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JESUS CRISTO OEVANGELHO DO PAI

Este livro que você tem cm suas. mãos nai-ra alguns fatos importantes dc uma linda história de
ano. Não um amor humano, mas sim um amor divino, o profundo amor de um Deus pelo seu
povo. O Novo Testamento conta alguns fatos da vida dc Jesus, o Deus que se fez homem e por
amor deu sua própria vida para a nossa salvação. Contudo, esta história começa
bem antes dos fatos narrados neste livro, pois o Novo Testamento é a concretização da promess
a que Deus fez ao homem há muito tempo atrás, no começo da criação. Essa história começa
num outro livro, o
Antigo Testamento, a primeira parte da Bíblia, com a
criação do mundo e do homem, quando Deus já tinha um
plano maravilhoso para essa criatura muito especial para
Ele.
Amor eterno: “No princípio criou Deus o céu e a terra”,
Gn 131. Quando nada existia, nem o tempo, Deus rompeu
o silêncio com sua Palavra criadora. Essa Palavra divina,
vivaecficaz, deu início a tudo que existe evive. E”Dcus
criou o homem à sua imagem;... criou homem e mulher”,
Gn 1,27. Deus coroa sua obra criando o homem e
fazendo dele senhor de toda a criação. Contudo, o plano
de Deus foi transtornado pelo pecado. Consciente e
dcliberadarncnte, o homem se separa de Deus. Nega-se
a depender daquele que o criou. O pecado fere primeiro ao homem. “Aquele que mc
ofende prejudica sua alma”, Pr 8,36. Embora o homem tenha tomado a decisão dc se afastar do
Pai celeste, Ele não o abandonou. Cheio de amor e compaixão, promete á salvação; Deus toma a
iniciativa porque Ele nos ama com um amor eterno, “porque eu te aprecio e te amo”, Is 43,4.
A promessa: Deus promete, então, que o Mal vai ser
vencido definitivamente: “Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta
te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”, Gn 3,15. Deus prometeu que alguém descendente
da mulher derrotaria o Mal. De uma mulher nasceria Aquele que venceria definitivamente o mal
e tiraria o pecado do mundo. Estamos diante da profecia, e ao• mesmo tempo da promessa,
maior e mais importante de todo o Antigo Testamento. O Novo Testamento será a sua
realização.
O dilúvio: À medida que as gerações iam passando, o panorama do mundo não melhorava.
Pelo contrário, a.

k.
­ 

maldade do homem crescia, dc seu coração só brotava o mal. Foi cntão que Deus, para purificar
e corrigir o homem, enviou a água do dilúvio sobre a humanidade pecadora. Somente um
homem com sua família escapou:
Noé, o pai do novo gênero humano. É o infcio dc uma nova etapa na caminhada humana.
“Então falou Deus a
Noé: Sai da arca, com tua mulher, teus filhos e as mulheres dc teus filhos. Fazc sair igualmente
contigo todos os animais que estio contigo dc todas as espécies. E Deus abençoou Noé e seus
filhos. Sêdc fecundos, disselhes ele, multiplicai-vos e enchei a terra. Disse também Deus a Noé
e a seus filhos: Vou fazer uma aliança convosco e com vossa posteridade, assim como com
todos os scresvivos queestão convosco, Lodos os animais”,
A Torre de Babel: O dilúvio purificou o homem, masnão o libertou da lei do pecado que
continuava latente cm seu coração. Portanto, também os filhos dc Noé e seus descendentes se
afastaram do caminho dc Deus. Mais uma vez., o homem pretende ser auto-suficiente, chegar
até Deus pela sua força e capacidade; tentou construir uma torre cujo ápice chegaria até os céus.
“Vamos, façamos para nós uma cidade e uma torre cujo cimo adnjaos céus. Tornemos assim
célebre o nosso nome”, Gn 11,4.0 resultado desse projeto é a confusão e a dispersão. No
paraíso o pecado é dos pais, cm Babel o pecado é dos filhos. “Por isso deram-lhe o nome de
Babel porque ali o Senhor confundiu a linguagem de todos os habitantes da terra, e dali os
dispersou sobre aface dc toda a terra”, Gn 11,4.9.
Abraão: Ohomcm não pode salvar-se por si mesmo. Deus é bom, e Ele tinha decidido pôr em
ação seu plano de salvação que havia prometido a nossos primeiros pais. Deus sempre cumpre a
sua palavra e busca o homem na situação em que e.stá; não impõe condições para chamá-lo e
amá-lo. Aceita-o em sua situação dc pecado e vai ao seu encontro. Deus em sua sabedoria quis
manifestar este
amor de maneira especial intervindo surpreendentemente
cm toda a vida dc um homem, um desconhecido arameu,
um homem qualquer cujo nome era Abrão. Deus o chamou
para fazê-lo Abraão: pai de umgrande povo. “Pois que
Abraão deve tomar-se uma nação grande e poderosa, e
todos os povos da terra serão benditos nele”, Gn 18,18.
3esus será descendente dc Abraão. Contudo Sara, sua
mulher, vê mais sua impotência por já ser velha do que o
poder de Deus, e de seus lábios brot.a um sorriso dc
incredulidade. Porém, Abraão, que esperou contra toda a
esperança, não vacilou cm sua fé ao ver seu corpo já sem
vigore o seio de Sara estéril. Ao contrário, sua féo encheu

Gn 8,15—17 e 9,1.8—10.

j’ de fortaleza e deu glória a Deus, pcrsuadido dc que poderoso era Deus para cumprir o
— prometido. “Mas Deus rc.spondeu-lhe: Não, é Sara tua mulher que te dará àluz um filho, ao
qual chamarás Isaac. Farei urna aliança com ele, uma aliança que será perpétua para’ sua
posteridade depois dele”, Gn 17,19.
Os Patriarcas: Vemos, portanto, que Jesus, a salvação do Pai, será descendente dc Isaac. De
Isaac nasce Jacó, que será chamado Israel, pai daqueles que seriam o fundamento das doze
tribos de Israel, do qual descenderá Jesus. “Eu o vejo, mas não é para agora, percebo-o, mas não
de perto: um Astro sai dc Jacé, um cetro levanta-se de Israel”, Nrn 24,17. Deus tinha prometido
que os filhos de Abraão seriam tão numerosos como as estrelas do céu e as areias da praia.
Porém na história do povo dc Deu a força
humana tenta opor-se à realização do plano de Deus. Israel é escravo no Egito e o Faraó decidiu
que “toda criança nascida dc hcbreus será lançada ao rio”, Ex 1,22. Nada, nem ninguém,
poderia contrariar suas ordens. Israel está perdido; cada hebreu é condenado à morte. Para Israel
não existe esperança humana dc salvação.
Moisés: É nessa circunstância que Deus decide fazer dos filhos dc Abraão um povo. “Nesta
conjuntura nasceu Moisés, que era formoso aos othos de Deus”, At 7,20. Como todo hebreu,
Moisés estava condenado à morte, porém “recolheu-o a filha de Faraó, que o criou corno filho
seu. Moisés foi instruído cm toda a sabedoria dos egípcios”, At 7,21—22. Deus é o Senhor da
história e
domina todas as circunstâncias, por isso serviu-se até da flUia do Faraó para levar a cabo a
salvação do povo dc Isracl. Pode parecer estranho aos nossos olhos, mas o fato é que Deus usou
o Egito, que escravizava Israel, para salvá-lo. Os caminhos de Deus são misteriosos. “Eu sou o
Deus dc leu pai, o Deus dc Abraão, o Deus dc Isaac e o Deus de Jacó. Eu vi, eu vi a aflição dc
meu povo que está no Egito, e ouvi os seus clamores por causade seus opressorcs. Sim; ‘u
conheço seus sofrimentos. E desci para o livrar da mão dos egípcios e para fazê-lo subir do
Egito para unia terra fértil e espaçosa, urna terra que mana leite e mcl”, Ex 3,6—8.
Um Deus Libertador: A libertação grandiosa e gloriosa chega para Israel! Não é o Faraó que
permite ao povo sair. Mas é o Senhor Deus que liberta o seu povo. Para o povo de Deus começa
uma longa caminhada que vai durar quarenta anos até chegarem à terra prometida. É um
proceso. Aquele que crê estar livre total e definitivamente corre ori sco de ser escravo desi
mesmo. Ao mesmo tempo que Israel dá seus primeiros passos para a terra prometida, vai
aprendendo a ser livre.
A Aliança do Sinal: Depois da surpreendente e excepcional libertação da escravidão, Deus
conduz seu povo para o monte Sinal para estabelecer com ele a sua Aliança dc amor. “E
estejam prontos para o terceiro dia, porque, depois de amanhã, o Senhor de

ccrá à vista de todo o povo sobre o monte Sinai”, Ex 19,11. “Eu screi teu Deus. Tu serás
Ó—rneu povo”, Jr 7,23; Lv 26,12. “Eu sou o Senhor teu Deus, que te fez sair do Egito, da casa
da scrvidao”, Ex 20,2. “Vós sois propriedade minha entre todos os povos, porque minha é toda a
terra. Sereis para mim um reino de sacerdotes e urna nação santa”, Ex 19,5—6. “Não terás outro
Deus fora de Mim. Eu serei teu único Deus!”, Ex 20,3. “Ouve, 6 Israel! O Senhor, nosso Deus,
é o único Senhor. Amarás o Senhor, teu Deus, dc todo o teu coração, de toda a tua alma e de
todas as tuas forças”, Dt 6,4—5. NoS inai csuibclcccuse uma Aliança eterna, um matrimônio
entre Deus e seu povo. Essa relação com Deus estabeleceu Israel como povo. A sua união coro
Deus o levará auma integração nacional. Enquanto permanecer unido ao Senhor Deus, será um
povo unido em seu interior. É o
autêntico nascimento do povo dc Deus, não da carne, nem do sangue, mas da vontade deDeus
que se manifesta na lei. “Um rebento brotará de suas raízes”, Is 11,1.0 Messias, o Salvador, sairá
deste povo com quem Deus se desposou numa Aliança dc amor.
A Promessa a Davi: Estamos cm march para Cristo. “O Senhor anuncia-te que ele qUCT fazer-te
uma casa. Quando chegar o fim de teus dias e
repousares com os teus pais, então suscitarei depois dc ti
a tua posteridade, aquele que sair de tuas entranhas, e
firmarei o seu reino. Ele mc consiniiiá um templo, e
firmarei para sempre o seu trono real. Eu serei para ele um
pai ecleserá para mim um filho.Tua casa e teu reino eslão
estabelecidos para sempre diante de mim, e o teu trono
está firme para sempre”, ti Sm 7,11—16. Esta profecia não
se limitava a um sucessor. Um rei da dinastia davfdica
garantirá a permanência eterna da casa de Davi. Num
futuro “um renovo sairá do tronco de Jcssé”, is 11,1. O
misterioso descendente da mull’cr será filho dc Davi, e,
como ele, também será rei. O plano de Deus vai-se
­ 

esclarecendo cada vez mais. E com esta profecia dcli Sm


­ 

7 nasce o messianismo do Antigo Testamento. O povo


eleito se organiza em todos os aspectos dc sua vida: sua própria integração, sua relação
com Deus e com os outros. O caminho para a vinda de Jesus continua sendo preparado.
A plenitude dos tempos se aproxima.
OsPiofetas: Deus forma seu povoem primeiro lugar mediante a sua Palavra. A Palavra de Deus é
viva e eficaz, Espírito e Vida1 maiscortante que uma espada de dois gumes, que não volta a Ele
sem ter cumprido a sua missão. A Palavra purifica e educ& Deus quis comunicar a sua Palavra
por meio dc homens especiais, chamados profetas. O profeta no é aquele que fala dc Deus, mas
que fala em nome de Deus. Qualquer um pode falar de Deus; mas falar cm seu nome, somente
aqueles que Ele chamou para o ministério profético. Profeta é o mensageiro. O profeta
transcende o tempo e começa a desvendar o mistério divino referente à era messiânica. As
profecias messiânicas se encarregarão de ir delineando os traços mais vivos e precisos da pessoa
cobrado Messias, o Salvador. Ao mesmo tempo surge a necessidade imediata de preparar-lhe o
caminho para tal

acontccirncnto.

O Messias: Falam os profetas de um Messias sofredor (Jcsus Cristo): “Suscitarei sobre a casa dc Davi e
sobre os habitantes de Jerusalém um espírito dc boa vontade e dc prece, e eles voltarão os seus olhos para
mim. Farão lamentações .obrc aquele que traspassaram, como se fosse um filho imnico; chorá-lo-ão
amargamente como se chora umprimoganito!”, Zac 12,10. “Dcpois dessas sessenta e duas semanas um
ungido será suprimido e ninguémserá a favor dele”, Dn 9,26. “Assim como à sua vista muitos ficaram
embaraçados... tão desfigurado estava que havia perdido a aparência humana”, Is 52,14. “Poderia contar
todos os meus ossos”, Si 21,18. Falam, também, os profetas dc um Messias soberano (Jesus Cristo): “Vou
mandar o meu mensageiro para preparar o meu caminho. E imediatamente virá ao seu templo o Senhor
que buscais, o anjo da aliança que desejais. Ei-lo que vem, dizo Senhor dos Exércitos”, MI 3,1. “Assim
fala o Senhor dos Exércitos:
Eis o homem, cujo nome é Gérmcn; alguma coisa vai germinar de sua linhagem. Ele é quercconstruirá o
templo do Senhor: usará insígnias reais e sentar-se-á como rei sobre o seu trono; terá um sacerdote à sua
direita, ercinará perfeita paz entre eles”, Zc 6,12—. 13. “Mas tu, Belém-Efrata, tão pequena entre os
clãs de Judá, é dc ti que sairá para mim aquele que é chamado a governar Israel”, Mq 5,1. “Vi um ser
semelhante ao filho do homem, vir sobre as nuvens do céu: dirigiu-separa o lado do ancião, diante dc
quem foi conduzido. A ele foram dados imjrio, glória e realeza, e todos os povos, todas as nações e povos
de todas as línguas serviram-no. Seu domínio será eterno; nunca cessará e seu reino jamais será
destruído.”, Dn 7,13—14. “Dias virão oráculo do Senhor cm que farei brotar dc Davi um rebento justo
—  — 

que será rei e governará com sabedoria e exercerá naterra o direito e a eqüidade. Eis o nome com que será
chamado: Javé-nossa-justiça!”, Jer 23,5—6. “Eis o meu servo que eu amparo, meu eleito ao qual dou toda
minha afeição, faço repousar sobre ele o meu espírito, para que leve às nações a verdadeira religião.
Anunciará com toda a franqueza a verdadeira religião, não desanimará, nem desfalecerá, ai.é que ienha
estabelecido a verdadeira religião sobre a terra, e até que as ilhas desejem seus ensinamentos.”, Is 42,1—
4. “A pedra rejeitada pelos arquitetostornou-sc pedra aigular”, Si 117,22.
A realização do plano 4e Deus: Os acontecimentos na “ida do Messias não se deram por terem sido
escritos antes, como se fossem determinados por um fatalismo. Não. Eles foram escritos antecipadamente
porque iam acontecer. Ou seja, as co is as não sucederam porcstaicm escritas, mas foram escritas porque
assim sucederam. Você poderá comprov ar o cumprimento da profecia esboçada no Antigo Testamento
lendo, estudando, rezando no Novo Tcstamcnto. Nele começa ahistL5riado Verbo dc Deus que quis tomar
condição humana em Maria. Aquele que é a Vida encarnou-se nela por obra do Espírito Santo. O Bom
Pastor que dará a vida pelas ovelhas tomou a vida humana dc Maria, a nova Eva. E deste momento em
diante inicia para a humanidade urna nova era.

­a’ -r

Profecia

Prom essa

C um u ri me n to

Lc 2, 1—7
­, 

Mt2,16

Mt 2,14—15

Mt 4,12—16
Hb6,20

A morte das crianças

A fuga do Egito

Jesus como profeta

Mt 1,18;
Lc 1,26—35

J0
6,14;
At
,19—26
3

Dan 9,25: Sabe, pois, e compreende isto:

desde a declaração do decreto sobre a

restauração dc Jerusalém até um chefe

ungido, haverá sete semanas; depois,

durante sessenta e du as semanas, ressurgirá,

será reconstruída com praças e muralhas.

O tempo do seu
nascimio

Is.7,14: Por isto, o próprio Senhor vos dará


um sinal: uma virgem conceberá e dará à
lizum.filho co chamará”Dcus Conosco”.

Nascerá de uma
virgem
Jer 31,15: Eis o que diz o Scnhor: Ouve—se

em Ramá uma voz, lamentos e amargos

soluços. É Raquel que chora os filhos,

recusando ser consolada, porque já não

existem.

Os 11,1: Israel era ainda criança, ejá eu o

amava, e do Egito chamei meu filho.

era a escória da
­ 

das dores, expe- Será desprezado


J
­ 
1,11
como aqueles, pelos judeus o
cobre o rosto, era

fazíamos caso dele.

Is 9,1—2: O povo ue andava nas trevas viu

uma grande luz; sobre aqueles que habi tava


uma região tenebrosa resplandeceu

uma grande luz. Vós suscitais um grande

regozijo, provocais uma imensa alegria;

rejubilam—se diante dc vós como na alegria

da colheita, como exultam na partilha dos

despojos.

Seu ministério na

Ga)iléia
Deut 18,15: O Senhor, teu Deus, T.e suscitará

dentre os teus irmãos um profeta como eu:

é a ele que devereis ouvir.

