Sei sulla pagina 1di 9
Fete Aossio | coisa julgada no tempo (os “limites temporais” da coisa julgada).* Eduardo Talami: este e Doutor pela Faculdade diet 4a USP Professor de Dito Process, Advogad, Sumario 1. Introdugio 2.0 momento em relagio ao qual a coisa julgada opera 3, As relagdes juridicas continuativas (CPO, art 471,1) 3.1. Simples aplicago dos limites objetivos da coisa julgada 3.2. O artigo 471, I, e as relagdes continuativas propriamente ditas 3.3. O artigo 471, I, ¢ as relagdes “sucessivas” = A coisa julgada e as relagées de direito tributério 3.4, A relevancia do momento de incidéncia da norma modificada 3.5. O meio de revision 3.6. O attigo 471, 1, ¢ as mudangas de orientagao jurisprudencial Bibliografia Be introducao Alude-se a “limites temporais” da coisa julgada para designar a delimitagdo do momento em que ela opera. Tratase de definis quais fatos, no curso 0 presente texto tem por base considerayiescomtidas nos Capt tulos 2 e 6 do linw Cota julgada e sua revise, de minha autoria para 0 qual a obra do Profesor Celso Neves sobre a Cita julgeda chil foi de Fundamental relevinei, do tempo, estio abrangidos pela causa de pedir € © pedido postos em juizo e, conseqtlentemente, pela coisa julgada que se formar. A rigor, tal in- vestigaeo conceme aos pr6prios limites objetivos da coisa julgada, razlo por que a expressio “li- ite temporal” 6 por muitos considerada inade- quada,' O tema comporta dois enfoques. 0 momento em relago ao qual a coisa julgada opera A partir de que momento a superveniéncia de fatos que a prinefpio estariam abrangidos na cai sa de pedir posta em juszo passa a implicar uma nova causa de pedir, um novo objeto processual? Nao ha dividas de que os fatos anteriores a0 inicio do processo e que integram a causa de pe- dit sero abrangidos pela coisa julgada que ali se forma, Por exemplo, 0 pagamento feito pelo réu antes mesmo da propositura da ago condenaté- ria esté indubitavelmente abrangido no objeto processual, Se tal defesa nao for conhecida no curso do processo, ¢ se a aco for julgada proce- dente ¢ formarse a coisa julgada, nao seré dado ao ru alegar depois 0 dito pagamento para exi- mirse da condenagao (sendo nas vias excepcio- nais de desconstituigao do julgado). Ha inelu ve a norma do artigo 474 do Cédigo de Processo idade. Por outto lado, também é evidente que os fa- tos ocorridos depois do transito em julgado que Civil a explicitar essa impossibil estejam aptos a alterar a relagho om situagdo jurt 1. CE Castro Mendes, Direta procersual, I, 2° 243, pp. 772773; Monia de Aragio, Sewtengs, 2° 14, pp, 198-200. fs Guasp, embont pondefe te sero sero tanscuso do tempo o dado relevant, mas sim 2 ocortncia de mien crcstancas, destaca que esas assume a qualidade de “novedades ernoligicas", motive por que Ine parece possivel manter a denominagao tadiions ("Las Hm tempos." "IVA, pp. 508-509) 2. Vide t ample jurispadéncia em Theotonio Negrto, CPC, nota 15 ao aig 462, p. 480, 2. Ci, referdncias jurspradenciais em Theotonio Negrio, CPC, nota 4 ao ago 130, p, 227, © Ney Jr ¢ Rasa Naxy, GPC, nota 8 0 atign 130, p. 520. dica que foi objeto da sentenga acobertada pela res iudicata nao esbarrarao no dbice da coisa julgada, Constituirio uma nova causa de pedir, delineadora de um novo objeto processual. Man- tendo o exemplo: o pagamento feito depois de transitada em julgado a condenagao poder ser legitimamente argitido pelo condenado, caso 0 credor pretenda, mesmo assim, promover a exe- cugio (cf, ». g., OPC, arts. 475-L, VI, e 741, VD. As dificuldades surgem em relacdo aos fatos ocorridos no curso do processo, entre a litispen- déncia ¢ 0 transito em julgado, Devem receber © tratamento da primeira ou da segunda hipéte- se ora cogitadas? Ou melhor: qual a linha divis6- ria para que se submetam a um ou outro regime? A resposta vincula-se ao seguinte pardmetro: 0 tl. timo momento em que era possivel 0 conheci- mento, dentro do proceso, dos fatos superve- nientes constituiri © marco temporal relevante. A norma do artigo 462 define esse marco: se hou- ver algumn fato superveniente relevante para 0 jul- gamento da causa, “caberd ao juiz tomé-lo em consideragio, de offcio ou a requerimento