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Titulo : Orientagdes Gerais Contetdo OBJETIVOS GERAIS 1.4 - CONTEUDO DA DISCIPLINA Os principais processos de geragao de energia, afetos ou ndo & Quimica e as atividades do engenheiros 0 estudo do Proceso de Combustao e dos Combustiveis $0 os temas vsados no programa. © cronograma das aulas aula os seguintes tépicos serdo desenvolvides: | - Nogdes Gerais sobre a situago atual de geragao de energia no mundo. * a evolugdo do uso da energia pelo Homem; © fontes atuais (e as possieis fontes futuras) de energia renovavel e nao renovével; ‘© alguns aspectos da situagao brasileira; Il-Nogdes Gerais sobre o processo de Combustio, abordando: combustiveis, classificagao, composi¢o, estado fisico, principals caracteristicas dos mais usados; comburente, composi¢ao do ar, rea¢Ges e controle da combustdo, tipos de combustao; reagdes e controle da combustao; estequiometria da combustéo, célculo da quantidade de ar necesséria © volume de fumos; célculo do poder calorifico de combustives; célculo das temperaturas teérica e real da combustao. As aulas préticas visam 0 desenvolvimento dos seguintes temas: IIL- A - Nogdes Gerais sobre controle da Combustao e dos Combustiveis Sobre esse assunto, devem ser realizados os seguintes ensaios: * Andlise Imediata de um caro mineral e Teste do Nimero de Inchamento, incluindo exemplo de célculo do poder calorifico de carves a partir da formula de Gouthal; '* Andlise das Fumas de uma combustéo pelo apareiho de Orsat; © Determinagao do Ponto de Fulgor e do Ponto de Inflamacao de combustheis liquidos © do gteor de alcool presente em uma amostra de gasolina, incluindo exemplo de célculo do poder calorific de canes pelas ‘formulas de Dulong. 0 roteiro das aulas esta estabelecido no texto que sera disponibilizado aos alunos. CRONOGRAMA/CONTEUDO DAS AULAS Trabaihows) aula |assuNTO a solicitar 7 Energia ~ (pg. 5a 40) ED1 ED26 Tet z ‘Combustio © Combustivels pg. 41 a 56. Fazer ex3a pg. 46 ex 3d 6x Se pg. 53. EDS, ED5@ Reagées ¢ Controle da Combustio pg.75 a 85, 1P3 3 ‘Analise Imediata de um Carvao mineral e eélculo do Poder Galorifco do carvbes pola | ED4,R7, R26 formula de Goutnal e pelas formulas de Dulong 56 a 74. Fazer exercicio 3fpg. 62,39 | TP2, pg.71 (baseado no 30) ¢ 3h pg. 72. 4 ‘Andlise dos Fumos de uma Combustiopg 86 a 3 Fazer exercicio 4a pg. 90. Roe Tra, Estequlometria do processo de combusido Fazer Exercicio 5 a pg.104 e Sf pg.114 3 Conceitos e defnigses sobre o combustivel Ponto de Fulgor e Ponto de infamagao de | EDS, R40 TPS combustveis iquidos. Determinago do teor de alcool numa amostra de gasolina automotva pg.94 a 103. @ ‘Calculo do Poder Calorifco pelos Calores de Combusido e pela Relagao entre PCS © [EDT © TP6 PCI.Pg. 119.8 127. Fazer exercicio 6a pg. 121,6¢ pa. 124 e 8d pa.125. 7 ‘Temperatura TeGrica de Combustio e Temperatura Real de Combustio pg. 1284 | 1P7, 136, Fazer exercicio pg. 132 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS DeGarmo EP. e outros Materials and Processes in Manufacturing - 8°Edigae Prentice Hal - 1997 Smith WE Principios de Ciéncias e Engenharia de Materials - 3° Edi¢a0— Mc Graw+Hill~ 1998 Himmeblau, D.M. Basic Principles and Calculations in Chemical Engineering, Prentice Hall Intemational, 6 igao- 1996 Russel J.B. Quimica Goral Editora McGraw Hill 2 Edigao 1994 Van Viack, LH, Elements of Material Scionce — Editora Edgard Blucher - Curso de Informagao sobre Combustiveis e Combustio Instituto Brasileiro do Petroleo Hinrichs, RA&Kleinback, MEnergia e Meio Ambiente Pioneira Thomson Learning Lida. 2004 ‘Tassinari C.A e outros Quimica Tecnolégica Pioneira Thomson Leaming Lida. 2003, Kotzu.C. € Treichel, P.J. Quimica e Reagdes Quimicas -4° Edie0~ LTC 2002 DLR. Askeland, P-P. Phulé, The Science andEngeneering of Materials, 4th Edition, Thomson, NewYork, 2003. Hinrichs, RA&Kleinback, MEnergia e Meio Ambiente Pioneira Thomson Learning Lita. 2004 WD. Callister Jr, Materials Science and Engeneering: anintegrated approach, 2th Edition, John Willey, New York,2005. “LF. Shackelford “ Materials Science for Engineers, 6thEdition, Prentice Hall, New York, 2005 ‘Costa M, Goslho P - Combustao — Orion - 2007-- ISBN: 9789728620103 Kupia, T. Cieslik, M.and Weber, R.. (2006). Investigation on Ash Deposit Formation Rate During Co-Combustion of Coal with Sewage Sludge, Proceedings of the 7th European Conference on industial Furnaces and Boilers, Porto, Portugal, 18-21 Apri R, Rinaldi, C, Garcia, LL. Marciniuk, A.V. Rossi, U. Schuchardt, - Sintese de Biodiesel, Uma proposta Contextualizada de Exporimento para Laboratério de Quimica Geral - Quimica Nova, 30 (2007) 1974. BRASIL. Ninistério de Minas e Energia. Balango energétice nacional 2007: ano base 2008, Rio de Janeiro: Empresa de Pesquisa Energética, 2007, Disponivelem:, Acosso em: 10 de abril de 2008 Tassinari C.A e outros Quimica Tecnolégica Ecitora Pionelra Leaming Thomsom 2003, Titulo : SegBIM pidps anteriores a 2010/2 Contetdo Caracteristicas e Propriedades dos Principals Combustiis Usados na Engenharia; Contasdo Eletroquimica: Funcionamento da pitha; Potencial de Eletrodo; Protegao Contra a Corrsdo. REFERENCIAS SIBLIOGRAFICAS DeGarmo EP. outros Materials and Processes in Manufacturing -8"Edigd0 Prentice Hall - 1907 Smith WF Princpios de Ciéncias « Engenharia de Materials -3" Eclgdo~ Mc Grawll~ 1998 Himmeblau, O.M. Basic Principles and Calculations in Chemical Engineering, Prentice Hal Intemational, 6" Esigdo - 1995, Russel J.B. Quimica Geral Editora McGraw Hil 2"Eaigao 1906 Van Vlack, LH. Elements of Material Science ~ Editora Edgard Blucher- Curso de normardo sobre Combustives e Combustéo Instituto Bras loro do Petéleo Hinrichs, RA &Kleinback, M.Energa © Meio Ambiente Ponda Thomson Leaming Lida. 2004 TassinarC. A. ¢ outros Guimica Tecrolégica Pioneta Thomson Leaming Ltda. 2003 Kotz.1C, @ Treichel, PJ. Quimica e ReagGes Guimicas -4” Edigao~ LTC 2002 Gent V. Cortosao ~ 4" Edigao- LTC 2003 Texto base: Quimica e Energia C.A Tassinar CRONOGRAMA/CONTEUDO DAS AULAS Frabainote) aula |ASSUNTO ja solicitar i Energia = (pg. 5.2 90) ED1 [Andis imediata de um cando mineral, Testo do nimero de nchamento, Caleulo |7P7, RT [do Poder Calorfico.(og. 31 a 57). Exomplos de célculo: 3d pg 49; 30 pa. $5. a Andlise dos fumos da combustio (pg 60 a 75) Exemplos de célculo 4a pg 63 4b |TPs Se 4 pg 72 Ra EDs 2e3. 7 Ponto de Fulgar e Ponto de iilamagio de combusthels lquidos pg (77 #86), __[7P2.1P5, Rae Determinago do teor de alcool numa amostra de gasclina automotha. exercicio 3f|ED4 Pg 56, 3 Dotorminagao praca da taxa do corosao do um matoral notice (Usarcomobase | 7P6, R5e [experimental o exrcicio 2constante do Sanco de Questées da dscipina, contedda |EDS Segundo Bimest). Comprovacao pritca da diforonga de potencial o da corrente om uma pha do corrsao. Reconhocimento dos eletrodos. Potencials praticos de eletrado.Canstrugo de uma tabela de patenciais préticas. Inersto da polaridade por mudanga do meio(og. 89 a 106). Exemplo de céiculo 6a pg. 115. @ Mecanismo e tipos de corrosdo. Helerogeneidades que determinam a corrosdo | 7P7, R6@ RY, eletraquimica. Protegao contra a corroséo eletroquimica (pg 107 a 127) Exemplos 130 calculo 6b pg 126 7 Pravengao da Corrosao (pg 132 @ 138) EXEMPLOS DE CALCULO 1) Uma placa metalic apresenta as seguintes dimens6es: comorimento (C) espossura (E) = 1,2 mm. Sua massa inicial 6 14,976 g. A placa 6 totalmente imorsa om um melo agressivo onde permanece durante 28 horas e 48 minutos. [pds lavagem e secagem ao ar, a placa fol submetida a now pesagem @ apresentou massa 14,014 g ‘Admitindo que a corroséo seja uniforme, pede-se: 4) caleule a taxa de corrasao em md, ipy, mpy, mmpy e mi, ) Classique o material metalico quanto a resistencia & corrosao com auxlio da tabola dada, [Te<5 may boa resistancia /apropriados para partes crtcas de equipamentos [Smpy=t=80mpy _|média resistencia meta's usados no caso em que uma alla taxa de corrosdo 6 lerada, ex tanques, tubulacées, corpos de vslwlas Te> 80 mpy Dalxa resisténcla metas de use no rocomendada RESOLUGAO 8) Com os dados fomecidos, pode ser calculada a taxa de corrasdo com base em (perda de massa) /(érea x tempo) As unidades correspondents sie (MOD) = (milgramas)(decimetro quacrado x da) ou (Mit), = (miigramas) (polegada quadrada x hor) Ccéleuto om MDD Perda de massa = 14,976 - 14,914 = 0,062 9 ou 62 mg Célculo da érea total em dm? Area = 2x(CKA + CxE + AXE) Onde: (C= 80mm ou 8 em au 0,8 em ‘A= 20 mm ou 2 em ou 0.2 dm E = 1,2 mm ou 0,12 em ou 0,012 dm A = 2x (08x0,2 + 0,810,012 + 0,240,012) = 2x 0,172 = 0,344 am? Clculo do tempo em das Tompo = 28h + 48min Coma 60 min equiale a 1/h, 48 min equivalem a 0,8 h Tempo = 28h + 08h = 288h Come 24 h equivale a 1 dia, 28,8 h equivale a 1,2 dia Desta forma, Tempo = 1,2da Mop 62 (0,944 x 1,2) = 160,2 mad Caleulo om PY Pode ser aplicada a férmula de conversio Ipy = mdd / (696 x d), onde d a densidade do material Calculo da densidade do material Densidade = massa volume = 14,976/(8x2x1,2) = 7.8glem? PY = 180,2/(696x7.8) = 0,0277 ipy Cétculo em MPY Pode ser aplicada a férmula de conversao mpy = 1000 x ipy MPY = 100% 0,0277 = 27,7 mpy Caleulo om MMPY Pode ser aplicada a férmula de conversiio. mmpy = 25,4x ipy MMPY = 25,4 x 0,0277 = 0,703 mmpy Célculo em MIH Pode ser aplicada a formula de converso_mih MIM = 1,87 x 7,8 x 0,027 = 0,404 mih ) Sendo a taxa de coroso 27,7 mpy, conforme a tabela dada, 0 material apresenta média resisténcia & corrosao. 