SI 109,4: O Senhor jurou e não se


arreperiderá: “Tu és sacerdote para sempre,

segundo a ordem de Melquisedeque”.

Jesus será

sacerdote segundo

Melquisedeque.

JESUS DE NAZARÉ

O Antigo Testamento contém um conjunto dc profecias que prcpara o povo para receber a pessoa dc Jesus
Cristo. E o Novo Testamento é a realização dessas profecias na pessoa dc Jesus de Nazaré • o Cristo, o
Enviado, o Messias, o Salvador. O quadro abaixo, como veremos, apresenta a relação das profecias do
Antigo Testamento com o Novo Testamento:
Profecia Promessa Cumprimento

Gi 4,4;

Lc2,7;

Ap 12,5

At 3,25;

Mt 1,1;
Lc3,34

Mt 1,2;
Lc 3,34

Lc 3,34;
Mt 1,2

Gn 3,15: Porei ódio entreti e a mulher, a tua

dcscendênciae adcla. Esta te ferirá a cabeça,

e tu lhe ferirás o calcanhar.

Jesus será descendente


de uma mulher

Gn 18,18: Pois que Abraão deve tomar-se

uma nação grande e poderosa, e tódos os

povos da terra serão benditos nele.

Jesus
será descendente de Abraão

Gn 17,19: Mas Deus respondeu—lhe: “Não,

é Sara tua mulher que te dará à luz um filho,

ao qual chamarás Jsaac. Farei uma aliança

com ele, uma aliança que será perpétua para

sua posteridade depois dele”.


Jesus
descendente
será

de Isaac

Nm 24,17: Eu o vejo, mas não é para agora,

percebo-o, mas não dc perto: um Astro sai

de Jacó , um cetro levanta—se de Israel.

Lc
Gn 49,10: Não se apartará o cctro dc Judá, nem o bastão de comando Jesus será
3,33;
dentre SCUS atA que venha aquele a quem pertence por direito, e a quem descendente
devem obediência os povos. Mt 1,2
da tribo de Judá
—3

Is 9,6: O seu império será grande e a paz sem fim sobre o trono de Jesus será
Mt 1,1;
Davi e cm seu reino. Eleo firmará co manterá pelo direito e pela herdeiro do
Mt 1,6
justiça, desde agora e para sempre. trono de Davi

Mq5,1: Mas, tu,Belém—Efrata, t.ãopequcna entre os clãs de Judá, é


Onde Jesus nascerá
dc ti que sairá para mim aquele que é êharnado a governar Israel.

Jesus será de descendente Jacó

L27_.
Profecia
Promessa

Mt.26,15

Mt 27,3—7

At 1,18—20

Is 11,2: Sobrc ele repousará o Espírito do

Senhor, Espfrito de sabedoria e de cnten-


Algumas de suas
dirncnto, Espfrito dc prudência e de cora- características

gem, Espírito dc ciência e de temor do

Senhor.

Zc 9,9: Exulta dc alegria, filha dc Sião, solta gritos dc júbilo, filha J0 12,13
Sua entrada
de Jerusalém; eis que vem a ti o teu rei, justo e vitorioso; Eleé
triunfal —14
simples evcmmontado num jumento, no potro de uma jumenta.
21,1—10
Será traído Mc 14,10
Si 40,10: Atéo próprio amigo cm quem eu confiava, que partilhava
por um Jo 13,21
do meu levantou contra mim o calcanhar.
amigo —27

Zc 11,12: Eu disse—lhes “Dai—me o meu

salário, se ojulgais bem, ou cnlão rctei—o”.

Eles pagaram—me apenas trinta moedas dc

prata pelo meu salário.

Será vendido

por trinta moedas

de prata
Zcll,13: OScnhordisse—mc:”Lançaessc

dinheiro no tesouro, esta bela sorna, na

qual estimaram os teus serviços”. Tornei

as trinta moedas de prata e lancei—as no

tesouro da casa do Senhor.

O dinheiro devolvido

para comprar o

campo de um oleiro

Si 108,74: Quando o julgarem, saia con denado


e sem efeito o seu recurso. Sejam

abreviados os seus dias, tome outro o seu

encargo.

posto de Judas deveria ser tomado


O
por outro

SI 26,12: Não me abaridoneis à merca Será acusado por dos inimigos, Mt 26,60
contra mim se ergueram falsas tesftmunhas violentos e falsos testemunhos. —61

Permanecerá
Is 53,7: Foi maltratado e resignou—se, não abriu a boca, como em
Mt 26,62
um cordeiro que se conduz ao matadouro, e uma ovelha muda silêncio
nas mãos do tosquiador. —63
quando
acusado

[s 50,6: Aos que me feriam, apresentei as espáduas, e as Será golpeado Mt 266J


faces àqueles que me

Profecia

Prom essa

CLI m prime n to

ancavamabaiba; dos ultrajes e dos não desviciorost1 cscarros. e cuspido {  Mc 14,65  

SI 68,5: Mais nurncrosos que os cabelos ‘ 

de minha cabeça os que me detestam sem razão. São odiado sem 15,23—
Será motivo j0
mais fortes que meus 25

OSSOS os meus injustos inimigos.

Is 53,4: Em verdade, ele tomou sobre si

nossas enfermidades, e carregou com Tomará nossas


nossos sofrimentos: enós o rcputvamos 8,16-17
como um castigado, ferido porcus e enfermidades

humilhado.

Is 53,12: Eis porque lhe darei parte com . 

os grandes, e ele dividirá a presa com os . 

poderosos, porque ele próprio deu sua


crucificado
vida1 e deixou—se colocar entre os cri-
Será com Mt 27,38
pecadores
minosos, tomando sobre si os pecados

dc muitos homens, e intercedendo pelos


culpados.

Suas mãos e
Si 21,17: Sim, rodela-me urna malta dc
seus pés j0 20,27
cães, cerca—me umbandodemalfcitores,
transpassaram minhas mãos e meus s. serão J0 19,37
transpassados

Si 21,6—9: A vós clamaram e foram salvos; confiaram em vós e


não foram confundidos. Eu, porém, sou um vcrme, no sou Será . 

homem, o opróbrio de todos e a abjeção da plebe. Todos os que escarnecido M 27,39


me v&m, zombam dc mim; dizem mcneando a cabeça: “Esperou e insultado —40
no Senhor, pois que ele o livre, que o salve se o ama.”

Ser-lhe-á dado
Si 68,22: Puseram fel nõ meu alimento, na minha sede deram—
Jo 19,29
me vinagre a beber.
feÏ e vinagre

Ouvirá
palavras
Si 21,9: “Esperou no Senhor, pois que cleolivre, que o salve, se o
proféticas Mt 27,43
ama.”
ditas como
crítica

Cu r p ri ni e n to

Profecia

Promessa

Orará por seus Inimigos

Lc23,34 
Jo 19,34 

Mc 15,24

1
Jo 19,32—33

Lc 23,32—33

Sua ressurreição

SI 67,19: Subindo nas alturas levastes os ativos; recebestes homens como tributos, aqueles
que recusaram habitar com o Senhor Deus. ­ 

Subirá ao céu

Lc 24,50—51
At 1,9—11

108,4:
acusaram, Em resposta ao meu afeto mc eu, porém, orava.
SI

lc 12,10: Suscitarei sobre a casa de Davi

sobre os habitantes de Jerusalém um

spfrito de boa vontade e dc prece, e eles

,oltarão os seus olhos para mim. Farão

amentaç&s sobre aquele que traspas saram


como se fosse um filho único;

:horá—lc>—ão amargamente como se cho


um primogênito.

Seu lado será


traspassado
Si 21,19: Repartem entre si as minhas
testes, e lançaram sorte sobre a minha

mnica.

Tirarão sorte sobre

suas vestes

SI 33,21: Ele protege cada um dc seus

)SSOS, nem um só deles será quebrado.

Seus ossos não serão


quebrados

[s 53,9: Foi lhe dada sepultura ao lado de

fascínoras e ao morrer achava-se entre

nalfcitore.s, sebcm que não haja cometido

Lnjustça alguma, e em sua boca nunca

touvessc mentira.

Morrerá entre

malfeitores

SI 15,10: Porque vós não abandonareis

ninha alma na habitação dos mortos,

tem permitircis que vossosanto conheça

a corrupção.
Mc Mt28,9 16,6

CONVERSANDO SOBRE A BÍBLIA

1. Deus se revela: A história da Revelação começou com a


criação do mundo. O universo, anaturcza, por si mesmos nos
revelam o Criador, Rm 1,19—20. Depois Deus Se revelou a
nossos primeiros pais e, após a queda destes, prometeu a
salvação, Gn 3,15. A seu tempo, Deus chamou a Abraão, a
fim de fazer dele um grande povo, Gn 1 2,2-3. Este povo foi
educado por meio de Moisés e dos profeias para rcconhecêLo
como único Deus vivo e verdadeiro e para esperar o
Salvador prometido. E assim Deus foi preparando, ao longo
dos séculos, o caminho para o Evangelho, revelado por Jesus Cristo. “Depois dc tcr falado de
muitas formas e de diversos modos pelos profetas, ultimamente, Deus nos falou por Seu Filho”,
Heb 1,1—2.
2. A Bíblia: A Bíblia, também chamada Sagrada Escritura ou livros sagrados, é a Palavra de
Deus revelada a nós; nos tempos antigos pelos palriarcas e profetas, nos últimos tempos por
Jesus e pelos apóstolos. O autor principal da Bíblia é Deus. E o conteúdo dos livros sagrados é a
história da salvação. A Bíblia é urna verdadeira biblioteca. Compõe-se de 73 livros e sç divide
cm duas grandes partes: o Antigo Testamento (AT), que contém 46 livros que falam sobre a
Revelação de Deus antes da vinda de Jesus, e o Novo Testamento (NT), que contém 27 livros,
os quais transmitem a Boa Nova (Evangelho) dc Je’sus e os ensinos dos Apóstolos. Os livros do
Novo Testamento foram escritos na segunda metade do 1 século da nossa era.
3. Divisâo dos Livros da Bíblia ­ 

DoAntlgoTest.amento: Livrosguccontam ahistóriado povode Deus: Gtnesis, Exodo,


Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, 1 e II Samuel, 1 e 11 Rcis, 1 e LI
Crônicas ou Paralipômcnos, Esdras, Neemias,Tobias, Judite, Ester, Te LI dos Macabcus.
Livros de sabedoria: Jó, Salmos, Provérbios, Eelesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria
e Eclesiástico. Livros que falam das profecias: Isaías, Jeremias, Lamentações, Baruc,
Ezequiel, Daniel, Oséjas, Jocl, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc,
Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
Do Novo Testamento: Livros que contam sobre Jesus e o nascimento da Tgrcja:
Evangelhos segundo São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João, Atos dos
Apóstolos. Cartas dos Apóstolos: •Cartas de Paulo: aos Romanos, Coríntios(I e 11),
Gálatas, Efésjos, Filipenses, Colossenses, Tessalonicenses (1 e ti), a Timóteo (1 e lI),
Tito, Filêmon e aos Hebrcus. Cartas de: Tiago, Pedro (1 e LI), João (1, II e LII) e Judas.
Livro profético: Apocalipse.

4. As línguas da Bíblia: São duas as línguas bíblicas: o hebraico e o grego. São cha.rnadas
línguas bíblicas porque os livros do Antigo e do Novo Testamento foram escritos em algum
destes dois idiomas. O hebraico é a língua do povo hebreu. A maior parte dos livros do Antigo
Testamento foi escrita em hebraico. O grego era língua popi
‘4 

lar no tempo dc Cristo e dos Apóstolos. Os livros do Novo Testamento foram escritos nesta
______ 

língua.
5. Inspiração da Bíblia: Na redação dos livros sagrados, Deus
escolheu homens, dos quais se serviu fazendo-os usar suas próprias faculdades e capacidades, a
fim dc que, agindo Ele
próprio neles, escrevessem, como verdadeiros autores, tudo e só aquilo que Ele próprio quisesse
(Vat.II). A inspiração bíblica supõe urna ação divina sobre a inteligência (iluminação, revelação)
e uma moção divina sobre a vontade (impulso acolhido com liberdade), que leva alguém a
escrever aquilo e somente aquilo que Deus deseja comunicar aos homens. Assim sendo, Deus
torna-se o autor principal, e certos homens, autores secundários da Bíblia. Esses homens são
instrumentos livres, conscientes e ativos. Eles imprimem ao texto sagrado o seu próprio estilo.
Para nós católicos a tradição divino-apostólico-eclesiástica tem como inspirados por Deus os 73
livros que compõem a nossaBíblia. Quando aBíblia ensinaverdades religiosas e morais não pode
errar. Trata- se de verdades divinas, às quais corresponde na Igreja e em cada homem a
aceitação interior e exterior baseada na fé em Deus. O objetivo da inspiração bíblica é religioso,
pois nos ensina aquilo que o homem não pode compreender por sua inteligência, ensina- nos
sobre o plano de amor e salvação que Deus tem para nós. Portanto, a Bíblia não é um estudo
sobre ciências como geografia, história ou astronomia. Para entendermos a Palavra de Deus é
necessário conheccrmos os ambientes e os costumes dos povos aos quais pertenciam os
escritores bíblicos. Esse conhecimento é importante para percebermos o sentido religioso da
Bíblia. Entendido o conjunto que compõe determinado livro, como: país, costumes, situação
social, política e econômica; situação geográfica e estilo dc redação, perceberemos, então, com
melhor clareza, a mensagem que Deus quer transmitir a nós homens, que passamos pelos
mesmos problemas e crises dos escritores sagrados. Por isso podemos descobrir que textos
bíblicos iluminam fatos semelhantes de nossa vida cotidiana.
6. Conseqüéncias da Inspiração Bíblica: Porque a Bíblia é, na sua totalidade e cm cada
uma de suas partes, inspirada por Deus, ela não contém erro, nem se contradiz quando
nosensina sobre a fé e a moral, necessárias para nossa salvação. Pois o Espírito Santo
que inspirou os autores sagrados, tanto do Antigo comodo Novo Testamento, é sempre
o mesmo.
7.Interpretação da Bíblia: Énccessário interpretar aBíbliapara sabcrqual é, exatamente, o
pensamento do autor sagrado, qual é a verdade revelada por Deus e o seu autêntico sentido. Eis
o grande e o mais difícil problema dc quem a lê. É comum ouvir dizer que “cada um lê e
interpreta a Palavra de Deus como quer, ou melhor, como pcssoalmcnte e interiormente lhe
inspira o Espírito Santo”. Éo conhecido princípio do livre exame. A conseqüência disto é o
surgimento das diferentes crenças ou seitas. Para nós católicos, “existe uma autoridade
credenciada por Cristo para interpretar, autcnticamcntc e com autoridade infalível, a Bíblia. Para
nós a Igreja hierárquica—Papa, Bispos em comunhão entre si gozam da assistência divina para
— 

a exata interpretação da Bíblia”(Vat.Il).

Gêneros Literários: Falamos aracriormcntc quc paia escrever a Bíblia os autores sagrados
utilizaram diversos recursos da linguagem humana. Gênero literário é a variedade, tipo,
maneira, estilo, natureza, técnica de linguagem que o escrit.or’dc uma determinada época usa
para escrever so’bre um assunto.
Na Bíblia encontramos os seguintes gncros literários:
— No Antigo Testamento:
a. História para edificação do povo. Ex.: O livro dc Tobias
b. Narração. Ex.: A burrinha de Balaão Nm 22
­ 

c. Lei. Ex.: Os 10 Mandamentos Ex 20


­ 

d. Poesia Ex.: O livro do Cântico dos Cânticos


e. Profecia Ex.: O livro dc Daniel
f. Sabedoria divina. Ex.: O livro de Provérbios
g. Hinos. Ex.: O livro dc Salmos
— No Novo Testamento
a. Parábola. Ex.: A Parábola do Filho Pródigo Lc 15,11—32
­ 

b. Narração. Ex.: A Cura dc um Paralítico Mi 9,1—7


­ 

e. Testemunho. Ex.: O Evangelho dc São João


d. Feitos. Ex.: Os Atos dos Apóstolos
e. Cartas. Ex.: As Cartas de São Paulo aos Coríntios
f. Apocalipse. Ex.: Apocalipse dc São João
É necessário, portanto, que ao estudarmos cada livro levemos cm conta o seu gênero literário,
porque. cada gênero literário tem suas regras dc interpretação.
9. Diferença entre a Bíblia católica e a protestante: A Bíblia católica e a Bíblia protestante são
iguais como Palavra de Deus. Tanto uma como a outra deve ser rcspcitada e venerada, pois elas
são de fato uma e a mesma Palavra de Deus. A única diferença que háeritre elas é quanto ao
número de livros. Os fariscus antigos ao organizarem a lista dos livros da Bíblia, julgaram que,
para serem inspirados por Deus, os livros deveriam ser:
1)njgs, isto é, não escritos depois de Esdras-Ncemias (séc. V a.C.); 2) Escritos em língua
“sagrada”, ou seja;hebraico e aramaico; 3Q) Fossem de acordo com a lei de Moisés; 4)Tive.ssem
origem na Palestina, enão em terra estrangeira. Os:livrosdcTobias, Judite, Sabedoria, Eclesi
ático, Baruc eI eU Macabeus não satisfaziam todos esses requisitos; não foram aceitos pelos
fariseus na organização e flx ação do cânon (lista) dos livros da Biblia Hebraica. Os protestantes
adotaram o cânon hebraico, por isso na Bíblia deles faliam os 7 livros mencionados acima.
10. A Tradição: Tradição = transmissão oral. Tradição é a transmissão oral da Palavra de Deus
confiada por Jesus Cristo e pelo Espírito Santo aos Apóstolos, para que eles cm sua pregação
fielmente a conservem, exponham e difundam. Jesus pregou sem deixar nada por escrito. Jesus
também não mandou que outras pessoas escrevessem nada.
Portanto, o Evangelho no princfpio foi anunciado de viva voz (tradição); só depois e aos poucos
foi escrito. Enquanto a Sagrada Escritura é a Palavra de..Dcus escrita sob a
mspiração do Espírito Santo, a Tradição é a transmissão oral da Palavra de Deus pelos
Apóstolos aos seus sucessores, confiada a eles por Jesus e iluminada pela luz do Espfrito

j Q Santo. Os Apóstolos e seus sucessores a transmitem integral e fielmente através da


pregação (cf. Vat.ll, Dci Vcrburn § 9). “Eu vos transmiti aquilo que eu mesmo rcccbi”
(1 Cor 15,3; 11,23). “O que dc mim ouviste cm presença de muitas testemunhas, confia- o a
homens fiéis que, por sua vez, sejam capazes dc instruir a outios”(II Tm 2,2).
11.0 Novo Testamento: Já dissemos que o Novo Testamento é composto por 27 livros,
os quais podem ser divididos cm 3 grupos:
1. Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos dos Apóstolos, os quais são chamados históricos
por relatarem fatos da vida de Jesus e acontecimentos das primeiras comunidades cristãs.
2. Romanos, 1 e II Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipcnses, Colossenses, 1 e II
Tcssalonisenscs, Te IlTirnótco, Tito, Filêmon, Hebreus, Tiago, leU Pedro, 1,11 e III João,
Judas; estes livros são chamados didáticos por causados ensinamentos que trazem em seu
conteúdo.
3. Apocalipse, livro profético, assim chamado porque denuncia as atitudes erradas da
Igreja e da sociedade em que São João vivia e, ao mesmo tempo, anuncia a libertação e
a salvação realizada por Jesus Cristo.
NOVO TESTAMENTO -27 LIVROS

Uso do Novo Testamento: Para encontrar as passagcns bíblicas com mais facilidade e para ajudar o
manuseio e a leitura da Sagrada Escritura, os livros foram divididos cm capítulos e versículos. As citações
do texto bíblico são apresentadas da seguinte forma:
Nome do livro, seguido do capítulo e do versículo. Ex.: Mt 5, 23.

