre as empresas, entre os diferentes elos da cadeia de abastecimento. Nesse cas
o rompemos as fronteiras entre empresas, e trabalhamos como se Fornecedores primár
ios e secundários, Fabricantes, Canais de Distribuição e Clientes funcionassem como um
a única empresa.
Infelizmente, muitos profissionais de Logística sequer superaram o primeiro obstácul
o, de eliminar as barreiras interdepartamentais, e têm dificuldades em lidar com o
s demais departamentos internos da empresa, como Compras, Vendas, Marketing, Pro
dução, etc.
Ao invés de assumirem uma postura colaborativa, isolam-se em verdadeiros feudos , e p
assam a adotar um comportamento defensivo, contra-atacando nas situações em que comp
rovadamente a logística é vítima e não réu.
Profissionais de logística precisam saber lidar com situações complexas e adversas, na
quelas em que assumem o papel de clientes internos como naquelas que atuam como
Fornecedores. Como área de apoio à Produção (na logística inbound) ou como área de suporte
Vendas (na logística outbound), a área de Logística será co-responsabilizada pelos prob
lemas ocorridos. O que fazer, se defender continuamente ou buscar uma solução conjun
ta?
É melhor ter livre trânsito em vários departamentos ou ser tratado como um alienígena?
Por Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog

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