da par- te, no momento de proferir a sentenca”. Mais precisamente, o ponto processual relevante é a conclusdio dos autos para a sentenga, que € 0 dlti- ‘mo momento «til para a adugio de fatos novos pela parte. Porém, resta ainda uma indagagdo: 0 artigo 462 refere-se a “sentenga” exclusivamente como ato de primeiro grau de jurisdigdo, ou o ter mo abrange pronunciamentos em sede recursal gue equivalham a sentenga? Reconhece-se que 0 artigo 462 aplica-se também aos recursos de ca- réter ordinério, cabendo também ao tribunal co- nnhecer dos fatos supervenientes a sentenga de pri- meiro grau? Nao ha diividas de que a fase recur sal ordinéria permite o reexame e a consideracdo direta de fatos, admitindo até mesmo nstrugio probatéria.? Apenas depois disso, em sede de re- curso especial extraordindrio (recursos extraor- dindtios lato sensu), € que nfo sera possivel 0 exa- me de matétia fatica da colsa julgad: 5 g = teint Nope | Asoo ee Revistas do Atvognda | A cx jl no tempo (os tes tema Portanto, sio abrangidos pela coisa julgada to- dos os fatos ocortidos até o momento da conelu- sGo dos autos antes da decisio da fase recursal or- dindria (apelagao, reexame necessirio, recuso oF- dindrio em sentido estrto...) ~ desde que contidos na causa de pedir j4 posta em jufzo. As relagées juridicas continuativas (CPC, art. 471, I) O segundo aspecto atinente ao chamado “li- mite temporal” diz respeito a vigencia da coisa julgada em face de relagdes juridicas que perma- necam sofrendo mutagées internas mesmo depois de proferida a sentenga. Nos termos do artigo 471, I, xe, ratandose de “relagio juridica conti nuativa”, sobrevier “modificagao no estado de fato ou de dircito, (..) poderd a parte pedir a re- visio do que foi estatufdo na sentenca’’ 3.1. Simples aplicagao dos limites objetivos da coisa julgada H quem pretenda ver no artigo 471, I, uma norma ditada em vista da “transcendéncia do ya- } lor humano” do mérito da causa (“alimentos, guarda de fillos ete.”), de modo que “motivos so- ciais politicos que justificam a imutabilidade do julgado devem ceder em face daqueles valores”.* Com a devida venia, nao é esse 0 fundamento da regra em questio. Ela igualmente aplicavel a relages continuativas eminentemente patrimo- niais ¢ alheias a gama de valores mais intimamen- te ligados a dignidade humana (p. ex., relagdes tributarias, contratos de cardter continuado ete.) Por outro lado, ha causas que versam sobre esses valores fundamentais e que esto infensas & regra do artigo 471, I (ago declaratéria de paternida- de, p. ex.). A norma em exame tem sua raziio de ser na conformagio estrutural e na dinmica do tipo de relacio sobre o qual incide. Esté alheia, portanto, a qualquer consideragao axiol6gica mais profunda. Como se vé a seguir, diz estrita- mente respeito aos limites objetivos da coisa julgada, em sua conformagio cléssica O disposto no ineiso I do artigo 471 nao cons- titui exceedo a coisa julgada, nem propriamente versa sobre coisa julgada submetida a clfusula rebus sic stantibus (a niio ser que se pretenda dar essa qualificacio a toda e qualquer hipétese de coisa julgada). A parte poderd pleitear nova sen- tenga precisamente porque a alteragio de fato ou de dircito vem a estabelecer uma nova eausa de pedir, diversa daquela em relagéo & qual operou a coisa julgada, Vale dizer: o fendmeno que se apresenta nessa hipdtese nao € essencialmente diverso daquele que se pe em qualquer outta si- tuagao em que, pela evolugio dos fatos, surja uma nova causa de pedir, que estaré, portanto, fora dos limites objetivos da coisa julgada anterior (p. ex, a ago de declaragio de inexisténcia de débito fandada em pagamento ocorrido depois do transito em julgado da sentenca condenatéria do mesmo crédito). Nao se pediré para rever a uma nova coisa julgada anterior: formular-se- pretensa acobertada pela res iudicata.® inconfundivel com aquela que ficou Na situacdo descrita no artigo 471, I, a pecu- liaridade no reside na coisa julgada, mas na na- tureza da relagao juridica “continuativa”, que, em vista de seu cardter dindmico e sua duragao con- tinuada no tempo, da ensejo & constituigdo de no- vvas causas de pedir no sen proprio curso.