É muito importante saber distinguir o valor dos diversos sinais dc pontuação:


— A vírgula (,) separa o capítulo do versículo. Ex.: At 13, 1.

—0 ponto (.) indica um salto entre os versículos. Ex.: Rm 8,1 .5 .24 (carta aos Romanos,
capítulo 8, versículos 1, 5 e 24).
O hífen (—) indica que se deve ler desde um versículo até o outro, sem omitir os
— 

interrnedirios. Ex.: Tg 2,1 —4 (livro de Tiago, capítulo 2, versículos 1, 2, 3 e 4).


— O ponto e vírgula (;) separa citações, dentro do mesmo livro ou de um livro para outro.
1 Cor 1,13—14 ; 24—26 (primeira carta aos Coríntios, capítulos 1, versículos 13 a 14 e
vcrsículos 24 a 26). Ou Ap2,4 ; 3,1 (livro do Apocalipse, capítulo 2, vesículo 4 e capítulo
3, versículo 1). Ou ainda, 1 Jo 3,4 ; Fim 3,2(primeira carta dc João, capítulo 3, versículo
4 e carta a Filêmon, capítulo 3, versículo 2). ­ 
Um esse (s) indica o versículo imediatamente seguinte ao número que o precede. Ex.:
— 
Ef 1, 3s (carta aos Efésios, capítulo 1, versículos 3 c4).
— Dois esses (ss) designam os dois versículos imediatamente seguintes. Ex.: Col 4, ss (cana aos
Colosscnscs, capítulo 4, versículos 4, 5 e 6).
—Quandonão scindica oversícujéporque se tratado capítulo inteiro. Ex.: Lc3 (Evangclho
segundo Lucas, capítulo 3).
Apalavra Evangelho passou a significar a.própria mensagem dc Jesus Cristo, a Boa Notícia que
Ele trouxe para nós da parte do Pai. O Novo Testamento é a carta dc Jesus escritapara você com
todo o amor! Gaste seu tempo lendo, meditando e estudando esta carta. Este Novo Testamento é
paravocê usar: ler, estudar, orar, sublinhar os trechos que mais lhe tocarem, fãzcr anotações,
enfim gravar a Palavra de Deus cm seu coração.
“Secomprccnderdcs estas coisas, sereis felizes, sob a condiçãode as praticardes, Jo1 3,L7.
Porque não dedicamos nosso tempo cm orar e estudar Sua Palavra, não ficamos sabendo qual é
a vontade de Deus. Não conhecendo a Sua vontade, não podemos colocá-la cm prática. Quando
transformamos a Palavra em vida podemos ser felizes. Você vai entender a Palavra dc Deus
muito bem, porque ela foi escrita para você!
O que o estudo do Novo Testamento fará por vocé?
L Tornará você um cristão mais forte;
2. Dará a certeza da salvação;
3. Dará confiança e poder na oração (não se esqueça que a oração é a força do homem
e a fraqueza de Deus);
4 Dará força de perdoar e ser perdoado:
5. Proporcionará uma alegria sem fim e produzirá muita paz cm seu coração:
6...Orientará yocê nas decisões de sua vida;
7. Será sua garantia de sucesso;
8. Dará capacidade para testemunhar sua fé cm Jesus Cristo;
9.Ajudará a alcançar a vitória sobre o pecado;
10. Ajudará a vencer as preocupações;
11. Apressará seu processo dc desenvolvimento pessoal;
12. Ajudará a descobrir a vontade dc Deus;
13. Preparará você para servir a Deus de uma forma ilimitada.
Como ler o Novo Testamento:
a. Ler diariamente;
b. Marcar um tempo dc estudo todos os dias;
c. Marcar um lugar definido;
d. Ler com um lápis ou urna caneta na mão;
e. Ler em oração.
Fórmula para conseguir ler o Novo Testamento todos os dias:
a.Ler quando tem vontade e quando não tem também (assim como fazemos com
nossa alunentação diária);
b. Nã0 abrir exceções;
c. Fazer uma promessa a Deus de ler o Novo Testamento Lodos os dias.
16 A ‘eitura:
a. Ler livro por livro;
b. Fazer um esforço mental;
e. Ter disciplina;
d. Ter perseverança;
e. Dedicar um tempo ao estudo do Novo Testamento;
f. Ler várias vezes;
g. Ler todo o Novo Testamento.
Algumas perguntas que poderão ajudar em seu estudo:
1. Qual é o assunto principal?
2. Quem são as pessoas principais?
3. O que é que o trecho diz a respeito de Cristo?
4. Qual é ou quais são o(s) versículo(s) chave(s) ou principal(is)?
5. Qual é a lição central?
6. Quais são as principais promessas?
7. Quais são os mandamentos principais?
8. O que devo evitar?
9. Qual o exemplo que o texto apresenta?
10. O que há neste trecho que eu mais preciso aplicar em minha vida?,
Sugestilo de roteiro para leitura e estudo:
1.2) 1’ Carta de São João
) Evangelho de São Marcos
Y) Evangelho de São João
42) Carta aos Gálatas
59 Carta aos Efésios
6) Carta aos Filipenscs
79) Carta aos Colossenscs
8) l e 2’ Cartas aos Tessaloniccnscs
92) 1’ e 2’ Cartas a Timóteo
10v) Cana a Tito
1 1) Carta a Filêmon
l2) Evangelho de São Lucas
13v) Atos dos Ap6stolos
1492’ Carta aos Corínt.ios
15v) 1’ Carta aos Coríntios
169 Evangelho de São Mateus
17v) Carta aos Romanos
1 8) Carta aos Hebreus
199 Carta de São Tiago
209 1’ e 2’ Cartas de São Pedro
2192’ e 3’ Cartas de João
22v) Carta de Judas
239 Apocalipse , 
ESTUDO DO EVANGELHO
SEGUNDO MATEUS
Os Evangclhos são simbolizados pclos 4 animais dcscritos em Apocalipse 4,6—8. A tradição
cTistã
adotou estes sírnbolos por causa da
maneira como se inicia cada evangelho.
Mateus = homem. Mateus é y 
simbolizado pclo homem porque começa seu evangelho com a genealogia
­ 

dc Jesus. O Evangelho dc Mateus é ‘íateus Evangelho do catequista, porque oferece um


conjunto dc
normas, doutrinas e exortações. Mateus ofereceu para Jesus um grande banquete. Jesus
participou desse banquete apesar dos cobradores dc impostos serem discriminados naquela
época. Mateus é o Levi sobre o qual nós lemos em: Mc 2,14—17; Lc 5,27—32; Mt 9,9—13.
Ele era um cobrador dc impostos que ao ser chamado por Jesus deixou tudo para segui-lo e se
tornou um apóstolo de Jesus Cristo. A tradição cristã afirma que Mateus foi quem escreveu o
primeiro evangelho. O que mais chama a atenção no Evangelho de Mateus são os discursos dc
Jesus. Mateus escreve pàra os judeus. Ele fala muitas vezes da missão dc Jesus Cristo junto aos
judeus. O objetivo de Mateus é mostrar que Jesus dc Nazaré era o escolhido profetizado pelos
judeus.
Temas principais: Cumprimento das profecias do Antigo Testamento cm Jesus Cristo e o Reino,
ou o Reino dos Céus.
O Evangelho de Mateus esta assim dividido:
CÁ? 3Lo. [ : O nascimento e a infincia de Jesus
1,1—17: A origem dc Jesus
1,18—25: O anjo fala com José
2,1—12: Os tias magos
2,13—15: A sagrada família foge para o Egito
2,19—23: A volta da sagrada família para Nazaré
CULO 3 4ç : Jesus anuncia o Reino dc Deus
3,1—12: Pregação dc João Bati sta
3,13—17: Batismo de Jesus
4,1—11: Tentações de Jesus no deserto
4,17—25: Escolha dos discípulos
4,23—25: Jesus evangeliza
O Reino dc Deus está entre nós
CkruLc 7: O sermão d montanha
5,3—12: As Bcm—Aventwanças
5,13—16: Os CriStos são o sal da terra e a luz do mundo
5,17: Jesus r vejo acabar com a lei e os profetas, mas obedecer-lhes
• sUno e quem volar os mandamentos

j( 5,20—48: A nova lei comparada com a antiga


° 6,1—18: Fazer as boas obras em segredo (dar esmolas, rezar, jejuar)
­ 

6,19—34: Ajuntar tesouros no céu


Jesus ensina:
7,1—5: A palha e a trave (não julgar)
7,6: Não atirar no chiqueiro as coisas santas
7,7—11: O valor da oração
i;12: Conselho de vida
7,13—14: A poria estreita
7,15—20: Os falsos profetas
7,21—27: Os verdadeiros discípulos
7,28—29: A multidão fica impressionada com a doutrina de Jesus
CruiaM t ): Os dez milagres, Jesus contra a discriminação
CAtu3o l1® A 11: Jesus envia seus discípulos para que também eles anunciem que
o Reino de Deus já chegou
CA1Tu3Lo ]1: Jesus envia seus discípulos (a Missão)
CA’uiLo 2121 À ]1: Jesus part.e cm missão (a Boa Nova)
11,1—6: João Batista leva seus discípulos a descobrir em Jesus o enviado do Pai celeste
11,25—30: O louvor de Jesus
12, 1—14: O homem é mais importante que o sábado
12,16—23: Jesus não apaga a chama que ainda está acesa
12,24—35: Geração má e pcrvcrsa que não quer mudar
12,31—37: Pecado contra o Espírito Santo
12,38—45: Os doutores cm religião pedem a Jesus um sinal
12,46—50: A verdadeira família de Jesus
CA1iirun.o 1l A 21,1I:A opção pelo Reino de Deus
13,1—5 2: As sete parábolas do Reino
13,1—23: O semeador
13,24—30 e 36—43: O trigo e o joio
13,31—32: O grão de mostarda
13,33—34: O fermento
13,11 46: O tesouro e a pro1a
13,47—50: A rede
13,51—52: Discípulo escriba (pessoa conhecedora da religião)
13,53—58: Jesus profeta desprezado em sua própria terra
14,1—12: A morte de João Batisia
14,13—21: A multiplicação dos pães
14,22—33: Jesus caminha sobre as águas
15, 1—20: Tradições hipócri ias
15,21—28: A fé da mulher pagã

J15,29—39: Jesus multiplica de novo os pães


16,1—12: Sinal do céu
CiruJILo I,]L A ]1: A comunidade (a Irejâ)
]1,I13 A TL7,: Confissão do senhorio de Jesus
16,13—20: Pedro, o alicerce onde será construída a Igreja, proclama o senhorio dc Jesus
16,21—28: Pedro tenta Jesus
17,1—13: Jesus é transfigurado
17,14—21: Cura do menino epilético
17,23—27: Pagamento do imposto de Jesus e dc Pedro
CAIruiL ]1: Discurso sobre a vida em coínunidadc
18,1—20: Orientaçõcs para a Igreja
18,21—35: Perdoemos porque somos perdoados
O Reino de Deus deixa dc ser destinado ao povo Judeu porque fecharam seu coração a
ele e passa a ser destinado a todos os povos
CAfrJLo 1Y) A : Da Galiléia a Jerusalém
19,3—12: O casamento não pode acabar
19,13—15: ci reino dos céus é para aqueles que se assemelham às cri ancinhas
19,16—30: A pobreza
20,1—16: Os operários da última hora
20,17—28: Os melhores lugares no Reino do céu
20,29—34: Os dois cegos de Jericó
21,1—10: Entrada dc Jesus cm Jerusalém
21,12—13: Os vendedores expulsos do templo
21,14—17: A cura dos cegos e dos coxos
21,18—22: A figueira amaldiçoada
21,23—27: A origem da autoridade dc Jesus
Parábolas:
2 1,28—32: O pai e seus dois filhos
21,33—46: Os lavradores criminosos
22,1—14: O Reino de Deus é para todos
22,15—4.6: Discussão com os mestres daquele tempo
22,15-22: Fai-iseus e herodianos
22,23-33: Saduceus
22,34_4(J: Um doutor dalej
22,41—4.6: Jesus pcrgunl.a a seus adversários sobre ele mesmo
CA?tJLC, : Jesus entristecido com seu povo
Ckjr0 A : Anúncio da vinda do Reino definitivo
24,1—35: Os sinais da vinda do Filho do homem
24,36_46: Quando será a vinda do Filho do homem?
24,36-44. Ninguém sabe quando será

24;’4s-.51: O Servo fiel


25,1—13: As dez virgens
25,14—30: Os talentos
25,31—46: O julgamento é hoje mesmo
CÀUJL 2 A 2: Na páscoa de Jesus começa o Reino
Chega a grande passagem (páscoa) e o Filho do homem será crucificado
26,1—5: Os sacerdotcs rcúncm-se para tramar contra Jesus
26,6—16: A unção em Betânia e Judas vende o amigo Jesus
26,17—30: A páscoa na comunidade
26,31—56: A agonia dc Jesus e a fuga dos discípulos
Jesus é entregue para ser crucificado
26,57—68: Jesus diante do tribunal
26,69—75: Pedro nega Jesus
27,1—10: Judas suicida-se
27,11—26: Jesus diante dc Pilatos
27,27—44: Jesus é crucificado
A páscoa de Jesus, o Filho dc Deus
27,45—56: A morte dc Jesus
27,57—66: A sepultura de Jesus
28,1—15: Ressurreição de Jesus
28,16—20: A missão da Igreja no mundo
‘Milagres encontrados somente no livro de Mateus:
9,28—30: A cura dos dois cegos
17,23—26: O dinheiro do imposto
Parábolas encontradas semente no Iiv-o de Mateus:
Capítulo 13: 13,24—30: O trigo e o joio
13,44: O tesouro escôndido
13,45—46: As pérolas finas
13,47—50: A rede
Capítulo 18: 18,23—35: O servo sem misericórdia
Capítulo 20: 20,1—16: Os operários da última hora
Capítulo 21: ‘21,28-32: OPai’e seus dojs filhos.
Capítulo 22: 22,1—14: O casamento do filho do rei
Capítulo 25: 25,1—13: As dez virgens
25,14—30: Os talentos,
25,31—46: As ovelhas e os cabritos

444444444
1*

“1 

• ESTUDO DO EVANGELHO

L1 SEGUTDO MARCOS
Marcos = leão. Marcos é s irnboliz.ado pelo leão porquc comcça seu1JI evangelho com João
Batista no deserto, e
o deserto era tido como o lugar onde
habitam os animais selvagens, Mc 1,13. O E’ angelho de Marcos
pode sem dúvida ser chamado o Evangelho do catecúmeno
(catccúmcno é o principiante, aquele que está sendo
evangelizado). Marcos não foi um dos doze apóstolos de
Jesus, mas foi seu discípulo, porque foi diretamente discíp
lo de Pedro e companheiro de Paulo. Marcos é filho de Maria de Jerusalém: At 12,12. Em At
12,25 é chamado João Marcos. Parente de l3arnabé, Col 4,10, uniu—se a Paulo e Bamabé em
sua primeira viagem missionária, At 12,25; 13,5. A tradição afirma que Marcos foi companheiro
dc Pedro; este livro é chamado o Evangelho de Pedro por alguns escritores da antiguidade.
Marcos escreveu este livro dirigido aos pagãos convertidos ao cristianismo. O lema do livro de
Marcos é Jesus Cristo servo incansável dc Deus e do homem. A vida de Jesus é descrita como
cheia dc baas obras. São dezenove os milagres registrados no livro de Marcos que demonstram
o poder sobrenatural do Senhor Jesus:
Oito deles provam seu poder sobre as enfermidades: 1,31; 1,41; 2,3—12; 3,1—5; 5,25—33;
— 

7,32—35; 8,23—25; 10,46—52.