2) Tambores metélicas com 60 em de diémetro @ 87.5 om de altura, $40 utlizados para armazenamento de um produto liquid, (s tambores so usados de'tados. Para armazenamento, ¢ utlizado somente 90% do volume uti do tambor. A espessura da parede na part clindica & 1,8 mm e nos tampas 2,3 mm. Sabe-se que o tambor no mais pade ser utlizado para a fnalidade ‘quando qualquer das espessuras ficarreduziéa a 0,9 mm. Acmitindo que a corrasio seja unforme, pergunt 2) qual o tempo de vida ul do tambor? ) decomido o tempo de vida ttl, quais as espessuras da parede lateral, © do tampo? Dados: ‘material metalico da parte clinica: t 6 giem? mh ed= 7,2 giem? 20 mdd e 6 2, ‘material matilico dos tampos: te = 10,60 x 10" Resoluyao 2) Comertenda as unidedes dadas para mmpy tem-se: mmpy = 25,4x mdd / (696 x d) = 25,4 x 20/ (698 x 7,5) = 0,097 mmpy 25,4x mih/ (1,87 A) = 25,4. 10,60 x 102 / (1,87 x 7,2) mmpy 2mmpy Fedugao maxima na parede cllnéica = 1,8-0,9= 09mm Fedugao maxima nos tampos = 2,3-0,9= 1,4 mm tempo de vida itil da parede ciindrica 0,097 mm penetrago emt ano 0,900 mm penetragdo em = Xanos X= 0,900x1/ 0,037 = 9,3 anos tempo de vida ctl dos tampos 0.2mm penetragao em 1 ano 4.4mm penetragdo em —Y anos Y=14x1/0.2 = Tanos (© tempo de vida util do tambor sera 7 anos. b) Decortdo o tempo de vida dl, a espessura dos tampos serd a minima permitida 0,9 mm. Céleulo da espessura da parede clinarica 0,087 mm penetraga0_ em 1 ano Z mm penetragso em 7 anos Z= 7x 0,097 / 1 = 0,88 mm penetragao ‘A espessura da parede cilincrica sers: espessura = 1,8-0,68= 1,12 mm 3) As medidas de dferenga de potencial rante a0 meio M entre os metais A, 8, D, E, F, e G s8o apresentadas a segue re Bos Ew 170 = mv By o- gy 200 mv OK 430 mV Bo Er 100 mv Pedese ‘) erdenar 08 metals em order crescente dos potenciais de reduso; ) qual a equacao fundamental da corroséo da pina TIMIMIY 7 ©) quais metals sao anédicos em relagao aU? 4) quais metals sa0 catédicas om relagao a W ? 60) efor montaca a plha ZIMI/MVU qual seré 0 sentido dos elétrons e da corrente elética ? fem que cations se enriquece o meio M na pilha WIMIIMIX? 9) considerando os metais W.Y e Z, que pilhas devem ser montadas para que se fornem: — Wt? 9 yMto 9 ty qual ovalorde Ey - Ex? Resolugéo 2) para ordenar os metais, deve-se considerar que de acordo com a IUPAC (‘Intemational Union of Pure and Applied Chemisty/), anotagso Eq- Eq informa que o metal D foi igado a0 polo positive do medidor, CConsiderando tal convengao e as medidas obtidas, chegarse a seguinte ordenaedo dos metais, considerando os potenciais de redugdo crescente: zy w u T x 150 13027 100180 b) na pilha T/MUIM/Y o metal Y possui menor potencial de redugo e assim sofre corrosdo (oxidago). A EFC sera Y transformande-se em oY" + ne ).0s metais andcicos sio os que possuem menor potencial de redusao, portanto W, Y @ Z. 4) 0s matais catédicas sao os que possuem maior potencial de redugdo, portanto U, Te X ©) 8 alétrons fluem a partir do metal quo softe oxidagao (corrosdo) ou seja aquele que tem menor potencial de redugao, A corente elétrica, por convengdo, tem sentido contrério. Dessa forma, lations: deZparaU = coment eldtica: daU para Z {0 metal que sofe corrasio é W. Assim ocorerd a transformagao deW para WIT 4 ne eomelo M se enviquecerd em wI* 9) para formar 27+ ZiMuiMy ou ZiMIIMIW para formar ¥™* yin ‘considerando somente os metais W, Y © Zxomo propde a questo nao piha que possa ser ‘montada para que se formem fons WI H)Ey - Ex = ~480 mV pois 2 notagso implica que Y esté ligado 20 polo positive do medidor. 4) Sao realizadas medidas de potencial de diversos metais frente a0 melo M, obtendo-se: Ep-Ec 220 mv = -240 mv = 200mv ~ 250 mv 130 mV 130mV Pode-se: 2) adicionando-se ferrcianeto de potdssio nos compartimantos das pias FeMMiIWe —; I) Fe/NM/MIG ; Ml) FeMRWINIO ; IV) Fein Em quais aparece cor azul ? ) qual ou quals metals so anédicos para A’? ©) qual ou quais metais s80 catocicos para B <9) qual ou quais metais servem como anodo de sacrificio para C? 2} quais metas servem como anado auxilar na protepae forgada de G ? Considere os metais revstidos: 1) fero revestide por D 1) fero revestido por E 1) D rewestido por 8 IM) E revestigo por C ‘qual ou quais revestimentos que tém carater catédico ? 9) qual ou quais revestimentos que t8m caréter anddico ? Resolugéo Ordenando-se os metais de acordo com os potenciais de redugo erescentes chega-se a cob B A E 6 10 9015050180120 @)_aparecera cor azul nas pilhas onde o feo sotre cortosdo, No caso, nas pilhas |e Il ) sera anddicos para A os metais que sofferdo corrosdo quando associados com A, Na caso, 0s metais s80C, De B, ©) Serdo catédicos para B as metais que ndo sofferio corresdo quando associados com B. No caso, as metais Sao: Fe, A, Ee 6. 6) para que o metal siva como anode de sacrfcio deve ter manor plpotencial de redugdo que 0 metal a proteger. Na caso, nao hha nenhum metal que salistaga tal condigao am relagdo a C. 2) qualquer metal pode ser usado coma anodo auxiliar em sistemas de protege forgada, 4) para que o revestimente soja catédico, 0 metal que reveste deve ter maior potencial de redugo. Tal condi¢ao $6 6 vriicada es casos Ill 9) para que o revestimento sea anddico, o metal que reveste deve ter menor potencial de redugdo. Tal condi¢ao sé 6 vriicada ros casos le IV 43) Sdo realizadas medidas de potencial de diversos metas frente 20 meio M,obtendo-be: EE: 220mV Ep-Ex 240 mV Ere-En = 200m EE =~ 250mV Ee-Ex s20mv £-EG 120mv Pode-se: a) adicionande-so fercianoto do potdssio nos comparimentos das pias: IFeAWME ; I)FeMIMG ; I) FenunID ; 1) FeMQWA Em quais aparoce cor az? ») qual ou quais metais so anddicos para A? ¢) qual ou quais metas so catédicos para B? {) qual ou quais metais servem como anado de sacrifcio para C 7 12) quais melas servem como anodo auxliar na protegaa forgada de G? Considere os metaisrevestdos 1) ferro revestido por D Il) feo revestido por E Ii) O revestdo por NE revestdo por f.qual ou quais revestimentos que tm carter catédico ? 9) ual ou quais revestimontos que tim cardtor anéico ? Resolugao (Ordenando-se 0s metais de acordo com os potenciais de redupo crescentes chega-se a: c B A Fe E cs D 130 90 150 50 181 120 8) aparecera cor azul nas plhas onde o fero sotre corrosdo, No caso, nas pias |e Il b) _serdio andsicos para A os metals que sofrerdo corroso quando associados com A. Na caso, os metals $80 C, D&B. ©). serdo catédicos para B as metais que ndo sofreio corrosso quando associados com B. No caso, as metas sdo:Fe, A, Ee s. 4) para que o metal sina como anodo de sacifcio deve ter menor plpotencial de redugao que 0 metal a proleger. No-caso, no 1a nenhum metal que salisiaga tal condigao em relagao a C. 2) qualquer metal pode ser usado como anodo auxiliar em sistemas de protege forgada, 9 para que 0 revestimento seja catocico, 0 metal que reveste deve ter maior potencal de redugao, lal condiga0 so ¢ venncada ros casos Ie Il para que o revestimento seja anddico, o metal que reveste deve er menor potencial de redugao. Tal condigao 86 6 verifcada hos casos le NV. Titulo : Esteq/Tipos de Combustéo Conteido ESTERQUIOMETRIA DA COMBUSTAO E TIPOS DE COMBUSTAO composiciéo dos combustiveis Os elementos quimicos normalmente presentes nos combustiveis s80: carbono, hidrogénio, oxigénio, nitrogénio, lenxofre e com menor frequéncia o fésforo elementos essenciais (Ce H) (Os elementos essenciais tm presenga muito freqiiente na composi¢ae dos combustivels, sende que normaimente, predominam quantitativamente, respondendo pela geracao de calor e pela funcdo redutora, carbone Cioran + 02 . cor + 94keal Havondo falta de oxigénio para a reagao com o carbono, além da reagao de combustio acima, ocorrerd parcialmente, a seguinte reagao endotérmica: Cicrarire + coz > 200 = 40,8 keal. Das duas reacées anteriores obtém-se a reagdo de queima incompleta do carbone: Cioran + % 02 . CO + 26,6 keal, Areacdo 6 altamente desvantajosa, pols além do fato do monéxide de carbono (CO) ser téxico, perde-se calor latente (combustivet sem queimar), pois 0 CO é um combustive ‘Se houver alimentacae adicional de O2 no processo, ocorrerd a queima do CO, de acorde com a reacao: co + (40, = Op + 68,9 kcal hidrogénio, HaGas) + % 02 . H20 (vapom + 57,8 kcal He (GAs) + %O2 H20 (wiauoo) + 68,3 kcal elementos secundarios (0, N, S, P) oxigénio Apresenca de oxigénio nos combustivels acarreta sistematicamente, uma redugao na capacidade de geracio de calor dos mesmos. Combustiveis oxigenados geram, em principio, menores quantidades de calor. Tal fato permite concluir que é indessjavel © desvantajosa a presenga desse elemento na constituigéo do combustive (Os exemplos a seguir mostram a redugao na geracdo de calor. c + . CO, + 84 keal co + % Oy = CO, + «68,9kcal . co, + 2H0 + 200keal — co, + 2H,0 + 160kcal que © oxigénio existente no combustivel, acarreta uma prévia e parcial oxidagao dos. elementos essenciais, convengao ‘Admite-se que 0 oxigénio presente em um combustivel, anule por oxida¢ao parcial, preferencialmente o hidrogénio. ‘om lugar do carbono. Assim, deve-se subtrair da quantidade total de hidrogénio a parcola ja queimada, ‘Chamando d Hr (hidrogénio total) a quantidade total de hidrogénio presente no combustvel; He (hidrogénio combinado) a parcela oxidada pelo oxigénio do combustivel; © Hy (hidrogénio livre) a quantidade de hidrogénio atil para o proceso de combustdo, ‘A quantidade total de hidrogénio de um combustivel pode ser representada por: fy Ho + HL © célculo das quantidades de hidrogénio livre e combinado num combustivel sao feltos com base na férmula ¢ na reagdo de formacdo da agua, que 6 0 produto formado na oxidacdo do hidrogénio, ‘om massa Pelareagdo = Hz + % Oy . 10 pode ser verificado que 2g de hidrogénio combinam-se com 16g de oxigénio. Desta forma, sendo: mo, a massa de oxigénio presente no combustivel; mugt = mugr - mog/s mic a massa do hidrogénlo combinado; MigL a massa de hidrogénio livre (ou itil para © processo}; mit a massa de hidrogénio total, podem ser deduzidas as seguintes relagdes: nitrogénio © nitrogénio apresenta grand processos usuais de combustio. ‘Sendo o Poder Calorifico de um combustivel, como seré visto adiante, a relagao entre a quantidade de calor gerado e 2 unidade de massa (ou de volume) do combustivel queimada, conclui-se que a presenca deste elemento, que contribui apenas para o aumento da massa (ou de volume), 6 desvantajosa, pois acarreta uma diminuigéo do Poder Calorifico do combustivel. inéreia quimica, caracterizada por uma baixa tendéncia de combinacao, inclusive nos >, © enxofre prosente em um combustivel se oxida de acordo com as reagses: + $0, + 72kcal . 