* A constatagio tem grande relevancia pritica A propositura de uma nova ago é possivel, sem que se ponha o dbice da coisa julgada, apenas 4, Galeno Lacerda, “Ago wesciséria." 2 I, p30, 5.Y., enti onttas: Ceo Neves, Cosa julgada, Parte 5, Capilo I, n° 6, pp. 482-483; Moniz de Aragio, Sentenge, ni 198; pp. 273. 280, Pontes de Miranda, Comentsios, V, n° 2 x0 eign 471, pp. 148.149; Barhosa Morena, “Hcia,”, n° 7,p. 112; Arahen de As, , 9° 224, pp. 2472495 Araiio Cintra, Co rentéroe, TV, 2° 265, pp. 303-304; Dinaanstco Irsituiges, I 959, p. 312. Nala: w. p. ex, Fezzlai, ntusion, Parte 2, Capt tule X,n*4, p_456, Contra, no direitoalemo, afirmando que neste e350 lei permite a “ofan” da coisa julgads, Jauemie, Dzeito poe cessual, 2° 62.1, p. 332; ou que se trata de “excepto” & coisa julgad, Stefan Leible, Pees cl alana, Capital 4, B 97, p 360 6, GE, entte outs, Liebman, Bfcdeis, n° 5, pp. 2426; Adzoldo Fabricio, "A coisa julgada nas agies de aimentoe, 13, p. 314, ‘Breve contabuigio, para se obter outro comando jurisdicional em face do novo panorama existente ~ ou seja, uma decisio que valer4 a partir da mudanga nos fatos cou na ordem juridica. Jé quando 0 que se preten- de € a propria revistio da sentenga sob o funda- mento de que ha nela defeito processual ou in- justiga, ¢ se busca que ela no produza efeitos nem mesmo em face do panorama fitico-juridi- co inicial, vigora o regime geral da coisa julgada. Vale dizer: tratando-se de sentenga de cognigao exauriente de mérito, a ago resciséria ser 0 meio tipico a empregar.” Exemplifique-se com um caso bastante relevante para os fins do pre- sente estudo: se a sentenga, reconhecendo a re- lagdo de filiagio, condena 0 réu ao pagamento de alimentos, ser4 poss{vel uma posterior agio para a revisio da condenagio em alimentos (para aumentéla, diminutla ou extingui-la), em vista de fatos on normas juridicas supervenientes; to- davia, o artigo 471, I, nfo dé amparo a uma pura simples nova ago em que se pretenda reexami- nar a existéncia da relagio de filiagio. Para isso, em principio, o caminho € 0 da agio rescis6ria, 3.2. 0 artigo 471, |, & as relagdes continuativas propriamente ditas A tegra do artigo 471, 1, aplica-se, em primei- ro lugar, as relagdes propriamente continuadas ‘Tem esse cardter aquelas relagdes cuja hipdtese de incidéncia concerme a fatos ou situagdes que perduram no tempo, de modo que suas posigdes juridicas internas (direitos, deveres, émus...) po- dem ser modificadas ou redimensionadas no cur so da relago, conforme varie o panorama fatico ou juridico. Fo caso da relacio de alimentos, em que cada prestagio periédica fica condicionada 4 capacidade econdmica do alimentante e & efe- tiva necessidade do alimentando (CC, art. 1.694, 17, Portas, © com a devida rea, no tem intsta tat Fredevieo Marques quando genericamente afr que io cabesa ago reci= séria contra sentengar que versem sobre relages continues (Ma rual, 3, 0° 705, p. 258). 8, Com jd resalton o Pleno do STF, o enunciado da Siamula n° 239 reste exc ox motos efendamentas da srtenga” do ambit > caput e § 1°, e art. 1.695). E também o que ocor re na relagdo de locacao de iméveis urbanos, em que, dentro de certos limites, as partes tem direi- to a que o aluguel se ajuste ao “prego de merca- do” (Lei n? 8245/1991, art. 19). O mesmo se pas sa nas relades previdenciérias atinentes a auxi- lio por incapacidade temporaria; em relagbes contratuais que envolvem prestagées continuadas {como a obrigagao de fomecimento de produtos outros materiais em condigdes compativeis com © mercado, nos conttatos de agéncia ou conces- so mercantil) ete 3.3. 