—Cinco demonstram seu poder sobre anaturcia: 4,39; 6,41; 6,49; 8,7—9; 11,13—14.20
Quatro demonstram sua autoridade sobre os demônios: 1,25—26; 5,1—13; 7,25—30;
— 

9,25—27.
Dois demonstram sua conquista sobre a morte: 5,3539—42; 16,9.
— 

O Evangelho de Marcos está assim dividido:


Quem é Jesus? 1,1: Jesus filho de Deus
1,2—13: Deus afirma “Jesus filho de Deus”
1,1—11: Às margens do rio Jordo:
1,11: Uma voz do céu chama Jesus de “meu Filho amado”
1,9—11: O batismo de Jesus
1,12—13: Jesus é tentado no deserto
CAl?huLo 11,1 A Os homens perguntam sobre Jesus. Os demônios sabem quem é Jesus. Jesus
começa a ser notado pelas suas palavras e seu poder, quando Ele proclama que o Reino de Deus
está próximo
11,27—33: Quem é Jesus?
CÀruLo A As opiniões dos homens sobre Jcus; os discípulos são incapazes de compreender a
missãode Jesus
Jesus e os discípulos
O trabalho evangelizador de Jesus ultrapassa as fronteiras da Ga]iléia
CAw’ruiLo 1,]1 A Na cidade de Carfanaum e fora de Carfanaum 1,16—20: O chamamento dos
quatro primeiros discípulos
1,21—39: A autoridade de Jesus

iMarcos 
1’ 

22_1,14—39: Jesus anuncia o evangelho


Onde Jesus pregava?
1,14 e 39: NaGaliléia
1,16 e 19: À margem do lago
1,21: Na cidade
1,21 e 29 e 39: Na sinagoga
1,29: Em casa
1,33: Em praça piblica
1,38: Em cidades vizinhas
2,13—14: O chamado dc Levi
CAUÍLTUL0’I A 3,. Jesus e seus discípulos frente aos adversários
3,13—19: A escolha dos doze
A missão: CÁVrULO$ A O envio dc Jesus para a missão
6,7—13: Jesus envia seus discípulos para missão (a missão dos doze)
3,14—29: O grupo de Jesus (discípulos e multidão) frente aos adversários
C1L. ,l1 A Jesus e seus discípulos frente à multidão
As parábolas:
4,1—20: O semeador
4,21—25: A lâmpada
4,26—29: O grão que gcmina soinho
4,30—34: O grão de mostarda
Qu alio milagres para ensinar os discípulos
4,35-41: A tempestade acalmada
5,1—20: O endemoninhado da região dos gerasenos
5,25—34: A cura da hcmorroíssa
5,21—24 e 35—43: A ressurreição da filha dc Jairo
6,1—6: Jesus em sua pátria
Os discípulos fazem o que viram Jesus fazer antes
6,12—13: Eles proclamam a mensagem Eles realizam os mesmos sinais
6,30—32: A volta dos doze
6,14—29: Herodes, Jesus e João Batista, o ambiente contraditório da
missão
Amesaépaiatodos
6,30—44: Primeira multiplicação dos pães
6,30—34: Jesus, os apóstolos e a multidão
Jesus chama os discípulos de apóstolos = enviados
Como deve ser o apóstolo de Jesus
Jesus é o pastor de seu povo, que o’ reúne e alimenta
A Palavra alimenta ‘ ‘ 

Um povo bem organizado


Uma refeição que tem sobras
Uma refeição eucarística

(5,45—52: Jesus vai juntar—se aos discípulos andando sobre as águas


6,53—56: Jesus na região de Gcncsaré
8,1—9: Outra multiplicação dos pães
Jesus se compadece porque eles não têm o que comer
Os discípulos são os intermediários entre Jesus e a inullidão
A refeição eucarística. Alguns deles vieram dc longe: somos nós, os pagãos, que não
pertencemos ao povo de israel
O pão dos filhos dividido com os pagãos
7,24—30: A fé da mulher pagã
8,14—21: A incompreensão dos discípulos
7,14—15 e 18—23: Ensinamento só paraos discípulos porqucnão compreenderam o que
Jesus dizia ‘a multidão
7,1—23: Os fariseus e os escribas atacam Jesus
7,31—37: A cura do surdo-mudo
8,11—12: Os fariseus pedem a Jesus uni sinal do céu para pô—lo à prova
8,14—21: Jesus relembra seus discípulos das duas multiplicações de pães e a quantidade
que sobrou, isto porque os discípulos estavam preocupados com o que comer
8,22—26: A cura do cego de Bctsaida
O caminho de Jesus
Cujn.o ,27 A profissão dc fé dc Pedro e o primeiro anúncio da paixão
e ressurreição dc Jesus
8,27—33: Quem sou eu? pergunta Jesus
— 

8,27—30: Profissão dc fé dc Pedro


8,31—38: O Messias que deve morrer
8,34—38: Condições para seguir Jesus
Jesus foi verdadeiro homem, não só aparente
9,2—13: A transfiguração
9,14—29: A cura de um epiléptico
9,30—50: Segundo antincio da paixão
9,33—37: O maior e a criança
9,4 1: Receber em nome de Jesus
9,42—50: Escândaio para os pequenos
9,38—40: Agir em nome de Jesus
9,33—35 e 40: Vida fraterna
Problemas da vida crisLã
10,2—12: O casamento
10,13—16: Uma lição dc humildade
10,17—3 1: Os ricos e o Reino dc Deus
10,31: A verdadeira ordem dc valores
Luz para os discípulos
10,32—34: Terceiro amincio da paixão

10,35—45: O pedido dos fühos dc Zebalcu 


10,4-6—52: Um exemplo dc verdadeiro discípulo: o cego Bartimcu
Jesus cm Jerusalém 
11,1—11: A entrada cm Jerusalém 
O Messias entra em sua cidade
11,15—19: A purificação do templo 
O templo tinha-se tomado sinal dc tranqüilidade para pessoas não convertidas. Jesus
• quer devolver a pureza do templo, ou seja, devolver sua destinação sagrada. Jesus abre
o templo a todos os povos.
11,12—14 e 20—26: A figueira ressecada (figueira = templo)
Debates em Jerusalém
12,1—12: A parábola dos lavradores criminosos
• 12,13—17: Jesus paga imposto a César 
12,18—27: Questão sobre a ressurreição
12,28—34: Os dois maiores mandamentos
12,35—37: Jesus é o Senhor
12,38—40: Hipocrisia dos doutores
12,41—44: A oferta da viúva
13,1—37: A ruína do templo e a vinda do filho do homem
A paixão e a ressurreição dc Jesus / Da conspiração à prisão
14,1—2 e 10—lI: Conspiração e traição
14,3—9: A unção dc Bctânia
14,12—16: A preparação da ceia pascal
14,17—21: Jesus profetiza a traição de Judas
14,22—25: A ceia pascal
14,26—31: Jesus profetiza a negação de Pedro
14,32—42: A agonia dc Jesus no Gctsêmani
Da prisão à morte de Jesus 
14,43—52: A prisão de Jesus ­ 

14,53—65: Jesus sozinho diante dc seus juízes e carrascos


14,66—72: A negação de Pedro
15,2-20: Jesus diante de Pilatos
15,21—41: A crucifixão
Da morte de Jesus à manhã da ressurreição 
15,42-47: O sepultamcnt
Ck1?TULC A 1 Confusão das mulheres diantedarcvclação 
darcssurrcição 
eotúj-nulo de Jesus •; • 

16,7: Anúncio de uma nova reunião na Gaiiléia 


16,12...14 Jesus aparece aos seus discípulos ­ ­ 

16,15_..lg: Jesus envia a Igreja
16,19_2(): Após a ascensão, Jesus continua cooperando com a Igreja

ESTUDO DO EVANGELHO
SEGUNDO LUCAS
Lucas = touro. Lucas é simbolizado pelo touro porque éomcça
seu evangelho com o sacrifício oferecido por Zacarias no tcmplo, local onde eram imolados os
touros. Lucas não era judeu; era um médico sírio. Lucas era discípulo de Paulo e permaneceu
fiel a ele cm todo
o seu trabaJho missionário. Foi companheiro de Paulo até o
martírio. Lucas é o médico amado, Col 4,14. Lucas também é
o autor dos Atos dos AjxSstolos, e os dois livros são para a
mesma pessoa, cuja identidade é desconhecida, O Evangelho
dc Lucas é o manual do evangelizador, porque responde à
importante pergunta: Como se forma o evangelizador? Corno
é formado na Igreja aquele que tem o ministério, o ser’%’iço da
evangelização?
É o evangelho da graça de Deus: 2,32; 3,6; 24,47. É o evangelho do “Filho do Homem”
—Mostra a atitude amável de Crisio para com os pobres, os humildes e os marginalizados. Os
discípulos pobres: 6,20; A mulher pecadora: 7,37—50; Maria Madalena: 8,2; Os samaritanos:
10,30—36; Os publicanos e pecadores: 15,1; Os mendigos abandonados:
16,19—31; Os leprosos: 17,12; O ladrão na cruz: 23,39—43.
É um evangdilio que ressalta especialmente a oração:
1) Contém 3 parábolas sobre a oração que não encontramos nos outros evangelhos: O amigo da
meia-noite: 11,5—8; Ojuiziníquo: 18,1—8; O fariseu co publicano: 18,9—14. 2) Contém as
oraçõc.s dc Cristo:
a. Em seu batismo: 3,21
b. No deserto: 5,16
c. Antes dc escolher os seus discípulos: 6,12—13
d. Na transfiguração: 9,29
e. Antes de diicr a oração do Senhor: 11,1—4
f.Por Pedro: 22,32
g. No Getsêmani: 22,44
h. Na cruz: 23,46
É desse evangelho que tiramos alguns dos principais hinos de louvor da nossa Igreja:
1) A Ave Maria: 1,28.42
2) O Magnificat: 1,46—55
3) O Beriedictus: 1,68—79
4) O Gloria in Excelsis: 2,14
5)0 Nunc Dimitis: 2,29-32
Nesse evangelho a mulher tem um lugar de honra: Maria e Isabel no capítulo 1; Maria esua
irmã Marta: 10, 38—42; As filhas de Jerusalém: 23,27; também menciona muitas Viúvas:
2,37; 4,26; 7,12; 18,3; 21,2.
Esse evangelho, em relação aos outros, possui a biografia mais completa dc Cris Lo.
Cerca de metade das informações contidas nesse livro não estÁ nos outros. Muitos dos mais
Portantes discursos e fatos da vida de Jesus estão registrados nesse evangelho. Ex: A

2<­ 
í

26_ 
pesca milagrosa 5,6; A ressurreição do filhoda viúva dc Naim 7,11—15; Os dez lcprosos
17,12—19; A cura de Malco 22,51.
Mensagem do evangdllo de São Lucas:
Salvação e misericórdia
— 

Espírito Santo e oração


— 

Pobreza e alegria
— 

O Evangelho de Lucas está assim dividido:


CAUL 11,11 A ,ll3: Introdução
O zelo do escritor
As narrações da infância dc Jesus
1,26—38: Anunciação
1,26—27: O anjo Gabriel é enviado a Maria
1,28; (Sf 3,14—17; Ef 1,6): Saudação do anjo a Maria
1,29: Reação dc Maria
1,30—33 (Is 7,14; 2Sarn 7; Is 9,5—6): Mensagem do anjo
1,34: Maria pergunta ao anjo
1,35; (Ex 40,35; Nm 9,18—23): O anjo responde a Maria
1,36—38; (Gn 18,14): É dado a Maria um sinal
1,38: Oanjoscrciira
Paralelo entre João Batista e Jesus, entre o precursor c o Messias:
1,5—25: Anúncio de Zacarias 1,26—38: Anunciação a Maria
1,57—58: Nascimento dc João I3atisi.a 2,1—20: Nascimento dc Jesus
(visita dos vizinhos) (visita dos pastores)
1,5946: Circuncisão 2,21: Circuncisão
1,67—79: Profecia dc Zacarias 2,22—38: Apresentação dc Jesus no templo Profecias de
Sirncão e Anà
2,39—40: Vida oculta dc Jcsus

1,80: Vida oculta dc João Baústa


1,26—38: O anúncio dc Jesus
2,1—21: O nascimento dc Jesus
2,22—39: A apresentação dc Jcsus no templo
CÂI4ruL 3,11 A ,!13: Os primeiros passos da
3,2 1—22: O batismo de Jesus
3,23—38: A geneaiogia de Jesus
4,1—13: A tentação de Jesus
CÂtPhtJLO ,113 A A missão inicial
4,16—30: A primeira pregação de Jesus
4,31: Ensinava com autoridade
4,33—37: Jesus liberta o homem da opressão moral,
4,38: Jesus cura a sogra de Pedro
4,40-41: Curava e libertava a todos
4,43—44: Pregava o Reino cm todas as cidades, era sua missão
7.S,1—7: A pesca milagrosa
5,8—9: Pedro toma consciCncia do pecado
5,12—14: Um leproso é curado
5,15: A multidão o procurava para ouvi—lo e ser curada
5,17—20: Os amigos levam o paralítico a Jesus
5,22—26: Jesus perdoa os pecados
5,27—28: O chamado de Mateus
5,30—31: Jesus convive com os pccadorcs
6,1—5: Jesus é Senhor do sábado
6,6—11: Jesus cura um homem no sábado
6,12—16: A escolha dos apóstolos
6,20—49: Sermão da montanha
7,1—10: A cura do servo do centurião
7,11—17: A ressurreição do jovem de Naim ­• 

7,18—35: Jesus e os sinais do Reino


7,36—50: Jesus acolhe uma mulher pecadora
8,1—3: Mulheres que seguem Jesus
8,4—15: A parábola do semeador
8,16-2 1: O testemunho do Evangelho
8,22—56: Jesus é o Senhor
9,1—6: A missão dos doze
9,7—9: Quem é Jesus?
9,10—17: A volta dos doze e a multiplicação dos pãcs
9,18—22: A confissão dc Pedro
Títulos de Jesus: Senhor, Salvador, Mestre, Messias, Cristo, Filho de Davi, Profeta,
— 

Filho do homem, Filho de Deus, Rei


9,23—27: Condições para seguir Jesus
9,28—36: A transfiguração
CNiruL A 1),: A subida para Jerusalém
9,58: As palavras de Jesus sobre a pobreza do Filho do homem
9,57—62: Exigências para aqueles que querem seguir Jesus
10,1—24: A missão dos 72
,25-280 grande rnandamento
• 10,29_37; A parábola do bom samaritano
10,38-42: Marta e Maria
10,18: As palavras de Jesus sobre Satanás vencido
11,14.....24: O poder de Jesus contra Satanás
11,27...: É feliz quem é auntico
11,29....32: Sinal de Jonas
11,33-36; 12,1—12: O testemunho é como uma luz

L17,20—21: Presença do Reino dc Deus


17,22—25: Antes do dia do Filho do homem
17,26—30: A vinda não esperada
17,31—37: Vigilância
18,1—8: Rezar enquanto se espera
18,15—17: As crianças e Jesus
18,18—30: O perigo das riquezas
18,35—43: Jesus cura um mendigo cego
19,11—27: A parábola do dinheiro emprestado
CÂftuiLo A Jerusalém
CAuLo fl,3: Atividade dc Jesus cm Jerusalém
19,29—48: A entrada de Jesus cm Jerusalém
20,1—8: A autoridade dc Jesus
20,9—19: Os lavradores criminosos
20,20—26: O imposto ao imperador
20,27—40: A ressurreição dos mortos
20,41—47: Jesus é o Senhor
21,1—4: A oferta da viúva pobre
21,5—38: A ruína de Jerusalém
CkifiirULc A 23: A paixão de Jesus
22,1—6: A traição de Judas
22,7—38: A última ceia
22,19—20: Instituição da Eucaristia
22,39_46: A oração no monte das Oliveiras
22,54__62 Negação de Pedro
22,47_.53 e 63—65: A prisão de Jesus

: CAu1 22, À 23,2: O comparecimento dc Jesus diante do tribunal


b 23,26-43: A crucjfixão de Jesus
23,44_.49 A morte de Jesus
23,50-. O enterro de Jesus

CtDLo : A Páscoa


24,1_4 O Túu10 aberto (ressurreição)
24,133 Os discípulos de Emaús

21 11,37—53:Jesus vai comer na casa dc um fariscu


— 12,13—21: A vida tem sentido quando somos ricos para Deus

12,22—34: Confiança cm Deus


12,35—48: As parábolas sobre a vinda do Filho do homem
As quatro narrativas de milagres:
— 

13,10—17: A mulher encurvada


14,1—6: O homem curado de um tumor
17,11—19: Os dez leprosos
18,35—43: O cego de Jcricó
12,35—48: As parábolas sobre a vinda do Filho do Homem
12,49—53: A missão dc Jesus
13,1—9: Apelo à conversão
13,18—21: Parábolas sobre o Reino dc Deus
Ogrãodcmostaida
O fermento
13,22—30: A porta é estreita
13,31—33: O profeta levado à morte
13,34—35: Jerusalém, Jerusalém
14,7—14 e 25—35: O modo de ser do discípulo
14,15—24: Todos são chamados para o Reino
16,1—15: O administrador prudente
• 16,16—18: Algumas afirmações de Jesus
16,19—31: O mau rico e o pobre Lázaro
17,5—6: A fé
17,7—10: O servo humilde
17,22—37: O dia do Filho do homem
CiruLo I17,® A A vinda do Reino

2_24,36_53: A aparição final aos onze


A oração dcJcsus
3,21: Oração pessoal de Jesus
5,16—17: Oração na pregação
6,12—13: Oração antes da escolha dos apóstolos
9,18: Oração antes dc levar os discípulos a uma opção
9,28—29: Jesus transfigura—se orando
11,1—4: Oração = relação entre pai e filho
Jesus rezando
10,21: Louvor para realiz.ação da missão de Jesus
22,31—32: Oração por Pedro tentado
22,39—46: Oração no monte das Oliveiras
23,46: Oração na cruz
23,34: A oração do perdão
11,1—4: A oração dos discípulos
11,2—4: O Pai—nosso
11,5—13; 18,1—8: Insistir na oração (pcrscvcrança)
21,34—36: Perseverar esperando
11,9-43; 12,29—31: Pedir o Espírito Santo
18,9—14: Como devemos orar
O perdão
João Batista anuncia o perdão de Jesus
5,17—26: O paralítico perdoado
7,36—50: A pecadora (o amor perdoa e restaura)
Chruit.o ]l.: Três parábolas:
A ovelha perdida
— 

-A moeda perdida
O filho pródigo
— 

19,1—10: Zaqucu
17,1—4: O pecado e o perdão
23,35—43: O bom ladrão
Parábolas encontradas somente neste evangelho:
) figueira estéril: 13,6—9; O amigo à meia-noite: 1 1,5—8; O grande banquete: 14,15—
24; A moedaperdida 15,8—10; A parábola do dinheiro emprestado: 19,11—28; O filho
pródigo:
15,11—32; O rico insensato: 12,13—21; O mau ricoe o pobre Lázaro: 16,19—31; Os
devedores: 7,41—43; O juiz iníquo: 18,1—8; O administrador prudente: 16,1—13; Os
servos inúteis: 17,7—10; O servo humilde: 12,35—40; O administrador fiel e
prudente:
12,42—48.

