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ITABUNA – BAHIA
2010
CAMILA ALVES OLIVEIRA
JANE RUSSEL DE OLIVERIA M. MEIRA
PEDRO ARNALDO DE ANDRADE MARTINS
ITABUNA - BAHIA
2010
INTRODUÇÃO
Art. 580. De acordo com tal artigo, “os tutores, curadores, e em geral
todos os administradores de bens alheios, não podem dar em Comodato sem
autorização especial do juiz os bens confiados a sua guarda”.
Segundo Diniz (2006) trata-se de incapacidade especial para outorga de
Comodato, cuja finalidade se justifica pela necessidade de se preservar os
interesses de determinadas pessoas.
Art. 581. “Se o comodato não tiver prazo convencional, presumir-se-lhe-
á o necessário para o uso concedido; não podendo o comodante, salvo
necessidade imprevista e urgente, reconhecida pelo juiz, suspender o uso e
gozo da coisa emprestada, antes de findo o prazo convencional, ou o que se
determine pelo uso outorgado”.
Fala-se aqui no requisito da temporiariedade, que não havendo tempo
determinado para restituição da coisa, o mesmo se confundiria com contrato de
Doação. No entanto, tal prazo pode ser determinado ou indeterminado, sendo
sempre acordado entre as partes. Há casos em que se fala de tempo
presumido do contrato, no qual se entende pelo tempo necessário para que o
comodatário possa servir-se da coisa emprestada.
Vale ressaltar que o comodante se obriga a não exigir a devolução do
bem antes do prazo convencional ou presumido para o uso adequado e
suficiente da coisa; salvo por necessidade imprevista e de caráter emergencial
reconhecido pelo juiz.
Art. 582. “O comodatário é obrigado a conservar, como se sua própria
fora, a coisa emprestada, não podendo usá-la senão de acordo com o contrato
ou a natureza dela, sob pena de responder por perdas e danos. O comodatário
constituído em mora, além de por ela responder, pagará, até restituí-la, o
aluguel da coisa que for arbitrado pelo comodante”.
Art. 583. “Se, correndo risco o objeto do comodato juntamente com
outros do comodatário, antepuser este a salvação dos seus abandonando o do
comodante, responderá pelo dano ocorrido, ainda que se possa atribuir a caso
fortuito, ou força maior”.
Art. 585. “Se duas ou mais pessoas forem simultaneamente
comodatárias de uma coisa, ficarão solidariamente responsáveis para com o
comodante”.
Tais artigos acima elencados versam sobre as obrigações e
responsabilidades do comodatário, dentre essas citam-se: dever de guardar e
conservar a coisa, responsabilidade pela mora, responsabilidade pelos riscos
da coisa e responsabilidade solidária.
Em síntese, as obrigações do comodatário consistem em:
a) conservar a coisa - O Comodatário deve conservar a coisa como se
sua própria fosse, evitando desgastá-la, todavia não podendo alugá-la, nem
emprestá-la. Responde pelas despesas de conservação. Como possuidor de
boa-fé, tem direito a indenização das benfeitorias e a retenção da coisa.
O código Civil preceitua, que em caso de perigo, preferindo o
comodatário salvar os seus bens, abandonando o do comodante, respondera
pelo dano ocorrido, ainda que se possa atribuir o evento a caso fortuito, ou
força maior.
O Comodatário só pode usar a coisa de forma adequada, se fugir do
acordado contratual ou da natureza dela, responde por perdas e danos.
Podendo também dar ensejo a causa de resolução do contrato.
b) A restituição da coisa - deve esta ser restituída no prazo
convencionado, ou, não sendo este determinado, findo o necessário ao uso
concedido. Salientando que todo comodatário que negar-se a restituir a coisa,
praticara esbulho e estará sujeito a ação de reintegração de posse, alem de
incidir em dupla sanção: respondera pelos riscos da mora e terá de pagar
aluguel durante o tempo do atraso.
Em regra, o comodatário não responde pelos riscos da coisa, mas, se
estiver em mora, responde por sua perda ou deterioração, mesmo decorrentes
de caso fortuito. O comodante somente poderá exigir a restituição da coisa
antes de findo o prazo convencionado, em caso de necessidade imprevista e
urgente , reconhecida pelo Juiz.
• Extinção do Comodato
Extingue-se o Comodato:
a) Pelo advento do termo convencionado, ou havendo estipulação nesse
sentido, pela utilização da coisa de acordo com a finalidade para que foi
emprestada.
b) Pela resolução, por iniciativa do comodante, em caso de
descumprimento, pelo comodatário, de suas obrigações.
c) Por sentença a pedido do comodante, provada a necessidade
imprevista e urgente.
d) Pela morte do comodatário se o contrato for celebrado “intuitu
personae” , caso que as vantagens dele decorrentes não seja extensiva aos
seus descendentes.
2. DO MÚTUO
• Objeto e forma
O artigo 588 trata do mútuo feito a pessoa menor, dispondo que feito a
pessoa menor, sem prévia autorização de seu responsável, não poderá ser
reavido do mutuário ou de seus fiadores. Sua função é proteger os menores da
exploração de usurários.
O artigo 589 trata das exceções a regra do art. 588, ou seja, quando o
mútuo pode ser reavido do menor ou de seus fiadores. As exceções se
apresentam quando ausente a malícia do mutuante em valer-se da
inexperiência do menor, não fugindo o novel inciso IV desta regra ao autorizar
o mutuante a pleitear a restituição do capital mutuado se este reverteu em
benefício do menor.
• Juros
• Extinção do Mútuo
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
DA INTERNET:
http://www.advogado.adv.br/artigos/2000/barroso/comutuodifer
Acessado em 20 de Maio de 2010.
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=3750
Acessado em 20 de Maio de 2010.
http://www.uj.com.br/publicacoes/contratos/36/CONTRATO_DE_MUTUO_FINA
NCEIRO_INDIVIDUAL
Acessado em 20 de Maio de 2010.