0 artigo 471, |, € as relacdes “sucessivas" - A coisa julgada ¢ as relagdes de direito tributario Mas, em certas condigées, a regra em discurso € aplicdiel também a relacdes “sucessivas” que, por sua reiteracdo ¢ homogeneidade, tenham sido julgadas em uma tinica sentenga. Os exemplos ais comuns nesse sentido dizem respeito ao di- zeito tributario: cada ineidéncia do tributo nos su- cessivos exercicios ou nas reiteradas operagées praticadas pelo contribuinte implica uma espect- fica relago juridica, Assim, pode haver relagdes juridicas miiltiplas ¢ sucessivas, porém homoge- reas, entre os mesmos sujeitos. Deve-se interpretar com cuidado a Siimula n? 239 do Supremo Tribunal Federal: “Decisio que declara indevida a cobranga de imposto em de- terminado exercicio nfo faz coisa julgada em re- lagao aos posteriores”. Esse enunciado no prof- be a formulago de uma demanda ¢, conseqiien- temente, a emissio de um julgado que va além de um exercicio fiscal ou de uma operagao ou grupo de operagies jf ocorrides. Nele, apenas se reafirma a limitagdo da autoridade da coisa jul- gada ao decisum (art. 469): se 0 dispositive res- tringiu-se a um dado exercfcio, é irrelevante que 0s fundamentos da sentenga sejam aproveitiveis para os exereicios subseqiientes, pois 0s motivos, em si mesmos, nfo fazem coisa julgada.® ites temporais” da coisa julgade). Portanto, ¢ em primeiro lugar, a exata reper- cussfio da sentenga que se pronuncia sobre a questo tributéria — como em qualquer outro caso ~ dependeré do objeto do processo, vale dizer, dos termos em que estiverem postos a causa de pedir ¢ 0 pedido ~ 0 que, ao final, se refletira no decisum. Se a parte houver formulado pedido e (ou) descrito causa de pedir especificos para um Xinico exercicio fiscal ou para uma Gnica opera- io passivel da incidéncia do tributo, nao terd vez qualquer discussio sobre a extensao da eficdcia e autoridade da sentenga a exercfcios ou operagdes subseqilentes. Inequivocamente, o pronuncia- mento limitar-se-4 ao exercicio ou operacao ob- jeto da pretensio. No entanto, € possivel que a pretensio seja formulada em termos mais amplos, tomando em conta a perspectiva de repetigdo pe- riddica da incidéncia do tributo. Nessa hipétese, nao sera razofvel simplesmente negar toda e qualquer possibilidade de uma mesma demanda desde logo abranger essas situagdes futuras. Nao parece adequado sustentar que, uma vez que a cada incidéncia do tributo tem-se uma nova re- lagio tributiria, nfo caberia uma tinica deman- da para relagées que ainda nem surgiram. Seria despropositado, por exemplo, supor que o contri- buinte do IOMS haveria de propor uma nova ago para cada opcracio que praticasse (a depen- der do caso, centenas ou milhares).?® Nesse caso, cumpre reconhecer que no bojo de uma relago geral e mais ampla entre o contribuinte ¢ o Fis. co inserem-se as muiltiplas ¢ reiteradas relagdes especificas em que hé a incidéncia tributaria. Nesse prisma, dependendo do objeto do proces- so, poderd ser emitido decisum que se aplique as ineidéncias futuras do tibuto, enquanto mantidas as condigbes fiticas ¢ normativas em que se dew © julgado, Conseqiientemente, aplicar-se-4 tame bém a regra do artigo 471, 1 3.4. A relevancia do momento de incidéncia da norma modificada Em qualquer caso, € sempre necessatio dife- renciar 0s casos em que determinada norma incidiu apenas no momento da constituigao da relagio continuativa dos casos em que a norma permanece incidindo no enrso dessa relagao. Na primeira hipétese, a alterago na norma ou nos fatos enquadraveis em sua hipotese de incidénecia, sendo posterior ao momento de constituig#o da telagao, nao serd relevante para a relacdo jd cons- titufda, Na segunda hipstese, a ateragio fética ou normativa repercute sobre a relagio jurfdica continuativa, incidindo, entio, 0 artigo 471, I. Por exemplo, se alguém obteve sentenga reconhecen- do 0 direito de aposentarse amparado em deter minada lei que previa prazo especial de aposen- tadoria, a posterior revogacio de tal lei é imele- vante: a sua incidéncia ocorreu apenas no passado. Diferentemente, se a sentenga reconhe- ceu o dircito ao recebimento periédico de deter- minado valor a titulo de beneficio previdencié- tio ¢ depois disso uma nova lei eleva o valor de tal beneficio, tal lei inci 4 sobre a relagio conti- nuativa que hé entre o segurado e a previdéncia, 3.5. O meio de revisdo A parte final da regra em diseurso indiea a pos- sibilidade de um “pedido de revisto do que foi estat ido na sentenga”, Em primeito lugar, re tere-se que a hipétese nao diz respeito propria- mente a revisdo da coisa julgada, mas a possibili- dade de apresentagao de uma nova pretensio alheia aos limites da anterior res judicata. De ‘da coisa jugada (RTY 132/113). Em coments 4 sco do STF, Liebman, na déceda de 194, esiticavae pretensio de ampli «0 do aleance da cosa jugada em casos em que “eafirmasio de Inibutaildade foi apenas um des mativos oa hundarnentas da sen- tenga ("Limits da eis elgada eon materia de emposta, p. 172). 