ESTUDO DO EVANGELHO SEGUNDO JOÃO


João Águia. João é simbolizado pela
águia, porque começa o Evangelho
escrevendo sobre Jesus, a Pai avra do Pai que desceu a csta tcrra
e encarnou-se. Semelhante a urna águia, João realiza seu vôo
até o seio do Pai para depois num mergulho atingir a terra cm
busca de seu objetivo, a salvação do homem.O Evangelho dc
João é o evangelho da espiritualidade do evangelizador, porque
ele dá ao cristão maduro e contemplativo uma visão unitária dos vários mistérios da salvação.
João erao discípulo que Jesus amava. João tinha como objetivo fortalecer os leitores deste livro
na fé em Jesus Cristo corno Filho de Deus; O evangelho dc João é considerado por muitos o
livro mais profundo e mais espiritual da Bíblia. Nelc, Cristo dá uma revelação mais completa dc
si mesmo e de Deus que cm qualquer outro evangelho:
1-De sua pessoa e suas qualidades.
2- De sua divindade: 1,1; 10,30—38; 12,45; 14,7—9.
3-Da obra do Espírito Santo: 16,15.
4-De seu mandato divino. Por cxcmpló, no capítulo quinto Jesus declara seis vezes que Ele foi
enviado por Deus, nos versículos: 23,24,30,36,37,38.
5-Da paternidade de Deus. Cristo fala dc Deus corno “Pai” mais dc cem vezes: Deus é o Pai
espiritual: 4,23; Ele é o Pai doador de vida: 5,21; A mensagem é do Pai: 7,16; O Pai é maior que
todos: 10,29; As obras são do Pai: 14,10; Deus é o Pai interior: 14,23; O Pai eterno: 17,5; O Pai
Santo: 17,11; O Pai justo: 1.7,25..
MaisdameiadcdolivrodeJoãoédedicadaaos sucessos davidadcCristo e às suas palavras durante
seus 5ltimos dias. Percebemos duas grandes correntes de pensamento no livro
dc João: 1’) Fé: 3,16—18; 5,24; 6,29.40; 7,38; 8,24; 10,37—38; 11,25—27; 12,46; 14,12. 2’) A
vida eterna: 3,15—16.36; 4,14; 5,24;6,27.51; 11,26; 12,50;17,3; 20,31.
João cm seu evangelho registra oito milagres de Jesus para provar sua divindade. Entre estes,
seis são encontrados apenas neste evangélho:
1- A água transformada em vinho: 2,1—11
2- A cura do filho de um oficial: 4,46—54
3- A cura de um enfermo na piscina dc Bctcsda 5,1—9
4- O cego de nascimento: 9,1—7
5- A ressurreição de Lázaro:11
6-Asegundapcscamilagrosa: 21,1—6
O Evangelho de João está assim divididó:
1,1—8: Introdução
1,1—5: O Verbo (Jesus) junto de Deus, criador, vida, luz
1,6—8: João Baiista ­ 

1,9—11: A Palavra (Jesus), presente no mundo, não foi reconhecida


1,12—13: Mas àqueles que acolheram Jesus Ele deu o poder de se tornarem filhos de Deus

1,14: Jesus ma-rav ilha os seus parcntes e conhecidos por sua prcscnça
1,15: João Batista dá tcstemunho
1,16—18: Jesus no seio do Pai comunicou as riquezas dc Dcus
1,19—5 1: João Batista apresenta o Cordeiro (Jesus); os primeiros discípulos
2,4: Cidade de Caná (o P sinal de quc Jesus é o enviado dc Deus)
2,1—12: As Bodas de Caná
2,4; 4,21;4,23; 5,25; 5,28; 7,30; 8,20; 12,27; 12,33; 13,1; 16,32; 17,1 e 19,27:’
Textos sobre a hora de Jesus
2,13—23: A Páscoa cm Jerusakm: O verdadeiro templo
3,1—21: Conversa com Nicodemos
3,22—36: João Batista, o amigo do esposo, diminui diante de Jesus
4,1—42: Jesus e a samaritana
4,43—54: A cura do filho dc um oficia) (o 2Y sinal deque Jesus é o enviado de Deus)
5,1—47: Cura do paralítico de Betesda, no dia de sábado: o Filho faz as obras do Pai
6,1—15: A multiplicação dos pãcs
6,16—21: A caminhada sobre o mar
6,26.—71: O escnda1o do pão da vida
6,26—31: A obra é crer
6,32—51: Qual é o pão do céu?
6,5 1—59: O pão é minha carne, vida para o mundo
6,60._71: A opção dos discípulos
CAL JJL 7 A : Granzlcs discussões
7,1—53: A festa dos Taberriáculos e a promessa dos rios do Espfrito;’discussões sobre
aongemJ-55
7,1—24: Jesus ensina na festa
A promessa do Espfrito Santo
7,25—36 e 40—53: Discussão sobre a origem de Jesus
8,1—11: A mulher adiiltera
8,12—59: Debates entre os judeus e Jesus
CAw’IrujLo ): O cego de nascença vê e a sinagoga torna-se cega
CwnrJLo 11®: O Bom Pastor dá a vida por suas ovclhas
Jesus sobe para sua morte
11,1-44: Jesus liberta Lázaro da morte e troca sua vida pela dele (a ressurreição de
Lázaro)
11,45—57: Conspiração contra Jesus
12,1—11: A unção dc Betânia: anúncio da morte de Jesus
12,12—19: Entrada dc Jesus cm Jerusalém
12,20—36: Se o grão dc trigo não morrer...
12,37—50: Cegueira dos judeus e falta de fé do mundo
CAw1ITuL 113 A 117: A iltima ceia e os discursos dc adeus
CAI?1r1uLo 113. A I1,3i1: A humildade de Jesus
13,1—20: Jesus lava os pés dos discfpulos
13,2 1—33: Jesus prevê a traição de Judas
13,34—35: Jesus dá um novo mandamento
CÂwinrwLo ]1: Jesus fortalece a fé dos discípulos
14,6: Jesus é o caminho, a verdade e a vida
14,10: Jesus e o Pai são um
14,15: A promessa do Espírito Santo
C,htuuc i1,11 11,33: A videira
15,1—17: A verdadeira videira
15,18—27: Os discípulos e o mundo
16,5—14: A obra do Espírito Santo
16,16: Jesus se despede dos após tolos
16,24—2.8: Oração em nome de Jesus
16,29—33: Jesus vencedor do mundo
17,1—26: Xoração de Jesus
CÂP1ruLo 11 A 119: A Paixão de Jesus Cristo
18,1—11: A prisão de Jesus
IF ‘Qi 21U1 310r
18,12—24: Jesus diante do supremo sacerdote Anás
•• •• 

p1
CkTUo I1 A I(: Jcsus perante Pilatos
19,16—42: A cena do Calvário
19,25—27: A mãe de Jesus perto da cruz
CM?huLo : A Ressurreição
20,1—2: Maria Madalena
20,19_31: Aparições aos discípulos
CÂLwLo 11: À beira do lago Tibcríadcs
21,15-23: Declaração de amor dc Pedro

Discursos e conversas encontrados somente neste evangelho:


A conversa com Njcodemos: 3,1—2 1; com a mulher da Sarnaria: 4, 1—26; o discurso para OS
Judeus na Festa dos Tabernáculos: 7, 14—39; 8, 3—58; a parábola do Bom Pastor:
capitulo 10; o conjunto de ensinamentos particulares ãos discípulos, suas palavras
coflsOladorasesuaoração intercessória: capítulos 14 a 17; seu encontro com os discípulos flO
Mar da Gajiléja: capítulo 21.

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ESTUDO DOS ATOS DOS APÓSTOLOS
O livro dos Atos dos Apóstolos é em certo sentido urna continuação do Evangelho dc Lucas,
pois o autor é o próprio Lucas. É a história do dcsenvolvimcnto daigrejaprirnitivadcsdc a
ascensão de Cristo até a prisão dc Paulo cm Roma co começo de seu trabalho apostólico aí.
Podemos ver neste livro o começo da era do Espírito Santo. Quando Jesus partiu para o Pai,
convocou todos os seus discípulos para uma grande campanha de missões por todo o mundo sob
o poder do Espírito Santo: 1,8. Neste livro vemos claramente que a naturcza da Igreja e do
cristão é ser nissionário.
Esquema do livro:
1. Missões locais cm Jerusalém
A) Preparação:
1,4—8: Jesusdelega autoridade aos apóstolos para evangelizar cm seu nome
1,9—li: Jesus é elevado ao céu
1,12_14: Os discípulos se preparam para receber o Espírito Santo cm oração
1,15_26: Eleição dc Matas, que substituirá Judas
2,1_li: Dia dc Pentecostes
2,14....36: Pedro anuncia a pessoa dc Jesus
2,37.40..41: As primeiras conversões
2,3839: Condições para uma verdadeira conversão
3_. 2,4 e 4,31: A condição pala ser cvangc’lizador
B) Ação missionária da Igreja primitiva
2,14—40: Pedro em Pcntccostcs
3,12—26: Scgunda prcgação dc Pedro
4,8—12: Pedro dirige aos chefes do povo
7,1—59: Estavão
8,5—25: Filipe e Pedro
8,26—40: Filipe
C) Os atos da Igreja
2,42—47: Primeira comunidade
3,1—26: Cura realizada através de Pedro
4,1—22: Prisão dc Pedro e João
4,23—3 1: Oração comunitária e plenitude do Espírito Santo
4,32—35: A partilha (unidade e amor da Igreja primitiva)
4,36—37: Barnabé: testemunha de partilha
5,1—11: Ananias e Safira contra testemunho dc partilha
5,12—16: O poder espiritual da Igreja (os milagres)
5,42: Os apóstolos anunciam a Boa Nova
6,1—7: Eleição de administradores da comunidade
D) A Igreja perseguida
4,1—3: Prisão dc Pedro e João
5,17—18 e 40: A prisão ds apóstolos
6,8—15: A prisão dc Estavão
7,54-.--60: Morte de Estavão
8,1—2: Dispersão da comunidade
8,1—3: Saulo dc Tarso persegue a Igreja
8,1—4: Pcrscguidos, os discípulos pregam fora dc Jerusalém
12,1—11: Morte de Tiago, prisão de Pedro e sua libertação
2. Mjssõcs estrangeiras
8,5—25: Filipe cm Sarnaria em companhia dc Pedro e João
8,6—7: Jesus confirma a pregação através de sinais
9,32 e 10,23: Atividade missionária de Pedro
9,32—43: Dois milagres dc Pedro
9,32—35: Cura de um paralítico
9,36-42: A mulher dc Jope
11,22—24: Missão de Barnabé na Antioquia
11,19—26: Fundação da Igreja da Antioquia pelos hclcnistas
11,25—26: Bamabé leva Saulo de Tarso para Antioquia
Ckw1irTuLc k ,2: Primeira missão dc Paulo
13,1—5: Sob a direção do Espírito Santo, Paulo e Barnabé foram enviados corno

missionários ‘a Igreja de Antioquia e João Marcos os acompanha


Locais visitados
13,4—12: Ilha de Chipre
13,13: Pcrge, na Panfília
13,14—41: Antioqua da Pisídia (grande sermão de Paulo na sinagoga)
13,44—49: Expulsos da cidade pelos judeus, os missionários vão para Icônia, e logo ajs Listra e
Derbe (14,6)
14,8—20: Em Listra Paulo cura um coxo e é perseguido pelos judeus, partindo assim para
Dcrbe
14,21—28: Os missionários retomam pelo mesmo caminho para pastorcar as igrejas, chegando
assim a Anlioquia da Síria
Cruja.cs I1,2: Segunda missão dc Paulo
15,36—40: Paulo acompanhado dc Suas
Locais visitados por Paulo e Suas
15,40: Síria e Cilícia
CÂÍmirmuLo$ t© i 11,L: Em Listra convida Timótco e partem para as cidades da Ásia Menor.
Nessa caminhada as igrejas são fortalecidas
16,7—10: O Espírito Santo conduz a Trôadc, dc onde sãó chamados para irem à Europa
16,12—14: Filipos, onde se estabelece uma igreja
17,1—9: Na Tessalônica é fundada uma igreja
17,10: Viagem a Beréia
17,13—15: Perseguido cm Bcréia, Paulo vai para Atenas enquanto Silas e Timótco edificam a
igreja local
18,1—17: Paulo vai para Corinto e encontra Suas eTimóteo fundando aí a igreja dc Corinto
18,18—22: Paulo se despede de Timótco e SUas partindo para a Síria, com uma breve estada
cm Éfcso, terminando sua viagem na Aniioquia
Terceira Missão de Paulo
Locais visitados por Paulo
18,23: Visita às igrejas da Galácia e Frígia
19,17: Paulo regressa a Éfeso e corrige algumas distorções doutrinárias
20,1—2: Paulo sai de Éfeso e depois dc visitar as igrejas da Macedônia vai à Grécia
20,3.47 Da Grécia retoma à Macedônia, vai a Trôade, e daí para Mileto
20,j7....3: Paulo prega aos líderes de Éfcso
21,1.47: De Mileto Pauld retoma a Jerusalém convencido plo ‘Espírito Santo dos

$ofrc, que viriam


Conversões1 frutos do trabalho missionárioda igreja primitiva
241:Convsãoemmassa
2640: Ministro da rainha da Etiópia
9s148: Saulo

10,34—48: Cornélio e família

3 13,4—12: Procõnsul
16,14: Lídia
16,25—34: Carcereiro
17,34: Dionfsio e Dâmaris
19,18—20: Queimaram os livros dc magia
4. Prisão e morte de Paulo
CruLo 2i1,]1 A 2): Da prisão para a morte. De Jerusalém para Cesaréia
Crui.o 7,]1 A 2,]1: Roma
A OBRA LITERÁRIA DE PAULO
A obra literária de Paulo cm suas cartas é um tesouro de incalculável valor para nós, católicos. Possuimos
13 cartas nascidas dc sua inspiração, distribuídas da seguinte maneira: Nove (9) são cartas dirigidas a
comunidades concretas:
Romanos; 1 e 2 Coríntios; Gálatas; Efésios;
—  —  —  — 

Colosscnses; Filipcnses; e 2 Tessaloniccnscs


—  —  — 

Quatro (4) são cartas dirigidas a pessoas individuais:


1’ e 2 a Tijnótco; Tito; Filamon
—  —  — 

Quando ficou pronta a coleção de cartas de São Paulo? Provavclmcni.eno final do século 1, entre 90 e
100 depois de Cristo. Nesta época já se tm suas principais cartas.
ESTUDO DA CARTA AOS ROMANOS
São Paulo escreve aos Romanos em Corinto, cndc etevc cerca dc trás (3)
meses, quando atravessava a Macedônia dirigindo—se a Jérusalém. Acredita-se que essa
carta foi escrita na primavera de 58 d.C.
Esquema da Carta:
1,1—7: Saudação
1,8—15: Ação dc graças e projetos
1,16—17: Justificação, vida e salvação ­ 

CÃLTULCS ]1,117 A ,]1l1: A justificação pela fé ­ 

CAJIo ]1,l1 A i ,I12=’]1: Culpabilidade dos pagãos


2,9—11 e 17—29: Culpabilidade dos judeus
3,1—20: Culpabilidade de todos ­ 

• CAL?ZJLc A A fé
3,21—30: Justificação de todos pela fé •. ­ 

CAT?uJLo ,3l1 A ,l1: Justificação dc Abraão, pai dos judeus


4,13-25: Promessa a Abraão, pai das nações .­ 

A salvação: CAJ?ruJLos ,ll A morte vencida pela vida


5,1: Paz com Deus
A 7,2: O pecado.
1.