80, + 105,5keal 0 Entdo, sob o aspecto energético, nde ha diivida que a presenga de enxofre apresenta interesse, porém, paralelamente, ha um aspecto altamente negative que anula esta vantagem, tornando a presenca desse elemento inconvenients. Sao os produtos da sua oxidacao. Tanto 0 $0, como 0 $0; so substincias extremamente téxicas e corrosivas, constituindo-se em poderosos agentes poluentes. fésforo © féstoro presente no combustivel se oxida de acorde com a reagéo: Py + 50; > PuOyo + © 360kcal © produto formado em contato com a umidade do ar externe forma o cido fosférico (HjPO,) que sendo corrasivo, toma indesejavel a presenga de fésforo no combustivel Tipos de Combustio incompletas: quando a quantidade de oxigénio alimentada é menor que quantidade estequiometricamente necesséria, para oxidar totalmente todas as fragdes do combustivel, aparece nos fumos grandes quantidades de fragdes sem quelmar, como 0 CO (e hidrocarbonetos em algumas situagSes). No ha presenca de oxigénio. teoricamente completas (ou estequlométricas): quando a alimentacio de oxigénio é feita com a quantidade ‘estequiometricamente necessiria, para oxidar totalmente todas as fragées do combustivel verifica-se a presenga de Pequena quantidade de CO nos fumos e quantidade desprezivel (ou nula) de oxigénio, completas: quando se alimenta uma quantidade de oxigénio maior que a quantidade estequiométrica necesséria para oxidar totalmente todas as fragdes do combustivel haverd a presenga de oxigénio nos furos, em maior ou ‘menor quantidade (dependendo do combustivel queimado ¢ do excesso empregado) quantidade desprezivel (ou rula) de Co. Razées do Uso de Excesso de Comburente em Processos de Combustio 2) Contato combustivel - comburente A medida que se aumenta a quantidade de moléculas de 02, aumenta a probabilidade de choque com as moléculas do combustivel (ou com suas particulas finamente divididas) ecresce a taxa de conversio dos reagentos om produtos da reagao. b) Deslocamento do ea uimico das reacées. ‘As reaces de combustdo ocorrem em fase gasosa, © so reacées de equilibrio quimico (reversiveis).Com o aumento da concentragao de oxigénio no sistema, evitamos o deslocamento do equilibrio no sentide da reformagao dos roagontes A porcentagem de ar em excesso é expressa om relagio a quantidade teérica, estequiometricamente calculada. Trata-so de uma parcela a ser alimentada além da quantidade teérica (ou estequiométrica. ‘Ordem de Grandeza do Excesso de Comburente Levando-se em conta somente 0 estado fisico do combustivel, o excesso recomendado varia conforme segue: combustiveisgasosos: 5 a 30% de arem excesso; combustiveistiquides :20 a 40% de ar em excesso; combustiveis sélides :30 a 100%de ar em excesso, Rotelro para a Solugio de Exercicios ‘A) adotar uma base de célculo quando nao for especificada Como regra geral, adota-st para combustiveis sélidos e liquidos, 1000 g de combustivel. Para combustiveis gasosos, pode-se adotar 100 mols do combustivel ou 1 m? de gas a CNTP: B) escrever as reagées de combustio completa das espécies quimicas e/ou fracées combustivel Importante: nas reagées de combustio completa, todo 0 carbono é oxidado a Cz; jo € oxidado a H,0; +0 enxofra prosonte 6 oxidado a SOz; +88 houver CO, seré oxidado a CO; = combustio completa de hidracarbonetos, alcoois, cetonas ete. produz CO, ¢ H,0. ) como base na estequiometria das reagées e da quantidade de matéria de cada espécie | fragdo combustivel, determinar a quantidade de matéria de oxigénio teérico para o processo, lembrando que: ©2 TebmIco- 02 D0 comBUSTIVE. = 2 PARA COMBUSTAO COMPLETA DE TODO 0 COMBUSTIVEL 1D) com baso na informagao do problema, calcular a quantidade de matéria de oxigénio om excesso e a quantidade real Lembrar que a quantidade de matéria de oxigénio em excesso é uma porcentagem da quantidade teérica, e que a quantidade real 6 a soma da quantidade de matéria tedrica com a quantidade de matéria em excesso; E) para encontrar as correspondentes quantidades de ar (em quantidade de matéria ou volume), basta dividir as quantidades de Oz encontradas, por 0,21; an = n02/0,24 F) se ocorrer queima incompleta, re-escrever as reagées de combustio, de acordo com os dados fornecidos; ) desenhar um fluxograma do proceso, marcando as correntes de entrada (are combustivel) ¢ as de saida (fumos e residuo); H) com base nos produtos das reagées, composigio do ar e do combustivel, especificar os componentes de cada corrente; I) encontrar as quantidades de matéria de cada componente dos fumos, com base nas respectivas equacées de combustio ¢ a composicao do combustivel e do comburente. Lombrar que, nas combustées completas, a quantidade de matéria de 02 nos fumos coincide com a quantidade de matéria de 0) em excesso. Nas incomplotas, a quantidade de matéria de 02 nos fumos deve ser obtida por meio da exprossio: C2 nosrumos = Oz aLimexTAdo - 2 CONSUMIDONAS REAGOES 1) -Um carve mineral apresenta a sequinte composicéo em 1000 gramas: carbono hidrogénio oxigénio nitrogénio enxofre umidade Cinza 600 iy 56 "2 8 45 64 Considerando a queima de 1 kg desse combustivel com 80% de ar em axcesso, calcular: a) volume de ar real necessério, captado a 20°C © 720 mmHg; b) 0 volume de fumos liberados @ 157 °C e 850 mmHg; ) massa de agua do combustivel; dd) a massa capaz de gerar calor; ¢ @) as maseas existentes nos fumos de: agua combinada, agua formada, agua total, dléxido de carbono. A) Base do Calculo: 1000 g de combustvel ‘A composi¢ao do combustivel em 1.000g 6: Elemento massa ‘quantidade de matéria carbone = 600g > ne = so0t2 50 mols hidrogénio = = 70g > ny = «702 = 35_—mols oxigénio = 56g > nO, = S692 = 1,75 mols nitrogénio = = «112g > nNz = 11228 «4 mols enxofre = Mg > ns = 4892 = 15 mols umidade == 45g > nO = 4818 25 mols. Cinza 489 6B) Reagdes de Combustéo (célculo da quantidade de matéria de 0, teérico) c + oO > 60, 50 mols 50 mols 50 mols th + % Oz 20 35mols 17,5 mols. 35 mols S + > 802 4,5mols 1,5 mols, 4,5 mols ©) quantidade de matéria de Oz teérico Oz paRAocARsOND = 50 mols Oz PARA = 175 mols HoROGeMO Oz paRAoeMKorRe = 1.5 mols "Oz pocomeustiva, = 1.75 mols Oz TebAIco = 50447.544,5-1.75= 67,25 mols D) quantidades de matéria de Oz em excesso e real Oz excesso = 0.8 x 67,25 53,8 mols NOzREAL = 67,25 +538 = 121,05 mols E) quantidade de matéria de ar real Maprea = 121,05 /0,2 576,43 mols sendo:nOz =121,05mols © Nz = $76,43%0,79 = 455,38 mols © volume de ara sor captado a 20°C ¢ 720 mm Hg sord Van = (676x 62.3% 295)/720 = 146141 (a) 1) quantidades de matéria dos componentes dos fumos, nCO, = me = 50 mols m80. = ns = 18 mols nH = niytnHo 35425 =37,5mols cumo1o8) WN2 = mNa(comustneaye = 4 4455,90 = 459,38 mols Ne om) MO, = MOyexcesso) = 53,8 mols mpmos = S041,5497,54 450,284 53,8 = 602,18 mols Céteule do volume de funos v nRTIP v (602,18 x 62,3 x 430)/ 850 @ 18.978,6L. CAlculo das massas solicitadas massa de gua combinads ‘A agua combinada provém do hidrot 'nHz0 comanaoa = Hz comeinano = 202 po comeustive. 1H,0 comanaoa = 24,75 = 3,5 mols smbrando que: massa = n Massa Molar tem-se: mH;0 comanaoa = 35x 18 = 63.9 massa de dgua formada ‘A agua formada provém do hidrogénio livre 'nHz0 Formana = HaLRe = "Hz ToraL - 202 compustiva. 1H,0 formana = 35-2x4,75 = 31, 5mols mH20 rorwapa = 31,5x18 = 567g massa de dgua total ‘A Agua total provém do hidrogénio total e da umidade do combustivel. Na composigéo de combustive| tem-se 45g de umidade. Assim: mHZO rumos = HzO 18+m umpace = 35x18 + 45 = 675g massa de didxido de carbone mCO, = nCOzpmosx 44 = 60x 44 = 22009 massa de agua do combustive! ‘A massa do gua do combustivel 6 a soma da massa de 4gua combinada © da massa de umidade do combustive Assim: mH,0 comaustiva. = mHz0 comanana + m uminane = 63 + 45 = 108g massa do combustive! eapaz de gerar calor ‘A massa do combustivel capaz de gerar calor é a soma da massa de carbono, com a massa de hidro massa de enxofre, ™ CAPAZDEGERARCALOR™ ™.¢+™ HouivRe + Ms M CAPAZ DEGERARCALOR-SE/8 )48=711 g = 600+ (70 2)~ Um voiculo movido a etanol percorre 9 kmilitro de combustivel. Sendo conhecida a férmula molecular do etanol C2HsOH, determinar a) a quantidade molar de ar necossaria para queimar totalmente 1 litro de otanol com 20% de ar em excosso. b) a quantidade molar de oxigénio subtraido ao ambiente por quilémetro rodado, ©) qual a quantidade de matéria de CO2 formada por quilémetro rodado ? ) a massa do HzO formada por litro de combustivel. Dado: densidade do etanol = 0,782 gimL. A) Base de céleulo: 4 L de etano! (= 1000 mL) Sendo: m1V_amassa pode sor calculada por: m = dV ou m=1000%0,782 = 782g de etanol 2 quantidade de matéria sora: f= 782/45 = 17 molsde etanol B) Reagio de Combustao CiHs0H + 302 > 2c0, + 34,0 4 mol 3 mols 2mols 3 mols A7mols 51 mols 34mols 51 mols C)n Oz reomco = $1 mols D)nOrexcesso = 0.2% 51 10,2 mols Orme «== S14 10,2 61,2 mols EymareaL = 61,2/0,24 291,43 mols. quantidade de matérla de arnecessirla = 291,43 mols(a) b) Para célculo da massa de oxigénio subtraido do ambiente, deve-se levar om conta que o oxigénio captado om excesso & devolvido ao ambiente junto com os fumos da combustlo, Assim, a quantidade subtraida é somente 0 ‘nimero de mots de oxigénio teérico. Para 1Iitro de combustivel fol calculado 0 total de oxigénio teérico de 51 mols. Come 0 veiculo percorre 9 km por litre, o nlmero de mols de oxigénio por quilémetro seré: Op susrraioo PoRquLOMerRo =S1/9 = 5,67 mols ©) Pola reagdo de combustio constata-se que para cada litre de etanol queimado (17 mols) formam-se 34 mols de C02, Considerando a quilometragem percorrida por litro (9 km), © ntimero de mols de CO por quilémetro rodado sera: NCOzpoRauLoMeTRoROOADO = 34/8 = 3,78 mols 4) Pela reagéo de combustio constata-se que para cada litro de etanol queimado (17 mols) formam-se 51 mols de HzO. Assim: mHZ0 rorwana = 51x18 = 918g 3) Considere a queima de 1 m$ de gas metano (CHA) captado a 880 mmHg ¢ 27 °C com 20%de ar em excesso. Calcule @ quantidade de ar necesséria, sendo o ar captado nas mesmas condicdes, Calcule o volume de fumos, sabendo que ‘0s mesmos sio liberados a 127 °C e 1015 mmHg. ‘Nota: Nas situagées om que tanto os reagentes como os produtos de uma reacio sio gasosos, podemos utilizar a proporco volumétrica dada pelos coeficientes da(s) reacdo(es) quimica(s) balanceada(s), desde que todos os volumes ‘envolvidos sejam considerados nas mesmas condi¢ées de pressio e temperatura A) Base de Calculo: 1 m® metano a 27°C © 880 mmHg B) Reagio de Combustio CHa > oa + amot 202 vol 2 vol tvel vol 000. 