8, Como nota Cuasp, “la eficacia temporal del fallo es, puro y siowploment, la efieacia temporal de la pretensin (fudada) (Lae limites temporal... n° IL, p. $03). Pode-se apense complemen: tar, ponderando que também a ceeiglo da pretensto (port fundada) & dimensionada nos temas do que foi pretendide. 10, A respeito,v Teor Zavatch, Efiedeia das sentenes,»° 42, pp. 87.88. V. também: Arruda Alvis ’Anotag6es.", para; Barbosa Morciza("Inconstitucionalidade.”, n° 12, p, 241}; Marco Anelio (Greco ¢ Helenilion Pontes (Ineonstituionalidade, Parte IV, 2° 3.1, pp. 8496) e acdrdio do TRE" Regifo publicado em IST} 58/526. on todo modo, a parte da disposigdo ora destacada sugere a existéncia de uma via propria para o exercicio dessa nova pretensio. ‘Tratando do tema em uma perspectiva “teéri- a” (i,, sem considerar o direito positivo), Jaime ‘Guasp cogita de trés possiveis vias de atuacao nes- sa hipétese, O primero hipotético caminho se- ria um recurso, interno ao processo em que proferida a primeira sentenga — a qual portanto, para ser alvo de um recurso propriamente dito, nem transitaria em julgado. Seria necessdria a ex- pressa previsio desse recurso. © segundo cami- ho consistiria em uma “ago impugnativa auto- noma”, destinada a obter a modificagao do pro- nunciamento anterior. Mas Guasp lembra que também essa via depende sempre de expressa previsio legal. Por fim, a terceira solugdo cogita- da é a de simples propositura de uma nova ago, destinada a obtenco de um novo pronunciamen- to sobre 0 novo objeto processual. Essa & a “ma- neita idénea de resolver o problema” ~ pondera Guasp — quando a questo nao € expressamente disciplinada pelo direito positive." No diteito positivo brasileiro, fica integral- mente descartada a primeira via, de um recurso proprio. Ha transito em julgado, mesmo na sen- tenga de alimentos ~ ao contrario do que impro- priamente indica o artigo 15 da Lei n° 5.478/ 1968. O pedido de revisio constituiré uma nova agio. Nao se ira simplesmente retomar o ante- rior processo, j extinto. As outras duas vias cogitadas por Guasp tém acolhida na ordem processual brasileira Hé casos em que a lei expressamente prevé que, havendo alteragSo fatica ou juridica que re- 11. "Lae limites emporles.°,2°V, pp. 518-521 12, CL Monie de Acagio, Sentenga, n° 200, p. 281 (afirmando 2 hahirera constittiva}; Teoi Zavaschi, Bfedcia, a? 4.4, pp. 9091 {afirmando » natareza constittva © a ficeia ex mune). Posts de [Mirsna pretende ver frgs mandumental preponderante nessa ago (Comentarios, Vn 20 artigo 471, pp. 151-152} 13, Teor Zavascki, Fede, n° 44, pp. 992 14, "Bieta ds sentenca., 3.6.16, pp. 190.191. percuta na relago continuativa, caberd & parte interessada ir a juizo “pedir a revisio”, a que alu. de a regra em exame. Nessa hipstese, a lei ests conferindo ao interessado um direito potestativo a0 estabelecimento de uma nova disciplina con- creta mediante nova sentenca. A “ago revisional (ou de “modificagio” — no dizer de Pontes de Miranda) ter4, assim, natureza constitutina e, em regra, eficdcia ex nunc.” Servem de exemplo a aco de revisao de alimentos ¢ a agao de revisio de valor de aluguel fixado em anterior sentenga. ‘Mas uma agao dessa espécie s6 € cabivel - ¢ s6 & necessiria ~ quando a lei expressamente estabe-~ lece esse regime para as relagdes contimuativas, condicionando uma nova disciplina conereta a uma nova sentenga. Nos demais casos, em que a lei silencia, a al- teracao do estado de fato ou de direito implicara direta e automaticamente a mudanga na relagao continuativa, mudanga essa que devers ser desde logo observada pelas partes. Surgindo nove Ii gio entre elas em face do novo panorama, a aco € a sentenga sero de natureza meramente decla- ratéria no que tange ao reconhecimento da mu- danga jé antes havida."* 3.6. 