5,2—2 1: A multidão dos descchdcncs de Ár


7,l1: A cscravidão do homem velho
7,14—26: Impotência da lei diantc do pecado
8,1—39: O Espfrito
8,1—11: O Espfrito habita cm nós
8,12—21: A liberdade dos filhos dc Deus
8,18—27: Esperança dos filhos de Deus
8,22—30: O primogênito de urna multidão de irmãos
8,31—39: Hino ao amor de Deus
UJILC A flh1,: Salvação dc todo o Israel
9,1—2: Introdução
ChuILc A ii©,211: O passo ern.falso
9,3—13: Gratuidade dos dons rei tos aos pais
9,14—29: Deus é Senhor de seu plano
CkrurL.c )© A ,)1: Israel rebelde ao plano dc Deus
10,14—18: A fé vem pelo ouvir
11,1—36: A misericórdia
11,1—15: Deus não rejeita Israel
11,16—24: Deus é Senhor dc seus dons
11,25—32: Os dons de Deus são definitivos
11,33—36: Hino à sabedoria dc Deus
Conselhos morais
Ckrua,c A ii,]1: Conversão cristã
A 3,1©: Renovação do pensamento e da ação
13,11—14: Urgência de renovação
CÂTuLc. 114,1 A ]1S,11: Acolhida mútua ria comunidade
14,1—23: Evitar a queda dos fracos
15,1—13: Ter os sentimentos dc Cristo
15,14—16: O ministério de Paulo
15,17—21: O poder do Evangelho
15,22—32: Notícias, projetos de viagem
15,33: Saudação 16,1—27: Recomendações
ESTUDO DA PRIMEIRA CARTA AOS CORÍNTIOS
Paulo escreveu essa carta quando estava em Éfesoio ano 55 d.C. Corinto era
Porto de transito e fazia ligação entre o Oriente e o Ocidente. Havia em Corinto numa
TOSOS grupos religiosos. É nessa cidade, onde se exerciam todas as profissões e se prati
cavam todas as religiões, que Paulo quis fundar uma Igreja de Deus: a Igreja de Corinto.
Esquema da Carta:

CA?huJLo i1 A nas informações oficiosas das


pessoas da casa de “Cloé” condenação das desordens
—  — 

CTu.ni.o I1,1l© A ,2Il: As divis&s na Igreja, a sabedoria e a prcgação do


Evangelho
Ciruillo A 3,: Divisão a respeito dos pregadores
1,17—3 1: Sabedoria do mundo e a mensagem da cruz.
2,1—5: Manifestação do poder de Deus
2,6—16: O Espírito Santo revela o íntimo dc Deus
3,1—8: Imaturidade espiritual
3,9—17: Cristo fundamento da vida cristã
4,1—5: Fidelidade do administrador
Exortação a respeito do orgulho
4,6—13: Paulo suporta tudo pelo amor do Cristo
4,14—21: Paulo chama duramente a atenção da comunidade
CArurLc t,1 A Reação de Paulo diante dc três casos dc desordem grave
7,1: Resposta às questões expostas em carta
7,1—40: Respostas às questões sobre o casamento e virgindade (celibato)
CA?iruLo &,]1 A 1111,11: Respostas às questões sobre as carnes sacrificadas aos
ídolos e sobre a participação na vida da cidade
10,14—33: Deve-se evitar o cscãnda]o
11,1: Convite a ser imitadores de Crisio
CAITuLo 311I, A ll,: Respostas às questões expostas nas conversas com
Estéfanas, Fortunato e Acaio
11,2—16: A respeito da maneira dc vestir das mulheres
I11I,2 A Problema ligado à boa ordem nas assembléias cristãs
11,17—34: Celebração da ceia do Senhor
A JV,©: Como utilizar oscarisrnas do Espfrito Santo
Ciht3Lo 113: O maior dom é o amor
15,1—58: A ressurreição dc Cristo e a nossa
16,1—24: Instruções, projetos, rccomendaçõcs, saudação
ESTUDO DA SEGUNDA CARTA AOS CORÍNTIOS
Essa carta pode ser considerada somo um guia dc oricntaçõcs para o evangelizador, pois fala
dos qucstionamentos que Paulo faz a si mesmo como evangelizador: Que faço quando
evangelizo? Que significa? Que tipo de expcriancia estou vivendo?
São Paulo escreve essacartada Macedônia, provavelmente cm Fi]ipos, no final
do ano 57 d.C. Essa carta é importante principalmente para conhecermos a personalidade1
o interior de São Paulo. O homem místico, mas também de ação; o teólogo e missionáriO
o fundador e organizador; lavrador e pastor; diretor espiritual; polemista e orador.

Esquema da Carta: q ‘(
1,1—11: Introdução
1,1—2: Saudação
CIftuLo 1l,11 7,2l: Tribulação e esperança do ministério apostólico
Ck,ruJL , ,3l: Explicações dc Paulo sobre sua mudança dc viagem
1,15—24: Somos marcados com o selo o Espírito Santo
CTu3Lo 29fl A 3,]1: O ministério da Nova Aliança
A esperança faz vencer as dificuldadcs
4,1—6: Lealdade na pregação do evangelho
CtruJLo ,I1I ,iiU: O ministério da reconciliação
6,1—5: O apóstolo se apresenta corno ministro dc Deus
CArUJLO$ A 7,]1: Benefício trazido pela mudança dc itinerário
A partilha entre as Igrejas (exortação)
8,1—24: As boas intenções da Acaia
8,1—6: Riqueza espiritual constatada na Macedônia
8,7—15: Espontaneidade do dom, generosidade dc Cristo
8,16—24: Envio de Tito e dos irmãos
9,1—15: Necessidade de prestar ajuda aos irmãos
Sentido da missão dos irmãos
9,6—9: Convite à generosidade sem constrangimento
9,10—14: Riqueza espiritual esperada cm Corinto.
9,15: Ação de graças
Severa chamada de atenção
10,1—11: Mesmo ausente, Paulo reivindica sua autoridade
CIiruiLo l1©,l2 A l1l1,11’: Polêmica contra os falsos apóstolos
CA1PTu3Lcs 11]1,]1 A ]1,]10: A glória dc Paulo está nas provações e trabalhos
sofridos
12,7—10: O apóstolo também sofre as tribulações da vida
12,11—21: Paulo autêntico apóstolo de Corinto
13,1—lo: Que Paulo não precise usar de sua autoridade quando estiver cm Corinto
13,11—13: Recomendações, saudações
ESTUDO DA CARTA AOS GÁLATAS
Essa cana foi escrita provavelmente entre 48 e 56 d.C.. a data não é bem Precisa. A carta aos
Gálatas é enviada às igrejas da Galácia, Gi 1,2, sem mencionar nenhuma cidade, talvez porque
se tratasse de pequenas comunidades espalhadas, mas tinidas entre si por laços que permitissem
‘a mensagem dc Paulo passar dc uma a outra. Esquema da carta:
1,1_5: Saudação . 

,fl: O Evangelho de Paulo é verdadeiro


1,6—9: O Evangelho não pode ser alterado


C’unc 11,1111 A ,11: Autobiografia dc Paulo
1,13—14: Antes da conversão
1,15—16: Conversão
1,16—23: Depois da conversão
1,10—23: O Evangelho fdi confiado a Paulo pelo próprio Cristo e não por pregadores
preocupad im agradar aos homens
1,10—12: Anúncio
1,13—17: O fato da revelação feita a Paulo
1,18—19: Em Jerusalém, Paulo encontrou apenas Ccfas e Tiago
(Assembléia dc Jerusalém 1 Concílio)
—  * 

2,1—10: A missão de Paulo foi reconhecida pelos que eram colunas da Igrcja
2,1—2: Anúncio
2,3—6: Os apóstolos em Jerusalém não exigiram a circuncisão de Tito
2,7—10: Os apóstolos reconhecem a autenticidade da missão dc Paulo entre os incircunsisos
(pagãos)
2,11—20: A vivência da fé dc Pedro, que cra judeu, era confonnc o Evangelho que pregava
Paulo
2,11—14: Pedro tinha renunciado cspontancamentc viver à maneira judaica
2,5—16: Os judeus reconheciam que somente Criso os justificava
2,17—20: O regime da Lei não pode mais ser restabelecido
2,21: Conclusão
CÂfirrJLo 3,11 A ,J1: Sendo filhos dc Deus, somos chainados pelo Espírito para a liberdade
3,1—5: Recebemos o Espírito Santo pela fé, não pelas obras
3,6—29: Vós sois a descendência prometida a Abraão
3,6—14: Segundo a Palavra de Deus, a bênção dada a Abraão se estende a todas as nações, ao
passo que a Lei conduz à maldição do transgressor
3,21—29: O querigma cristão: a fé nos torna filhos dc Deus cm Cristo, ao passo que a Lei era
apenas um professor até a vinda dc Cristo
4,1—30: Vós sois herdeiros de Deus e não escravos
A conseqüência da filiação é a liberdade cristã
4,1—11: O qucrigma cristão: Deus vos torna seus flllos, seus herdeiros; quereis
voltar à vida de escravos?, 

4,12—20: Apelo, à experiência: vivestes a adesão livre a*Crisw, mas agora aparecem homens
que pretendem tirar proveito dc vós, 

4,21—30: Segundo a Escritura, a descendência carnal de Abraão é scrava, mas sua


descendência segundo o Espírito é livre
CAwfnruLo ,3II A ,11: Çonclusão: Não deixeis, portanto, cscafnada de vossa
liberdade‘‘ ,,* 

CAI ruo ,1(B): Liberdade no espírito dc serviço

5,2—15: O amor é o cumprimento autêntico da Lei 4,


5,2—6: A circuncisão faz reviver práticas legais que não justificam
5,7—12: A verdade é a adesão ao Crucificado
5,13—15: Nós fomos chamados para servir no amor
5,16—26: O Espírito suscita cm nós a conduta que agrada a Deus
5,16—18: A luta entre a carne e o espírito
5,19—2 1: As obras da carne
5,22—26: O fruto do Espírito
6,1—10: Atitudes práticas
6,1—5: O apoio mituo entre irmãos
6,6—10: A partilha generosa
6,11—16: Resumo feito por Paulo
6,17—18: Advertência e despedida
ESTUDO DA CARTA AOS EFÉSIOS
Essa carta foi escrita no fim da vida dc Paulo. Éfeso possuía um ativo comércio cera um
importzntíssimo centro dc comunicação entre o Oriente e o Ocidente. Esquema da carta:
1,1—2: Saudações
A 3,21: As riquezas da fé cristã
O Plano de Salvação
1,3—14: Hino de louvor a Deus
1,15—23: Prece dc ação de graças, de iluminação e dc intercessão
2,1—10: O plano prevê a salvação pela ressurreição de Cristo e esta salvação é dc
graça
2,11—22: Todos reunidos em Cristo, judeus e gentios, pela paz realizada na cruz
3,1—21: Prece de Paulo, prisioneiro de Cristo
3,2—13: Paulo, o instrumento da revelação do Mistério
3,14—21: Prece pela iluminação dos cristãos e plenitude espiritual da Igreja
O Plano de Deus para a Igreja
Conseqüências da fé cristã / Princípios autênticos da vida cristã
4,1—16: Edificar a Igreja na unidade
4,17—3 1: Diferenças entre a vida velha e a nova/ Renovação do modo de pensar 2: Relações
múWas entre os membros do mesmo corpo
A Viver como filhos da Luz (os cristãos devem ter urna
nova vida, abandonando os pecados passados)
5,1520: Andar com cuidado, cheios do Espírito Santo
ULc À A reciprocidade das novas relações (o bom
deve ser dos dois lados)
1 da vida doméstica

LILL 5,22—23: Deveres dos esposos e das esposas


6,1—4: Deveres dos filhos e dos pais
6,5—9: Deveres dos empregados e patrões
6,10—20: O combate da fé
6,21—22: Notícias
ESTUDO DA CARTA AOS FILIPESSES
Filipos, como as outras cidades da Macedônia, foi evangelizada durante a segunda viagem
missionária dc Paulo, At 15,36 a 18,22.0 apóstolo esi.ava.cm Trõadc quando, certa noite, uma
visão o solicitou a passar pela Macedônia, a fim dc salvar aquelas populações, At 16,9—10.
Filipes era uma grande cidade, uma das mais importantes daMacedônia. Acreditamosque essa
carta foi escrita durante apcrmanncia de Paulo na cidade de Éfeso. Aí esteve preso por muito
tempo, por volta do ano 56 d. C. Esquema da carta:
1,1—2: Saudação
1,3—11: Ação dc graças
1,11: Jesus Cristo como fonte de fruto espiritual
1,12—26: Notícias pessoais dc Paulo (sentimentos de Paulo prisioneiro) e progresso do
Evangelho
1,18: Jesus Cristo como tema da pregação
1,20—21: Jesus Cristo como a maior motivação do trabalho cristão
c?itun 11’1 ,]1 li: Paulo diz que devemos lutar ila fé e faz um ipclo unidade

Exemplo dc perfeita humildade


2,12—18: Esforçar-se para ser perfeito
CrvLc A 3,31: Projetos
CAhuLc 3,2 A Forte ataque aos falsos doutores e advertências aos cristãos 3,1—2 1:
Inimigos da cruz
4,10—20: Agradecimento pelos dons rccebid6s
4,21—23: Despedida e Agradecimento
ESTUDO DA CARTA AOS COLOSSENSES
Provavelmente a carta aos Colosscnscs foi escrita quando São Paulo esta’3 preso em Cesaréia
entre os anos 58 e 60 d.C. São Paulo evangelizou a bela e populos3
Colossos na terceira viagem missionária que fez pela Ásia. E escreve a esta comunidadc cristã
por causa da crise dc fé que atravessava, pois deixando de lado a realidade que vcfll de Cristo,
colocavam em seu lugar filosofias e seitas. Além disso, todas as proibiçõ religiosas tinham cada
vez rais aceitação.
Esquema da carta:
1,1—2: Saudação

4,15—17: Saudações aos destinatários Ç 4,18: Despedida

Li t— 1)_

1,3—8: Ação dc graças pelas notícias rcccbidas


1,9—20: Oração pela Igreja que dcsabrocha no hino a Cristo
A riqueza da esperança trazida pelo Evangelho e advcrtCncia contra urri ensinamento
estranho
2,1—5: A preocupação de Paulo com a comunidade
Os sofrimentos do apés tolo e o ministério
2,6—15: A verdadeira circuncisão
2,9—15: A plenitude e o triunfo de Cristo
Cuidado com os falsos mestres
CATUJLO 2,116 A 3,: A condição celeste do cristão
C,fnruLo 3, A 4l,: Aplicações prliicas
3,5—7: A comunidade dos homens novos
3,1—17: Vida do cristão ressuscitado com Cristo
CUJL ‘,11 A ,6: A vida dos cristãos no mundo
Seção Familiar:
CÁruiLo A ,]l: Deveres dos diferentes membros dc urna família:
esposos, esposas, filhos, pais, patrõcs e empregados
4,7—9: Envio de Tfquico e Onésimo
4,10—14: Saudações dos companheiros dc Paulo

2,1—7: O caráter universal da oração da Igreja J c 


Deve—se orar por todos os homens, porque Deus quer quc todos sejam salvos
2,1—8: As formas concretas de oração da Igreja
2,9—is: Paulo indica como os homens e as mulheres devem comportar—se nas
reuniõcs litirgicas
3,1—16: Timóteo e os rninisi.ros da Igreja
3,1—7: As qualidades exigidas dos bispos
3,8—13: As qualidades exigidas dos diáconos e das diaconisas
3,14—16: Paulo lembra aTimóteo como comportar—se na Igreja, casa do Deus vivo.
A Igreja e a devoção
,1 A c: Timóteo e o dever dc pastorcar
4,1—5: Timóteo deve combater o falso espiritualismo religioso (condenação do matrimônio,
tabus alimentares): tudo o que Deus criou é bom
4,6—16: Timótco será bom servidor (ministro), se: se alimentar da boa doutrina, se exercitar
na piedade, ler e proclamar a Palavra dc Deus, exortar e ensinar com coragem, confïando no
“carisma” que recebeu por intervenção jrofdtica e pela imposição das mãos dos responsáveis
pela comunidade
CA1ruLo ,l1 i ,2): Timótco sabcrá como comportar—se com os diferentes fiéis (classes de
pessoas): cristãos cm geral, viivas, anciãos, escravos
6,3—21: Conclusão
6,3—10: Modos dc vida opos los e inconciliáveis com o Evangelho
6,11—16: A bela profissão de fé em Jesus, modelo da fé do verdadeiro cristão
6,17—19: :Ad’’cttET1a aos ricos
6,20—21: AdvcrtEncia (guarda o depósito) e saudações
ESTUDO DA V CARTA A TLMÓTEO
A segunda carta aTirnóteo verdadeiro testamento espiritual do Apóstolo, foi escrita no
segundo cativeiro romano com a consciência h1cida dc a morte já estar próxima.
Esse pressentimento toma ainda mais insistente a recomendação feita a Timótco de
dedicar—se, sem poupar energias, ao serviço doEvangclho, à proteção da doutrina
saudável e à luta contra os falsos mestres.
Esquema da carta:
1,1—5: Introdução
CA1PrULO ]1, Á ,JI: Apóstolo d Cristo;Timótco deve abcr lutar e sofrer
pelo Evangelho ­ 