2.000. 4.200 2.0001, ©)VOz Teco |= 2.0004 02x 2000 = 4001 2,000 + 400 = 2.400 L D)V 02 excesso- V 02 REAL, E) Volume de ar a 27°C © 880mmHg Van = 2.400/021 = 11.428,61 1) volumes dos componentes dos fumos veo, 2,000 L (conforme reagie quimica ) vH,0 2,000 L (conforme reagao quimica) Ne 9.428,6L Veumos'e ©s80mmig 2 27 Veumos = 2000+ 2.000 + 9.428,6+ 400 = 13.628,6L Calcul do volume de furos nas condicées solicitadas (127 °C 0 1015 mmHg) Pava/T4 = Pav2/T2 considerando para indice 1 as condigées da base de célculo, ¢ para indice 2 as condicdes de liberaco dos funos, tem-se: 880 x 13.826,6/ 300 = 1015x Vfumos / 400 de onde se obtém — Vrywos = 15.983,4L. 4) Um carvao mineral apresenta a seguinte composigéo em porcentagem em massa: carbone hidrogénio oxigénio Cinza 69.6% 18% 896% 3.48% Deve ser queimado com 70% de ar em excesso. Considerando a queima de 1 kg do carvao pede-se: a) a quantidade de matéria de ar real necesséri b) a quantidade de matéria de cada componente dos funos; ¢ €) a quantidade de matéria total dos fumos. 1A) Base de Calculo: 1 kg do carvao tem-se ‘carbone = 6869 > no = 696/12 58 mols hidrogénio 180.9 > np = 18012 90 mols oxigs 83,69 —> nO = 99,6/32 28 mols B) Reagées de Combustio c+ 02 > C02 58 mols 58 mols 58 mols H+ Oe > H20 90 mols 45 mols 90 mols ©)n Op re6Rico = (68+ 45-28) = 100,2 mols D)nOrecesso = 07x 100,2 = 70,14mols Oz RAL, 100,2+70,14 = 170,34 mols E)M aR ReAL 170,34 10,21 811,14 mols (@) 1) quantidades em mols dos componentes dos fumos (b) n0OQ, = ne = 58 mots nO = nH = 90mels nO, = NOrexcesso = 70.14 mols nN AN2DOAR = 640,80 mols Mpmos = 58+90+70,14+640,80 = 858,94 mols S.Resolver © problema n’ 4 supendo que 90% do carbono se oxide a CO ¢ 0 restante a CO, mantendo a porcentagem do ar om excesso emprogado. Observacio: como para o célculo do ntimero de mols de oxigénio tebrico devemos impor combustio total de todo 0 ‘combustivel. Assim, permanecem inalterados os valores encontrados nos itens C, D e do rateiro e a item a do problema tem a mesma resposta, E) MAR REAL = 011,14MOLS F) Dever ser re-escritas as reacdes de combustéo, de acordo com as novas condigées 09x58 = 52,2 mols de carbono oxidam-se a COz; 01x58 = 5,8 mols de carbono oxidam-se a CO. ‘As reacdes de combustdo passam a a sor: c+ & > 602 0 52,2mols 52,2 mols 52,2 mols c+ nO = co w 5,8mols 2,9 mols 5,8 mots Hy + %02 > Ho ay 80mols 45 mols 90 mols 1 quantidades de matéria dos componentos dos fumos_(b) NCO, = 52,2 mols (de acordo com a reagéo |) NCO = _§,8 mols (de acordo com a reagéo Ml) HO = 90 mols (de acordo com a reagdo Il) nN, = NNepoaR = 640,80 mols 02 = 11 Oz ALIMENTADO-n 02 CONSUMIDO NAS REACOES N02 — = (170,34 + 2,8)-(52.2+ 2.9445) = 73,04mols Rpuos = 52,2 +5.8+ 90+ 73,04 + 640,80 361,84 mols. 6) Sao analisadas as condicées de funcionamento de 3 veiculos conforme segue: © primeiro movido a gasolina composicao média Cg Hz, densidade 0,756 giml, Para cada litro do combustivel injeta- se na cémara de combustéo 9500 litros de ar medidos em CNTP (© segundo movido a etanol (Cz HsOH) densidade = 0,782 g/mL, Para cada lito de combustivel injeta-se na combustdo 7100 litros de ar medidos nas CNTP. © terceiro movide a Gas Natural Veicular (GNV) de composicio: metano (CH4) = 89% etano (62H) = 7% propano (C2H6) = 2% outros gases nao combustiveis 2% Para cada 10 litros do combustivel, injeta-se na cimara de combustio 180 litros de ar medidos nas mesmas condigéos de medida de combustivel Pergunta-se: 2) Que tipo de combustio é prevista em cada caso? b) Ocorre perda de poténcia devido a perda de calor em algum caso? ©) Qual a composi¢do provista para os fumos om cada caso? ara de No primeiro veiculo (movido a gasolina) tem-se: Base de célculo: 1 L de gasolina (= 1000 mL) Sendo: d=m/V a massa pode ser calculada por: m= dV ou m 1000 x 0,756 = 756g de gasolina quantidade de matéria sera: nl = 756/84 = 9molsde gasolina Reagio de Combustio Cop + «90, ® «6 CO, + HO 4 mol 9 mols Gmols 6 mols Smols 81 mols. SAmols $4 mols nOzteiaco = Bt mols Man reorco = 81 / 0,21 = 385,71 mols Vowume De aR Te6RICO EM cuTP = 385,71 x 22,4 = B.640 L VoLume D€ AR REAL ALIMENTADO EW cnTP = 9.500 L 10% Porcentagem de ar em excesso aplicada = (9500 — 8640)x100/864« ‘Sendo a gasolina um combustivel iquido a porcentagem de ar em excesso adequada deve estar entre 20 ¢ 40% ‘Assim o valor encontrado esta abaixo do minimo de 20% Pode-se prever assim, uma combustio incompleta. Os gases conterdo CO;, H,O, N, © CO em grande quantidade acarretando perda de calor latente, jd que parte do combustive! 1ndo sera queimada, implicando em perda de poténcia do motor. No segundo vaiculo (movido a atanol) tem-se: Base de céleulo: 1 L de etanol Sendo: 1000 mL) a massa pode ser calculada por: m = dV ou m= 1000x0,782 = 782g de etanol a quantidade de matéria sera: fh = 782/46 = 17 molede etanol GM,OH+ 30, > 260, + 31,0 4 mol 3 mols 2mols —3mols ATmols 81 mols 34mols 51 mols NOTEORICO = 51 mols Man reonico = 51/0,21 = 242,86 mols Vowume ne AR TeGnIco Em curr = 242,86 x 22,4 = 5.440 L VoLUmE 0€ AR REAL ALIMENTADO EM chp = 7.100 L Porcentagem de ar em excesso aplicada = (7100 ~ 5440)x100/5440 = 30,5% ‘Sendo 0 etanol um combustivel quid a porcentagem de ar em excosso adequada deve estar entre 20.0 40% Assim © valor encontrado esta dentro da faixa. Pode-se prever assim, uma combustao completa. Os gases conteriio CO;, 1,0, Np, 02 @ CO om quantidade dosprezivel. Nao haverd perda de calor ou de poténcia devido ao proceso de combustae, No terceiro veiculo (movido a GNV) tem-se Base de célculo: 10 L de GNV. De acordo com a composi¢ao fornecida tom-se: Metano = 8,9 itros; Etano 7 litros @ propano 0,2 litros Reagées de Combustio ‘Nota: Nas situagées em que tanto os reagentes como os produtos de uma reagio séo gasosos, podemos utilizar a proporgio volumétrica dada polos cooficientes da(s) reacdoes) quimica(s) balanceada(s), desde que todos os volumes ‘envolvidos sejam considerados nas mesmas condi¢ées de pressdo e temperatura. Para ometano cHg + 2020 > cog + 2420 vol vol tvol —2vol asl 1984. Bol 198L Para oetano ce + 3502 > 2002 + 3H20 1vol 3,8 vol 2vol vol OTL 2a5L 14k 2aL Para o propano c3Hg + 502 3cog + 4420 101 S vol 3 ol 401 2b aL 06L 08 L Vowume ve o2 rednico = 19,84 245+ 1 = 23,251. Vouume o€ an rebmico = 23,250.21 = 110,7 L VowUme 0€ AR REAL ALIMENTADO = 180 L Porcentagem de ar em excesso aplicad: (180 110,7)x100/110,7 = 62,6% ‘Sendo o combustivel gasoso, a porcentagem de ar em excesso adequada deve estar entre 5 ¢ 30% Assim o valor Nz, 02 @ CO em quantidade desprezivel. Ocorrera perda de calor sensivel devido ao excesso exagerade de ar que reduz a temperatura da cdmara de combustdo acarretando mau funclonamento do motor e perda de poténcia . 7) Suponha que no exercicio 5, o primeiro veiculo percorra 8,5 km ¢ libere 22,8 g de CO por litro de gasolina, Em que paises 0 veiculo podera circular som infringir a legislagdo? E dada a tabela a segul: Limites de Emissées Automotivas Paises ‘emissio em gramas por quilometro redado Weiculosa co cxHy Nox ‘gasolina) usA 025 Brasil 03 (Welculos a slcoote asolina) Japao 27 0,39 048 Austrétia 186 475 47 ‘Céleulo da massa de CO liberada por km Massa = 22,8/ 8, = 2,68 g/km Desta forma 0 veiculo s6 podera circular no Japao ¢ na Austria. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Kotz J.C. Treichel, P.J. Quimica e ReagSes Quimicas - 4" Edigdo- LTC 2002 IR Askeland, PP. Phulé, The Science andEngeneering of Materials, 4th Edition, Thomson, New York, 2003. 