0 artigo 471, |, ¢ as mudancas de orientagao jurisprudencial Na doutrina, hé quem defenda a tese de que a mera alterago posterior de entendimento j risprudencial (ou seja, sem alteragao dos fatos nem dos textos legais aplicéveis) poderia autorizar novo julgamento da relagao juridica continuativa E esse o entendimento adotado por Tesheiner. Ele reputa que “jurisprudéncia constitui (..) fon- te de direito”, Desse modo, nas relag6es continua- tivas, se a parte obtém uma sentenga que se baseia em determinada interpretagdo e, depois, “a juris prudéncia vem a se fixar em sentido oposto, hd de caber revisio do julgado, porque houve modifica- fo do direito”, Sugere que se inclua um parigrafo “esclarecendo” essa possibilidade no artigo 471.1% limites temporss" da coisojulgada) evista da Atvogado 2 | A exis la no tempo (os tes temporais" de coisa julgada). Revista do Advogado & | A cvs juigads no tempo (os A proposta € muito interessante, Poe em pau- ta as relacdes cntre a letra da lei e sua aplicacao. Mas cabe distinguir, de um lado, a simples “divergéncia” e o “amadurecimento” da inter pretagio da lei pelos tribunais ¢, de outro, verda- deiramente, 0 processo de alteragdo da norma como decorréncia de uma mudanga no substrato sociocultural Nao ha diividas de que o direito nao se con- fnde com a simples letra da lei. Ele € 0 resulta- do da interpretagio ¢ aplicagao do dispositive normativo, em uma dada conjuntura fitica e & luz de valores reinantes na sociedade naquele dado momento. Portanto, 0 direito modifica-se no apenas quando se altera a letra da lei, Sua mudanga pode advir da simples evolucdo no am- bito sociocultural: o dispositive legal permanece ‘© mesmo, mas a norma torna-se outra, Nao ha nessa constataciio nada de revolucionsrio ou sub- versivo. Ela esté ligada & propria consideragio do cardter tridimensional do direito (“fato, valor e norma”)." Endo so poucos os fenémenos com ela relacionados e amplamente reconhecidos por doutrina e jurisprudencia, Por exemple, quando se inclui a interpretacdo (inclusive judicial) en- tre as formas de “mutagdo constitucional” ¢ se qualifica o “processo como instrumento de mu- taco na ordem constitucional e legal” tem-se em vista o aspecto ora ressaltado.”* também ele que di suporte & constatago de que o Supremo Tri- bunal poder rever seu pronunciamento sobre @ constitucionalidade de lei, feito em ago direta, nna medida em que houver alteragao de cireunstin- cias fatieas que impliquem mudanga na confor mago constitucional da questiio.” E ainda por forga dessa mesma concepgao tridimensional do direito que aquela Corte tem reconhecido situa- ges de possivel “transito para a inconstitucio- nalidade”, vale dizer, normas “ainda constitucio- nais”, mas que provavelmente deixardo de sé-lo em um futuro mais ou menos remoto. O Supre- ‘mo assim reconhece que a mudanga de fatores politicos, econdmicos, ténicos, sociais etc, pode alterar a relagio de compatibilidade entre o ato normativo controlado e a Constituigdo — vale di- zer, pode alterar o sentido da disposigio consti- tucional ou infraconstitucional, ou até de ambas."* Pois bem, quando algo nesses termos se der = quando 0 quadro fatico e (ou) axiolégico fizer com que se passe a atribuir um novo sentido ao dispo- sitivo normative ~ terd havido alteragao do direi- to, e, portanto, aplicarse-d as relagées continua. tivas a regra do artigo 471, I. Isso haverd de ser feito nos limites acima indicados. Sobretudo ca- beré diferencia (i) a norma ou grupo de normas que incidiu apenas no momento da constituigao da relagao continuativa (ii) da norma ou grupo de normas que permanece incidindo no curso dessa relagdo: obviamente, apenas nessa segunda hip6- tese caberd a aplicago da regra do artigo 471, 1 Mas com isso no se confunde a pura e sim- ples divergéncia ou variagio jurisprudencial Quando 0 que se tem é a mera oscilagao juris- prudencial seguida de sua estabilizagio ~ alheia a.uma alteracio no substrato fitico-axiol6gico no se pode afirmar que houve verdadeira muta- ilo da ordem juridica." Nessa hipétese, o direito | penmanece © mesmo € 0 que se tem, eventual. mente, € uma decisio desde o infeio incorreta 15,V. Miguel Reale, Tera tritmensonal, exp, Capital 3, pp. 53.