1,6—8: Deve ‘1reavivar o carisma” que recebeu pela imposição das mãos de Paulo
1,9—10: Que o poder de Deus que saivaseja para ele ehcorajsnento
1,11_18: Que o exemplo de Paulo e 1,15—18 o de Oncsíf6ro o rDconfortcm
2,1_13: Que os sofrimentos e a morte do critão sejam sempre vistos sob a luz da
ressurreição de Cristo. Um hino encerra a passagem
CÂiTuLoS A 43,: Pastor do rebanho, Timóteo 1cve ser cuidadoso

2,14—26: Timóteo proclamará corajosamcntc a Palavra diante do perigo dos falsos doutores
2,14—18: Que Timóteo permaneça flrmc; muitos se deixaram levar por palavras cnganosas
2,19—21: Que ele se lembre dc que “a casa dc Deus” é inabalável
2,22—26: O combate contra os falso doutores não deve impedir o scr’’o do Senhor de ser
manso, bondoso e paciente com todos
CA?UILG 2,l1 A Timótco deve preparar—se para enfrentar os perigos dos iltimos tempos
3,1—9: É necessário preparar—se para dias difíceis
3,10—17: Timóteo deverá permanecer firme, segundo o exemplo de Paulo e mostrando—se fiel
à Palavra dc Deus
4,1—5: É neccssário proclamar a Palavra cm todo tempo e cm todas as circunstâncias
4,1—8: O Testamento dc Paulo
4,6—22: Conclusão
4,6—8: Paulo, no fim dc sua vida, prepara—se para aparecer diante dc Deus
4,9—13: Paulo dá algumas notícias e pede a Tin-iótco pequenos favores
4,14—18: Paulo relembra seu processo e conta a Timótco com tristeza que muitos o
abandonaram (solidão dc Paulo)
4,19—22: Despedida
ESTUDO DA CARTA A TITO
A cana a Tito parece que foi escrita da Macedônia. Nesta carta Paulo preocupa—se em fazer
com que a jovem Igreja deCreta receba uma sólida organização. Por isso escreve sobre os
requisitos que os bispos e as várias classes dc fiéis devem ter, bem como as relações que os
cristãos devem ter com a autoridade e com os concidadãos. Esquema da carta:
1,1—4: Introdução
1,5—16: Tito e a organização das Igrejas
1,5—9: Tit.o deverá instalar cm cada cidade dc Creta líderes que tenham as
qualidades necessárias
1,10—16: E terá de combater os falsos doutores
CAi?iruJlL,o ,11 A ,1UI: Tito e a vida cristã dos fiéis
2,1—15: Um bom pastor em contato com o rebanho
2,1—10: Deveres particulares dc algumas categorias dc fiéis: velhos, mulheres idosas,
jovens, escravos
2,11—15: Deus adquiriu para si um povo santo, cheio de ardor para as “boas obras”
3,1—8: Deveres dos cristãos em geral
3,1—8: O cristão na sociedade civil
3,1—2: Os cristãos saberão submeter—se ‘as autoridades e mostrar—se
acolhedores com todos

3,3—8: O cristão, por seu batismo, nasceu para vida nova


3,8: A import.ncia das obras deve scr ensinada constantemente
3,9—11: Tito deve evitar as vãs pesquisas e romper com o “herege” (aquclcs que
acreditam em uma doutrina contrária à fé cm Jesus Cristo)
3,12—15: Conclusão: informações sobre a mudança dc vários colaboradores de
Paulo; Saudações
ESTUDO DA CARTA A FILÊMON
Geralmente Paulo ditava suas cartas e alguém, um discípulo seu, as escrevia. Porém, esse
bilhete a Fi]mon foi inteiramente escrito pela mão do aix5stolo em Roma, entre 61 e 63 d.C. A
fuga dc um escravo chamado Onésimo da casa de Filêmon., um cristão muito rico convertido à
fé por Paulo, originou esta pequena carta derecomcridação, saída do mais profundo do coração
de Paulo, como aplicação prática das suas exortações aos escravos e aos patrões cristãos.
Esquema da carta:
1—3: Introdução
4—7: Ação de graças
8—11: Onésimo tem agora sua verdadeira utilidade
10—17: Paulo intercede por Onésimo (Paulo testemunha a mudança de caráter de Onés imo)
12—16: Filho espiritual dc Paulo, ele se tomará irmão dc Fi]êmon
12—19: Pedido amável de perdão pelo escravo fugitivo
17—20: Quem deve Paulo a Filêmori, ou o inverso?
21—22: Paulo confia em Filêmon
2 1—25: Conclusão e saudações
ESTUDO DA CARTA AOS JIEBREUS
Essa carta foi escrita por volta de 90 d.C. Apesar dessa carta refletir as idéias
de Paulo, ela não parece ter sido escrita por ele, tão diferente é seu estilo das outras. Ela
6 dirigida a uma parte dos judeus convertidos ao cristianismo que sofriam por terem de
abandonar o culto do templo e da sinagoga.
Esquema da carta: 
1,1—3: Introdução
1,1—4: Deus se revela por meio do Filho
Superioridade de Cristo sobre os prfetas e os anjos
1,1—3: Sobre os profetas
1,4-14: Sobre os anjos
1,1—4: Sua mensagem é de fundamental irnportncia
CuLo 11 ,]1©: Superioridade do sacerdócio dc Cristo
2,13—18: Assumiu a natureza humana
3,1—6: Superior a Moisés
4,11—13: O poder da Palavra divina
Características do sacerdócio de Cristo
5,1: É tomado dentre os homens
5,2: É compreensivo devido a suas próprias debilidades
5,3: Apresenta uma oferenda por si mesmo e por todo o povo
5,4—6: É escolhido por Deus
5,7—8: Oferece orações sinceras pela libertação do povo, com espírito dc obcdiCncia
5,9—10: Converte-se em fonte de salvação eterna
5,11—14: Repreensão paternal por causa da imaturidade
6,1—12: Catequese e encorajamento
A certeza do cumprimento das promessas dc Deus:
6,13—iS: Simbolizada na vida de Abraão
6,16—17: Confirmada por um juramento
6,18—19: Com a convicção da alma
6,20: Assegurada pelo nosso Sumo Sacerdote celestial
CM?TuLc 7,11 ]1(U),11: O sacerdócio dc Melquisedeque simboliza o sacerdócio
de Cristo
7,1—3: Pertence a uma ordem eterna
7,4—10: Foi superior ao sacerdócio de Abraão
7,11—28: Resumo das qualidades do sacerdócio de Cristo
8,1—13: Cristo exerce agora seu sacerdócio no santuário celeste e serve como
mediador entre Deus e o homem
9,1—28: Os afazeres do sacerdote
10,1—18: Os vários sacrifícios dos judeus não eram eficazes para perdoar os
pecados, contudo Cristo com um único sacrifício realizou o perdão dos nossos
pecados
CAiIruLo l1©,]1) 1111,: A fé perseverante
Os heróis e heroínas da fé:
11,4: Abel
11,5: Hcnoc
11,7: Noé
11,8—19: Abraso e Sara
11,20—22: Isaac, Jacó e José
11,23—29: Moisés
11,30: Josué e Israel
11,31: Raab
11,32—40: Outros
12,1—28: A caminhada do cristão
Os deveres dos cristãos:
• • 

.3 

13,1—6: Sociais
13,7: Pai-a com os líderes
13,8—9: Dever de mostrar como a doutrina cristã é sólida
13,15—17: Dever de ser agradecido, lxndoso e obclientc aos governantes
13,18—25: Despedida

ESTUDO DA CARTA DE TIAGO

Para muitos a carta dc Tiago foi o primeiro escrito do Novo Testamento, anterior ao Concílio dc
Jerusalém de 49 a 50 d.C. Essa carta foi escrita para cristãos que estavam sendo provados de
diversas maneiras; não só por causa dafépor parte dos judeus oudos pagãos, mas também pelo
comportamento dos ricos arrogantes e opressores. Com essa carta Tiago quis amparar na
provação os fiéis e reavivar—lhes o fervor primitivo. Esquema da carta:
CÂInuLo ii: Provação /Tentação
1,2—lI: Os frutos daprovação suportada; sabedoria—verdadeira grandeza
1,12—18: Santidade de Deus e fraqueza do homem
1,19—25: Os deveres para com a Palavra
CÁJrUJLO : Fé e obras (cujo teste foram as provações do capítulo 1)
CuJL 31I 3]1(i]): As obras não se opõem à fé, mas a uma vida que se contenta com palavras
bonitas. Falsa profissão de fé
3,1—12: Disciplina da língua (domínio) À 
3,13—18: Sabedoria verdadeira e falsa
4,13—17: Agir segundo a consciancia ­«.._. 

CÂu 4JIll—ll7: Julgamento e salvação


5,1—6: Ameaças contra os ricos
5,7—12: A vinda do Senhor
Instruções sobre a oração e a confissão das ofensas
5,13—15: A oração em tempo de tribulação e pelos enfermos
5,14: Unção dos enfermos
5,16—18: A confissão dos pccados e a oração interccsscSria
5,19—20: O dever de ganhar as pessoas para Deus
ESTUDO DA V CARTA DE PEDRO
Essa carta foi escrita aos cristãos convertidos do paganismo por volta do
aflo 63 ou 64 d C
Esquema da carta:
1,1—2: Endereço e saudações
Exortação à santidade
1,3—13: A vida cristã dos clcitQs
1,3: Uma esperança viva cm Cristo
Um poder divino no qual os cristãos são guardados
1,5: por meio da fé
1,6: Pela alegria nas provações

1,13-24: Catequese: A vida pascal dos batizados 4W J 


1,13—17: O plano dc Deus convida os cristãos ao domínio dc si mesmos,
a obediência, à espiritualidade, à santidade e à devoção

2,1—10: Exortação a edificar a Igreja


Diante dos pagãos, vivei como estrangeiros e corno transeuntes
Os dcvercs dos cristãos
2,11—12: Lutar contra as paixões do homem carnal
2,13—17: Submissão às autoridades civis
2,18—25: Submissão dos criados aos seus senhores
3,1—6: Submissão das esposas aos seus maridos
3,7: Bondade e ternura dos maridos para com suas esposas
3,8—10: Amor e perdão
3,14—22: Atitudes nas dificuldades e nos sofrimentos da vida
4,1—11: Cristo, nosso exemplo
4,1—6: Romper com o pecado
4,12—19: A alegria nas provações
Exortação ao clero e à comunidade
5,1—4: Deveres dos responsáveis pela comunidade nesse tempo dc provay3es
5,5—11: Deveres dos fiéis
5,12—14: Palavras finais
ESTUDO DA 2! CARTA DE PEDRO
Essa carta foi escrita entre 64 e 67 d.C. para aquelas pessoas que partilham
da fé do autor.
Esquema da carta:
1,1—2: Introdução
1,3—21: O dever do crescimento espiritual
1,3: O chamado à vida espiritual
1,4: A vida espiritual é garantida por meio dc preciosas promessas
1,5—9: Sete passos essenciais para o desenvolvimento e frutificação da vida espiritual
1,10—11: Destino final
Deveis aplicar—vos para que a vossa fé se desenvolva cm virtude até chegar ao amor
de caridade
1,12—21: Exortação à santidade
2,1—22: Contra os falsos mestres
2,1—9: Caráter e doutrina dos falsos mestres
2,10—22: Descrição dos falsos mestres, suas características, sua obra e seu destino
3,1—2: O objetivo da carta
3,1—16: Certeza e retardo do dia do Senhor— Aguardar o dià do SerJor com vida santa
3,17—18: Final
ESTUDO DA 1’ CARTA DË JOÃO
Esa carta foi desLinada às ccmuidadcs da Ásia. Nela, João condensou 0 

essencial dc sua expcriEncia religiosa. João quer mostrar a nossa condição de filhos de Deus e
aretidão denossavidamoral, considerada como fidelidade ao duplo mandamento daféem Jesus
Cristo, Filho de Deus, e do amor fraterno. O autordá4 razões para escrever essacarta: a)Para
aumentar a alegria da comunidade: 1,4; b)para proteger a comuniddc do pecado: 2,1; c) para
advertir a comunidade sobre os falsos mestres: 2,26; d) para fortalecer a fé dos leitores cm
Cristo e dar-lhes confiança na vida eterna: 5,13. O lema central da carta é: Deus é amor
perfeito, vida e luz. O objetivo da carta é levar o leitor a viver cm santidade, amando
fraternalmente.
Esquema da carta:

CvuIuLo 11: Comunhão como Pai e o Filho. Deus é vida e luz Ç


1,1—2: O vcr encarnado
ILII tR4 [r.
1,3—4: O propósito da carta
CondiçÀ5es para a comunhão com Deus
1,5—7: Caminhai na luz _____________ 

1,8—10: Romper com o pecado


2,1—2: Aceitar Cristo como advogado e vítima de expiação pelos nossos pecados
2,3—11: Obedecer aos mandamentos de Deus
2,12—17: Preservar-se do mundo, pela maturidade espiritual. João adverte sobre o amar
o mundo e como vencer o maligno
2,18—23: Preservar-se dos anticristos. Ó surgimcnto de anticristos e sua negação de
Cristo é um sinal dos i5ltimos tempos
2,24—29: Exortação a permanecer na verdade e na confiança em Deus. Ajustiça é uma
característica do novo nascimento
CkruLo : Deus é amor
Para viver como filhos dc Deus
3,1—2: O amor dc Deus é manifestado na exaltação e comunhão dos filhos
3,3—10: A prova de que somos filhos de Deus é rompermos com o pecado
3,11—24: Os filhos são aqueles que observam os mandamentos, principalmente o da
caridade
3,11—15: O amor fraterno é a caracterfstica distintiva da vida cspirituai
3,16—18: O amor se manifesta por meio de obras, e não só de palavras
3,19—22: O resultado do amor é segurança e resposta por parte de Deus às orações
3,23—24: A fé e o amor fraternal são essenciais à comunhão corri Deus
4,1—6: Os filhos devem preservar-se dos anticristos e do mundo
O amor de Deus:
4,7: No coração humano indicavida nova
4,8—10: É manifestado na encarnação e na obra redentora de Cristo
4,11—16: Quando habita no cristão produz amor fraterno e leva a testemunhar Jesus
SajvaJor
4,17—18: Quando é cultivado dá segurança e lança fora o medo
4,l9—21:.Aumcnta a intensidade do amor a Deus e do amor fraternal
A fé e o amor são os princípios vencedores

‘ÇC_ 5,1—3: A vida dc obediência por amor


5,4—5: A vitória da fé
5,6—10: O testemunho do Espírito de Deus
5,11—13: O dom da vida eterna
5,14—15: A certcia da resposta à oração
5,14—17: Oração pelos pccadorcs
5,18—21: Resumo da carta 
ESTUDO DA V CARTA DE JOÃO
Essa carta advcrteuma Igreja particular contra apropagandade falsos doutores
que negavam a realidade da Encarnação. O tema principal da carta é a verdade e o erro.
Esquema da carta:
Relação dos cristãos com a verdade
1: Ela os une em comunhão
2: Ela permanece etcrriamente neles
3—6: Sua obediência por amor a ela é sua forma de conduzir-se
O erro: tem muitos defensores enganosos
7: Há muitos enganadores. Eles negam a encarnação dc Cristo
8: Deve-se estar preparado e vigiar contra o erro
9: Distancia-se dos ensinamentos de Cristo
10—11: O perigo da comunhão com seus seguidores
12—13: Conclusão
ESTUDO DA 3 CARTA DE JOÃO
O objetivo dessa carta é p5r fim a uni conflito dc autoridade que surgiu numa
das Igrejas que dependiam da autoridade do Apóstolo.
Esquema da carta:
Gaio, para quem João escreveu esta carta
1—2: Digno do carinho dc João
3—4: Um cristão coerente, que anda na verdade
5—6: Hospitaleiro
DiÓtrefes, que foi aparentemente um líder da Igreja
9: Ego!st.a e intolerante
10: Pretende ser o chefe supremo da comunidade. Receberá uma merecida chamada
de
atenção do apóstolo quando ele for à cõmunidade
Dernétrio
12: Um cristão modelo, de excelente reputação
Os evangelizadores missionários
7: Cristàos que viajavam oferecendo um serviço gratuito por amor a Cristo
8: Dignos de ser acolhidos com hospitalidade
13—14: Saudações fmais
ESTUDO DA CARTA DE JUDAS

Escrita no final do século 1, cssa pequena carta ‘isa combater os falsos mcsbcs, Sz
bem como os crros dccarátcr moral, que transformam aiibcrdadc cristã em licenciosidade; —. —  Esquema
da carta:
1—2: Introdução
3—4: O motivo da carta é chamar a atenção dos destinatários a combatcrcm pela fé,
porque homens pc.rigosos para a comunidade começaram a causar prejuízos
5—7: Trazer à memória 3 exemplos dc castigo tirados do Antigo Testamento
8—16: As pessoas que agem do mesmo modo são passíveis dos mesmos castigos
17—23: Viver na fé, no amor e na esperança (5) ,, 