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Rio de Janeiro: Empresa de Pesquisa Energétiea, 2007. Disponivalem:.Acesso em: 10 de abril de 2008 Tassinari CA. outros Quimica Tecnolégica Esitora Pioneira Learning Thomsom 2003 Titulo : Calculo do Poder Calorifico por Calores de Combustao Contetido PODER CALORIFICO DE UM COMBUSTIVEL © poder calorifico de um combustivel nos da o “contetido energética” do realizada a combustdo. fo mesmo, independentemente do fato de ser ou Valores do Poder Calorifico Dependendo das condigées de determinagao, 0 poder calorifico de um combustivel pode apresentar diferentes valores. Poder Caloriico a Presto Constante (PCp) E a quantidade de calor liberada na combustao que se processa a pressao constante (ambiente aberto). Poder Calorfico a Volume Constante (PCv) E a quantidade de calor liberada na combusto que se processa a volume constante (ambiente fechado) 0 valor do poder calorifico a volume constante é maior que o valor do poder calorifico a pressio constante para um mesmo combustivel. A razdo de tal fato é que parte do calor gerado no processo a pressao constante, é consumido no trabalho de expansao dos gases submetidos a pressao reinante, Em fungao do estado fisico que se encontra a agua presente nos fumos da combustao, define-se ainda: Poder Calorifico Superior (PCS) Obtido quando restriamos os furos da combustdo até a temperatura ambiente. Dessa forma, ocorre a condensagao do vapor de agua, e a quantidade de calor medida inclui o calor de condensacao da aqua oder Calorfico inferior (PCI) Pode ser obtide deduzindo-se do valor do poder calorifico superior, a quantidade de calor rolativa a condensagdio do vapor de agua, Tudo se passa como se a medida de quantidade de calor fosse feita, deixando a agua presente nos fumos, sair do sistema na forma de vapor. Pode-se estabelecer a seguinte relagao entre PCS e PCI Pcs - PCI = ql0 Sendo: @H20 = mH20 ryyos x L de pode- escrever: PCS - PCl = mHz0pyMos xL ‘onde L = calor de condensagao da agua a 18 °C. ‘Quando se fomece o valor do poder calorifico de um combustivel devem ser especificadas as condi¢des de determinagao, se a pressao ou volume constante, e ainda as condi¢ées do combustivel, se seco ou timido, se ‘considerado com ou sem cinzas. Geralmente os dados tabelados (que expressam as condi¢des praticas) referem-se a pressao constante (1 alm) temperatura de entrada do combustivel e saida dos fumos igual a 18 °C (ou 25 °C) Unidades do Poder Calorifico Para combustiveis sélidos ¢ liquidos, 0 poder caloriico & dado em kcal/kg (unidades métricas) ou BTU / libra (unidades inglesas). Para combustiveis gasosos, em kcal/m® (unidades métricas) ou BTU/pe? (unidades inglesas). As relacdes entre as unidades sao: 1 BTU/libra = 0,555 koal / kg 1 libra = 4539 1 BTU/ pe? 8,9 kcal /m? 1BTU = 252 cal E comum também, 0 uso de unidades molares como kcal/mol @ kcal/kmol, sendo: 1 kcal / kmol = 1000 kcal/mol Notas: 4) No sistema métrico, a unidade de calor 6 a caloria, que 6 definida como a quantidade de calor necesséria para elevar a temperatura de um grama de agua, de 15 para 16 °C. 1b) No sistema inglés a unidade de calor 6 0 BTU ("British Thermal Unit’). Um BTU 6 a quantidade de calor necesséria para elevar a temperatura de uma libra de agua de 60 até 61 "F. Determinagao do Poder Calorifico ‘A medida experimental om laboratério 6 felta com o auxilio de calorimetros, que so aparelhos adiabaticos (que nao trocam calor com o ambiente), dentro dos quais promove-se a combustéo de uma massa conhecida do combustivel O calor gerado & transferido para uma massa de gua, cuja temperatura sofre elevacao. A partir dos dados ‘experimentais coletados, calcula-se o poder calorfico. Para combustiveis sélidos e liquidos, utliza-se 0 calorimetro (ou "bomba calorimétrica") de Berthelot Mahler, Para ‘combustiveis gasosos utliza-se o calorimetro de Junkers. CAlculo do poder calorifico O célculo estimativo do poder calorfico de um combustivel pode ser feito com base na composigao do combustivel, ¢ nos valores dos calores de combustao das fragSes combustiveis (Tabela |). Outra forma é com 0 auxilio de formulas empiricas, como jé foi vsto, usando-se a férmula de Gouthal e as férmulas de Dulong. cdlculo pelos calores de combustio Conhecida a composigio em massa (ou em quantidade de matéria) do combusthel, determina-se a quantidade de calor desprendida na combustao de cada fragao. A-soma dessas quantidades de calor sera o valor estimativo do poder calorifico, importante: No calculo do poder calorfco inferior de combustiveis que contenham umidade e/ou agua combinada, deve ser . Acesso em: 10 de abril de 2008 Tassinari C.A ¢ outros Quimica Tecnolégica Editora Pionoira Learning Thomsom 2003 Now York,2008. Titulo : Temperatura Tedrica e Real de Chama Conteado TEMPERATURA TEORICA DE COMBUSTAO (TTC) E a temperatura que atingiriam os fumos da combust, se toda a quantidade de calor desprendida na combustao, adicionada & quantidade de calor sensiveltrazida pelos reagentes (combustivel ¢ ar), fosse utiizada Gnica e ‘exclusivamente para o aquacimento dos fumos da combustao, sem ocorréncia de perdas. Para especificar os materiais a serem utlizados na construgdo de formas, fornalhas, cémaras de combustao de modo . Acesso em: 10 de abril de 2008, Tassinari C.A.¢ outros Quimica Tecnolégica Editora Pioneira Learning Thomsom 2003 RESPOSTADO EXERCICIO2: D Titulo : Energia Contetdo ENERGIA 0 desenvolvimento industrial est4 intimamente ligado ao desenvolvimento das fontes de energia. ‘Assim, as economias altamente industrializadas so grandes consumidoras de energia e precisam frequentemente importar recursos energéticos para suprir suas necessidades. Em geral, esse alto consumo exige também a utlizagao de diversas fontes, Provavelmente, 0 século XM nao tera uma tinica fonte de energia predominante, como ocorreu no século XX com o ccanao € no século XX com o petréleo. Deverdo cosxistir varias fontes de energia, principalmente as renovaveis © ouco poluidoras, e ainda aquelas de origem biolégica que deverdo conhecer uma maior expansao nas préximas décadas, Na érea da engenharia, a administragao da energia tornau-se uma das principals fungdes do engenheiro, jé que a mesma representa, na maioria das vezes, a maior parcela na composi¢éo do custo da produgao. Assim, o conhecimento e 0 dominio de tados os processos que envohem energia tomam-se pré-requisito para o ‘exercicio da engenharia eficiente e econémica. 0 processo de Combustao, que continua sendo o principal processo de geracao de energia usado pela humanidade. Fontes de Energia 0 estudo preliminar “Annual Energy Outlook 2009" do departamento de Energia dos Estados Unidos prevé que, em 2030, 78% da energia consumida pelo pais ainda viré de combustiveis fosseis apesar do exprossivo croscimento das ‘energias renovavels na matriz energética. As fontes renovéveis utilizam direta ou indiretamente a energia solar. A aplicagdo da energia solar em forma direta vem ‘aumentando tanto para ativdades domésticas (aquecimento de agua e ambientes), como para geragao de energia ‘létrica em pequena escala, ‘As aplicagdes em forma indireta so mais limitadas, pois dependem de condigdes favordveis, como & o caso dos ventos e do movimento das aguas nos rios. Em certos casos, existe a possibilidade de armazenamento de energia potencial como no caso das barragens, em ‘que a formagao de um grande resenatério durante o periodo das chuvas, permite que a energia elstrica continue a ser ‘gerada mesmo no periodo das secas. Fontes Renovaveis Nao ha divida que 0 uso de fontes renovaveis que produzam energia limpa 6 uma das formas de amenizar os impactos ambientais. Atualmente as mais usadas sao: ‘energia das marés -usinas maremotrizes Uma das altemativas para a produgao de energia elétrica 6 0 aproveltamento das variagdes do nivel das marés, em lugares onde a diferanga & grande. -pelamis ‘Sao émbolos hidraulicos com 3,5 m de diémetro © 120 a 150 m de comprimento colocados em areas maritimas que ‘se movmentam sob efeito das ondas. Geram 750 kW suficientes para suprir 600 residéncias. turbinas Wells Oar core, e cria forga para girar as turbinas Wells, que so projetadas e forma a girar na mesma dirego seja com ‘corrente de ar para dentro ou para fora, O uso da energia da onda é alcangado enquanto o gorador de turbo movido pelas turbinas também fomece eletricidade quando as ondas baixam. sturbina marinha Uma turbina subaquatica, que produz a eletricidade a partir das marés, fol incluida no sistema nacional do Reino Unido no dia 18/07/2008. E a primeira vez que uma turbina subaquatica, em escala comercial, produziu energia para a rade de distrbuigo e o comeso de uma fonte nova de energia renovavel para o Reino Unido. A turbina em Strangford Loch, na Iranda do Norte, usa um dispositive chamado SeaGen e gera 150 kW. Quando ‘estiver funcionando em plana potencia, a SeaGen praduziré 1.200 quilowatts, o bastante para abastecer, aproximadamente, 1 mil residéncias. ‘energia geotérmica ‘A energia dos materiais em fusao no interior da terra pode ser aproveitada, constituindo assim uma outra forma de ‘energia altemativa, energia solar direta E a energia produzida e emitida pelo Sol devida a reagdes atémicas que ocorrem em seu interior. Sao reagdes onde a radiagao consegue transformar atomos de hidrogénio em atomos de hello. 0 Sol produz continuamente 380x102 quilowatts de poténcia. Para compararmos, imaginem o mesmo volume de gua que as cataratas do Niagara (19 bilhées de ltros por hora) em gasolina, durante um periodo de 200 milhoes de ‘anos sendo queimado. Essa é a energia produzida pelo Sol em uma hora, biog Atribui-se 0 nome de biogas (também conhecido como gés dos pantanos) a mistura gasosa combustivel, resultante {a fermentago anaerébica da matéria organica (decomposi¢o de matérias orgnicas, em meio anaerdbico, por bactérias denominadas metano génicas). A proporeao de cada gas na mistura depende de varios parémetros, como 0 tipo de digestor e o substrato a digerir. De qualquer forma, esta mistura 6 essencialmente constituida por metano (CH4), e diéxido de carbone (CO,), Equivaléncias energéticas: 1 m° de biogds (8.000 kcal) & equivalente a 1,7 mde metano 0,8 L de gasolina 4,3 L de alcool ettico 7 kWh de energia elétrica 2,7 kg de madeira 14 kg de caro de madeira 0.2 m3 de butano 0,3 m3 de propano biomassa E 0 conjunto de organismos que podem ser aproveitados como fontes de energia: a cana-de-agticar, 0 eucalipto © a beterraba (dos quais se extraidlcoo!), o biogas (produto de reagses anaerdbicas da matéria organica existente no lixo), dversos tipos de arvores (lenha © cando vegetal), alguns Sleos vegetais (mamona, amendoim, soja, dendé), etc vento ‘A energia dos ventos é uma abundante fonte de energia renovavel, limpa e disponivel em todos os lugares. A utilizagao desta fonte para a geracdo de eletricidade, em escala comercial, tev inicio ha pouco mais de 30 anos. gas hidroga ‘Apesar de o hidrogénio ser uma grande fonte de energia, a idéia do seu uso como combustivel passou a ser cogitada a partir da década de 1970, com a crise provocada pelo aumento do