€ ss; Recasdns Siches,Tatado general, Capttlo 3, n"45, pp. 158163, ‘Bem atentow pata 0 tema, tatando da ago tessa por ofens a Tite- sal daposgi, Teesa Wari (Noldadss, n° 3.13, pp. 325327), 16. V,, rerpestivamente, Anna C. da Cunha Petry Prasioe in fomais de mudanga da Contituigto, Tule I, Capiula I, pp. 19 fs. € Candide Dinamareo, A inetumntalidad, n° 4, pp. 38-43, 17 Vide Gilmar F. Mendes, Control, ‘tule Il, Capt Vp. 299; (Clemenon Clive, A fsalizagao, ni” 329, p. 240. 18. RE n? 135.328, Rel. Min, Mareo Auth, j. 2916199, DIU 207 42001; RE n 147. 776SP, Rel. Min. Sepulveda Perence, j 1915) 1998, DJL 1916/1995; antigo 1°, $ 5°, da Let n® 1.60/50; HC a* 70.514, Rel. Min, Sydney Sanches, j. 73/9/19%, DIU 27161997, 19. E apenas e esitamente dentro desses limites que se pode con- cordar com Jauernig, quando afima que “aio se pode wtilizar con tsa 0 caso julgado a simples ateragao da concep juries (p. ex, nz mas eleva jurispradénci) na interpretacso de dsposiées et. fem que se baseie a sentenca. Isso € vxigido pela seguranga jriica (-) Tem de ser atendida a alteragio de le (..)" (Dito proceseal, 2° 6BN, pp. 31 poste &a licio de Sehonke, ao afimar que 2 mudanca de concep (lo juridica no afta a coin julgada, a menos que "eis verdad ramente extraordinira e afte toda a ordem juigiea” (Dereoho 2), Um pouco mais clare préxima do agai ex [ALVIM, José Manoel de Arruda, “Anolagées sobre a chama- da coisa julgada bibutiria’, em RePr, 92, 1998. ARAGAO, Bges Monia de. Senter e coisa julgada, Rio de Janeiro, Aide, 1992 ASSIS, Araken de, “Breve contibuigao ao estudo da cvisa julgaca nas ages de alimentos’, em Doutrina e prética do proceso civil contempordnen, Sto Paulo, RT, 2001 INTRA, Antonio Carlos de Araujo. Comentarios ao Cédi 0 de Proceso Civil, IV, Rio de Js CLEVE, Clémesson Merlin, A fcatizagaoabstrata de consti tucionalidade wo dito basi, 2c, So Paulo, RT, 2000. DINAMARCO, Céndido Rangel. Instituigdes de dseito pro cessua civil, | « Il, Sd0 Panto, Malheiros, 2001 ‘Ainstrumentalidade do proceso, ed.,Sé0 Paulo, Malheiros, 1993, FABRICIO, Adroaldo Furtado, “A coisa julgada nas agies de alimentos", em Ensaios de direto processual, Rio de Jameizo, Frense, 2003, FAZZALARI, Elia. Isttuzioni di divtto processuale civil, Pda, Cedam, 1992, Note in tema di dirt e process, Milto, Gintfie, 1957. FERRAZ, Anna Candida da Cunha, Process informais de mudaiiga da Constituigao, 1* ed., Sdo Paulo, Max Limonad, 1986 GRECO, Marea Aurélio, Inoonstitucionalidade da ti tribe taria, epetigda do indébito (coop. Helenilson C. Pon- tes), Sto Paulo, Dislética, 2002. ‘GUASP, Jaime, “Loe limites temporates de la cosa jusged fo, Forense, 2000 ‘em Estudioe juridicos (org, Pedro Aragoneses), Madi, Civitas, 1996, JAUERNIG, Othmar, Diteit processual civil (25° ed.,total- mente sefundida, da obra criada por Friedrich Lent) - (tradugéo de F. Silveira Ramos, da edigio alema de 1998), Coimbra, Almedina, 2002, LACERDA, Galeno. “Agto resciséria c homologagao de tran- sacl", em Ajurs, 14, 1978, LEIBLE, Stefan. Proceso civil alemén, Medelim, Bib. Jur Diké / Konrad Adenauer Stiftung, 1998. LIEBMAN, Enrico Tullio. Efiedeia e autoridade da sentenga lGsadugtio de A. Buzaid ¢ B. Aves; notas de atual. de Ada Grinover), 3” ed., Rio de Janeiro, Forense, 1984, “Limites da coisa julgada em matéria de imposto”, em Estudos sobre o prcesso civil Brasileiro, * cd, Sao Paulo, Bushatsky, 1976, MARQUES, José Frederico, Manual de Divito Processual Civil, 3, Sto Paulo, Saraiva, 1975. MENDES, Gilmar Ferreira. Controle de constitucionatida- de: aspectos juridicos e politicos, Séo Paul, Saraiva, 1990. MENDES, Jodo de Castro, Divito procesual civil, I (revi to e atuaizsdo}, Lisboa, Astociagio Académics, 1987. MIRANDA, Pontes de, Comentérios ao CPC, 3* ed, V, Rio de Janeiro, Forense, 1997. MOREIRA, José Carlos Barbosa, “A eficdcia prectusiva da coisa julgada no sistema do processo civil brasileiro", em ‘Temas de direito processal civil. Primeira Série, Sao Pau lo, Saraiva, 1977 Tnconsttucionalidade irregularmente de- clarada por via incidental, Coisajulgada. Agio rescisria ‘io proposta, Ieelevncia de julgamentos posteriores do Supremo Tribunal Federal", em Dirito aplicade Hi: pa- receres, Rio de Janeiro, Forense, 2000, NEGRAO, ‘Theotonio. Gédigo de Proceso Civile