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Agostinho Ramalho Marques Neto desses juristas que opta pelo pensamento crtico do
direito, colocando a dogmtica (e a metafsica da dogmtica ou os postulados colocados
a priori), literalmente, no seu devido lugar, refletindo sobre um direito que no seja puro
e simples instrumento de dominao, um direito como cincia social, um direito que
conhecido atravs de uma epistemologia dialtica, dentro de um determinado quadro de
espao e de tempo.
Urge aprender que o direito precisa saber dialogar com outras cincias, notadamente a
psicanlise, inclusive para perceber que a prtica do direito, a realidade do direito,
revele a busca incessante e, ao mesmo tempo, a permanente falta de um objeto, no caso,
a Justia. Essa falta, ainda mais na nossa realidade latino-americana, parece ser
constitutiva.
Por certo que, nesse contexto, necessrio pensar o direito a partir das categorias de
Marx, na dimenso do conflito que evidencia a incapacidade da segurana ser adotada
como critrio, posto que contribui para a manuteno dos interesses das classes
dominantes.
O dogmatismo normativista de Hans Kelsen (1881-1973), por sua vez, ao buscar uma
pureza objetiva descomprometida da ideologia, da poltica, da economia e de qualquer
outra fonte axiolgica, aposta na norma vigente dotada de coao como um elemento
formal decisivo.
Referncia bibliogrfica
NETO, Agostinho Marques Ramalho. Introduo ao estudo do direito: conceito, objeto, mtodo. 1a edio. Editora Forense.
http://justificando.cartacapital.com.br/2014/10/06/o-direito-nao-e-ciencia-normativa-
reflexao-de-agostinho-ramalho-marques-neto/