prego do petréleo. A ccrise e os niveis alarmantes de poluico ambiental mobilizaram a comunidade intemacional, trazendo a tona a Cconversao eletroquimica de energia, com 0 uso de células a combustivel.Sdo sistemas eletroquimicos que convertem ‘2 energia quimica diretamente em energia elétrica, a partir de um combustivel (hidrogénio) e um oxidante (oxigénio). hidrelétricas Produzida por quedas d'agua, a energia hidraulica permite o acionamento de turbinas que movimentam geradores létricos, produzindo energia em grande ou pequena escala, Hoje, um quinto de toda energia elétrica do mundo & produzido pelo aproveitamento dos cursos de agua. Mais de 80% da energia que o Brasil consome provém do uso da cenergia hidrdulica, Fontes nao Renovaveis petréico ‘Além dos combustiveis automotivos e industriais que sao obtidos, o petréleo é fonte de matérias primas para as industrias de produtos quimicos, de fertlizantes, pesticidas, tintas, plasticos, fibras sintéticas, remédios e muitas outras. xisto betuminoso ‘Trata-se de rocha de natureza argilosa ou calcéria impregnada com substancias organicas combustiveis, em teores ‘ue variam entre 30 e 60%, constituindo um residuo fossil de natureza sedimentar mais recente que o petréleo, alcatrao aleatréo bruto de hulha O aloatrao produzido em coquerias & uma mistura de compostos organicos extremamente complexos, onde existem principalmento, hidrocarbonetos aromaticos, variando desde substancias como os éleas laves @ piches, Devido a vasta quantidade de produtos derivados do alcatrao, ele tem grande valor na inddstria quimica, ja que seus . Acesso em: 10 de abril de 2008, Tassinari C.A.e outros Quimica Tecnolégica Editora Pioneira Learning Thomsom 2003 RESPOSTAS DOS EXERCICIOS Ex.1 resp A Ex.2 resp. C Titulo : Controle da Combustao - Andlise de Orsat Contetido Controle da Combustao © objetivo 6 verificar se uma combustdo esta sendo efetuada com a porcentagem correta de ar em excesso, de acordo com 0 combustivel queimado e demais condigdes do processo.Os fumos so analisados no aparelho de Orsat, obtendo-se as porcentagens volumétricas de CO2, 02, CO e Ng em base seca (isenta do vapor de agua). 0 excesso adequado de ar e fatores como 0 tipo de queimador, a atomizagao do combustivel ¢ 0 efetivo controle do processo, contribui para o aumento da efciéncia na geragao de calor. Obsenagées praticas: Na combustéo com insuficiéncia de comburente a fumaga geralmente apresenta colorago negra e contém fuligem, ‘em conseqliéncia da queima incompleta do carbon. Quando 0 excesso de ar é adequado a coloragao oscila entre cinza e marrom claro, na maior parte das vezes.Quando a quantidade de ar é excessiva, a fumaga apresenta normalmente coloragao branca O teste da fornatha consiste em jogar uma bola de papel ou um pedago de pano ou estopa embebido em ée0, logo acima das chamas.Se =o material vai carbonizando e fica negro, solta fumaga endo forma chama, 0 que indica insufciéncia de ar, = hover queima do material com chama viva, acima do normal, o que indica excesso exagerado de ar; = houver queima normal do material, o que indica excesso ideal de ar. Anélise dos Fumos de uma Combustdo (aparetho de Orsat) Destina-se a andlise quantitativa de misturas gasosas, das quais se conhece previamente os constituintes provaveis, qualitativamente. principio Absorgao seletiva das gases componentes dos furs de uma combustao por solugdes absonedoras adaquadas. Deve ser conhecida previamente a composicao do combustiel; para poder prever quais componentes gasosos que se formam pela oxidagao deste, e assim selecionar solugdes que absonam, cada uma, um determinado componente gasoso. Ammistura de gases da amostra é posta sucessivamente em contato com solugSes absonentes adequadas, A diferenga de volume apés cada absorgo, sob pressao constante, fomece o volume do componente absorddo. ‘Sendo a amostra de 100 mi de fumos aos volumes absorvidos jé indicam a porcentagem volumétrica (ou molar) dos ‘componentes. solugdes absonentes gas absonido 1) hidroxido de potassio ( a 30%) 602, S02 2) H2SOz fumegante ou égua de bromo CoH (Pidrocarbonetos isaturados) 3) piragalato de potassio 2 4) cloreto cuproso amoniacal co EXERCICIOS RESOLVIDOS 41) Os fumos provenientes da queima de um hidrocarboneto gasoso, analisados no Aparelho de Orsat, seguindo os mesmos procedimentos usados no laboratério, deram os dados abaixo, em volume de fumos sacos lidos no ‘eudidmetro, apés absorcao total de cada um dos componentes gasosos dos fumos: volume lido no eudiémetro apés a absoreao total pela solupao de hidréxido de POLSSIOvaeanntnnis inate ninntnnis sna 2m volume lida no eudiémetro apés a absorgao total pela solugao de pirogalato de potassio. 84 mi volume lido no eudiémetro apés a absoreao total pela solugdo de cloreto ‘cuproso amoniacal eee atm 4) determinar a porcentagem de ar em excesso utilzada na combustao; b) a porcentagem de ar em excesso ¢ adequada ao estado fisico do combustivel? °c) esta havendo perda de calor? De que tipo? 4d) o que deve ser corrigido no processo para que nao haja a perda de calor verficada? 2) Inicialmente, deve-se obter os resultados da andlise, a partir das leituras fomecidas. Para tanto, deve-se levar em ‘conta que foram coletados 100 mL de fumos. Desta forma, se apés absoreao total pela solupao de hidréxido de potassio restaram 92 mL. de mistura, pode-se ‘conoluir que havia 8 mL de CO? na mistura inicial. ‘Sabe-se que a solugao de hidroxido de potéssio também absorve 0 S02 além do CO2, porém a informagao do ‘enunciado, que o combustivel era um hidrocarboneto, permite concluir que nao havia SO2na mistura iniial ‘Assim, obtém-se o primeito resultado da analise: Porcentagem em volume de CO2 = 8 % A leitura realizada apés absorcéio total pela solugio de pirogalato de potassio permite conhecer a quantidade de O2 na mistura analisada, Porcentagem em volume de 02 A leitura realizada apés absorgao total pela solugo de cloreto cuproso amoniacal permite conhecer a quantidade de CO na mistura coletada, Porcentagem em volume deCO =84 - 81 = 3% Subtraindo-se de 100 a quantidade dos componentes determinados, obtém-se a quantidade de N2 na mistura. Porcentagem em volume de Nz = 100 - (8+8+3)=819 Os calculos podem ser feitos com auxilio de uma tabela auxiliar, na qual, na primeira linha sao colocados os ‘componentes dos furos, na ordem em que foram absonidos, acrescentando-se uma coluna para o carbono, 'Na primeira coluna so colocados os componentes dos fumos, na mesma ordem, acrescentando-se uma linha para 05 tolais. coy | OO | Ne On co Ne Ss Os célculos so feltos adotando-se uma base de calculos de 100 mol de fumos, j que os resultados foram obtides ‘em porcentagens volumétricas, as quais so numericamente iguais 8s porcentagens molares, para misturas gasosas, mantidas a pressdo e temperatura constantes, como no caso. Inicialmente coloca-se na diagonal principal da tabela, os resultados da andlise. CO | O% | co, Mm] © coz | 8 2 @ co 3 Na a s A seguir completa-se a tabela com informagées oblidas nas reacdes de formagao dos componentes dos funos. © + 02 = cog De acordo com a reagao, se foram formados 8 mol de CO2 & porque reagiram 8 mol de carbono e 8 mol de O72. c + %02 > co Der acordo com a reago, se formaramese 3 mol de CO nos fumos, & porque reagiram 3 mol de carbono e 1,5 mol de 02, ais informagées so colocadas na tabela, na linha e coluna correspondentes, procedendo-se a soma de cada coluna, CO | 2 [ COT N con | 8 & 8 2 @ Co TS [3 3 Ne a Ss @ [vests pat 1) 0 célculo do numero de mols de 02 alimentado (ou real) 6 feito com base na proporgao de 02 e N2 existente no ar e ainda com base na quantidade de N2 encontrada nos fumos. Naxeal 1X21/79= 21,5 mol 2imoldeO2 + 79mal de Np assim: N cgeal + Bt mol de No 2) 0 calculo do ndmero de mols de oxigénio teérico ¢ feito levando-se em conta que o combustivel é um hidrocarboneto, ‘Assi, deve-se somar a quantidade de oxigénio necesséria para quelmar totalmente todo 0 carbono que aparece na tabela, mais a quantidade necesséria para queimar totalmente todo o hidrogénio. ‘A quantidade necesséiia para o carbono 6 calculada com base na reagao a seguir c+ 02 + cog Na tabeta pode-se notar a existéncia de 11 mol de carbono, © pela reagao sao necessérios 11 mol de oxigénio. ‘A quantidade de oxigénio para a queima do hidrogénio 6 a que “desaparece” na andlise. € a diferenca entre o numero de mols de oxigénio alimentado no proceso (n QQ real) ¢ 0 numero de mols que aparece na tabela, Assim: Nupllig = 21,8-17,5 = 4mol Natebrico = 1144 = 15mol 3) A seguir, determina-se o numero de mols de oxigénio em excesso. subtraindo-se 0 numero de mols de oxigénio teérico do nimero de mols de oxigénio real alimentado. No,OXCOSSO = Noxf0al ~ Ntebrico = 215-18 = 6,5 mol 4) A porcentagem de ar em excesso é numericamente igual & porcentagem de oxigénio em excesso, devido a proporgéo fixa de oxigénio e nitrogénio admitida para a composi¢ao do ar no estudo da combustado, A seguir, calcula-se a porcentagem de ar em excesso, %Op excesso = 6,5X100/15 = 43,3% Ar excesso ) a porcentagem de ar em excesso nao @ adequada ao combustivel. Trata-se de um combustivel gasoso e assim, a porcentagem de ar em excesso deverd estar na faixa de 5 a 30% 1c) 0 excesso exagerado de ar “rouba’ calor do processe diminuindo a temperatura na cémara de combustao. Nesta fase do processo deve-se atingir a maior temperatura possivel a fim de que a transferéncia do calor gerado se de com ‘a maior efciéncia possivel. Perde-se calor sensivel 4) A corregao do processo implica na diminuigao da insutagao de ar até que o excesso de ar situe-se na faixa recomendada, Um manual de procedimentos sobre controle do processo de combustao esta sendo elaborado por um engenheiro. No manual o engenheiro mostra as raz6es do uso de ar em excesso no processo, quais os fatores de influéncia, ‘suas vantagens e desvantagens.Se o engenheiro desejarinformar as faixas recomendadas de uso de ar em excesso no processo, levando em conta somente o estado fisico do combustivel, deverd fazer constar do manual a) 5a 30 % para combustiveis gasosos, 20 a 40 % para liquidos e 30 a 100% para sélidas b) 20 a 40 % para combustiveis gasosos e liquidos e 30 a 100% para sélidos c) 5a 30 % para combustiveis gasosos e liquidos e 30 a 100% para sélidos 4) 5a 30 % para combustiveis gasosos, 20 a 40 % para e sélidos «) 5a 30 % para combustivels liquidos, 20 a 40 % para gasosos @ 30 a 100% para sélidos RESPOSTA: a REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS. Kotz.J.C, ¢ Treichel, PJ. Quimica ¢ Reagées Quimicas -4° Edigao—LTC 2002 DR Askeland, P-P. Phulé, The Science andEngeneering of Materials, 4th Edition, Thomson, NewYork, 2003, Hinrichs, RA.