legislagao rocessual em vigor, 35" ed, Sto Paulo, Saraiva, 2003 NERY JR, Nelson, e NERY, Rosa. Gdigo de Processo Civil comentado ¢ legislagto extravagante, 7 ed., Sto Paulo, RI, 2003, NEVES, Celso, Coisa julgada civil, Sio Paulo, RT, 1972, PONTES, Helenilson Cunha, Inconstitucionalidade da lei tributdra, repetigao do indébito (coop. Marco Aurélio Greco), Sao Paulo, Dialética, 2002, REALE, Miguel. Teoria tridimensional do diteito, 3° ed, Sto Paulo, Saraiva, 1980. REGASENS SICHES, Luis. Tratado general de flosofia det derecho, I1* ed., México, Porria, 1995, SCHONKE, Adolf. Derecho proesal civil (radugio de L. Prieto Casto, da I* edigio alema, e V. Fairén Guillén, a 5* edigdo alema), Barcelona, Bosch, 1950, ‘TALAMINI, Eduardo, A coisa julgada e sua revixio, So Paulo, RT, 2005 ‘TESHEINER, José Maria Rosa. Fffedia da sentencae coisa julgada no process civil, So Paulo, RT, 2001, WAMBIER, Teresa Arad. Alvim, Nulidades da sentenga ¢ do proceso, # ed., S40 Paulo, RT, 1997. ZAVASCKL, Teori Albino, Effcdcia das sentengas ma juris edo constitucional, S40 Paulo, RT, 2001. tsa Ape | Asp ng temp hl G AASP Assoclagio dos Advogados de Sio Paulo seroRa ice-ecsiente Sergio Fieie Margal 1 Secetrio Mori Reytt 2 Secreto I Lu Mende de Oi ins Tezurci Fabio Fra de Ota 2 Tecauciro —_Arytule de Oeste Diets Ctrl Tals Bore Go ‘Aso aires Raber aa Rad Fo EWA 00 ADUOGAO Cont Galt: Mana AMTnso Fea Neto, ‘Avert Goo ey Jno, tule Ra Flo, ian Beran, Artivle fe Olas Fei Cos de Gouts Franc, ins Ose Fee Und ve, Fd eal, Fo a Yih, sé tvera Cost, Jad aga Bor Neto, Jot Lis Sa Cores St de Ales Prada eT Bog aspen Dire Responsive: Selo Finke Marea nla Responsive: eld Aron De Mas tate rose coarse Ger nin vr Cal Bara eit: ane Comte Ae, Eka Aguiar tans, Sei Apresds Gabbe e Ss Gomes ce Ofcs serio Bev: Aa CANS ainisragto © Rett: fun Mares Penta 151 = Cent = CEP O1I2-01 - Sea Pau = SP Fane: (10 281-8900 - wwnesp.07 br Imeeat:Bandeorss Safin A Revste @o Adtogedo 4 una publiasse de aig Hos Atvonnts de Si Pl, este So Fale 0 0 97, 25/0, © copy ante = Ash cones ena em as arse Apa tatoo em ate, cena tei em Salctase pemuta, idee eal On demande "echinge: We ast far eshange. Si ede fo Tos coneapondnc digs # Revie de Abogado fas Aes Pee 4 15) = Cen CEP O12 Fone: 3201-9200 Revista do snow ADVOGADO ‘Ano XXVIN°BB- Novembro de 2006, SUMARIO 7 Breves consideragdes sobre os artigos 475-J e 652 do Codigo de Provesso Civil Antonio Carlos de Araijo Cinta 13 Formagdo do julgamento colegiado nos tibunais Araken de Assis 20. Cabimento de embargos de divergéncia contra aes (ce meérito) de Tar- ma, proferido em agravo regimental, tirado de decisto de relator de te- curso extraordindrio - Imprescindibilidade de uma releitura da Simula 1° SOUSTE Arruda Alin 32 O capital estangeito no ditto brasileiro Celio Roria 44 Questionamentos em tomo do artigo 4754] do CPC, Cito Fornacar Janior 56 A coisa julgada no tempo (os “limites temporais” da coisa julgada). feuardo Tatami 64 A reforma da execucao civil e a cobranga de prestagdes peridicas (CPC, art. 290}, Flavio Luiz Yarshell 75. Homologagio de sentenca estrangeita. Ofensa a ordem prblica Humberto Theodoro Jinior 88 Sentenca objetivamente complexa, trinsito em julgado e rescindibilidade. José Carlos Barbosa Morera 98 O favor debitors como principio geral de direto Jost Calas Moreira Alves 109. colapso das condigées da aco? Um breve ensaio sobre os efeitos da caréncia de ago. Jos ignacioBotlho de Mesauita, Mariano Capela Lombard), Rodolfo da Costa Manso feel Amaceo, Luiz Guilherme PennacenDellore¢ Daniel Guimaraes Zvebi 128 Prorrogacao legal da competent aspectos teéricos e priticos, José Roberto dos Santos Bedaque 145. Novas tendéncias na estrutura fundamental do processo cv Paulo Henrique dos Santos Lucon 173 A responsabilidade executiva secundaria e a administragao publica, Rogerio cesta Torres de Mello 187 Os prinespios constitucionais da legalidade ¢ da isonomia, como inspiradores da compreensio de algumas recentes alteragdes do direito positivo - Constituigéo Federal e CPC. Teresa Arruda Alvim Wombier 193 A crise no conceito da coisa julgada, em especial em matéria tributdria, Walter Piva Rodrigues

Potrebbero piacerti anche