20: Crescimento espiritual e oração 4r 


22—23: Lutar sem cansar para ganhar as pessoas para Jesus Cristo
24—25: Final
ESTUDO DO LIVRO DO APOCALIPSE
Apocalipse é uma palavra que vem do grego e significa revelação. Os apocalipses supõem a revelação,
feita por Deus, de coisas futuras. O autor do apocalipse recebia suas revelações em forma dc visões, as
quais ele escrevia. Essas visões iam valor simbólico, ou seja, ao descrever a visão, o autor manifesta cm
símbolos as idéias que Deus lhe sugere, não se preocupando muito com a cocrEncia do efeito obtido. Para
entendermos esse estilo de escrita devemos estudá-lo bem, para não desvirtuar o sentido clesua
mensagem. O apóstolo João á considerado o autor desse livro. Possivelmente ele foi escrito na ilha dc
Pairnos, na costa da Ásia, para onde João foi exilado por causa de seu testemunho cristão. A data dc
escrita desse livro é indeterminada, ni as dc acordo com a tradição, o ano provável situa-se entre 90 e 96
d.C. O profeta prega um lxrfodo difícil esua mensagem é dura, mas mesmo para os mais pessimistas
permanece uma esperança. Oprofeta chama a atenção do povo com amcaças e convida cstcpovo à
conversão, porque elaépossível mesmo qucpcrmaneça um pcquenino”resto”. As desgraças são
interpretadas como um castigo de Deus para levar o homem ao arrependimento. A linguagem usada nos
apocalipses contém uma mensagem principal que é a esperança, com fé na manifestação da salvação.
Uso de simbologia:
O apocalipse de João está cheio de imagens. Eis o significado de algumas:
Çi: branco-pureza, vitória; vermelho assassinato, violEncia, sangue dos mártires; preto morte e
­  ­ 

irnpiedade
Iflj.ros: 7 Número perfeito, a plenitude; 6 (sete menos um) imperfeição; 3 1/2 (a metade do sete)
­  ­ 

-imperfeição, sofrimento, tempo de provação e perseguição; 12 Israel (antigo e novo); 4 o mundo criado;
­  ­ 

1000- uma enorme quantidade


gnjradicionais: Chifre poder; Cabelo branco eternidade; Roupa comprida:
­  ­ 

freqüentemente igual a dignidade sacerdotal; Cinto de couro: poder real


Esquema do livro:
1,1—3; Introdução
1,4—..8: Destinatários
1,9—20: Visão do Filho do Homem

cns:gcm às Sete
2,1—7: Igreja dc Éfcso Frieza em seu amor
— 

2,8—11: Igreja dc Esmirna Pcríodo dc perseguição


— 

2,12—17: Igreja dc Pérgamà Contaminada pelas falsas doutrinas


— 

2,18—29: igreja de Tiatira Tolerante com os falsos profetas


— 

3,1—6: Igreja de Sardes Agonizante


— 

3,7—13: Igreja de Filadélfia Debilitada— 

3,14—22: Igreja de Laodicéia Miserável, pobre e cega


— 

4,1—11: Visão dc Deus


ciruLo A : Liturgia cm torno do trono
• ruJL’ : O cordeiro abre o livro dos sete selos
Abertura dos sete selos:
6,1—8: Primeiro, segundo, terceiro, quarto Cavaleiros ­. 
6,9—11: Quinto—Mnircs do Antigo Testamento
6,12—17: Sexto Dimensão Cósmica
— 

8,1—6: Sétimo Trinta minutos dc silêncio


— 

As sete trombetas:
8,7—12: Primeira, segunda, terceira e quarta Toques
— 

9,1—12: Quinta Primeira desgraça


— 

9,12—21: Sexta—Segunda desgraça


11,14—15: Sétima Terceira desgraça
— 

CTuLc1: O anjo com o pequeno livro doce e amargo


CWTJLC’ liii: As duas testemunhas
CiruLo 1 A 2í): A Igreja envolvida com as potências totalitárias
12,1—18: A mulher e o dragão
Cii l1,7 A 1l,: As forças que se enfrentam
13,1—10: As feras do mar
13,1 1—18: As feras da terra
CAWTULc ]1,c i 1,i1: Ani.íncio do julgamento
14,6—13: Proclamaçãodo julgamento
14,14—15: Paixão e vitória dos fiéis
14,14—20: A colheita e a dcstruição
•CAi’(iiruLo 1: O cântico de vitóriá dos resgatados
CAfriruL ]1 , 17: A rui’na dc Roma e Babilônia
CÁiruLo 1: As sete taças
CÁwftuLo 17: A rufna da grande prostituta
CTUJL ]1: Lamentação sobre a Babilônia
19,1—10: Canio de triunfo dos eleitos
19,11—21: Vitória do Messias
Ciruno 2i1 A : Uma Igreja descida do céu
22,21: Oração e bênção

OS SALMOS 
A poesia e a rrn5sica sempre estiveram unidas aos sentimentos humanos, como amor, alegria,
tristeza, prazer e dor. Através delas também se expressava o povo hcbreu, escolhido por Deus
para revelar à humanidade que existe um só Dcus, Criador e Pai onipotente, que a todos ama
sem distinção. Ao longo da história, esse povo, inspirado por Deus, compôs cânticos e poesias
para orar ao
Senhor louv ando, comemorando vilórias (Si 107), pedindo perdão pelas faltas cometidas
(SISO), pedindo socorro a Deus (Si 53), louvando a Deus pelos bens recebidos (SI 125).
Esses cantos eram ensinados de geração em geração, e fazem parte da história do
relacionamento entre o Povo Eleito e seu Deus.
O hábito de utilizar os salmos corno forma de oração já é antigo. Jesus, Maria e os Apôstolos
rezavam os salmos, tanto ria oração comunitária corno na pessoal. A Igreja Católica, fundada
por Jesus Cristo,igualmcne utiliza os salmos cm suas orações. Durante séculos os salmos têm
ajudado o homem a comunicar—se com Deus.
A Palavra dc Deus, para ser comprecndida, deve ser lida cm oração. Antes dc ler o
NovoTcstarncnto, abra o livro dos salmos core, pedindo inspiração a Deus. Os salmos são
oraçõcs vivas, que dizem respeito à sua vida hoje. A esperança recitada pelos salmistas já se
concretizou cm nosso tempo; o Messias esperado já veio e revelou a suadoutrjna a todos os
homens. Conhecer os salmos é conhecer melhor a Deus, que se revela ao homem à medida cm
que este se abre. Reze profundamente, utilizando as 150 fórmulas coritidas neste livro, fonte
inesgotável de Sabedoria.
1. Sentido: Salmo quer dizer “prece”, “oração” ou ‘cântico de louvof’. Os salmos foram
asorações individuais e comunitárias do Antigo Povo dc Deus. Eles são a expressão mais
profundado caráter religioso do povo dc Israel: “Todas as cordas do sentimento religioso so
neles dedilhadas: respeito à majestade divina, gratidão pela misericórdia infinita e pelo perdão
de Deus, absoluta confiança na Providência, penitência e contrição ante os próprios pecados,
tristeza e temor dos perigos que nos cercam, paz, consolação, coragem, Obediência, alegria e
esperai-iça. Por outro lado, os poemas rncssiànicos e as numerosas alus&s ao Filho dc Davi
tornam os salmos ainda mais familiares às nossas almas cristãs”. Nas festas e solenjdades do
Povo de Israel, os salmos eram cantados pelos grupos dc cantores oficiais do Templo (Cf. SI
91,2—3).
A palavra “sairno” é dc origem grega. Seu sentido era ode “tocar um
lTiStrUmcnto de cordas” ou “um c.ntico acompanhado de tal instrumento”. Ora, o no caso, era
o “saltério”, semelhante à harpa. Do nome desse instrumento
Surgiu a palavra “saltério”, como se entende hoje: a coleção dos 150 salmos da Bíblia.
2. Origem e autores dos salmos: Os salmos são as manifestações poético-religiosas do
Povo de Israel. Os salmos foram, aos poucos, recolhidos em coleções ou pequenos
sahcnos:o saltério de Maf; o dos filhos dc Coré; o dos salmos dc Peregrin ação; do KalleI;
OS SaImos de Davi; os do “mestre dc canto”. A opinião dos especialistas modernos da
‘1.’. 

Bíblia é de que grande parte dos salmos foi


L’ escritz no tempo dc Davi e Salomão. Davi, na
verdade, foi profeta, músico e poeta; preocupou-
se com a organizáção do cântico litúrgico para
solenizaro culto divino noTeniplo dc Jerusalém.
A tradição afirma que 73 salmos são de Davi; 12 são dc Asaf; 11 dos filhos dc Coré; 2
de Salomão; a Emã, a Etã e a Moisés atribui-se 1 salino a cada um deles.
3. Divisão do saltério: Ao abrir o saltério, devem-se observar duas coisas:
1) Que o saltério se divide em cinco livros. Não se trata dc uma
divisão original, mas por simples agrupamento dos saimos. O primeiro livro vai do salmo
1 ao 40; o segundo, do salmo 41 ao 71; o terceiro, do salmo 72 ao 88; o quarto, do salmo
89 ao 105; o quinto, do salmo 106 ao 150. Cada um dos livros do saltério termina com
uma doxologia, isto é, um breve hino de glorificação a Deus, como esta: “Bendito seja
o Senhor, Deus dc Israel, de eternidade em ctcrnidade. Assim seja! Assim seja!” O salmo
150 é a grande doxologia de todo o saltério.
2) Que a partir do salmo 10, eles têm dupla numeração: o número normal indicativo do salmo e
outro entre parênteses. A explicação é a seguinte: a numeração deste saltério segue a numeração
do saltério da Bíblia Latina, que uniu os salmos 9 e 10. A união dos dois é o salmo 9 deste
saltério. A Bíblia Hebraica continua cornos salmos 9 e 10 separados. Por isso, a partir do salmo
10 (com a numeração entre parênteses neste saltério) conta com um número a mais até o salmo
147, que se une ao 148. Daí cm diante, a numeração continua igual nas duas Bíblias.
4. Valor espiritual dos saimos: Os salmos “foram recitados por Jesus e por Maria, pelos
Apóstolos e pelos primeiros mártires. A Igreja cristã fez deles, sem alteração, sua prccc oficial.
Sem alteração: aqueles gritos dc louvor, de súplica ou dc ação de graças, arrancados aos
salmistas nas circunstâncias dc sua época e dc sua experiência pessoal, têm um caráter
universal, pois exprimem a atitude que todo homem deve ter diante de Deus. Sem alteração nas
palavras, mas com um enriquecimento considerável do sentido:
na Nova Aliança, o fiel louva e agradece a Deus que lhe revelou o segredo de sua vida íntima,
que o resgatou pelo sangue de seu Filho, que lhe infundiu seu Espírito e, na recitação litúrgica,
cada salmo termina com a doxologia trinitária do Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.”
(Bíblia de Jerusalém, introdução aos salmos).
5. Os salmos como orações dos fiéis: Os primeiros fiéis “perseveravam no
ensinamento dos apóstolos, na comunhão, na fração do pão e nas orações” cm
comum, presididas pelos Apóstolos (At 2,42). A Igreja continua a convidar cada fiel
a fazer dos salmos sua oração nas diversas horas do dia:
a) Louvor: 2; 8; 18; 20; 23; 32; 44; 45; 47; 64; 67; 71; 75; 77; 83; 86; 92; 95;  
96,97,IOO,1O3,104,1O5,112,113,114,115lI6121133134135138I145,
146; 147; 148; 149;15O.
b) Ação’dcGraças: 9; 17; 20; 29; 31; 32;33; 39; 64; 65; 66; 91; 106; 115; 117; 123;
128; 137; 143.
•‘ • • 

c) Spica Individual: 3; 5; 6; 7; 10; 12; 16; 19; 21; 24; 25; 27; 30; 34; 37; 39; 41; 42; 50; 53; 54;
55; 56; 58; 62; 63; 68; 69; 70; 76; 85; 93; 101; 108; 119; 129; 139;
140; 141; 142.
d)Siplica Coletiva: 11; 13; 43; 57; 59; 73; 76; 78; 79; 82; 83; 84; 89; 93; 105;
107; 122; 125; 128; 131; 136.
c) Confiança: 3; 4; 10; 15; 17; 22; 26; 45; 61; 62; 90; 120; 124; 128; 130; 143.
f) Pcnitcncial: 6; 31; 37; 50; 101; 129; 142.
g)Sabcdoria 1; 9; 10; 13; 24; 33; 36; 42; 48; 49; 51; 74; 80; 81; 90; 94; 110; iii; 118; 126; 127;
132; 144.
OS SALMOS
PRIMEIRO LIVRO (SALMOS 1—40) 
Os dois caminhos 
11 Feliz o homem que não procede conforme o conselho dos ímpios, 
não trilha o caminho dos pecadores, 
nem se assenta entre os escarncccdorcs.* 
2 Feliz aquele que se compraz no serviço do Senhor 
e medita sua lei dia e noite. 
3Ele é como a árvore plantada 
na margem das águas correntes: 
da fruto na época própria, 
suaS folhagem não murchará jamais. 
Tudo o que empreende, prospera. 
4 Os impios não são assim! 
Mas são como a palha que o vento leva. 
5 Por isso não suportarão o juízo, 
nem permanecerão os pecadores na assembléia dos justos. 
6 Porque o Senhor vela pelo caminho dos justos, 
ao passo que o dos ímpios leva à perdição. 
O Messias, senhor do universo 

2 1 Por que tumuItuaii as nações? 

Por que tramam os povos ‘às conspirações?* 
2 Erguern, juntos, os reis da terra, 
e os príncipes se unem para conspirar 
contj Senhor e contra seuCristo.* 
Quebremos seu jugo, disseram eles, 
e sacudamos para longe de nós as suas cadeias!” 
sal 1 1. Feliz: esta palavra abre o saltério. Desde o começo levanta o grande problema: do bem e
do mal, que ecoará através de todo o saltério, nos lábios do justo, assim como na zombaria dos
mplos. A questão se sublimará lcntamcnte até a palavra do Mestre: Be,n-aeníurados os pobres (Lc
6,20). O justo e o ímpio, a bondade e a maldade estão aqui como pórticos do saltério
Sal fltelro\
1. Salmo mcssiãnico, que anuncia o domínio religioso do Messias sobre todos os reis da terra.
­ 

Comparar com o Sal 109.


.2. Te10 ci(ado nos Ai 4,25-26.
Crista: e uma palavra grega que significa ungido, consagrado, e que tem o mesmo sentido que o
vocábulo hebreu Messias.
A valorização da Palavra dc Deus na leitura individual e nos grupos dc reflexão
é um dos sinais da ação do Espírito Santo na Igreja, de hoje. Esta Palavra não 6
apenas referência constante do Magistério, da prcgaç-ão, da catequese e do
estudo teológico, mas se torna o alimento espiritual e quotidiano dos crisi.ãos,
bem como luz.e força para o seu compromisso na comunidade cristã, e no
mundo.
Lida e meditada, peneira nas consciências individuais e opera urna profunda
conversão dos sentimentos, pensamentos e atitudes. E através das pessoas
transforma a consciência coletiva e as estruturas da sociedade. É uma Palavra
eficaz. Embora não ofereça respostas concretas e imediatas para os problemas de
nosso povo, o ilumina na busca dc suas soluções.
A leitura amorosa da Palavra de Deus não só dá o sentido e a inteligência de
Crísto de sua vida, de seus gestos, de seus ensinamentos e de suas obras como
—  — 

faz crescer nEle. E urna Boa Nova dc salvação, que traz paz e alegria a cada
pessoa.
Daí porque acolhemos com entusiasmo e gratidão a iniciativa do Escritório
Nacional de Evangelização 2000 no Brasil dc difundir um milhão de exemplares
do Novo Testamento, Livro dos Salmos e estudo bíblico a preço de custo,
acessível à nossa população pobre.
Este projeto vem atender ao insistente apelo de João Paulo II para uma nova
evangelização, marcada por um “renovado empenho missionário” (João Paulo II,
encíclica Ryc1cm.ptoHs Míssio).
Mas, para que a Palavra dc Deus seja “sustentáculo e vigor para a Igreja, e, para
seus filhos, firmeza da fé, alimento da alma, pura e perene fonte da vida
espiritual” (Constituição dogmática Dci Verbum, 21), como nos fala o Concflio, é
preciso que seja lida e interpretada na fé do Povo dc Deus, expressa nos símbolos
dc fá, nas formulaçõc dogmáticas e no Magistério da Igreja.
Cardeal-arcebispo de Brasília

• Maria Estrela da Evangelização


Mãezinha, é com grande alegria que nos colocamos nas vossas
mãos e nos consagramos ao vosso Imaculado e Sacra tíssimo
coração. Na manhã de Pentecostes, a Senhora presidiu a prece ao
iniciar a evangelizaão, sob a ação do Espírito Santo. Seja para nós
a estrela da evangelização sempre renovando os nossos corações,
para que nós, o povo de Deus, a .greja de Jesus Cristo, sejamos
obedientes ao mandato do Senhor de ir por todo o mundo e pregar
o Evangelho a toda a criatura, sobretudo nestes tempos difíceis
mas cheios de esperança!
“Em nome de Cristo, nós vos abençoamos a vós e às vossas
­ 

comunidades, às vossas famílias e a todos aqueles que vos são


queridos, com aquelas palavras que São Paulo dirigia aos
filipenses: ‘Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me
recordo de vós, e em todas as minhas orações suplico-o sempre
com alegria por todos vós, por causa da vossa cooperação no
difundir o Evangelho... Eu trago-vos no coração; vós todos que,...
na defesa e estabelecimento da fé, estais associados na graça que
me foi conced ida. Sim! Deus me é testemunha da afeição que vos
consagro a todos, no coração de Cristo Jesus”. EN.82.
1.

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