&Kleinback, M.Energia e Meio Ambiente Pioneira Thomson Learning Ltda, 2004 WO. Callister Jr., Materials Science and Engeneering: anintegrated approach, 2th Edition, John Willey, New York,2008. LF. Shackelford - Materials Science for Engineors, 6thEdition, Prentice Hall, New York, 2005 Callister, William D - Fundamentos da Giéncia e Engenharia de Materiais -2* Edi¢o - 2006 - isbn: 8521615159 ‘Costa M, Coelho P— Combustao - Orion - 2007 - ISBN: 9789728620103 Kupta, T, Cieslik, M. and Weber, R.. (2006). Investigation on Ash Deposit Formation Rate During Co-Combustion of Coal with Sewage Sludge, Proceedings of the 7th European Conference on Industrial Furnaces and Boilers, Porto, Portugal, 18-24 April. R. Rinaldi, C, Garcia, L. L. Marciniuk, A. V, Rossi, U. Schuchardt,- Sintese de Biodiesel, Uma proposta Contextualizada de Experimento para Laboratério de Quimica Geral- Quimica Nova, 30 (2007) 1374. BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Balanco energético nacional 2007: ano base 2006. Rio de Janeiro: Empresa de Pesquisa Energética, 2007. Disponivelem:chttp:/www mme.gov.brisitelmenulselect_main_menu_item.do? channelld=1432>. Acesso em: 10 de abril de 2008, Tassinari C.A.¢ outros Quimica Tecnolégica Editora Pioneira Learning Thomsom 2003 Titulo : Andlise Imedita de um carvao mineral e calculo do Poder Calorifico por férmulas empiricas Contetido Anélise Imediata de Carvao Mineral ‘Objetivo: Determinagao das porcentagens dos grupos de substancias que compéem o canéo: Umidade, Matéria Volatil, Cinza, Carbono Fixo, Enxofre umidade: (U) : Sao duas fragdes: Umidade live ou supericial e Umidade de equilibrio, intrinseca ou inerente. Uma amostra de cando de massa conhecida é colocada em estufa a 105°C pé th30min, calcul de umidade de equilibrio {AU = 100 x (massa da amostra — massa da amostra seca) / massa da amostra matéria volatil (MV) Parcela de substéncias que escapam do cadinho fechado durante o aquecimento da amostra a 900 °C. calculo da porcentagem de matéria volatil (MV7). ‘%MVz = 10x (massa da amostra -massa de residuo da queima da MV) / massa de amostra Para obter 0 valor da % Matéria Volatil propriamente dita (MVpd) subtrai-se da % MV a % de umidade que foi ccalculada anteriommente: MVpd = %MVz - %U cinza (2) 0 produto final residual mineral da queima total do cano. A cinza & derivada de matéria mineral no caro, porém rao existe no carvao na mesma forma em que pesada na experiéncia. clculo de cinza z= 100 x massa de cinza / massa da amostra carbone fixe Dé-se o nome de “carbono fixo" ao conjunto de substéncias combustiveis que ndo se desprendem quando 0 cando ‘aquecido fora do contato do arna determinagao da matéria volati caleulo da porcentagem de carbono fixo % CF = 100 (%U + %MVp.g + %2Z) ‘Se 0 caro contiver mais que 2% de enxofre normalmente proveniente de pitta de ferro FeS2 (que se transforma pela calcinagao em Fe,0;) deve-se corrigir 0 valor da porcentagem de cinza encontrada da seguinte forma: ‘ cinza = %Z— 0,625 x %S Portanto, a %CF neste caso sera: WCF 100 — (%GU + 6MVp.g + %Z + 0,625 x %S) Apresentacdo dos resultados da analise Imediata de um carvao mineral em outras bases analise imediata na “base seca” ‘A partir dos dados de uma andlise na "base Umida” pode-se determinar uma analise imediata a "base seca’, multiplicando cada valor caleulado( MV, %CF, %Z) da andlise imediata na base Umida pelo fator: anilise imediata na “base seca e sem cinza” Pelo mesmo raciocinio do calculo da andlise imediata na “base seca" pode-se transformar os valores de uma andlise imediata na "base Umida’ para andlise Imediata na “base seca e sem cinza’. Basta multiplicar 0 valor de %MV © 0 valor do %4CF pelo fator: EXEMPLO DE CALCULO 1)A Andlise Imediata de um canvao mineral, foi realizada em laboratério utiizando-se uma unica amostra do canvéo, ccontida em um cadinho. As magsas obtidas foram as seguintes: Cadinho com a amostra iniciala... sonntnns inane 20,960 g Cadinho com a amostra apés 1,Sh em estufa a105°C. 20,858 g Cadinho com o residuo apés queima da matéria vail 20,6199 Cadinho com 0 residuo apés queima total em muta a 960°C. 19,813 9 Cadinho utilizado na experiéncia. 19,7204 a) dar os resultados da analise na base umida b) dar os resultados da andlise na base seca: c) dar os resultados da andlise na base seca e sem cinza. a) Na base Gmida %U = x 100 = 82% %% MVpa x 100 =19,3% %Z = x 100= 75% CF = 100-(8,2+19.3+7,5) = 65% b) Na base seca MV = 19,3 x 21,0% Zo = 15x = 82% or 100-(21,0+8,2) = 70.8 ¢) Na base seca e som cinza MV = 193 x = 22.9% CF = 100 — MV" = 77.1% Poder de Coqueificagao de Carvées (teste do “numero de inchamento”) Visa classifcar 0 carvao quanto ao se "poder de coqueificagao" © obter indicagdes sobre o melhor uso do cano ensaiado. Para tanto, a amostra de carvao é fortemente aquecida em cadinho fechado até desprendimento total da matéria oldti,Apés restiamento da amostra, retia-se do cadinho 0 "botio de coque” formiado (se 0 candi for coqueificével) © ‘compara-se com uma tabela que foriece o nimero de inchamento, a partir do qual se obtém sua classificagao e as indicagdes de uso mais adequado Poder Calorifico de Carvées Fomece o rendimento energético do mesmo, ou seja, a quantidade de calor que seré obtida na queima completa da Unidade de massa (ou de volume) do combustivel cdlculo pela formula de Gouthal O céilculo ¢ estimativo, Trata-se de uma férmula emprica que utiliza os resultados da andlise imediata do canéio. PCS = 82 (CF) + A(MV) Onde CF e MV so, respectivamente, a porcentagem de carbono fixoe a porcentagem de matéria-wlatil propriamente ita ambas_na base Umida. A unidade do valor encontrado & kcal/kg. 0 fator “A” 6 determinado na Tabela a seguir © depende da porcentagem de matéria volatil propriamente dita calculada na base seca e sem cinza (MV"), Se o valor de MV" no constar da tabela, o valor de A deve ser obtido por interpolagao. mv” a | ww A_ | Mw” A [Mw A [Tw] A a4 | 100 2 124 20 108 28 100, 36 a 5 145 13 122 24 408 29 99 37 88 6 142 14 "120 22 707 30 98 38 35 7 139 15. 117 23 105 31 7 39 82 8 136 16 115) 24 104 32 97 40 80 9 133 17 113, 25 103 33 6 41 7 10 130 18 112 26 402 34 95 = z Hl 127 19 110 27 101 35 34 = = cailculo pela formula de Dulong Permite calcular, de forma estimativa, o Poder Caloriico Superior (PCS) @ 0 Poder Calortica Inferior (PC!) de cares minerais, conhecendo-se a composicao porcentual em massa dos mesmos, Os valores do PCS e do PCI so encontrados em kcal/kg PCS = 81,4 (C) +345 (H- 0/8) + 25 (S) Pcl = 81,4 (C) + 290 (H- 0/8) + 25 (8) - 6 (H20) ‘onde C, H, 0, S sao as porcentagens em massa dos respectivos componentes. 0 temo (H20) 6 a soma das porcentagens em massa de agua combinada e umidade existentes no combustivel férmulas de Dulong com coeficientes desenvolvidos Os valores do PCS e do PCI so obtidos em kcalkg. PCS = 8.070 (C) + 34.550 (H- 0/8) + 2.268 (S) PCI = 8.070 (C) + 29,000 (H - 0/8) + 2.248 (S) ~ 600 (H20) ‘onde ©, H, 0, S so as fagdes em massa (%P/100) dos respectivos componentes do canao O ter (+90) & a soma das fragdes em massa de agua combinada e umidade existentes no combustivel Pode-se notar que nas formulas de Dulong para calculo do PCI, os termos 6 (H20) e 600 (H0) sao negatives. Isto ‘80 dave ao fato de os mesmos representaram a quantidade de calor perdida para evaporar a Agua do combustivel (umidade mais agua combinada). EXEMPLOS DE CALCULO 2) Um carvao mineral apresentou a seguinte andlise imediata: Umidade = 8,0 % ; Matéria Volatil Propriamente Dita = 32,3 % ; Carbono Fixo = 1,5 % ; Cinza = 8,2 %. Faga um ccélculo estimativo do poder calorifico do combustivel pela formula de Gouthal ‘A formula de Gouthal 6: PCS = 82 (CF) + A(MV) Nessa férmula CF © MV signitficam respectivamente a porcentagem de Carbono Fixo e a porcentagem de Matéria \Volatil Propriamente Dita do combustivel (ambas na base (imida). ‘A.6 obtido na tabela da pagina 27 a partir da Matéria Voldtil Propriamente Dita calculada na base seca e sem cinza, pola formula a seguir: SMV (base seca e sem cinza) = %MV (base imida) x ‘MV (base seca e sem cinza) = 32.3% = 38,5 % Na tabela dada, nota-se que aos valores imediatamente anterior e posterior a 38,5, correspondem valores de A. respectivamente iguais a 85 e 82 Ou seja, cada vez que MV" cresce de uma unidade, 0 valor de A decresce 3 vezes mais. Entio, como MV" cresceu de 0,5, 0 valor de A decrescerd de 1,6 (3 vezes mais). Desta forma o valor de A a ser usado 6 85 - 1,5 = 83,5. O calculo do PCS sera: PCS = 82 x 51,5 + 83,5x 32,3 = 920 kcal/kg 3) Um cando mineral apresentou a seguinte composi¢ao em 1000 gramas: carbono = 678g hidrogénio 429 enxofre = 38g agua combinada = 88g umidade = 98g cinza 589 Calcular 0 PCS e o PCI desse canao pelas férmulas de Dulong. ) pelas formulas da porcentagem em massa PCS = 81,4 (C) +345 (H- 0/8) + 25 (S) Pol = 81,4(C) + 290(H-0/8) + 25(S) - 6 (H20) 4) Devem ser consideradas as porcentagens em massa dos componentes elemento massa Yomassa carbono 6789 67.8% hidrogénio 429 42% oxigénio 709 7.0% enxofre = 269 2.6% gua combinada = 80g 9.0% umidade = 469 48% cinza 48g 4.8% PCS = 81,4x (67,8) + 345 x (4,2-7/ 8) + 25x (26) = 6.731 koVkg POI = 81,4x (67,8) + 200x (4,2-7/8)+ 25x (2,6) ~ 6x (13,6) = 6.467 kcallkg a) pelas formulas com coeficientes desenvolvidos PCS = 8.070 (C) + 34.550 (H- 0/8) + 2.248 (S) Pol = 8,070 (C) + 29.000 (H - 0/8) + 2.248 (S) ~ 600 (H20) Devem ser consideradas as fragdes em massa dos componentes (94P/100) elemento massa fragdo em massa carbono = 6789 0,678 hidrogénio 42g 0,042 oxigénio 709 0,070 enxofte = 28g 0,028 gua combinada 209 0,080 umidade 469 0,046 cinza = 489 0,048 PCS = 8070 x (0,678) + 34550 x (0,042 - 0,070 / 8) + 2248 x (0,026) = 6.679 kcal/kg PCI = 8070 x 0,678 + 29000 x (0,042-0,070 / 8) +2 248 x 0,026 ~ 600 x 0,13 12 keallkg REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Kotz.J.C. 6 Traichel, P.J. Quimica « Reagées Quimicas -4° Edigdo~LTC 2002 DR. Askeland, P.P. Phulé, The Science andEngeneering of Materials, 4th Eaition, Thomson, NewYork, 2003, Hinrichs, RAS Kleinback, MEnergia e Meio Ambiente Pionelra Thomson Learning Ltda. 2004 WD. Callister Jr., Materials Science and Engeneering: anintegrated approach, 2th Edition, John Willey, New York,2008. LF Shackelford - Materials Science for Engineers, 6thEdition, Prentice Hall, New York, 2005, Callister, William D- Fundamentos da Ciéncia e Engenharia de Materials - 2" Edigdo - 2006 - isbn: 8521615159 ‘Costa M, Cooiho P — Combustao - Orion - 2007 - ISBN: 9789728620103 iKupta, T, Ciestik, M. and Weber, R. (2006). Investigation on Ash Deposit Formation Rate During Co-Combustion of Coal with Sewage Sludge, Proceedings of the 7th European Conference on Industrial Furnaces and Bollers, Porto, Portugal, 18-21 April R Rinaldi, C. Garcia, L L. Marcinluk, A.V. Rossi, U. Schuchardt,- Sinteso de Biodiesel Uma proposta Contextualizada de Experimento para Laboratério de Quimica Geral- Quimica Nova, 30 (2007) 1374. BRASIL. Ministério de Minas o Energia. Balanco energético nacional 2007: ano base 2006. Rio de Janeiro: Empresa de Posquisa Energética, 2007. Disponivalem:, Acesso em: 10 de abril de 2008 Tassinari C.A e outros Quimica Tecnolégica Editora Pioneira Learning Thomsom 2003 Titulo : Ponto de Fulgor e Ponto de Inflamagao de Combustivei Contetido ponto de fulgor de liquidos inflamaveis definicdo Ponto de fulgor ou ("lash point’) 6 a menor temperatura na qual um liquido inflamével, quando testado em aparelho padro, iberta suficiente vapor para criar, no espaco de ar acima de sua superficie, uma mistura explosiva que dara Lum “lampejo’ se posto em contato com a chama, isto 6, produz uma combustéo fugaz com o ar. © “ponto de fulgor” é ento uma medida do risco de incéndio de um combustivel quando armazenado. A determinago do Ponto de Fulgor pode ser feita utilzando-se o aparelho de Pensky-Martens ( ou de vaso fechado) ‘ou 0 aparelho de Cleveland ( ou de vaso aberto) aparelho de Pensky-Martens (vaso fechado) De acordo com a Associagao Brasileira de Normas técnicas (ABNT) é constituida de: 2) vaso padrao; »b) tampa com agitador, postigo, porta-termémetro e mergulhador de chama; ‘¢) aquecedor com banho de ar e cipula; 4) tetmémetro. resultado © ponto de fulgor é a menor temperatura ragistrada pelo termémetro no instante em que se obsenar o primeira lampejo ou clardo na superficie do combustivel teste. preciso 0 resultado sera considerado satisfatério quando em duas determinagées em condig6es andlagas, nao houver diferenga maior que 2°C. Ponto de Inflamagao (ou de combustdo) do combustivel liquide. definicao "Ponto de inflamagao” ou de “combustao” ou ("fre point") de um liquido inflamavel é a temperatura minima, na qual 0 liquido sob condigses especificadas de aquecimento, emite vapores em quantidade suficiente para dar uma mistura ‘com ar, que em contato com uma chama, se inflama produzindo calor suficiente para se ter a vaporizago continua do liquido e portanto, combustéo permanente. precisao O resultado sera considerado satisfatorio se duas determinagdes, em condigdes andlogas nao diferirem de mais de 3°C, interpretacao dos resultados E exidente que um combustivel com maior facilidade de entrar em combustao na presenga de chama (menor ponto de ‘combustao) necessita de maiores cuidados para o seu manuselo, transporte e armazenagem. Os pontos de fulgor @ de combustao indicam exatamente a maior ou menor faclidade de entrada em combustao wa do dleo. Determinagae do teor de alcool em gasolina © etanol anidro & um dos aditivos que podem ser adicionado a gasolina, a fim de evitar a pré-detonagéo da mistura ar-combustivel, durante a fase de compresséo da mesma.No Brasil, 0 etanol é adicionado & gasolina desde 1925. Os motivos foram diversos ao longo do tempo como por exemplo: manter um determinado nivel de demanda capaz de estimular a produgao de alcool, numa fase de reduc&o de consumo; contribuir para aliviar, no prego final ao consumidor, os efeitos das elevacées externas do prego da gasolina e para inserir 0 alcool - combustivel de fonte renovavel — na matriz energética brasileira, num momento em que o pais ainda estava distante da auto-suficiéncia do petréleo. Yatanol = 100 — (2 x volume de gasolina). EXERCICIOS RESOLVIDOS 1) Numa empresa so usados dois combustiveis liquidos distintos: Combustivel A com ponto de fulgor 40°C; @ Combustivel 8 com ponto de fulgor 102 °C. ‘A fim de aliviar 0s critérios de seguranga na manipulago dos mesmos e diminuir 0 risco de incéndio, uma modificagao técnica é promovida visando eliminar o uso do combustivel A, substituindo-o em suas aplicagées pelo combustivel B. No momento da implantago, uma sobra de 2.000 ltros do combustivel A encontra-se armazenada exigindo a manutengao dos critérios de seguranga, j4 que o risco de incéndio fica mantido, Para mudar essa situagao 0 engenheiro da empresa determina o bombeamento dos 2000 litras do combustivel A para ‘© tanque que contém cerca de 20.000 litros do combustivel B. Decide entao aliviar imediatamente os critérios de ‘seguranga afirmando que o alto risco de incéndio foi eliminado, Pode-se dizer que: a) as medidas adotadas esto corretas, pois o Ponto de Fulgor da mistura resultou maior que 90 °C; b) as medidas adotadas eliminam somente 0 alto risco de incéndio devendo ser mantidos os critérios de seguranca c) as medidas adotadas nao eliminam 0 alto risco de incéndio, permitem apenas alivar os eftérios de seguranga; 4) todas as medidas de seguranga devem ser manlidas, pois 0 risco de incéndio nao diminuiu ) nada se pode concluir 2) Considere as duas situagdes a seguir: I- adig&o a0 éleo combustivel liquid um outro liquido inflamavel mais volatil que o primeiro; 1l- reutiizagaio da amostra para nova determinagao do ponto de fulgor do combustivel Pode-se dizer que: Haverd elevagao do valor do Ponto de Fulgor em ambos os casos; a) b) Havera diminuigao do valor do Ponto de Fulgor em ambos os caso: c) Haverd elevago do valor do Ponto de Fulgor no caso | e diminuigdo no caso I d) ®) Havera elevacao do valor do Ponto de Fulgor no caso Ile diminuigao no caso f; nada se pode concluir 2) Tambores de igual volume dos liquidos inflamaveis A de ponto de fulgor 30 °C, B de ponto de fulgor 60 °C e C de ponto de fulgor 70 °C sao colocados num Unico tanque de armazenamento . 0 Ponto de Fulgor da mistura formada sera: a) 50°C b)708C Kotz.J.C, 6 Treichel, .J. Quimica ¢ Reagées Quimicas -4° Edigao—LTC 2002 DR Askeland, P-P. Phulé, The Science andEngeneering of Materials, 4th Edition, Thomson, NewYork, 2003, Hinrichs, RA Kleinback, M.Energia e Meio Ambionte Pioneira Thomson Learning Ltda, 2004 WD, Callister Jr., Materials Science and Engeneering: JF. Shackelford - Materials Science for Engi Callister, William D- Fundamentos da Ciéncia e Engenharia de Materiais - 2" Edigo - 2006 -isbn: 8521615159 ‘Costa M, Coelho P - Combustao ~ Orion - 2007 - ISBN: 9789728620103 Kupta, T, Cioslik, M. and Weber, R. (2006). Investigation on Ash Deposit Formation Rate During Co-Combustion of Coal with Sewage Sludge, Proceedings of the 7th European Conference on Industrial Furnaces and Bollers, Porto, Portugal, 18-21 April R. Rinaldi, C. Garcia, L L. Marcinluk, A.V. Rossi, U. Schuchardt,- Sinteso de Biodiosol, Uma proposta Contextualizada do Experimento para Laboratério de Quimica Goral- Quimica Nova, 30 (2007) 1374. BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Balango energético nacional 2007: ano base 2006. Rio de Janeiro: Empresa de Pesquisa Energética, 2007. Disponivelem:, Acesso em: 10 de abril de 2008 Tassinari C.A e outros Quimica Tecnolégica Editora Pioneira Learning Thomsom 2003 RESPOSTAS DOS EXERCICIOS Ext resposta d Ex2 resposta d Titulo : Combusto Conceitos Contetido Combustio ‘A combustao é uma reagéio quimica. Genericamente, a combustao pode ser representada de acordo com 0 seguinte ‘esquema’ concise Combustnel + © Comburente = Fumos + Cinza + Calor adoquadas ‘Quimicamente, a combustao é uma reagao de oxidagao a alta temperatura, e assim sendo, necesita de uma “energia de ativagao", obtida cconceito quimico de combustao ‘Toda combustao 6 uma reagao de oxidagao-reducdo (transferéncia de elétrons). Combustivel De modo geral, combustiel é qualquer substéncia capaz de produzir de maneira facil e econémica, energia térmica por reagéio quimica ou nuclear. Geralmente sao maleriais carbondceos que reagem facilmente com o oxigénio do ar, Produzindo calor em grande quantidade, e que atendem aos seguintes pré-requisitos: = abundancia na natureza e baixo custo; ~facilidade de obtengao e utilizagao; facilidade e seguranga no transporte e armazenamento; - queimar facilmente ao ar, por meio de processo seguro e controlével , Acesso em: 10 de abril de 2008 Tassinari C.A e outros Quimica Tecnolégica Editora Pionelra Learning Thomsom 2003,

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